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segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

A um dia de virar presidente, Bolsonaro ajusta discurso de posse ao lado da família, diz irmão

Por Fernanda Calgaro e Guilherme Mazui, G1 — Brasília
 

Hospedado na Granja do Torto, irmão de Jair Bolsonaro conversou com jornalistas, posou para selfies e gravou vídeos na área externa da residência oficial — Foto: Fernanda Calgaro, G1Hospedado na Granja do Torto, irmão de Jair Bolsonaro conversou com jornalistas, posou para selfies e gravou vídeos na área externa da residência oficial — Foto: Fernanda Calgaro, G1
Hospedado na Granja do Torto, irmão de Jair Bolsonaro conversou com jornalistas, posou para selfies e gravou vídeos na área externa da residência oficial — Foto: Fernanda Calgaro, G1
Na véspera da cerimônia de posse em que assumirá o comando do Palácio do Planalto, o presidente eleito Jair Bolsonaro passou a manhã desta segunda-feira (31) reunido com a família na Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência, em Brasília. Ao circular pela área externa do Torto, Renato Bolsonaro contou a jornalistas que o irmão ficou concentrado nesta manhã fazendo ajustes no discurso de posse.
Renato deixou as dependências da granja por volta das 10h40 para conversar com um grupo de dezenas de apoiadores do presidente eleito que se aglomerava na entrada da residência oficial. Ao se aproximar dos simpatizantes de Bolsonaro, foi tratado como celebridade, posando para selfies e gravando vídeos.
O irmão de Bolsonaro também deu uma entrevista aos repórteres que acompanham as movimentações do presidente eleito na residência oficial. Aos jornalistas, Renato relatou que "toda a família está reunida" à espera da solenidade de posse, inclusive, a mãe deles, que tem 91 anos. "Toda a minha família está lá na residência oficial. [O clima está] normal, tranquilo", declarou Renato.
"[Bolsonaro] está com toda a família, está preparando o discurso dele agora. Então, está normal, uma coisa simples. Igual à casa de vocês, não tem mistério”, complementou o irmão de Bolsonaro.
Questionado por repórteres sobre se a família Bolsonaro pretende passar a noite de Réveillon na Granja do Torto, Renato disse que não tinha ideia.
"Não sei de nada. Estou na onda, onde me levar, eu vou. Mas está tranquilo, toda a minha família está aí, minha mãe de 91 anos. Preferimos ficar aqui para ficar perto dele. É difícil reunir a família como um todo e realmente vieram todos, não faltou nenhum", contou.
Segundo a assessoria do governo de transição, a previsão é de que Bolsonaro passe o Ano Novo com parentes e amigos na residência oficial.
Renato Bolsonaro, segundo o jornal "O Globo", ficou conhecido por ter um cargo de assessor especial na Assembleia Legislativa de São Paulo com salário de R$ 17 mil mesmo sem aparecer para trabalhar na casa legislativa. O irmão do presidente eleito acabou sendo exonerado do cargo após o caso ser revelado pela imprensa.

Concentração de simpatizantes

O deputado eleito Hélio Bolsonaro (PSL-RJ) posa para fotografias com simpatizantes de Bolsonaro na Granja do Torto — Foto: Fernanda Calgaro, G1O deputado eleito Hélio Bolsonaro (PSL-RJ) posa para fotografias com simpatizantes de Bolsonaro na Granja do Torto — Foto: Fernanda Calgaro, G1
O deputado eleito Hélio Bolsonaro (PSL-RJ) posa para fotografias com simpatizantes de Bolsonaro na Granja do Torto — Foto: Fernanda Calgaro, G1
Apadrinhado de Jair Bolsonaro, o deputado federal eleito Hélio Bolsonaro (PSL-RJ) visitou o presidente eleito na Granja do Torto. Ao ingressar na residência oficial, ele foi parado por apoiadores para posar para fotos e gravar vídeos.
Após 10 dias no Rio de Janeiro, Bolsonaro chegou a Brasília para a cerimônia de posse no último sábado (29). Desde então, ele está hospedado na Granja do Torto com familiares.
Grupos de apoiadores de Bolsonaro têm se concentrado em frente à residência oficial com bandeiras do Brasil e faixas com mensagens de apoio, como "Ele, sim" e "Missão cumprida".

Preparativos para a posse

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Brasília se prepara para a posse de Jair Bolsonaro
A Esplanada dos Ministérios está fechada nesta segunda-feira em razão do esquema de segurança da posse. O bloqueio segue até essa terça, dia da posse de Bolsonaro.
Os visitantes não entram mais nem a pé no perímetro central da capital federal, que vai da catedral até a Praça dos Três Poderes.
Os milhares de turistas que viajaram até Brasília para acompanhar a posse de Bolsonaro – muitos deles em caravanas – estão ajudando a economia da cidade com um fim de ano com movimento fora do comum nos hotéis. São esperadas cerca de 250 mil pessoas na festa, que começa às 14h30 em frente à catedral.
A decisão sobre o carro que Bolsonoaro irá usar para desfilar da catedral até o Congresso Nacional ainda não foi tomada. Pode ser o Rolls-Royce, que só sai da garagem em dias de festa, ou um automóvel blindado. Snipers vão ficar posicionados no terraço de prédios públicos para assegurar a segurança.
No plenário da Câmara dos Deputados, o presidente eleito assina o termo de posse , faz o juramento e discursa.
Depois, em frente ao Congresso, Jair Bolsonaro passa as tropas em revista e segue para o Palácio do Planalto. Sobe a rampa, e, no parlatório, recebe a faixa do presidente Michel Temer, que sai de cena.
O presidente discursa novamente, para o público presente na Praça dos Três Poderes. Dentro do Planalto, recebe os cumprimentos das autoridades estrangeiras, dá posse aos 22 ministros e, junto com eles e com o vice-presidente general Hamilton Mourão tira a foto oficial.
O último compromisso é um coquetel no Palácio do Itamaraty, que começa às 19h. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, 11 chefes de Estado e governo, três vice-presidentes, 11 chanceleres, 18 enviados especiais e três diretores de organismos internacionais confirmaram presença na solenidade.
O Itamaraty não divulgou os nomes das autoridades que virão à posse, mas embaixadas confirmaram alguns. Estarão na cerimônia, por exemplo, os presidentes de Peru, Uruguai, Bolívia, Paraguai e o primeiro-ministro de Israel.

Esquema de segurança

Quem quiser acompanhar a posse na Esplanada será revistado quatro vezes, inclusive, por detectores de metais.
Mais de 3,2 mil policiais militares, civis, federais e homens das Forças Armadas vão cuidar do esquema de segurança.
O espaço aéreo também estará protegido. Só vão sobrevoar o local aeronaves que fazem parte da segurança. Outras poderão ser abatidas.

Governo de transição

Operários retiram grades de segurança da fachada do CCBB na véspera da posse de Bolsonaro — Foto: Guilherme Mazui, G1Operários retiram grades de segurança da fachada do CCBB na véspera da posse de Bolsonaro — Foto: Guilherme Mazui, G1
Operários retiram grades de segurança da fachada do CCBB na véspera da posse de Bolsonaro — Foto: Guilherme Mazui, G1
A véspera da posse de Jair Bolsonaro teve pouca movimentção no gabinete de transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.
Na manhã desta segunda-feira, operários retiraram parte das grades que ficavam na portaria principal do gabinete, local no qual futuros ministros e o próprio Bolsonaro concederam entrevistas nos dois últimos meses.
Os futuros ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil), general Fernando Azevedo e Silva (Defesa), Damares Alves (Direitos Humanos) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) foram os poucos integrantes do novo governo que despacharam no CCBB nesta segunda.
Pontes afirmou a jornalistas que foi recolher seus pertences. “Juntando as coisas para mudar de endereço”, explicou.
Os trabalhos no CCBB tiveram início em 5 de novembro, após a vitória de Bolsonaro no segundo turno da eleição presidencial, em 28 de outubro.
A criação de uma equipe de transição é prevista em lei e serve para que o futuro governo tenha acesso aos dados oficiais da administração federal e prepare suas primeiras medidas.
Em quase dois meses, Bolsonaro manteve o hábito de trabalhar de dois a três dias de cada semana no CCBB, onde se reuniu com futuros ministro, técnicos, diplomatas, parlamentares e governadores eleitos.
Os futuros ministros e o vice-presidente eleito general Hamilton Mourão também utilizaram a estrutura do CCBB. Entre os ministros mais assíduos no local estiveram o general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Sérgio Moro (Justiça), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Tarcísio Freitas (Infraestrutura) e Onyx, que coordenou o trabalho da transição.

Temer conclui mandato com média de uma MP editada a cada 6 dias e meio, maior desde 1995

Por Luiz Felipe Barbiéri e Guilherme Mazui, G1 — Brasília
 

Em 31 meses de governo, Temer editou 142 medidas provisórias — Foto: Marcos Corrêa/Presidência da RepúblicaEm 31 meses de governo, Temer editou 142 medidas provisórias — Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República
Em 31 meses de governo, Temer editou 142 medidas provisórias — Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República
Michel Temer encerrou nesta segunda-feira (31) os 2 anos e 7 meses de mandato de presidente da República com média de uma medida provisória (MP) publicada a cada 6 dias e meio. Temer deixa o comando do Palácio do Planalto nesta terça-feira (1º), quando passará a faixa presidencial para Jair Bolsonaro.
A média do emedebista é a maior desde 1995, quando se iniciou o primeiro mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Ao longo dos 31 meses de governo, Temer editou 142 medidas provisórias. O número é 39% maior do que as 102 MPs que a ex-presidente Dilma Rousseff publicou nos 31 primeiros meses de gestão - em média, uma MP a cada 9,1 dias.
Após a Constituição de 1988, somente José Sarney e Itamar Franco usaram o recurso mais vezes do que Temer. Itamar Franco fez, em média, uma MP a cada 5,7 dias, e Sarney, uma a cada 5,8 dias.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou, em média, uma MP a cada 6,8 dias, e Fernando Henrique Cardoso, uma a cada 7,8 dias.
Envio de MPs ao Congresso
PresidentePeríodoNúmero de MPsMédia
José Sarney24 meses125Uma a cada 5,8 dias
Fernando Collor31 meses89Uma a cada 10,4 dias
Itamar Franco27 meses142Uma a cada 5,7 dias
Fernando Henrique Cardoso96 meses365Uma a cada 7,8 dias
Luiz Inácio Lula da Silva96 meses419Uma a cada 6,8 dias
Dilma Rousseff62 meses e 11 dias204Uma a cada 9,1 dias
Michel Temer31 meses142Uma a cada 6,5 dias
As medidas provisórias são recorrentemente utilizadas pelos presidentes da República porque os efeitos delas entram em vigor imediatamente após a publicação no "Diário Oficial da União", antes mesmo de serem analisadas pelo Congresso Nacional.
Após 45 dias de tramitação no parlamento, uma medida provisória passa a trancar a pauta da Casa em que estiver tramitando. É justamente por isso que os parlamentares reclamam constantemente do envio de MPs – porque isso atrasa a análise de outros projetos.
O Legislativo têm até 120 dias para analisar as MPs, caso contrário, a matéria perde a validade. Para transformar uma medida provisória em lei, são necessários os votos de, pelo menos, 257 deputados e 41 senadores.
Durante o mandato, Temer foi alvo de duras críticas de deputados e senadores em razão do número de medidas provisórias que enviou ao Legislativo. Um dos principais críticos deste instrumento nos últimos anos foi o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Um dos principais integrantes da "tropa de choque" de Temer, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, justificou que o atual governo editou muitas medidas provisórias porque o período de Temer na Presidência foi curto.
“A verdade é que nosso governo foi curto, de dois anos e meio, com muito para fazer. E isso fez com que em muitos momentos nós lançássemos mão em função da urgência de medidas provisórias. Sei que não é o ideal, mas foi a maneira que nós encontramos de fazer o Brasil avançar”, argumentou Marun.
Entre as medidas provisórias enviadas pelo governo Temer ao Congresso com maior destaque estão a que liberou até 100% de capital estrangeiro em companhias aéreas brasileiras e a que promoveu uma reforma no ensino médio.
Ao assumir o comando do Palácio do Planalto em 2016, o presidente editou medidas provisórias para reestruturar a Esplanada dos Ministérios. Ele também colocou em prática por meio de MP o auxílio financeiro ao Rio de Janeiro para despesas de segurança pública durante as Olimpíadas.

Outros projetos

Considerando-se todas as propostas enviadas ao Legislativo, o governo Temer encaminhou ao Congresso um total de 316 projetos em 31 meses de mandato. O levantamento foi feito com base em dados disponíveis no site da Secretaria de Governo.
G1 considerou o encaminhamento de projetos de lei, projetos de lei complementar, medidas provisórias, propostas de emenda à Constituição e projetos que abriram créditos adicionais para suprir despesas não previstas no Orçamento.
No mesmo intervalo de dois anos e sete meses, Dilma havia encaminhado ao Legislativo 273 propostas.
Temer assumiu o comando do Palácio do Planalto em maio de 2016, depois que o Senado abriu o processo de impeachment de Dilma, prometendo fortalecer as relações com o Congresso, desgastadas durante o governo da antecessora dele.
Aproveitando-se da base de apoio político formada durante as articulações pela queda da petista, Temer enviou logo no primeiro ano à frente do Planalto as duas propostas de emenda à Constituição (PEC) que apresentaria em todo o mandato, o mesmo número apresentado por Dilma.
Este é o tipo de matéria que exige o maior número de votos para ser aprovada. É necessário o apoio de pelo menos 308 deputados e 49 senadores, com votação em dois turnos em cada uma das casas legislativas (Câmara e Senado), para modificar a Constituição.
A base do governo no Congresso, porém, só aprovou uma delas: a que instituiu um teto para o crescimento dos gastos públicos. A outra PEC, que propõe uma reforma no sistema da Previdência, foi engavetada em fevereiro por falta de apoio na base aliada.
Veja outros projetos enviados por Temer ao parlamento:
  • Nos quase três anos em que comandou o país, Michel Temer encaminhou ao Legislativo 39 projetos de lei ordinária e outros três projetos de lei complementar. Neste grupo, estão matérias que instituíram o Regime de Recuperação Fiscal dos Estados e do Distrito Federal e alteraram a legislação trabalhista. Dilma encaminhou ao Congresso 59 projetos de lei e outros 4 projetos de lei complementar
  • O governo Temer também enviou ao Legislativo 130 de Projetos de Lei de Créditos Suplementares e Especiais (PLN) para pedir autorização para despesas não computadas ou insuficientemente previstas na Lei de Orçamento. No mesmo período, Dilma enviou 106 projetos da mesma natureza

Mega da Virada: resultado

Por G1 — São Paulo
 

Confira o sorteio da Mega da Virada
Confira o sorteio da Mega da Virada
Os números da Mega da Virada foram sorteados na noite desta segunda (31), em São Paulo. O valor do prêmio é estimado em R$ 302,5 milhõesG1 transmitiu ao vivo.
As dezenas sorteadas foram: 05 - 10 - 12 - 18 - 25 - 33.
O rateio ainda não foi divulgado pela Caixa. O prêmio da Mega da Virada não acumula. Caso ninguém acerte os seis números, ele será dividido entre os apostadores que acertarem cinco dezenas, e assim por diante.

R$ 1 milhão por mês

Ainda segundo estimativa da Caixa, o prêmio do concurso pode render mais de R$ 1 milhão por mês, caso seja aplicado inteiramente na poupança. O valor é suficiente para comprar um carro popular por dia.
Neste ano, a Mega da Virada chega ao 10° sorteio. O primeiro deles ocorreu no dia 31 de dezembro de 2009, teve valor superior a R$ 144 milhões e duas apostas vencedoras.
Desde a criação do concurso, a Caixa já pagou R$ 2,8 bilhões em todas as faixas de premiação: somando sena, quina e quadra.

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