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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

ORIENTAÇÕES PARA INGRESSO NA MARINHA DO BRASIL 2013.


Orientações para Ingresso na Marinha do Brasil

icone de timao de navioProcessos Seletivos / Concursos


marcador de texto Processo Seletivo de Admissão aos cursos de adaptação a Segundo Oficial de Máquinas e de adaptação a Segundo Oficial de Náutica da Marinha Mercante (ASOM/N) 1 2013


marcador de textoConcurso Público de Admissão às Escolas de Aprendizes-Marinheiros CPAEAM-2013


marcador de texto Concurso Público de Admissão ao Curso de Formação para Ingresso no Corpo Auxiliar de Praças CP-CAP- 2013



marcador de textoConcurso Público de Admissão ao Colégio Naval CPACN-2013



marcador de textoConcurso Público de Admissão à Escola Naval CPAEN-2013



marcador de textoConcurso Público para ingresso no Corpo de Engenheiros da Marinha CP-EngNav-2013



marcador de textoConcurso Público para ingresso no Corpo de Saúde da Marinha CP-CSM-2013


marcador de textoConcurso Público para ingresso no Quadro de Capelães Navais do Corpo Auxiliar da Marinha CP-CapNav-2013


marcador de textoConcurso Público para ingresso no Quadro Técnico do Corpo Auxiliar da Marinha CP-T-2013


marcador de textoConcurso Público para ingresso nos Quadros Complementares de Oficiais da Marinha CP-QC-CA,QC-FN e QC-IM-2013


marcador de textoConcurso de Admissão ao Curso de Formação de Oficiais Auxiliares da Armada e de Fuzileiros Navais (CA-AA/AFN) em 2013



marcador de textoConcurso de Admissão ao Curso de Formação de Sargentos Músicos do Corpo de Fuzileiros Navais C-FSG-MU-CFN-2014


marcador de textoConcurso de Admissão ao Curso de Formação de Soldados Fuzileiros Navais Turma I e II C-FSD-FN-2014


marcador de textoConcurso de Admissão ao Curso de Formação de Soldados Fuzileiros Navais Turma II C-FSD-FN-2013


marcador de textoProcesso Seletivo de Admissão às Escolas de Formação de Oficiais da Marinha Mercante PS-EFOMM-2014

marcador de textoConcurso Público para ingresso no Quadro Técnico de Praças da Armada do Corpo de Praças da Armada CP-QTPA-2013


terça-feira, 3 de setembro de 2013

Campanha incentiva doação de órgãos para transplante em Manaus, doar sangue ou órgãos é um gesto de amor.


De 5 a 9, serão realizadas palestras de sensibilização sobre o tema.
Em 2012, AM registrou crescimento de 35% no número de transplantes.

 

Hospital do Amazonas realiza o primeiro transplante de órgão de doador morto no estado (Foto: Divulgação/Agecom-Amazonas)

A Secretaria de Estado de Saúde (Susam) promove de 5 a 9 deste mês a campanha "Sou Solidário com a Vida. Sou Doador de Órgãos". Ação, que será coordenada pela Central de Transplantes do Governo do Estado, tem a finalidade de sensibilizar a população.

De acordo com a Susam, às 9h30 desta segunda-feira (5), um grupo de taxistas vai declarar apoio à campanha. No ponto da cooperativa localizado na avenida Rodrigo Otávio (em frente à feira do Japiim, esquina com a rua 35), os taxistas vão receber da equipe da Central de Transplantes, kits de material informativo sobre o tema, para distribuir entre os passageiros que transportam.
Na terça-feira (6), será realizado um curso de capacitação e sensibilização para profissionais de Estratégia Saúde da Família e da Educação, vinculados ao Programa Saúde na Escola (PSE). A ação tem a parceria das Secretarias Municipais de Saúde e Educação (Semsa e Semed). A capacitação vai acontecer no auditório da Fundação Hospital Adriano Jorge, das 14h às 17h.
A ação prevê ainda palestras de sensibilização sobre o tema. Essa atividade, que tem o apoio da Pastoral da Saúde, da Arquidiocese de Manaus, vai acontecer no horário das 19h30, durante as reuniões da Pastoral: no dia 6 (terça-feira), na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora (av. C, nº 30, Alvorada I); no dia 7 (quarta-feira), na Área Missionária Cidade de Deus (comunidade Menino Jesus, rua Papucaia, 384, Jorge Teixeira – IV Etpa); no dia 8 (quinta-feira), na Paróquia São Pedro Apóstolo, comunidade Santa Marta, rua Almir Pedreira, em Petrópolis); no dia 9 (sexta-feira), na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe (av. Professor Nilton Lins, 510, Parque das Laranjeiras).

Belém terá banco social de doação de órgãos e transplantes

Banco será lançado na capital nesta terça-feira, 6.
O banco realizará várias ações voltadas para a sensibilização.

 


Do G1 PA
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O número de doadores de órgãos no Pará ainda é abaixo para as reais necessidades do estado. Com o objetivo de aumentar esses números, será lançado nesta terça-feira (6), um banco social de doação de órgãos e transplantes em Belém. O lançamento acontece às 18h30 no auditório da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa).
No lançamento terá um debate sobre a doação de órgãos e a história de uma experiência exitosa do Rio Grande do Sul. Segundo a Secretária Estadual de Saúde do Pará (Sespa), 1440 pessoas estão aguardando para fazer um transplante, 881 aguardam um rim e 559 uma córnea.
Quando se analisa o Brasil em relação à doação de órgãos, há um crescimento, o país é o segundo em números absolutos em doação. Cinco anos atrás, o número era de cinco doadores por milhão de habitantes, hoje são 18 por milhão, alguns chegam a 23 por milhão, mesmo assim este número ainda é baixo.
Márcia Lasi, coordenadora do banco, explica que o projeto deve auxiliar na educação, com ações voltadas para a sensibilização da doação de órgãos. “A população, às vezes, desconhece o que é morte encefálica. Muitas vezes no momento que você perde alguém, um ente querido, é muito difícil você ser abordado por uma equipe que vai te pedir para doar os órgãos”, explica a coordenadora.
O banco realizará várias ações voltadas para a sensibilização. Em parceria com a Secretária de Educação, serão feitas ações para crianças nas escolas, para orientar sobre a importância da doação com oficinas de teatro, palestras. O banco é uma iniciativa da Federação de Indústrias do Pará (Fiepa), através do seu conselho de responsabilidade social.


Hemoal e Hemoar prosseguem com Campanha de Doação de Sangue até sexta-feira.

 

 

Até a próxima sexta-feira (6), os hemocentros de Alagoas (Hemoal) e Regional de Arapiraca (Hemoar) continuam a Campanha Doação de Sangue: Compromisso Social com aVida. O objetivo da ação é assegurar um estoque de sangue estratégico para atender a demanda por transfusão durante os feridos da Independência do Brasil (07) e Emancipação Política de Alagoas (16/09).
A expectativa da direção da Hemorrede Pública de Alagoas é obter cerca de 100 doações diárias, superando as 40 habituais, que são recebidas em dias convencionais, segundo dados do Centro de Processamento de Dados (CPD) da unidade. Isso porque, é necessário manter um estoque diário de no mínimo 300 bolsas de sangue, visando atender com tranqüilidade a grande demanda de transfusões, principalmente no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, e Unidade de Emergência do Agreste, em Arapiraca.
“Dos alagoanos com idades entre 16 e 67 anos, que podem se candidatar à doação de sangue, apenas 2% são fidelizados. Por esta razão, temos a necessidade de realizar campanhas pontuais, principalmente em momentos que antecedem feriados, como irá ocorrer neste mês de setembro”, salienta a coordenadora do Serviço Social do Hemoal, Maria das Graças Padilha.
Onde doar
As doações de sangue podem ser realizadas no Hemoal Trapiche, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, e aos sábados, das 8h às 12h. O órgão está situado na Rua Dr. Jorge de Lima, no bairro Trapiche, próximo ao Estádio Rei Pelé. Também é possível realizar a doação no Hemoal Farol, que está localizado no Hospital do Açúcar e funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 11h.
Já em Arapiraca, os voluntários devem realizar se dirigir até a sede do Hemoar, localizado na rua Dr. Geraldo Barbosa, no Centro de Arapiraca. Para atender os doadores de sangue, o órgão funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h.
Como doar
Somente os candidatos à doação com idade igual ou superior 16 anos, com peso igual ou superior a 50 kg, e portando um documento de identificação com foto, poderão se candidatar à doação sanguínea. Segundo especificação do Ministério da Saúde (MS), o candidato à doação voluntária também não pode ter contraído doença de Chagas, Aids, sífilis e hepatite após os 10 anos.
É indispensável, ainda, que ele compareça ao Hemoal bem alimentado. Para voltar a doar sangue, os homens devem respeitar um prazo de dois meses, e para as mulheres o período corresponde a três meses. Elas são impedidas de se candidatar à doação sanguínea quando estiverem grávidas ou amamentando.
No caso dos menores de 18 anos, é necessário ter a companhia dos pais ou devem portar um documento de identificação oficial e original dos responsáveis. Eles também necessitam de uma autorização formal.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Papa Francisco convoca vigília de orações por paz na Síria .


AGÊNCIA ANSA Cidade do Vaticano – O papa Francisco condenou neste domingo (1) o uso de armas químicas e convocou para o próximo dia 7 de setembro uma vigília de jejum e orações pela paz na Síria. “Acompanho com sofrimento e preocupação as tantas situações de conflito em nosso mundo, mas, nos últimos dias, meu coração foi profundamente ferido pelo que está acontecendo na Síria”, disse Francisco, diante de milhares de fiéis que assistiram à celebração do Ângelus, na Praça São Pedro, no Vaticano.
Segundo o Papa, as lideranças mundiais precisam entender o “grito” da humanidade por um mundo de paz. “É o grito de apelo: queremos um mundo de paz, queremos ser homens e mulheres de paz”, afirmou. “Queremos que, nesta nossa sociedade rasgada por divisões e conflitos, apareça a paz. Não à guerra!”, acrescentou o Papa.
Segundo ele, a violência não leva à paz. “A guerra chama mais guerra, a violência chama violência”, afirmou, defendendo o diálogo como a melhor via de resolução. “Peço, com toda a minha força, que as partes envolvidas no conflito escutem a voz da própria consciência. Não se fechem nos próprios interesses, olhem o outro como um irmão”, apelou.
Falando sobre o suposto uso de armas químicas nos conflitos na Síria — o qual está sendo investigado pelas Nações Unidas –, Francisco afirmou que “há um julgamento de Deus e um julgamento da história sobre nossas ações e dos quais não podemos escapar”.
“Quanto sofrimento, quanta devastação trouxe, e traz, o uso de armas químicas naquele sofrido país, especialmente à população civil e desamparada”, disse. “Por isso, irmãos e irmã, decidi instituir em toda a Igreja Católica que o próximo dia 7 de setembro seja uma data de jejum e orações para a paz na Síria, no Oriente Médio e no mundo inteiro. Em 7 de setembro, aqui na Praça São Pedro, das 19h às 24h, nos reuniremos em espírito de penitência para invocar Deus, este grande dom, para a amada nação síria”, anunciou Francisco.
“A Humanidade precisa ver gestos de paz”, ressaltou. Após a celebração do Ângelus, Francisco publicou uma mensagem em seu perfil oficial no Twitter pedindo paz no mundo. “Rezemos pela paz: a paz no mundo e no coração de cada um”, escreveu o Pontífice.
Neste domingo, o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) anunciou que mais de 110 mil pessoas morreram no país desde o início dos protestos populares contra o regime do presidente Bashar al-Assad, em março de 2011. (Ansa Brasil)

sábado, 31 de agosto de 2013

CORAJOSOS UM FILME MUITO FORTE QUE CHAMA ATENÇÃO.

 Depois de “Desafiando s Gigantes”, “A Virada” e “Prova de Fogo”, Courageous (corajosos) é o novo filme dos irmãos Kendrick. O Filme conta a história de quatro policiais que têm a vocação de servir e proteger. Eles enfrentam o perigo todos os dias. Porém, quando a tragédia acontece perto de suas casas, esses pais lutam com suas esperanças, medos e fé. Esta luta trará uma decisão que poderá mudar tudo em suas vidas.

Com o tema paternidade, novo filme visa trazer aos pais e famílias, de uma forma geral, a importância e a responsabilidade do papel de um pai dentro do lar e na educação dos filhos.

http://vimeo.com/34998097

UM SOLDADO DE FÉ.



Um jovem que trabalhava no exército era humilhado por ser cristão. Um dia seu superior, querendo humilhá-lo na frente do pelotão, pregou-lhe uma e disse: soldado venha aqui, pegue essa chave e vá até aquele jipe e estacione ali na frente. Mas o soldado lhe respondeu: senhor eu não sei dirigir. Então disse o seu superior: peça ajuda ao seu Deus e mostre que ele existe. O soldado não temendo pegou a chave e começou a orar. E depois ligou o veículo, manobrou e estacionou perfeitamente. Ao sair, viu todos de joelhos chorando e dizendo: nós queremos teu Deus! Ele, surpreso perguntou o que estava acontecendo. O superior chorando abriu o capô do jipe e o mesmo estava sem motor. O nosso Deus sempre é fiel diante de todas as dificuldades que passamos!


Nota: Diante do grande número de visitações a essa postagem, esclareço que, quando resolvi publicar esse texto, o qual recebi como mais uma dentre as várias mensagens que recebo diariamente por email, tinha a mera intenção de ilustrar as várias dimensões que a multiforme Graça de Deus pode tomar.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

VALE A PENA LER.



NÃO DEIXEM DE LER!!!

- Uma mulher vestida de forma simples e com um rosto sofrido, entrou em uma loja. Se aproximou do dono e envergonhada perguntou se poderia levar alguns produtos e pagar depois. Com uma voz suave, ela explicou que seu marido estava muito doente e que não podia trabalhar, que tinham sete filhos e precisavam de alimentos.

O dono da loja, inflexível, pediu para que a mulher fosse embora. Porém, a mulher pensando em sua família continuou implorando: "Por favor senhor, eu pagarei assim que puder". O dono da loja negou dizendo que não poderia dar crédito para uma pessoa que ele não conhecia.

Perto da entrada da loja estava um cliente que escutou a conversa. O cliente se aproximou e disse ao dono que ele se responsabilizaria pelas compras da mulher, mas ele ignorou.

O dono da loja se virou para mulher e perguntou: "Você tem uma lista de compras?", ela respondeu "Sim senhor".

"Está bem, coloque sua lista na balança e o quanto pesar sua lista, eu vou lhe dar em alimentos", disse ele.

Ela se hesitou por um momento e de cabeça baixa, pegou em sua carteira um pedaço de papel e escreveu sobre ele. Em seguida, com receio, a mulher colocou o papel na balança. Ao fazer isto a balança abaixou de uma vez, como se tivesse colocado uma pedra sobre ela. O dono da loja e o cliente olharam com espanto e admiração. O dono da loja começou a colocar alimentos do outro lado da balança, mas ela nem se mexia, então ele continuou a colocar mais e mais alimentos, mas como a balança nunca se igualava, ele não aguentou e pegou o pedaço de papel para ver se havia algum truque.

O dono da loja olhou o papel e leu com espanto... não era uma lista de compras, era uma oração que dizia: "Querido Deus, o Senhor conhece minhas necessidades, deixo esta situação em suas mãos".

O dono da loja deu a mulher todos os alimentos que estavam na balança e ficou em silêncio enquanto a mulher saía da loja.

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Só Deus sabe o valor de uma oração. Clique em CURTIR e COMPARTILHE se você gostou e ajudaria a mulher





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Passarela do crack: à margem da avenida Contorno, caminho de 800 metros virou via para consumo de droga.


Era para ser um ponto de passagem para moradores de Salvador e turistas. Dali, a vista é deslumbrante, mas poucos podem apreciar, pois a passarela da Avenida Contorno está tomada por usuários de drogas e traficantes.

 

De um lado, um dos mais belos visuais de Salvador, com a Ilha de Itaparica ancorada na Baía de Todos os Santos. Do outro lado, o intenso movimento de veículos na Avenida Lafayete Coutinho. No meio, quem ousa passar é obrigado a desviar de montes de sucata, montes de fezes e montes de pessoas que estão ali por um único objetivo: fumar crack.
Esse é o cenário da passarela que ladeia parte da Avenida Contorno, como a Lafayete Coutinho é conhecida. Logo acima da comunidade da Gamboa, a via de pedestres que vai da entrada do Solar do Unhão até a chegada no Vale do Canela deveria ser percorrida por moradores da capital baiana e turistas, mas virou um pátio  para consumo e venda de pedra.

Atrás da mureta, usuária já não se importa de ser vista
“Quer o quê? Massa ou pedra?”, pergunta, sem nenhum pudor, um homem vestido em trapos que leva na perna direita um fixador de parafusos para fraturas ósseas. Ele nos abordou sob o viaduto do Campo Grande, perto do portão inferior do Edifício Morada dos Cardeais. O homem se oferece para ir buscar “qualquer coisa lá embaixo” (Gamboa), mas a reposta negativa faz com que ele vire as costas e vá embora, sem demonstrar preocupação.
Aquele ser humano de feições desfiguradas havia acabado de cruzar a passarela, onde a imundície impera e o cheiro de urina é permanente. Com uma microcâmera, também cruzamos aquele caminho de aproximadamente 800 metros de extensão e 1,8 m de largura. Ali, passamos por outras dezenas de feições desfiguradas.
Uma delas é a de um senhor que, sentado no chão, luta para equilibrar o guarda-chuva enquanto tenta queimar a droga num cachimbo improvisado. Não liga para quem passa caminhando ao seu lado, muito menos para o fluxo do trânsito atrás da mureta. Num descuido da chuva, a pedra é acesa, a fumaça inalada e seu olhar se perde.

Homem se divide entre a proteção da chuva e o preparo do cachimbo
Não demora, a mesma cena se repete, mas, sem guarda-chuva, o jovem tenta se proteger com uma porta de freezer. De repente, a porta cai e descobre as mãos que seguram o cachimbo. Agachado, fechado em si mesmo, numa postura comum de quem fuma crack, ele luta para recompor o abrigo e fumar sem ser incomodado pelo tempo chuvoso ou qualquer outro fator.
Na passarela do crack, sob sol ou chuva, o consumo não para. O CORREIO observou a movimentação do local por duas semanas. Com tempo firme, os usuários transitam com tranquilidade. Se não há o que fumar, percorrem toda a via, sempre olhando para baixo, rastreando restos de pedra que ainda possam ser queimados.
Se chove, dali eles não saem. Entocam-se embaixo de lonas e pedaços de plástico ou aglomeram-se com  quem tem guarda-chuva. O quadro era esse no dia em que cruzamos a passarela e vimos grupos de até seis pessoas embaixo de um mesmo plástico, misturados à sujeira e às fezes. Os olhares para os intrusos são sempre desconfiados, mas não chegam a ameaçar. Alguns fazem menção à venda de drogas, outros gesticulam com a cabeça, medindo quem tem coragem de passar.
De repente, somos abordados por um jovem. “E aí, vei, quebra o galho aí pra seu irmão”, diz ele, pedindo “um qualquer”. Enquanto fala, retorce o rosto e esfrega os dedos uns nos outros, como se estivesse em abstinência. Ao seu lado, uma mulher prepara o cachimbo para, quem sabe, aplacar o desejo dos dois.
Os usuários ficam espalhados por toda a extensão da via, mas há dois pontos de maior concentração. Um fica na altura da Rua da Gamboa de Cima, onde uma passagem subterrânea permite chegar à passarela sem atravessar entre os carros. O outro ponto fica um pouco mais acima.
Ali, misturam-se homens e mulheres, idosos, adultos novos e velhos, adolescentes e crianças. Uma gestante é vista com frequência, sem esconder o cachimbo que carrega sempre em mãos. A disputa pela droga também é intensa. Não é raro presenciar discussões entre os usuários, que chegam a disputar pedras de crack com agressões físicas.
Por isso, a passarela virou uma zona quase proibida. Moradores da região evitam cruzá-la e turistas são logo alertados do perigo. “Já fui roubado bem ali, saindo do Solar do Unhão. Sorte que meu computador não estava na mochila”, conta o universitário Mateus Oliveira.
Até mesmo quem é da área evita enfrentar a passarela. Moradora da comunidade do Solar do Unhão, vizinha à Gamboa, a copeira Cilene Muniz desce do Campo Grande utilizando o passeio do outro lado da rua. Acontece que há trechos sem meio-fio e Cilene tem que se aventurar entre os veículos. “Faz medo, né? Não mexem comigo porque sabem que moro aqui, mas prefiro não conviver com isso”, explicou.    
Numa tarde da semana passada, um homem desceu desde o Vale do Canela fazendo cooper. Percorreu os primeiros metros da passarela e passou por dois grupos de usuários. De repente, deparou-se com tantas pessoas juntas fumando crack que optou por saltar para a pista e continuar seu exercício junto dos carros.
Carros que continuam subindo e descendo pela Avenida Contorno. Ali abaixo, a baía continua convidativa. Entre uma coisa e outra, a passarela do crack continua com seu cenário nem tão particular, de sucata, fezes, pedras queimadas, feições desfiguradas e vidas que se esfumaçam.
‘Ali precisa de um trabalho social’, diz oficial da PMNa última terça-feira, policiais da 16ª Companhia da PM foram chamados para garantir a segurança de funcionários da prefeitura que faziam reparos na rede elétrica na área da passarela. Com a chegada dos PMs, a maioria dos usuários sumiu. Tendo participado de muitas operações na Gamboa, um dos policiais se diz desiludido. “Aqui é histórico. O acesso dificulta nossa ação. A gente chega, eles descem e avisam aos traficantes”.
Segundo o coronel Sérgio Baqueiro, comandante do 18º Batalhão, as operações no local são constantes. Entretanto, ele argumenta que apenas a polícia não vai mudar o cenário. “Ali precisa de um trabalho social intenso, que recupere as pessoas e dê emprego”. Segundo Baqueiro, as operações flagram poucos suspeitos que possam ser presos por tráfico.
“O esquema mudou. Eles ficam com poucas pedras na mão. Há informações de que a droga chega pelo mar”, diz. Ainda segundo o oficial, o crime com mais registros na região é o roubo, cometido pelos usuários. “Eles atuavam muito no Campo Grande e desciam pra lá, mas aumentamos o policiamento e vem diminuindo”, afirmou.
Moradores reclamam de assaltos e lembram: ‘Gamboa era tranquila’A moradora da rua Banco dos Ingleses, entre a Contorno e o Campo Grande - bem perto da passarela do crack-, franze a testa e olha para o alto. Estava diante de uma indagação difícil. “Qual foi a última vez que a senhora viu o pôr do sol naquela passarela?”. Sem se identificar, aos 70 anos, confirmou que, um dia, a Gamboa era como um “quintal” agradável.
“Ah, isso faz tempo, meu filho. Hoje passo longe. Eles assaltam aqui e descem para se esconder lá embaixo”, denuncia ela, que mora na Banco dos Ingleses há 28 anos. Outros moradores antigos também lembraram que a Gamboa foi um lugar tranquilo até o início da década de 1990. “Veio o tráfico e mudou tudo. O crack chegou e terminou de acabar”, afirmou um deles.

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