EMPREENDEDOR DE SUCESSO

terça-feira, 17 de setembro de 2013

MAIS UM EPISÓDIO DE RATO ENVOLVENDO A COCA COLA.

TERÇA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2013


Em Camaçari, mulher encontra rabo de rato em garrafa de Coca-Cola

A fórmula da Coca-Cola é guardada a sete chaves, no entanto consumidores do produto têm encontrados componentes nada agradáveis na bebida. Recentemente, a imprensa divulgou o drama do relojeiro Wilson Resende, que há 13 anos foi intoxicado ao consumir uma Coca-Cola que continha a cabeça de um rato dentro de uma embalagem pet do refrigerante. Wilson teve a boca, estômago e esôfago queimados e há treze anos carrega as sequelas pelo consumo do refrigerante.
Nessa semana, surgiu outro caso envolvendo o roedor e o refrigerante. No Facebook, uma jovem que mora na cidade de Camaçari, região metropolitana de Salvador, revelou ter encontrado um rabo de rato dentro de uma garrafa da Coca-Cola. De acordo com o depoimento, o fato aconteceu no último dia 15. “Ao abrir uma garrafa de Coca-Cola me deparei com um rabo de rato dentro, isso mesmo um rabo de rato! Comprei a Coca-Cola e coloquei no congelador e quando abrir para consumo notei algo estranho. Ao jogar na peneira para análise, a surpresa, por pouco minha mãe não chegou a consumir do produto (sic)”, conta.

 Ainda segundo a publicação, a consumidora questiona o controle de qualidade da empresa. “Aí vai mais um alerta para quem ainda é consumidor da Coca-Cola que além desses casos que podem ocorrer no processo industrial, coisa que não deveria ser possível acontecer por conta de todo controle de qualidade que as empresas dizem ter. Fiquem alerta pessoal e pensem bem se vale arriscar sua saúde no consumo de produtos como esse! (sic)”, acrescenta.

SERÁ QUE O PESO DE UMA CANDIDATA A UMA VAGA AO CARGO PUBLICO PODE SER UM IMPEDIMENTO?


Com 121 kg, candidata considerada obesa é impedida de assumir cargo público.

"Levei todos os exames que atestam que não tenho nenhum problema de saúde", disse Melissa 
A candidata Melissa Tsuwa Watanabe, 39, que foi impedida de assumir cargo públicopor ser considerada obesa, busca na Justiça o direito de ser empossada na função.
De acordo com laudo do DPME (Departamento de Perícias Médicas do Estado de São Paulo), o IMC (Índice de Massa Corporal) de Melissa, que pesava 121 quilos, é de 47,2 --a obesidade mórbida ocorre quando o peso de uma pessoa ultrapassa 40. A candidata tem 1,60 de altura e pesa atualmente 118 quilos (IMC de 46).
Melissa, que é moradora de Bauru (SP), passou em 531º lugar no concurso públicoda Secretaria da Educação do Estado de São Paulo que oferecia 9.932 vagas na função de agente de organização escolar. Ela foi convocada na segunda chamada e passou pela perícia médica no dia 22 de maio. 
  • Wagner Carvalho/UOL
    Melissa mostra o laudo que a considera inapta para o cargo de agente de organização escolar
A candidata conta que esperou quatro semanas pela publicação no "Diário Oficial" do Estado até descobrir que a validação de sua aprovação havia sido negada.
Ela, então, seguiu para São Paulo onde teve que pagar R$ 53 para ter acesso à cópia do resultado da perícia.
Para sua surpresa, o documento que atestava a aptidão para assumir o cargo tinha sido rasurado, considerando-a inapta para preencher a vaga.
No parecer final, fornecido pelo DPME, consta uma anotação informando que a candidata sofre de obesidade mórbida.
Após contestar a rasura, ela recebeu a informação de que a guia de perícia é um documento interno e que por isso poderia conter anotações. "Tudo o que é público não é só um documento deles, tem meu nome lá, é meu também", disse.
Inconformada com a decisão do DPME, Melissa ingressou com uma ação na Justiça solicitando um mandado de segurança que lhe garanta o direito de assumir o cargo.
"Estou confiante. Estudei para isso. O cargo é meu, é um direito meu. Só desisto se me provarem que estou na cama sem condições de assumir", afirma.
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Casos inusitados de processos trabalhistas33 fotos

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O TST (Tribunal Superior do Trabalho) condenou a Coplac do Brasil a indenizar no valor de R$ 10 mil uma funcionária grávida demitida por justa causa. A ex-funcionária conseguiu reverter a dispensa por insubordinação e comprovar o assédio moral por parte do seu chefe que a chamava de gorda e dizia que "faria a rapa das gordas" Leia mais Shutterstock
Melissa ainda contesta o edital do concurso que, segundo ela, não estabelece altura ou peso "ideais", mas apenas exames que comprovem as boas condições de saúdedo candidato.
"Tenho vergonha desse governo que nas escolas faz campanha para acabar com bullying contra negro, obesos, homossexuais, mas eles mesmos praticam o preconceito e a discriminação."

Para o DPME, candidata "não goza de boa saúde"

Contatado pelo UOL, o DPME informou que a guia de perícia médica foi encaminhada à diretoria do departamento já com a declaração de 'não apto'.
Segundo o departamento, a manifestação oficial se dá com o Certificado de Sanidade e Capacidade Física --documento público expedido pelo DPME, atestável para efeitos na esfera jurídica-- que informava que a candidata não estaria apta para assumir o cargo.
"O resultado decorre pela candidata não 'gozar de boa saúde', condição descrita no edital e premissa do Estatuto do Funcionalismo Público, cuja prerrogativa é o princípio da continuidade no serviço público. É importante ressaltar que as perícias médicas devem atestar não somente pela condição atual do candidato (no caso já comprometida), mas sim provisionar o tempo total de carreira dentro da administração –o que não significa que ela não tenha condições de exercer sua profissão fora da esfera pública", informou a assessoria do DPME.

Critérios de seleção não podem incluir características físicas

Segundo o advogado especializado em concursos públicos, Jhimmy Richard Scarelli, as empresas organizadoras podem estabelecer critérios de seleção aos candidatos, mas as exigências não podem estar relacionadas às características físicas. "Se isso acontecer, pode ser encarado como discriminação", diz Scarelli.
"Para ingressar na carreira militar é solicitada a comprovação da capacidade física, mas, para o cargo pleiteado pela candidata, deve ser avaliada apenas a capacidade mental", afirma o advogado.
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Concursos públicos mais cobiçados de 201310 fotos

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Polícia Rodoviária Federal - Aguarda autorização para preencher 1,5 mil vagas desde meados de 2012. Poderão concorrer candidatos com formação superior em qualquer área. A solicitação foi aprovada pela presidenta Dilma Rousseff e aguarda a liberação do Ministério do Planejamento. O concurso anterior, de 2009, foi suspenso pela Justiça por dois anos após denúncias de irregularidades. Em 2011, foi retomado pelo Instituto Cetro, responsável por finalizar a seleção. Inicial: R$ 5.804 / Final: R$ 10.544

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

DESAPARECIDO.

OLÁ PESSOAL PEÇO QUE ME AJUDE A DIVULGAR ESTE DESAPARECIMENTO DE UM AMIGO, TRATA-SE DE,  
EDIVALDO SANTOS TRINDADE, CHAMADO DE BAIANO,  50 ANOS ULTIMO CONTATO COM SUA FAMÍLIA FOI EM SETEMBRO DE 2012, ELE ESTAVA EM IPATINGA -MG SUA MÃE VALDELICE SANTOS TRINDADE ESTÁ MUITO PREOCUPADA E PEDE A QUEM TIVER INFORMAÇÕES FAVOR LIGAR PARA A DELEGACIA DE PROTEÇÃO A PESSOA, SE NÃO QUISER SE IDENTIFICAR NÃO PRECISA, TEL 713116-3116 FAX 316-0357
DEUS CONTINUE ABENÇOANDO VOCÊS.







 
 

domingo, 15 de setembro de 2013

VEJA COMO A COCA COLA EMBRIAGA AS PESSOAS, NÃO INFORMANDO-AS.

NESTE LINK VOCÊ CLICA PORÉM ELE TE LEVA PARA AS NOTÍCIAS QUE NÃO TEM NADA HAVER COM A NOTÍCIA DE CONSUMIDOR QUE BEBEU DO REFRIGERANTE E FICOU DOENTE, VEJA, CONFERE?

 Homem Bebe Coca Cola E Fica Deficiente
   http://rjalerta.com/posts/homem-bebe-coca-cola-e-fica-deficiente


VEJA A REPORTAGEM NA INTEGRA EM

sábado, 14 de setembro de 2013

Novidade para vacina contra o HIV é esperança de pesquisador brasileiro.


Vacina nacional utiliza conceito diferentes das testadas até agora em outros estudos; testes com humanos deverão ter início nos próximos anos.

 

A partir dos próximos meses, uma vacina brasileira contra o vírus HIV, causador da aids, será testada em macacos. Uma abordagem diferente no desenvolvimento da vacina, que visa as regiões constantes do vírus e se mostrou eficaz em camundongos, é a esperança do pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) Edecio Cunha Neto, um dos responsáveis pelo projeto denominado HIVBr18, patenteado por ele e seus colegas Jorge Kalil e Simone Fonseca.

Uma vacina efetiva é vista hoje com muita cautela pelo pesquisador. “O que podemos afirmar é que as premissas para o conceito e a elaboração da vacina são diferentes das utilizadas pelas vacinas contra o HIV testadas até o momento”, afirma Cunha Neto, em entrevista ao Terra.

De acordo com o pesquisador, o motivo para que ainda não se tenha uma vacina contra o HIV reside em sua alta taxa de mutação. “Isso gera alta diversidade (até 20%) e ‘escape’ da resposta imune; além disso, ataca justamente os linfócitos T CD4+, os mais importantes para potenciar a resposta imune global. Com esses dois mecanismos, fica muito dificil uma vacina conseguir proteger contra o vírus em uma pessoa - e pior ainda, em uma comunidade, já que cada soropositivo carrega um vírus um pouco diferente do outro”.

Diferencial
Assim, a ideia dos pesquisadores brasileiros é que a vacina se foque apenas nas regiões mais conservadas (constantes) do HIV, que são iguais para pessoas diferentes e não apresentam mutação. Além desse aspecto primordial, segundo Cunha Neto, a vacina foi desenvolvida para desencadear respostas imunes na grande maioria dos indivíduos e desenhada para estimular as células T CD4+. “Todas essas características visam a contornar problemas das vacinas já testadas”, explica.

Essas regiões constantes foram identificadas através de bancos de dados de sequências de DNA do HIV. “Depois de identificadas essas regiões, usamos um algoritmo para identificar as regiões que provavelmente seriam reconhecidas pelo maior número de pessoas, e chegamos assim aos 18 fragmentos do HIV contidos na vacina”, revela Cunha Neto.

Após verificações bem-sucedidas com camundongos, o próximo passo terá testes com macacos, que podem começar já no próximo mês. Inicialmente, serão usados quatro animais em um protocolo piloto, no Instituto Butantan. No primeiro semestre de 2014, devem ter início verificações com vetores diferentes, a fim de escolher aquele que oferece a resposta imune mais forte.

Depois de dois anos, se tudo der certo, chegará a vez dos testes com humanos. O ensaio clínico de fase 1 terá uma população saudável, com baixo risco de contrair o HIV, que será acompanhada por vários anos. Nesse primeiro momento, além de avaliar a segurança do imunizante, o objetivo é verificar a magnitude da resposta imune que ele é capaz de desencadear e por quanto tempo os anticorpos permanecem no organismo.

“Nossa expectativa é que a HIVBr18 se torne uma vacina definitiva contra o HIV”, afirma Cunha Neto. “A vacina pode ser utilizada isoladamente ou junto com outras vacinas contra o HIV convencionais - o que já testamos com camundongos. Mas são várias etapas ainda antes que se possa dizer qualquer coisa”.

Para as fases finais, porém, os pesquisadores precisarão contar com aporte financeiro, já que os custos estimados até a terceira fase clínica somam R$ 250 milhões. Até agora, desde 2002, o projeto recebeu cerca de R$ 1 milhão, do governo federal e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

Desafio
Desde a identificação do retrovírus, passaram-se 30 anos. Embora o ritmo de novas infecções tenha diminuído, o vírus HIV é portado hoje por aproximadamente 35 milhões de pessoas no mundo. Do início da década de 1980 até junho de 2012, o Brasil teve 656.701 casos registrados de aids (condição em que a doença já se manifestou), de acordo com o último Boletim Epidemiológico.
Cientistas anunciam cura funcional do HIV em criança nos EUA
Cientistas anunciam cura funcional do HIV em criança nos EUA

Se uma previsão de 1984 estivesse correta, esses números seriam bem menores. Em abril daquele ano, a então secretária de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, Margaret Heckler, deu uma declaração otimista a respeito de uma vacina contra o HIV, após conversa com o codescobridor do vírus, Robert Gallo. Em coletiva de imprensa, anunciou: "Esperamos ter uma vacina pronta para testes em dois anos".

Os fracassos desde então foram inúmeros. Mas há um motivo recente para otimismo: em 2009, os resultados do maior teste de vacina contra HIV, com mais de 16 mil participantes, na Tailândia, apresentaram nível de eficácia de 31% em uma combinação de duas vacinas. O projeto RV144, no entanto, não atingiu a eficácia necessária para garantir seu uso fora de testes clínicos. Mesmo assim, foi a primeira vez que uma vacina resultou em proteção contra o vírus.

GHX Comunicação

Mega-Sena paga R$ 15 milhões a dois apostadores de SP neste sábado.


foram: 10-16-28-33-48-53

A Mega-Sena saiu para dois ganhadores neste sábado (14). O concurso nº 15309 teve as seguintes dezenas sorteadas:
10 - 16 - 28 - 33 - 48 - 53
Dois apostadores de Estado de São Paulo, um da cidade de Guarulhos e o outro de Ribeirão Preto, acertaram as seis dezenas e levaram, cada um, o prêmio de R$ 7.800.140,92. Outros 138 acertaram cinco dezenas e fizeram a quina, que pagou R$ 15.973,07 para cada apostador.
Segundo a Caixa Econômica Federal, 9.644 fizeram a quadra e levarão prêmio de R$ 326,52 cada.
A Caixa Econômica Federal informa ainda que o sorteio da próxima quarta-feira (18) pode pagar R$ 2,5 milhões.
Leia tudo sobre: loteriasmega-senamega sena
 

Eles foram premiados, mas perderam tudo

Ex-milionário, Antonio Domingos é garçom e vive com salário de R$ 500,00

 

Muitas pessoas ficaram chocadas recentemente com a história do lixeiro inglês que, após ganhar o equivalente a R$ 26 milhões na loteria, virou notícia no mundo todo ao pedir seu antigo emprego de volta. Michael Carroll gastou tudo o que recebeu em 2002 em bebida, drogas e mulheres.
Mas não é necessário ir tão longe para conhecer dramas como o de Carroll. O baiano Antônio Domingos, de 46 anos, vivenciou uma história muito parecida. Quando em 1983 ganhou na loto o equivalente hoje a R$ 30 milhões, pensou que o dinheiro não acabaria nunca. A primeira providência que tomou foi pedir demissão do emprego de zelador que tinha em um condomínio da capital baiana.
“Chegou uma época em que eu agia como se carros, motos e roupas fossem descartáveis”, conta Antônio, que hoje trabalha como garçom em um restaurante de comida natural e ganha cerca de R$ 500,00 por mês.
A vida de conforto e fartura, como define o soteropolitano, durou apenas cinco anos. Em vez de comprar uma casa, Antônio preferiu morar por um tempo na suíte presidencial do hotel mais luxuoso de Salvador na época. Restaurantes caros também faziam parte de sua rotina.
Hoje, o que restou daquele tempo são apenas fotos, lembranças e o arrependimento não ter proporcionado uma vida melhor para a mãe que, segundo ele, passa necessidades até para colocar comida na geladeira.
Antônio continua fazendo suas apostas com frequência, mas diz que se ganhasse hoje faria tudo de maneira diferente. “Além de ajudar minha mãe, tenho vontade de criar uma instituição de caridade para cuidar de crianças e idosos carentes”.
Diferentemente de Antônio, o baiano Nivaldo Eduardo, de 62 anos, diz que não se arrepende de ter gastado todo o dinheiro que recebeu em 1972, quando foi um dos primeiros brasileiros a ganhar na Loteria Esportiva. Hoje aposentado, ele sobrevive com a ajuda de amigos e o pouco dinheiro que ganha tomando conta de carros nas ruas de Salvador.
Entre as histórias de excessos cometidos que conta da época em que era rico, Nivaldo lembra-se com saudade de quando chegou a fretar aviões para acompanhar como amigos alguns jogos do Bahia, seu time do coração, em cidades de todo o país. O dinheiro, que veio fácil, foi embora em apenas cinco anos.
 

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

EX-ALUNO DA USP QUE INVADIO CAMPUS A TIROS DEIXA A PRISÃO APÓIS 1 DIA.


Ex-aluno da USP se entrega 14 dias após atirar em alojamento

 Disparo atingiu janelas de alojamento no campus da USP em São Carlos


O ex-aluno de ciências exatas da Universidade de São Paulo (USP) de 23 anos, que agrediu um estudante e fez quatro disparos em um alojamento do campus São Carlos (SP) no dia 28 de agosto, se entregou à Polícia Civil na tarde desta quarta-feira (11). A prisão temporária de Alexandre José Coutinho da Rocha Lima foi decretada pela Justiça no último dia 2 e, até então, ele estava foragido. Ele disse ao G1 que o bullying que sofria na universidade motivou o ataque.
O rapaz compareceu ao 3º Distrito Policial, que investiga o caso, acompanhado de um advogado. Ele entregou a arma usada para efetuar os disparos, que na ocasião não atingiram ninguém.
Após prestar depoimento, ele foi levado para o Centro de Triagem de São Carlos. O período da prisão temporária é de cinco dias e pode ser prorrogado por mais 30 dias. O advogado de Lima não foi encontrado para comentar a prisão. A Polícia Civil ainda não se pronunciou.
Em uma das entrevistas que concedeu ao G1 no início deste mês, o ex-aluno já havia manifestado a intenção de se entregar. Ele disse ter conversado com algumas pessoas e até com o próprio advogado, que apontaram essa como a melhor alternativa. “Disseram que é melhor do que eu ficar foragido. Eu quero voltar à minha vida normal e acho que se me entregar e pagar pelo que fiz que vai ficar mais fácil recomeçar. Pretendo colaborar com a polícia”, disse na ocasião.
O caso
No dia 28 de agosto, o ex-aluno invadiu o alojamento do campus com uma arma, agrediu um estudante com coronhadas e fez vários disparos. Ninguém foi atingido pelos tiros. O suspeito é o rapaz que denunciou ter sido vítima de um suposto abuso sexual durante um trote com veteranos, em março.
Segundo testemunhas, o ex-aluno ainda fez disparos que acertaram as paredes e as janelas do alojamento. Alguns alunos disseram que ele dizia que queria vingança. Em entrevista exclusiva ao G1 no dia 29 de agosto, o ex-aluno do curso de Ciências Exatas disse que sofre bullying dos estudantes na universidade e na internet há pelo menos seis meses, desde que denunciou o abuso no trote. Ele afirmou que foi armado à universidade porque estava com raiva. "Eu estava totalmente desequilibrado", disse na ocasião.
As aulas da graduação foram suspensas no dia seguinte ao ocorrido e a ação do ex-calouro deixou muitos estudantes com medo. “Pensei que fosse morrer, porque ele estava armado e era fácil pegar a gente”, disse um dos estudantes que estava no alojamento e não quis se identificar.
Os estudantes retornaram ao campus na sexta-feira (30), mas relataram que a sensação ainda era de insegurança. Desde o ataque, uma viatura da guarda universitária fica de plantão em frente ao alojamento onde tudo aconteceu. A universidade reforçou a segurança com a ajuda da Polícia Militar.
Depressão
O ex-aluno do curso de ciências exatas trancou a matrícula alegando que sofre bullying, desde a denúncia do assédio, supostamente ocorrido em março. Ele disse que estava depressivo pelo fato de ter abandonado a faculdade. “Praticamente, eu me entreguei mesmo. Eu não fazia mais nada, absolutamente nada. Acordava, dormia e não saía da cama Ficava ali o dia inteiro. Pedi ajuda várias vezes para a universidade. Pedi para passar com um médico. Pedi para trocar a minha receita, porque a médica da outra vez receitou antidepressivo e tudo. Eu pedi para que eu tivesse esse tipo de suporte, mas eles negaram. Eu estava totalmente abalado e descontrolado, acabei entrando e fazendo aquilo”, contou.
Disparo atingiu janelas de alojamento no campus da USP em São Carlos (Foto: Maurício Duch)Disparo atingiu janelas de alojamento no campus
da USP em São Carlos (Foto: Maurício Duch)
Universidade
O estudante acusa a USP de ter sido negligente na apuração do suposto abuso sexual. “A universidade deveria ter tomado alguma providência, afastado essas pessoas pelo menos enquanto ocorria a sindicância. E não foi feito absolutamente nada”, declarou.

A assessoria da USP informou que a universidade ofereceu ao ex-aluno atendimento psicológico e também os auxílios que dispõe para garantir a permanência dele no curso, mas, mesmo assim, ele optou por sair da USP.
Ainda de acordo com a assessoria, a sindicância aberta para apurar o caso da suposta agressão sexual foi concluída e deu origem a um processo administrativo que está em trâmite na universidade.


Um dia após se entregar à polícia, o ex-aluno da Universidade de São Paulo  (USP) Alexandre José Coutinho da Rocha Lima deixou o Centro de Triagem de São Carlos na quinta-feira, beneficiado por um alvará de soltura expedido pela Justiça paulista. Alexandre teve a prisão temporária decretada no dia 3 de setembro, após invadir o campus de São Carlos da USP e ferir três pessoas ao efetuar disparos com uma arma de fogo, em agosto.
Alexandre invadiu o alojamento de estudantes da USP em São Carlos no dia 28 de agosto e agrediu com coronhadas um dos alunos que estava no local. Após a agressão, ele efetuou três disparos, que não acertaram ninguém. No momento dos tiros, outros dois alunos que estavam no alojamento saíram correndo e acabaram se machucando com vidros quebrados durante a fuga.
No dia 4 de março, o estudante envolvido na agressão teria sido vítima de abuso sexual durante o trote da universidade. Na ocasião, a USP informou que o aluno fez a denúncia à universidade e que "todas as ações e procedimentos pertinentes foram realizados pelos profissionais do setor, respeitando o sigilo próprio da atividade".
Ainda por comunicado, a instituição alegou que, "com o registro do Boletim de Ocorrência e a verificação de algumas incongruências dos relatos, o Presidente do Conselho Gestor do Campus acionou (no dia 14 de março) os setores competentes da Universidade para as providências cabíveis ao caso, tendo como decorrência, em primeira instância, a instauração de uma sindicância".
Em entrevista ao Jornal EPTV, o agressor afirmou que efetuou os disparos porque sofria bullying e ameaças de outros alunos da USP. "A violência lá dentro da universidade é uma coisa bastante descarada lá, bastante vulgar. A universidade, ela tem conhecimento disso e não toma providência, (é) bastante negligente e (esse) foi um dos motivos que me fez desistir da universidade. Foi o bullying e ameaças", afirmou o estudante.
O jovem afirmou ainda que era vítima de brincadeiras "sem graça" após a denúncia do suposto abuso. "Eu dei minha opinião lá sobre determinado assunto, e me disseram assim: 'estupra mas não mata', né? Foi por isso que eu fui me revoltando, né?"
Ainda segundo o estudante, os disparos foram efetuados acidentalmente. "Quando eu fui eu não pensei em atirar, eles que se movimentaram lá de uma forma que me assustou, eu peguei... Era muita gente, tinha umas quatro, cinco pessoas, então eu me assustei. (...) Fui dar uma coronhada para me defender e acabou da forma que eu bati, eu apertei e atirou, né?", relatou.

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