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Receio de que o bloco de gelo se parta e provoque um tsunami fez com que moradores fossem retirados de perto do iceberg.
Por BBC
Receio de que o bloco de gelo se parta e provoque um tsunami fez com que moradores fossem retirados de perto do iceberg (Foto: Reuters)
Um iceberg gigante, com rachaduras e buracos, ameaça um vilarejo no oeste da Groenlândia, que está em estado de alerta.
Moradores foram retirados de suas casas com o receio de que o enorme bloco de gelo se parta, provocando tsunamis e inundações. Apesar de assustar os moradores da vila de Innaarsuit, o iceberg não se moveu à noite, segundo a imprensa local.
No ano passado, quatro pessoas morreram depois que ondas inundaram casas na Groenlândia, após um tremor.
Blocos de gelo que se desprendem do círculo polar durante o verão passam com frequência pela Groenlândia, região autônoma da Dinamarca que é banhada pelo Oceano Glacial Ártico. Mas autoridades da Groenlândia afirma que nunca viram um bloco de gelo tão grande e tão perto.
Os 169 moradores cujas casas estavam mais perto do iceberg foram levados para áreas mais seguras, segundo informou a agência de notícias dinamarquesa Ritzau.
Rachaduras e buracos no iceberg
"Há rachaduras e buracos (no iceberg) que nos fazem temer que possa partir a qualquer momento", disse Susanne Eliassen, membro do conselho local, ao jornal Sermitsiaq.
A estação de energia do vilarejo fica perto da costa, assim como tanques de combustível. Por isso, o receio de que o iceberg gigante cause danos ainda maiores à região.
Em junho, cientistas da Universidade de Nova York divulgaram imagens de um imenso iceberg que se desprendeu de uma geleira no leste da Groenlândia.
Alguns especialistas alertaram que o desprendimento de grandes blocos de gelo pode se tornar cada vez mais frequentes devido às mudanças climáticas. Isso, por sua vez, aumenta o risco de tsunamis e inundações.
Responsável por 184 mortes no Brasil em 2017, a maioria delas em SP e MG, picada já mata mais no país que picada de cobra.
Por Tatiana Regadas, G1
Escorpião: saiba o que fazer em caso de picada (Foto: Semus/Divulgação)
As picadas de escorpião já são responsáveis por mais mortes no Brasil do que as picadas de cobra. Encontrados em áreas urbanas, os escorpiões se reproduzem com facilidade e costumam se abrigar da luz escondidos sob pedras, entulhos, lenha, material de construção, encanamentos, dentro de calçados e roupas, no interior das casas e em seus arredores.
Em caso de picada, a orientação de especialistas é de que a pessoa procure o serviço médico mais próximo para que a dor seja controlada e, em casos necessários, o soro seja administrado.
De 2013 para cá, aumentou em 163% o número de óbitos causados por esse artrópode; naquele ano, eram apenas 70. A proporção no aumento das mortes é muito maior do que a dos casos notificados de escorpionismo, ou seja, situações em que o escorpião injeta veneno em uma pessoa através do ferrão, sem necessariamente levá-la à morte. Eles somaram 125.156 no ano passado, diante de 78.363 em 2013, um aumento de quase 60%.
Os estados de São Paulo e Minas Gerais exibem a situação mais alarmante nas tabelas do Ministério da Saúde. Ambos registraram, respectivamente, 26 e 22 mortes por picada de escorpião em 2017.
Os escorpiões são carnívoros. Alimentam-se de insetos, como cupins, grilos e baratas (especialmente), mas podem sobreviver longos períodos sem comida e sem água.
Quais os sintomas da picada?
Segundo a médica Ceila Malaque, do hospital Vital Brazil, logo após o acidente ocorre dor no local da picada, que pode ser de forte intensidade ou, em alguns casos, apenas uma sensação de formigamento no local da picada.
"Com menor frequência, a pessoa que sofreu a picada pode apresentar manifestações como: vômitos, suor pelo corpo todo, aumento dos batimentos cardíacos, salivação aumentada, falta de ar, pressão arterial baixa. Essas manifestações sistêmicas aparecem de minutos a poucas horas após a picada. Essas alterações sistêmicas são observadas com maior frequência em crianças que em adultos".
Como é feito o tratamento?
O tratamento depende das manifestações que o paciente apresenta. No caso do quadro local, que é a grande maioria, o tratamento é voltado para controlar a dor, e as medicações utilizadas dependem da intensidade da dor.
Malaque explica que nestes casos não há necessidade de administrar o antiveneno (o soro específico). Somente quando o paciente apresenta as manifestações sistêmicas o antiveneno está indicado, além de outras medidas de suporte a vida.
Existe algum tratamento caseiro?
Não existe tratamento caseiro para a picada de escorpião.
Aplicar gelo na picada pode ajudar?
Sobre o gelo, um método divulgado na internet, Malaque faz um alerta: "O gelo não deve ser utilizado no local da picada porque piora a dor. O uso de calor local (morno e não quente) às vezes pode auxiliar no manejo da dor".
Cadeirante e tetraparésica, Marina Batista Francisco diz que precisa do utensílio e ainda não encontrou alternativa viável; especialistas explicam necessidades e aplicações.
Por Régis Melo, Campinas, SP
Marina é cadeirante e tetraparésica por doença degenerativa (Foto: Régis Melo/G1)
Uma postagem de uma blogueira de Campinas (SP) colocou mais fogo no debate sobre a luta para o fim dos canudos plásticos no país e no mundo. Marina Batista Francisco tem uma deficiência física que a impede, entre outras coisas, de levantar o copo para ingerir os alimentos e contestou nas redes sociais o banimento do utensílio.
A postagem viralizou e gerou diversos tipos de reações. Enquanto uns defendem o banimento do canudo, outros passaram a apontar alternativas ou a necessidade de se mantê-lo disponível para as pessoas com deficiência. Pivô da nova discussão, Marina é cadeirante e tetraparésica por doença degenerativa (atrofia muscular espinhal tipo 2) e explicou ao G1 porque o item é tão importante no seu cotidiano.
"O canudo tem que ser flexível, porque a gente bota na boca de um jeito diferente. A gente usa o canudo de um jeito diferente. Não é só colocar na ponta da boca e já foi. O apoio que a gente faz é outro. A gente ajeita o canudo, fixa ele dentro, deixa ele encostar no céu da boca. E só quando a gente está seguro, a gente suga. E suga com cuidado, tentando não deixar ele mexer", afirma a blogueira que, além de muito ativa no mundo online, é graduada em design.
Segundo ela, a ideia de diminuir o uso do canudo por causas ambientais é válida, mas é preciso pensar também que, para muitas pessoas com deficiência, ele ainda é a melhor solução.
"Por que as pessoas, ao invés de quererem banir, não cobram às empresas que treinem para quando você recusar o canudo, o funcionário vai lá e coloca na bandeja do mesmo jeito? Quer o canudo? Não quer? Deixar de usar o canudo, diminui o consumo, mas não acaba com a produção. Tem gente que precisa, o uso é essencial para alguns", ressalta.
Necessidade e alternativas
O plástico não é o único tipo de canudo. Diversas opções foram apontadas para Marina assim que a postagem começou a repercutir. Entre elas, alternativas como os tubos de vidro, metal, bambu e diferentes materiais que poderiam ser usados como substitutos. No entanto, muitas vezes, eles não são adequados para o usuário, como explica Rita de Cássia Ietto Montilha, terapeuta ocupacional e professora na Unicamp.
"Se você pegar um de metal, uma bebida quente, o calor fica mantido. A questão dos materiais mais rígidos, você tem uma dificuldade de posicionar para a pessoa. De acordo com a sua deficiência ou limitação motora, você não consegue posicionar de acordo com a necessidade dela. Porque tem que ter uma maleabilidade", diz.
Além da questão da facilidade de uso, a terapeuta destaca a preocupação com a higienização dos canudos reutilizáveis.
"Pessoas que têm esse tipo de doença são também mais suscetíveis a outros tipos de doenças, e a gente tem que cuidar. O que acontece? Se ele for descartável, ele é mais fácil do que o reusável, porque ele não depende de uma higienização para estar sendo mantido", exemplifica.
Materiais alternativos muitas vezes não suprem demanda de pessoas com deficiência (Foto: Reprodução/ TV Globo)
A terapeuta, porém, acredita que é necessário desenvolver um produto que atenda aos usuários e que não seja agressivo ao meio ambiente. É o mesmo caso da professora e doutora em saúde da criança e do adolescente Maria Fernanda Bagarollo, que vê na parceria entre pesquisa acadêmia e empresarial um caminho para essa solução.
"A questão é que vai ter que ter um meio termo nessa questão, porque o canudo descartável, que é usado poucas vezes e já descartado, pode ser substituído, por exemplo, por um outro canudo, também de plástico, e de uso mais prolongado. Isso minimizaria, por exemplo, esse desperdício constante do material", explica.
"Eu fico pensando que a universidade tem que trabalhar junto com as empresas e junto com o usuário, para com o trabalho conjunto entre a pesquisa, aquilo que é evidenciado cientificamente, possa fomentar as produções nas empresas. E o usuário podendo direcionar se está sendo ou não confortável é um triângulo necessário para essa discussão", acrescenta.
Canudos de papel também não são adequados para o caso de Marina (Foto: Reprodução/Pequenas Empresas & Grandes Negócios)
Solução e inclusão
Seja qual for a solução encontrada pelo mercado, Marina indica que é preciso pensar não só no material, mas também no acesso que os usuários terão a ele, uma vez que o preço alto pode ser uma barreira para pessoas que já têm diversos outros gastos com a própria condição.
"Quando você está falando de acessibilidade, você tem que falar de custo para consumidor final, desde o doméstico até o comercial. Então é inviável [um produto caro]. Eu acho que tem que ter mais parcerias de biotecnologia, empresas que invistam em biotecnologia [para chegar a esse produto]", diz a blogueira.
"Tem casos de pessoas realmente que tem a alimentação só por meio de canudo, que ela só consegue fazer a sucção para se alimentar. Senão ela vai ter que ser mais dependente, colocar uma sonda, por exemplo, para se alimentar", pontua Rita de Cássia.
Marina é acompanhada pela mãe, que a auxilia no dia a dia (Foto: Régis Melo/G1)
Além disso, Marina afirma que mesmo um canudo reutilizável pode ser um obstáculo a mais para quem tenta se encaixar em bares e restaurantes que, na maioria das vezes, não são projetados para receber pessoas com deficiência.
"Então, assim, é um canudo para botar na mochila? Eu vou ter que levar uma mochila? Tirando a questão de higiene, vamos esquecer isso, é um stress. O meu stress para sair já começa um dia antes. Não é tão simples assim quando a sua deficiência é severa. E quanto mais severa ela é, mais difícil é ficar na sociedade", afirma a blogueira, que estava acompanhada pela mãe e cuidadora durante a entrevista.
"Eu não estou inserida. Eu estou inserida no computador, eu tenho contatos, eu tenho amigos, eu faço a minha vida lá. Não é uma limitação física. É uma limitação de vontade das pessoas entenderem que a pessoa com deficiência não tem acesso", completa.