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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

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Chuva intensa antecipa recuperação e Cantareira sai do volume morto

Manancial voltou a operar com o volume útil depois de 19 meses. 
Sabesp diz que não descarta voltar a usar a reserva técnica no período seco.

Isabela LeiteDo G1 São Paulo
30/12/2015 - SP - CANTAREIRA/REPRESA - Represa do Jaguari, em Jacareí, interior de São Paulo, nesta quarta (30). Falta apenas 0,03% para o Sistema Cantareira sair do volume morto (Foto: Nilton Cardin/Estadão Conteúdo)Represa do Jaguari, em Jacareí, interior de São Paulo, faz parte do Sistema Cantareira, que saiu do volume morto nesta quarta-feira (30) (Foto: Nilton Cardin/Estadão Conteúdo)
Depois de mais de 19 meses de dependência do volume morto para abastecimento da população na Região Metropolitana de São Paulo, o Sistema Cantareira conseguiu recuperar, nesta quarta-feira (30), a quantidade de água que havia sido usada da reserva técnica desde maio de 2014. Com isso, o manancial mais afetado do estado paulista na crise hídrica voltou a operar somente com o seu volume útil.
Especialistas ouvidos pelo G1, no entanto, alertam que o Cantareira ainda segue em crise porque não se recuperou totalmente. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) também afirmou que não descarta voltar a usar a reserva técnica no próximo período seco, com a chegada do inverno.
Arte explica volume morto do Sistema Cantareira (Foto: Arte G1)
O fim da dependência da reserva técnica ocorreu antes do previsto pela Sabesp. A expectativa era de uso até o fim do verão, com probabilidade de 98% de o Cantareira sair do volume morto até abril.
A chuva acima da média nos últimos meses acelerou o processo e as represas acumularam mais água por causa da precipitação intensa e entrada de água no manancial.
Até o momento, dezembro registrou 258,2 mm de chuva. O esperado para o mês eram 219,4 mm. Mesmo assim, a Sabesp afirmou que a crise ainda não acabou nos reservatórios do estado operados pela companhia na Grande São Paulo, já que o sistema ainda vive uma "restrição hídrica", segundo a assessoria de imprensa da empresa.
Segundo boletim divulgado pela Sabesp, o nível de água do sistema chegou a 29,3%, índice que considera o volume acumulado em relação ao volume útil. Após uma ação do Ministério Público, aceita pela Justiça, a Sabesp passou a divulgar outros dois índices do Cantareira.
O segundo índice leva em consideração a conta do volume armazenado pelo volume total de água do Cantareira e era de22,6%.
O terceiro índice leva em consideração o volume armazenado menos o volume da reserva técnica pelo volume útil e estava zerado na manhã desta quarta-feira.
O Cantareira chegou a atender 9 milhões de pessoas só na Região Metropolitana de São Paulo, mas hoje abastece 5,4 milhões por causa da crise hídrica que atingiu o estado em 2014. Os sistemas Guarapiranga e o Alto Tietê absorveram parte dos clientes, para aliviar a sobrecarga do Cantareira durante o período de estiagem.
 Leia abaixo mais questões sobre o volume morto e a crise hídrica em São Paulo.

O QUE É O VOLUME MORTO
O volume morto é uma reserva com 480 bilhões de litros de água situado abaixo das comportas das represas do Cantareira. Até então, essa água nunca tinha sido usada para atender a população. Em maio de 2014, bombas flutuantes começaram a retirar essa água. A decisão de fazer essa captação foi tomada por causa da crise hídrica que atingiu o estado de São Paulo no ano passado.
O governo do estado tentou fazer desvios para usar a água de outras represas, mas essas manobras não foram suficientes para atender toda a população da Região Metropolitana de São Paulo. Após o nível do sistema atingir um patamar preocupante, a Sabesp começou a fazer obras para conseguir bombear a água do volume morto.
 O governador de São Paulo, Geraldo   Alckmin (PSDB), acionou esta manhã as   bombas de captação do volume morto da   Represa Jaguari Jacareí, na divisa dos   municípios de Joanópolis e Piracaia,   que fazem parte do Sistema Cantareira (Foto: Nilton Fukuda/Estadão Conteúdo)O governo de São Paulo acionou em maio de 2014 as bombas de captação do volume morto da Represa Jaguari-Jacareí, que fazem parte do Sistema Cantareira (Foto: Nilton Fukuda/Estadão Conteúdo)



CRONOLOGIA DO VOLUME MORTO
- 15/05/2014: bombas flutuantes para retirada da primeira reserva técnica são inauguradas.
- 16/05/2014: 182,5 bilhões de litros de água são disponibilizados para abastecimento da Grande São Paulo. Mesmo assim, a sequência de quedas no nível das represas continua.
- 11/07/2014: volume útil do Cantareira acaba e o abastecimento de parte da Região Metropolitana de São Paulo atendida pelo Cantareira é feito somente com a primeira cota.
- 24/10/2014: Sabesp consegue autorização para usar uma segunda cota do volume morto, com 105 bilhões de litros.
- 24/02/2015: segunda cota do volume morto é recuperada, mas a Sabesp ainda depende da primeira cota do volume morto para garantir o abastecimento de 5,4 milhões de pessoas atendidos pelo Cantareira na Grande São Paulo.
- 30/12/2015: sistema consegue recuperar as duas cotas do volume morto e volta a operar apenas com o volume útil.

SAÍDA ANTES DO ESPERADO
O término do uso do volume morto ocorre antes do esperado pela Sabesp. A companhia de abastecimento havia previsto que o sistema operasse com a reserva técnica até o fim do verão, mas a chuva acima da média nos últimos meses acelerou o processo e as represas passaram a acumular mais água por causa da precipitação intensa e afluência dos rios que desaguam no reservatório.
A companhia de abastecimento diz que usa cenários afluência e pluviometria desde 1930 e que em apenas dois deles não seriam registrados índices de chuva para que o manancial deixasse a reserva técnica até abril. Para fevereiro, a probabilidade de saída do volume morto era de 85%, segundo a Sabesp.
Represa do Sistema Cantareira em agosto de 2015 (Foto: Luis Moura/Estadão Conteúdo)Represa do Sistema Cantareira em agosto de 2015 (Foto: Luis Moura/Estadão Conteúdo)
No mês passado, o sistema registrou 197,6 milímetros de chuva, 23,1% acima da média histórica, de 160,4 mm. O volume fica atrás apenas do verificado em 2009, quando a precipitação total no conjunto de represas, considerando os 30 dias do mês, foi de 237,6 milímetros.
Nesse mesmo período, o El Niño ganhou força e teve impactos no Brasil, como temporais no Sul e seca no Nordeste. Especialistas ouvidos pelo G1, no entanto, divergem sobre a influência do fenômeno climático para ajudar São Paulo a sair da crise hídrica antes do esperado.
Segundo o meteorologista Marcelo Seluchi, coordenador geral de operações e modelagem do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), estatisticamente não há uma relação entre o El Niño com as chuvas no Sudeste.
“Talvez a única relação que temos, nós pesquisadores, é que durante os anos do El Niño as chuvas no Sudeste ficam longe da normalidade", afirmou. O meteorologista explica que São Paulo teve novembro e dezembro mais chuvosos, o que não significa que janeiro e fevereiro seguirão a mesma tendência porque o El Niño pode oscilar entre períodos mais secos e mais chuvosos.
Os efeitos do fenômeno El Niño (Foto: Arte G1)
Já uma pesquisa inédita sobre impacto do El Niño nos índices de chuva, feita pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Inpe e divulgada em novembro, apontou que a ocorrência de tempestades na região Sudeste no verão deve ser 20% maior em relação aos anos anteriores. O auge dos temporais deve ocorrer na primeira quinzena de fevereiro.
"O estudo verificou quando ocorre o evento El Niño muito intenso, os efeitos do aumento das tempestades não ficam restritos à região Sul, e se estende ao Sudeste e ao Mato Grosso do Sul", explicou o coordenador do Elat/Inpe, Osmar Pinto Junior. A causa das tempestades - chuvas de forte intensidade e de curta duração - é uma combinação de temperaturas mais altas, circulação atmosférica que mais sistemas frontais que chegam à Região Sudeste.

RECUPERAÇÃO TOTAL VAI DEMORAR
Apesar da recuperação do volume morto, especialistas alertam que a crise hídrica não está totalmente resolvida em São Paulo. Antes da estiagem que atingiu o estado, o Cantareira operava com cerca de 48% da capacidade nesta mesma época em 2012 e com 67% em 2011. A preocupação é com o período de seca, que retorna a partir de abril.
“Não é um verão que vai resolver. (O El Niño) Pode ajudar a amenizar e recuperar a reserva técnica, mas a recuperação dos reservatórios é mais a médio e longo prazo, não vai ter uma recuperação rápida”, afirmou ao G1 o meteorologista do CGE, Michael Pantera, no início de dezembro.
Os especialistas explicam que, por causa do solo muito seco, a tendência é que a água das primeiras chuvas do verão seja totalmente absorvida, como um “efeito esponja”, antes de serem armazenadas nos lençóis freáticos e armazenadas nas represas.
Para ter uma ideia mais clara do tempo de recuperação, os pesquisadores dizem que precisam esperar a duração do atual El Niño, previsto para perder força a partir de abril, e aguardar qual será o comportamento do clima na região Sudeste quando o fenômeno acabar. Somente depois disso, será possível prever se há risco de nova estiagem severa no estado.
“Se tivermos os próximos três anos como o que estamos tendo agora, ficaríamos numa situação um pouco mais tranquila. Mas isso não significa que estejamos longe de uma nova crise. Se essa mudança no comportamento dos consumidores for permanente, a gente teria uma 'folga' no sistema”, afirmou o professor da USP e Uninove, e especialista em recursos hídricos, Pedro Luiz Côrtes.
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A gente pode sair do volume morto, acumulamos algo, mas isso é insuficiente para deixarmos de entrar novamente no volume morto"
Pedro Luiz Côrtes, especialista em
recursos hídricos
De qualquer forma, Côrtes faz um alerta. “A gente pode sair do volume morto, acumulamos algo, mas isso é insuficiente para deixarmos de entrar novamente no volume morto. Isso, de qualquer forma, já é um indicio de recuperação”, explicou. Sem levar em conta as obras de infraestrutura, o especialista prevê uma recuperação do Sistema Cantareira em até oito anos.
A Sabesp também defende que a recuperação do reservatório será lenta e não descarta a possibilidade de voltar a usar o volume morto no próprio período seco, que começa em abril. A companhia disse, por meio da assessoria de imprensa, que a reserva técnica dá tranquilidade para garantir o abastecimento e afirma que a chuva nos próximos meses vai indicar como será o ritmo da recuperação do sistema.

TRANSFERÊNCIA DE CLIENTES
A Sabesp afirmou que, gradualmente, o Cantareira poderá retomar os clientes que foram transferidos para outros reservatórios e que isso será possível por causa da interligação dos sistemas, que já foi feita. Ainda segundo a companhia, o Cantareira, assim como os outros reservatórios, levará um tempo para recuperar a falta de chuva dos últimos dois anos.
A transferência de clientes de um manancial ao outro depende da autorização da Agência Nacional de Águas (ANA) e o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) de São Paulo.

REDUÇÃO DE PRESSÃO
Além do volume morto, a Sabesp decidiu intensificar a redução de pressão na rede de distribuição de água. Em janeiro de 2015, a companhia admitiu, pela primeira vez desde o início da crise hídrica, que toda a Grande São Paulo estava com redução de pressão. Após um pedido da Justiça, a empresa divulgou um mapa das áreas afetadas
Na época, a Sabesp afirmou que a redução ocorria “preponderantemente durante a noite/madrugada, período em que grande maioria da população dorme e as atividades econômicas praticamente inexistem”. Se o imóvel tiver caixa d'água, a redução da pressão na rede não é percebida, disse a Sabesp.
A realidade vivida pelos moradores, no entanto, foi outra. Muitos clientes da Sabesp relatam, até hoje, cortes na distribuição de água por até três dias. O G1 acompanhou as alternativas encontradas por famílias de São Paulo para enfrentar as torneiras secas (leia no blog Como Economizar Água os relatos dos moradores ao repórter Glauco Araújo).
Segundo a assessoria de imprensa da Sabesp, a redução de pressão pode ser amenizada nos próximos meses, mas que a decisão depende do volume de chuva que será registrado neste verão.

BÔNUS FICA MAIS DIFÍCIL
A Sabesp decidiu prorrogar, pelo menos até dezembro de 2016, o programa de desconto na conta de água para os clientes da Grande São Paulo que conseguirem reduzir o consumo. As regras, no entanto, vão mudar e ficará mais difícil para os consumidores obterem o bônus na fatura, segundo as normas aprovadas pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp).
O desconto foi uma das medidas adotadas para estimular a população a economizar água durante a crise hídrica. As mudanças valem para as contas com leitura de consumo a partir de 1º de fevereiro de 2016.  A Sabesp fará um novo cálculo do bônus, que consiste na adoção, para cada cliente de um novo Consumo Médio de Referência (CMR).
Até o fim de 2015, o CMR correspondia à média de consumo no período fevereiro 2013 a janeiro 2014. O novo CMR, para efeito de aplicação de bônus, será calculado pela multiplicação do antigo CMR por 0,78.
A companhia de abastecimento disse que constatou que houve redução no consumo de 22% no período de análise mais recente, de outubro de 2014 a setembro de 2015. Por isso, a empresa reajustou as médias de consumo nessa mesma proporção.
Os níveis de economia para obter o bônus, porém, permanecem os mesmos. Os imóveis que economizarem entre 10% e 15% o consumo de água têm desconto de 10% na conta. Os que diminuírem o gasto entre 15% ou 20% recebem bônus de 20%. Já as residências que economizam 20% ou mais recebem desconto de 30% na conta de água.
Já as regras para a aplicação da tarifa de contingência - que é a cobrança de multas de clientes que aumentarem o consumo - não será alterada, mas também continuará até o fim de 2-16. O cálculo continuará a ser feito em relação à média de consumo entre fevereiro de 2013 a janeiro de 2014. As residências que consomem até 20% além da média pagam conta 40% mais cara. Já as que excederem os gastos em mais de 20% recebem multa de 100% no fim do mês.
"É importante a economia porque, embora estejamos saindo do volume morto, precisa recuperar mais ainda os reservatórios. A boa notícia é que em 2017 vamos ter um novo sistema de abastecimento, que é o São Lourenço, vai ser o 8º sistema de abastecimento para a Região Metropolitana de São Paulo. Está todo em obra, com 3 mil pessoas trabalhando", disse o governador Geraldo Alckmin (PSDB) inauguração de uma unidade do Detran na cidade de Franca (SP), na terça-feira (29).


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Multa por uso indevido de vaga para deficiente subirá; veja mais mudanças

Saiba o que deve ser novidade nas regras de trânsito em 2016.
Chip em veículos e freios ABS ou CBS para motos também estão entre elas.

Peter Fussy e Luciana de OliveiraDo G1, em São Paulo
A partir de janeiro, a multa pelo uso indevido de vagas reservadas a deficientes físicos ou idosos vai ficar 140% mais cara. Isso porque começá a valer a mudança no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que altera essa infração de leve para grave. Assim, além de levar 5 pontos na carteira de habilitação (antes eram 3), o motorista multado vai pagar R$ 127,69, em vez dos R$ 53,20 anteriores.
Há outras novidades para 2016 no trânsito: 10% das motos novas serão obrigadas a ter sistemas para melhorar a frenagem; o treino com simulador será obrigatório para tirar habilitação para carro; e vai começar a implantação do sistema de chips ou "placas eletrônicas" nos veículos. Veja abaixo o que está previsto para o próximo ano.
Multa por uso indevido de vaga reservada a deficientes ou idosos vai ficar mais cara (Foto: TV Globo)
Quem parar em vaga reservada, como a de deficientes físicos ou idosos, passará a cometer infração grave, e não mais leve, como previa anteriormente o artigo 181 Código de Trânsito, que diz respeito a estacionar em desacordo com a regulamentação.
A mudança foi determinada pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência, criado pela lei 13.146, sancionada em julho passado e que teve o prazo de 6 meses para começar a vigorar.
Com isso, o valor da multa sobe de R$ 53,20 para R$ 127,69. E o número de pontos na carteira de habilitação vai de 3 para 5. Como já era previsto, o veículo do infrator também poderá ser guinchado.
Início da implantação de chips em veículos será em 2016 (Foto: Detran-RR/Divulgação)
O polêmico projeto de colocar chip eletrônico nos veículos em circulação, também conhecido como "placa eletrônica", era para ter começado em 2014, mas já foi adiado duas vezes. A nova data oficial para o início da implantação é 1º de janeiro de 2016.
Para os motoristas, nada deve mudar tão cedo: ainda falta o governo acertar questões como custo, fornecedores, infraestrutura para captação dos dados, etc, com os estados, que serão responsáveis pela instalação. Por isso, o Denatran diz que não há prazo para a implantação ser concluída, ou seja, para o chip ser obrigatório em todos os veículos.
Denatran diz que não há prazo para a implantação ser concluída, ou seja, para o chip ser obrigatório em todos os veículos
Trata-se de uma caixinha semelhante às do sistema de cobrança automática em pedágios, que deve ser instalada em todos os carros, motos, caminhões, reboques e máquinas agrícolas em circulação no país.
O aparelho envia informações sobre chassis, ano, modelo e placa quando o veículo passa por antenas que devem ser instaladas nas vias. Não há localização ou rastreamentos por GPS. O governo federal diz que o objetivo é melhorar a fiscalização e a gestão do trânsito e da frota.
Pontos polêmicos
Uma das polêmicas é: quem vai pagar pelo chip? Para Marcos Traad, presidente da Associação Nacional dos Detrans (AND), o custo não pode ser passado aos proprietários. Ele conta que, no Paraná, a solução foi criar uma parceria com o setor privado, que poderá explorar outras funcionalidades do sistema, como pedágio ponto a ponto, pagamentos automáticos de estacionamento, melhora da logística de entregas e na segurança.
Existem outras dúvidas. O Detran-SP cita, por exemplo, que apenas duas empresas estão aptas a fornecer o chip. “É imprescindível que existam várias empresas homologadas pelo órgão federal para concorrerem a uma possível licitação pública. A concorrência é fundamental para reduzir os custos de implantação do Siniav”, afirmou o departamento.
Aulas para obter CNH para carro devem incluir o simulador (Foto: Krystine Carneiro/G1)


A exigência de aulas em simuladores de veículos vai e vem desde 2013, mas parece que agora será oficial. Em julho passado, o Contran publicou nova resolução, que torna o uso do equipamento obrigatório e deu até 31 de dezembro para os centros de formação de condutores (CFCs) se adaptarem.
COMO FICA PARA TIRAR
CARTEIRA DE MOTORISTA
Categoria B (carros de passeio)
1) Após aprovação no exame teórico e médico, iniciam-se aulas no simulador
2) Mínimo de 5 horas/aula no simulador, sendo 1 hora de conteúdo nortuno
3) Mínimo de 20 horas/aula no carro,
sendo 4 à noite
Fonte: Resolução 543 do Contran
Os candidatos à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de categoria B serão obrigados a fazer, no mínimo, 5 horas/aula, de simulação, sendo uma com conteúdo noturno, mas só após passarem nos exames médico e teórico. Após o treino com o simulador, eles iniciam as aulas práticas (veja na tabela).
A implantação é mais lenta em alguns locais. O Detran do Distrito Federal, por exemplo pediu adiamento do prazo. "Existe uma dificuldade muito grande por parte dos CFCs em conseguir adquirir as máquinas. Estamos tentando uma prorrogação junto ao Denatran", afirmou.
No Ceará, a adaptação ainda engatinha. "Houve uma resistência por parte da categoria, que em primeira assembleia optou por resistir a aquisição do equipamento, mas em segunda assembleia geral retroagiu. Até o presente momento nenhum CFC pediu a vinculação do equipamento", afirmou o Detran-CE.
Em alguns estados, o treino já era obrigatório, mas a eficácia é questionada pelos alunos.
10% das motos novas deverão ter freios ABS ou CBS a partir de 2016 (Foto: G1)


Em janeiro, começa a exigência de que motos zero quilômetro tenham sistemas de freio ABS ou CBS. A obrigatoriedade vai valer, primeiro, para 10% das motocicletas novas produzidas no Brasil ou importadas. Até 2019, chegará a 100%.
As motos que têm menos de 300 cc poderão ser equipadas com freios ABS, como o dos carros, que evita o travamento das rodas, ou com o CBS, que distribui proporcionalmente a força de frenagem para as duas rodas, a fim de garantir uma desaceleração rápida e segura.
Para motos com mais de 300 cc será obrigatório o ABS. Em motos de alta cilindrada, o sistema de freios ABS já está presente na maioria dos modelos.
Habilitação será exigida para as motos 'cinquentinhas' a partir de fevereiro de 2016 (Foto: Rafael Lima/PMC)

Em meados de dezembro, o Contran estipulou prazo até 29 de fevereiro de 2016 para que os condutores de ciclomotores, as chamadas 'cinquentinhas', sejam cobrados da habilitação. Os usuários podem escolher entre a ACC, habilitação específica para os ciclomotores, ou carteira de habilitação (CNH) do tipo A, a mesma para motos.
A necessidade de documento para pilotar esses veículos não é novidade, mas é pouco cumprida. Além disso, foi alvo de disputa judicial neste ano, quando a exigência foi derrubada temporariamente.
O governo vem fechando o cerco às 'cinquentinhas': desde 2015 o emplacamento, que também é obrigatório, foi transferido das mãos das prefeituras para os Detrans. O objetivo é tirar esse segmento da informalidade. Para 2016, foi criada uma categoria especial do DPVAT, o seguro obrigatório, para esses veículos.
Cadeirinhas serão obrigatórias em vans a partir de 2016, mas fiscalização só começa em 2017 (Foto: Roberto Ferreira/Ascom Teresópolis)
A exigência de cadeirinhas em vans escolares entra em vigor em 1º de fevereiro de 2016. Porém, a fiscalização só começa em 2017. Isto porque as empresas de transporte reclamaram que não era possível usar os modelos de cadeirinha aprovados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) em veículos que não possuem cinto de segurança de 3 pontos - a maioria das vans.
Os fornecedores de transporte escolar conseguiram mais tempo para se adaptar ao uso do dispositivo de retenção para crianças, que é obrigatório em carros de passeio desde 2010.
Quadriciclos deverão ser emplacados para rodas nas ruas (Foto: Divulgação)
Também em dezembro, o Contran divulgou a regulamentação para quadriciclos poderem circular nas ruas, que começou a valer ainda na última quinzena do mês.
Eles devem ser poderão ser registrados e licenciados junto aos Detrans, e utilizar placa na traseira, como as motos. Para conduzir um quadriciclo em vias urbanas, o usuário também precisar ter carteira de habilitação do tipo B, a mesma para carros.
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