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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Qual o melhor tratamento para os miomas SEM a retirada do útero?


Esta pergunta não é incomum. Certamente muitas mulheres já se perguntaram. E, certamente, muitas já perguntaram para seu médico. Na verdade, a resposta certa, apesar de óbvia, poucas vezes é respondida com clareza. Não há tratamento para os miomas uterinos SEM a retirada do útero que seja melhor do que os outros.
Aí vem outras perguntas:
E os tão divulgados tratamentos minimamente invasivos, como a embolização dos miomas?
Os novos tratamentos, como o ExAblate, são confiáveis?
E os tratamentos tradicionais, como a miomectomia, ainda são bons?
Todos os tratamentos são bons, seguros, confiáveis e, na grande maioria das vezes, cumprem o principal objetivo: a preservação uterina. No entanto, a escolha do melhor tratamento depende de 3 fatores principais, são eles:
1) Os sintomas da paciente.
2) Os tipos de miomas que a paciente apresenta.
3) O perfil da paciente.

Para entendermos melhor esta segmentação vejamos abaixo:
O tratamento a ser escolhido deve estar direcionado a melhora dos sintomas que a mulher com mioma apresenta. Ou seja, se é sangramento uterino anormal, o tratamento tem que melhorá-lo. Se é aumento do volume abdominal, o tratamento deve reduzí-lo. Se for aumento da frequencia urinária por compressão da bexiga, este sintoma deve ser tratado. E, também, se o sintoma for infertilidade, o tratamento deve estar direcionado a melhora da fertilidade da mulher. Portanto, a escolha do tratamento deve estar condicionada a melhora dos sintomas apresentados, objetivando a melhora da qualidade de vida desta mulher.
Os tipos de miomas apresentados também vão influenciar diretamente na escolha do melhor tratamento. Os tipos de miomas, como apresentado em postagem anterior, podem variar de acordo com a localização, o tamanho, o número de miomas e, principalmente, o componente (conteúdo) do mioma. Um exemplo quanto a localização são os miomas pediculados, que não devem ser tratados pela embolização ou pelo ExAblate, sob o risco de se desprenderem do útero. Outro exemplo de localização são os miomas submucosos (na camada mais interna do útero), quase sempre o melhor tratamento é a miomectomia por videohisteroscopia. Mas se este mioma submucoso for muito grande, em geral acima de 4 centímetros de diametro, a miomectomia por videohisteroscopia pode não ser o melhor tratamento. Então, pode ser necessário um tratamento para reduzí-lo antes de retirá-lo. Miomas extremamente grandes (em geral acima de 14 centímetros) podem não ter como uma boa opção os tratamentos para redução do volume, como a embolização ou o ExAblate, visto que estes miomas podem permanecer ainda grandes. Múltiplos miomas (em número acima de 4) podem não ter como boa opção de tratamento o ExAblate ou a miomectomia por videolaparoscopia. Quanto ao conteúdo, miomas não vascularizados ou degenerados não servem para o tratamento através da embolização ou do ExAblate. Miomas muito hidratados também não são bons para o ExAblate. Por estes motivos, a propedêutica de investigação para o tratamento conservador dos miomas uterinos deve passar obrigatoriamente pela ressonância magnética de pelve com contraste. Só a ressonância, diferentemente da ultrassonografia, pode fornecer com certa confiabilidade os dados quanto ao número de miomas, localização e tamanho dos principais miomas e o conteúdo destes miomas, referente a vascularização, celularidade e hidratação do mioma.
Agora a mais importante variável nesta equação que é a escolha do melhor tratamento para os miomas uterinos SEM a retirada do útero. O PERFIL da paciente. Este perfil deve ser definido de maneira única, individual e personalizada. Ou seja, o perfil de uma paciente com miomas é único. Somos pessoas únicas inseridas em um contexto. Cabe a nós médicos investigarmos o contexto em que vocês pacientes estão inseridas. Este contexto é formado por vários fatores como idade, estado civil, renda familiar, prole, desejo de engravidar, trabalho, tipo de trabalho, atividade física etc. Saber deste contexto significa dimensionar o tratamento de acordo com seus desejos e aspirações e de acordo com a importância que você exerce na sua vida familiar, no seu ambiente de trabalho enfim, na sociedade. Então, definitivamente, não devemos tratar uma parte de uma pessoa e sim um indivíduo como um todo inserido na coletividade (sociedade).
Finalmente...para nossa pergunta:
Qual o melhor tratamento para os miomas SEM a retirada do útero?
A resposta:
Depende, do seu médico analisar de maneira criteriosa seus sintomas, os tipos de seus miomas e o seu perfil. Além disso, depende também dele ter disponível todas as opções de tratamento dos miomas uterinos SEM a retirada do útero, para, dentre todas opções, poder escolher o melhor tratamento para o SEU caso.

Enquete Portal do Mioma.


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Perder ou não o seu útero? Eis a questão.


No ano de 2013, segundo levantamento realizado junto ao DATASUS, foram realizadas 105.093 histerectomias (cirurgia para retirada do útero) no Sistema Único de Saúde (SUS). Dessas, 96.917 são classificadas como histerectomias para patologias benignas, sendo a principal doença benigna os miomas uterinos. Também num levantamento junto ao DATASUS, em 2013, foram realizadas apenas 5.267 miomectomias (cirurgia para retirada somente dos miomas).

Analisando esses dados, a principal conclusão que tiramos é que, infelizmente, a grande indicação para tratamento dos miomas uterinos ainda é a retirada do útero.

Os defensores da histerectomia até podem argumentar que muitas dessas mulheres já possuíam a prole completa, ou seja, já tinham filhos e não desejavam ter mais. Mas o fato é que, independentemente do fato da mulher ter sua prole completa, será que foi perguntado a cada uma dessas 96.917 mulheres se elas queriam preservar o útero? Ou seja, quantas vezes o direito da mulher de querer preservar o seu útero numa doença benigna foi respeitado?

E mais, será que também foram oferecidas outras opções de tratamento que preservasse o útero? Será que essas outras opções estavam disponíveis? Se não estavam, por quê? Por que somente 5.267 mulheres tiveram seu útero preservado? O que fez o destino dessas ser diferente das demais? Será que foi somente o desejo delas em preservar o útero, talvez visando uma gravidez? Ou será que elas caíram nas mãos de serviços médicos de excelência com cirurgiões empenhados e capacitados em preservar seus úteros?
Bem, são perguntas para as quais devemos sempre buscar respostas. Principalmente, porque, cada vez mais, mulheres desejam preservar seu útero, mesmo que não tenham o desejo de gestar. Hoje, as mulheres sabem que estão diante de uma doença benigna e sabem também da existência de tratamentos que melhorem a qualidade de vida ao mesmo tempo que preservam o órgão. Mas, perder o seu útero, infelizmente, pode não ser uma questão apenas de opção da mulher. Está claro que, muitas vezes, é uma questão da falta de opção. Da falta de lhe oferecerem a opção. Da falta de terem a opção. Ou pior, da falta de saberem a opção.

Acredito que criando uma massa crítica de mulheres bem informadas acerca dos miomas uterinos e das alternativas de tratamento que preservem o útero, poderemos mudar a postura do profissional médico diante da mulher com mioma uterino e, quem sabe, aumentarmos o número de mulheres que têm seu útero preservado no tratamento dos miomas.

A influência do estresse no tratamento dos miomas.

 
Muitas pesquisas comprovam cientificamente que o seu modo de vida determina malefícios e benefícios relacionados à sua saúde. Com o mioma, doença cuja causa ainda não é totalmente conhecida e com ocorrência em mais de 80% das mulheres em idade fértil, não é diferente.

Alimentação, boa ou má, atividade física frequente ou não, e o nível de estresse são elementos que podem atuar positiva ou negativamente na vida da mulher, inclusive no surgimento e crescimento dos miomas. O último destes elementos citados, o estresse, é um fator que pode influenciar bastante a prevenção ou o desenvolvimento dos miomas e seus sintomas.

Hoje todos estão sob efeito de diferentes tipos de estresse e por isso, é extremamente importante tomar providências para amenizar causas e efeitos do estresse. Praticar atividades físicas variadas, alimentação regulada e atitudes que aliviem o estresse, por exemplo, são medidas que aumentam muito a qualidade de vida, prevenindo ou auxiliando no tratamento de doenças como o mioma.

Miomas x estresse

Ainda que nenhuma pesquisa tenha demonstrado factualmente que o estresse seja uma das causas do surgimento do mioma, outras tantas o apontam como um fator de risco associado para mulheres com a doença. Os efeitos do estresse na vida das mulheres ainda estão sendo estudados; os médicos especializados, contudo, são categóricos ao afirmar que o estresse aumenta significativamente os níveis do fator de crescimento tumoral, uma substância produzida pelo nosso organismo capaz de fazerem os miomas crescerem com maior rapidez. Assim, quando estão sob fatores de estresse severos, como perda de um ente querido, separações, casos de doença grave na família, demissões ou emprego novo, mulheres com miomas podem surpreender-se com crescimento rápido de seus miomas.

O estresse pode intensificar a dor ou tensão muscular, que, por sua vez, pode se acumular em áreas como a região lombar, pélvis, ombros e braços, causando fadiga generalizada e dor de cabeça. A redução do estresse atenua esses sintomas, e, mais ainda, ajuda a normalizar o momento de liberação dos hormônios da mulher, já que, quando em níveis altos, ele pode atuar quimicamente nas suas glândulas, interferindo negativamente no seu ciclo menstrual.

É verdade que não se pode controlar a ocorrência de sangramento ou dor quando os miomas já estão alojados no útero, mas se pode ter a capacidade de instituir mudanças de estilo de vida que atuem na redução do nível de estresse na sua vida, o que certamente irá controlar esses sintomas ou até mesmo preveni-los.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Saiba como deve ser a dieta ideal.


Dietas novas que prometem de boa saúde até perda de peso surgem a todo momento, mas vale a pena seguir modismos?

Thinkstock/Getty Images
Dieta ideal deve ser aquela que pode ser sustentada a longo prazo, sem abandonos
Quem nunca ouviu dizer que a dieta mediterrânea é considerada a mais saudável do mundo? Composta por peixes, azeites, frutas, verduras e cerais, há estudos que mostram que aqueles que se alimentam desse cardápio vive mais.
Mas, e quem mora do lado de cá do oceano? Além de consumir frutas, legumes e verduras, que oferecem muitos nutrientes, a nutricionista Ana Maria Lottenberg, no Fórum Nacional de Nutrição, explica que a dieta ideal é aquela que atua como parte de prevenção e tratamento de doenças crônicas. 
"Ela precisa promover qualidade de vida, bem como ser agradável ao paladar, para ser sustentável a longo prazo", afirma a nutricionista.
Padrão de dieta ideal:
Valor calórico ideal para a manutenção do peso. Foto: Thinkstock
A dieta saudável deve ter:
Valor calórico ideal: precisa contar com uma quantidade ideal de adequado. Nem demais, nem de menos. Com muito, o organismo começa a estocar gordura. Com pouco, a quantidade de nutrientes necessária diariamente não vai ser atingida. A recomendação genérica é uma dieta de 2 mil calorias, mas um nutricionista poderá ajustar a quantidade necessária individualmente e com mais precisão.
Gorduras com moderação: sabe-se hoje que o excesso de gordura pela alimentação aumenta o colesterol. A gordura saturada não é mais considerada vilã, desde que seja consumida com moderação (de 7 a 10% das calorias diárias). A gordura poli-insaturada é aquela que tem do azeite e deve constar na dieta, também com moderação.
Isenta de gordura trans: esse tipo de gordura deve ser banido completamente do cardápio. “Muita gordura trans faz mal e pouca também faz mal”, alerta o endocrinologista Alfredo Halpern, professor da Universidade de São Paulo. Esse tipo de gordura, além dos males cardíacos, faz com que o fígado fique gordo, causando problemas parecidos com aqueles que quem bebeu demais ao longo da vida tem.
Não muito álcool: o álcool faz bem quando é consumido com parcimônia. Duas taças diárias de vinho para o homem e uma para as mulheres. A diferença na quantidade não é discriminação de gênero, mas sim ciência: a mulher tem menos enzimas que digerem o álcool, o que faz com que se embriague mais fácil.
Açúcar (sacarose) com moderação e nada de frutose: o açúcar branco (sacarose), em até 10% da quantidade das calorias recomendadas diariamente, não faz mal, para um adulto saudável. O que é um problema, alertam especialistas, é a frutose que está presente em grande quantidade em produtos industrializados, como refrigerante. O xarope de milho, insumo para muitos alimentos processados, é rico nesse tipo de açúcar. O corpo não consegue metabolizar corretamente e sofre agressão.
Sal com moderação: o brasileiro consome sal além da conta. Estima-se que cada um dos mais de 200 milhões de habitantes ingiram de 12g a 15g de sal diariamente. A Organização Mundial da Saúde preconiza que a ingestão seja de seis gramas ao dia. No entanto, Alfredo Halpern diz que estudos mostram que os seis gramas é muito pouco, e, se a pessoa for saudável e não tiver pressão alta, o consumo ideal é de oito gramas, que passa bem longe do abrasileirado 15g. Para uma referência, sachês individuais de sal contêm 1g.
Bom aporte de cálcio: o brasileiro tem carência de cálcio. A recomendação é de 800mg a 1200mg por dia. Uma porção de sardinha, por exemplo, conta com 150mg. Um copo de leite tem cerca de 250mg. A média do consumo no País é de 110mg por dia, valor bem abaixo do preconizado.
Mau exemplo bem longe do Mediterrâneo
Sabe-se que no Brasil mais da metade da população armazena mais quilos do que deveria para a uma boa qualidade de vida: 16% dos brasileiros estão com índice de massa corporal que indica obesidade. Condição que é um fator estimulador para o surgimento de doenças, que vão desde problemas cardíacos até o aparecimento de determinados tipos de câncer.
Para Ana Maria, o fato de boa parte da população ter deixado de comer arroz e feijão favoreceu para o ganho de peso em massa. No lugar dessa combinação já conhecida pelos médicos por ser saudável, alimentos industrializados de forma ruim e outros gordurosos tomaram conta das mesas nacionais.
“Sabe-se que um prato padrão de arroz, feijão, bife e salada concede 1,6 calorias por grama. Já os lanches costumam ter 2,6 calorias por grama”, explica ela. Logo, comer lanches em excesso vai aumentar o peso, além de não fornecer a quantidade ideal de nutrientes por dia.
O excesso de gordura consumido no País também favorece o aumento do colesterol ruim e a aterosclerose, que inclui o depósito de placas de gordura nas artérias.

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