BLOG DE VARIEDADES, DIVULGAÇÕES, NESTE BLOG VOCÊ TERÁ INFORMAÇÕES DE COMO GANHAR DINHEIRO ATRAVÉS DA INTERNET E OUTROS ASSUNTOS, COMO NOTÍCIAS, VAGAS DE EMPREGOS E MUITO MAIS, FAVOR NÃO ESQUECER DE CLICAR NOS ANÚNCIOS NESTE BLOG, OBRIGADO, JOSÉ SANTANA.
NESTE LINK VOCÊ CLICA PORÉM ELE TE LEVA PARA AS NOTÍCIAS QUE NÃO TEM NADA HAVER COM A NOTÍCIA DE CONSUMIDOR QUE BEBEU DO REFRIGERANTE E FICOU DOENTE, VEJA, CONFERE?
Vacina nacional utiliza
conceito diferentes das testadas até agora em outros estudos; testes com
humanos deverão ter início nos próximos anos.
A partir dos próximos meses, uma vacina brasileira contra o vírus HIV,
causador da aids, será testada em macacos. Uma abordagem diferente no
desenvolvimento da vacina, que visa as regiões constantes do vírus e se
mostrou eficaz em camundongos, é a esperança do pesquisador da Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo (FMUSP) Edecio Cunha Neto, um dos
responsáveis pelo projeto denominado HIVBr18, patenteado por ele e seus
colegas Jorge Kalil e Simone Fonseca.
Uma vacina efetiva é vista hoje com muita cautela pelo
pesquisador. “O que podemos afirmar é que as premissas para o conceito e
a elaboração da vacina são diferentes das utilizadas pelas vacinas
contra o HIV testadas até o momento”, afirma Cunha Neto, em entrevista
ao Terra.
De acordo com o pesquisador, o motivo para que ainda não
se tenha uma vacina contra o HIV reside em sua alta taxa de mutação.
“Isso gera alta diversidade (até 20%) e ‘escape’ da resposta imune;
além disso, ataca justamente os linfócitos T CD4+, os mais importantes
para potenciar a resposta imune global. Com esses dois mecanismos, fica
muito dificil uma vacina conseguir proteger contra o vírus em uma pessoa
- e pior ainda, em uma comunidade, já que cada soropositivo carrega um
vírus um pouco diferente do outro”.
Diferencial Assim, a ideia dos
pesquisadores brasileiros é que a vacina se foque apenas nas regiões
mais conservadas (constantes) do HIV, que são iguais para pessoas
diferentes e não apresentam mutação. Além desse aspecto primordial,
segundo Cunha Neto, a vacina foi desenvolvida para desencadear respostas
imunes na grande maioria dos indivíduos e desenhada para estimular as
células T CD4+. “Todas essas características visam a contornar problemas
das vacinas já testadas”, explica.
Essas regiões constantes foram identificadas através de bancos de dados
de sequências de DNA do HIV. “Depois de identificadas essas regiões,
usamos um algoritmo para identificar as regiões que provavelmente seriam
reconhecidas pelo maior número de pessoas, e chegamos assim aos 18
fragmentos do HIV contidos na vacina”, revela Cunha Neto.
Após verificações bem-sucedidas com camundongos, o
próximo passo terá testes com macacos, que podem começar já no próximo
mês. Inicialmente, serão usados quatro animais em um protocolo piloto,
no Instituto Butantan. No primeiro semestre de 2014, devem ter início
verificações com vetores diferentes, a fim de escolher aquele que
oferece a resposta imune mais forte.
Depois de dois anos, se tudo der certo, chegará a vez
dos testes com humanos. O ensaio clínico de fase 1 terá uma população
saudável, com baixo risco de contrair o HIV, que será acompanhada por
vários anos. Nesse primeiro momento, além de avaliar a segurança do
imunizante, o objetivo é verificar a magnitude da resposta imune que ele
é capaz de desencadear e por quanto tempo os anticorpos permanecem no
organismo.
“Nossa expectativa é que a HIVBr18 se torne uma vacina
definitiva contra o HIV”, afirma Cunha Neto. “A vacina pode ser
utilizada isoladamente ou junto com outras vacinas contra o HIV
convencionais - o que já testamos com camundongos. Mas são várias etapas
ainda antes que se possa dizer qualquer coisa”.
Para as fases finais, porém, os pesquisadores precisarão
contar com aporte financeiro, já que os custos estimados até a terceira
fase clínica somam R$ 250 milhões. Até agora, desde 2002, o projeto
recebeu cerca de R$ 1 milhão, do governo federal e da Fundação de Amparo
à Pesquisa do Estado de São Paulo.
Desafio Desde a identificação do
retrovírus, passaram-se 30 anos. Embora o ritmo de novas infecções tenha
diminuído, o vírus HIV é portado hoje por aproximadamente 35 milhões de
pessoas no mundo. Do início da década de 1980 até junho de 2012, o
Brasil teve 656.701 casos registrados de aids (condição em que a doença
já se manifestou), de acordo com o último Boletim Epidemiológico.
Se uma previsão de 1984 estivesse correta, esses números
seriam bem menores. Em abril daquele ano, a então secretária de Saúde e
Serviços Humanos dos Estados Unidos, Margaret Heckler, deu uma
declaração otimista a respeito de uma vacina contra o HIV, após conversa
com o codescobridor do vírus, Robert Gallo. Em coletiva de imprensa,
anunciou: "Esperamos ter uma vacina pronta para testes em dois anos".
Os fracassos desde então foram inúmeros. Mas há um
motivo recente para otimismo: em 2009, os resultados do maior teste de
vacina contra HIV, com mais de 16 mil participantes, na Tailândia,
apresentaram nível de eficácia de 31% em uma combinação de duas vacinas.
O projeto RV144, no entanto, não atingiu a eficácia necessária para
garantir seu uso fora de testes clínicos. Mesmo assim, foi a primeira
vez que uma vacina resultou em proteção contra o vírus.
A Mega-Sena saiu para dois ganhadores neste sábado (14). O concurso nº 15309 teve as seguintes dezenas sorteadas: 10 - 16 - 28 - 33 - 48 - 53
Dois apostadores de Estado de São Paulo, um da cidade de
Guarulhos e o outro de Ribeirão Preto, acertaram as seis dezenas e
levaram, cada um, o prêmio de R$ 7.800.140,92. Outros 138 acertaram
cinco dezenas e fizeram a quina, que pagou R$ 15.973,07 para cada
apostador. Segundo a Caixa Econômica Federal, 9.644 fizeram a quadra e levarão prêmio de R$ 326,52 cada.
A Caixa Econômica Federal informa ainda que o sorteio da próxima quarta-feira (18) pode pagar R$ 2,5 milhões.
Ex-milionário, Antonio Domingos é garçom e vive com salário de R$ 500,00
Muitas pessoas ficaram chocadas recentemente com a história do
lixeiro inglês que, após ganhar o equivalente a R$ 26 milhões na
loteria, virou notícia no mundo todo ao pedir seu antigo emprego de
volta. Michael Carroll gastou tudo o que recebeu em 2002 em bebida,
drogas e mulheres.
Mas não é necessário ir tão longe para conhecer dramas como o de
Carroll. O baiano Antônio Domingos, de 46 anos, vivenciou uma história
muito parecida. Quando em 1983 ganhou na loto o equivalente hoje a R$ 30
milhões, pensou que o dinheiro não acabaria nunca. A primeira
providência que tomou foi pedir demissão do emprego de zelador que tinha em um condomínio da capital baiana.
“Chegou uma época em que eu agia como se carros, motos e roupas
fossem descartáveis”, conta Antônio, que hoje trabalha como garçom em um
restaurante de comida natural e ganha cerca de R$ 500,00 por mês.
A vida de conforto e fartura, como define o soteropolitano, durou
apenas cinco anos. Em vez de comprar uma casa, Antônio preferiu morar
por um tempo na suíte presidencial do hotel mais luxuoso de Salvador na
época. Restaurantes caros também faziam parte de sua rotina.
Hoje, o que restou daquele tempo são apenas fotos, lembranças e o arrependimento não ter proporcionado uma vida melhor para a mãe que, segundo ele, passa necessidades até para colocar comida na geladeira.
Antônio continua fazendo suas apostas com frequência, mas diz que se
ganhasse hoje faria tudo de maneira diferente. “Além de ajudar minha
mãe, tenho vontade de criar uma instituição de caridade para cuidar de
crianças e idosos carentes”.
Diferentemente de Antônio, o baiano Nivaldo Eduardo, de 62 anos, diz
que não se arrepende de ter gastado todo o dinheiro que recebeu em 1972,
quando foi um dos primeiros brasileiros a ganhar na Loteria Esportiva.
Hoje aposentado, ele sobrevive com a ajuda de amigos e o pouco dinheiro que ganha tomando conta de carros nas ruas de Salvador.
Entre as histórias de excessos cometidos que conta
da época em que era rico, Nivaldo lembra-se com saudade de quando
chegou a fretar aviões para acompanhar como amigos alguns jogos do
Bahia, seu time do coração, em cidades de todo o país. O dinheiro, que
veio fácil, foi embora em apenas cinco anos.
O ex-aluno de ciências exatas da Universidade de São Paulo
(USP) de 23 anos, que agrediu um estudante e fez quatro disparos em um
alojamento do campus São Carlos (SP) no dia 28 de agosto, se entregou à
Polícia Civil na tarde desta quarta-feira (11). A prisão temporária de
Alexandre José Coutinho da Rocha Lima foi decretada pela Justiça no
último dia 2 e, até então, ele estava foragido. Ele disse ao G1 que o bullying que sofria na universidade motivou o ataque.
O rapaz compareceu ao 3º Distrito Policial,
que investiga o caso, acompanhado de um advogado. Ele entregou a arma
usada para efetuar os disparos, que na ocasião não atingiram ninguém.
Após prestar depoimento, ele foi levado para o Centro de Triagem de São Carlos. O período da prisão temporária é de cinco dias
e pode ser prorrogado por mais 30 dias. O advogado de Lima não foi
encontrado para comentar a prisão. A Polícia Civil ainda não se
pronunciou.
Em uma das entrevistas que concedeu ao G1 no início
deste mês, o ex-aluno já havia manifestado a intenção de se entregar.
Ele disse ter conversado com algumas pessoas e até com o próprio
advogado, que apontaram essa como a melhor alternativa.
“Disseram que é melhor do que eu ficar foragido. Eu quero voltar à
minha vida normal e acho que se me entregar e pagar pelo que fiz que
vai ficar mais fácil recomeçar. Pretendo colaborar com a polícia”,
disse na ocasião. O caso
No dia 28 de agosto, o ex-aluno invadiu o alojamento do campus com
uma arma, agrediu um estudante com coronhadas e fez vários disparos.
Ninguém foi atingido pelos tiros. O suspeito é o rapaz que denunciou
ter sido vítima de um suposto abuso sexual durante um trote com
veteranos, em março.
Segundo testemunhas, o ex-aluno ainda fez disparos que acertaram as
paredes e as janelas do alojamento. Alguns alunos disseram que ele dizia
que queria vingança. Em entrevista exclusiva ao G1 no
dia 29 de agosto, o ex-aluno do curso de Ciências Exatas disse que
sofre bullying dos estudantes na universidade e na internet há pelo
menos seis meses, desde que denunciou o abuso no trote. Ele afirmou que
foi armado à universidade porque estava com raiva. "Eu estava
totalmente desequilibrado", disse na ocasião.
As aulas da graduação foram suspensas no dia seguinte ao ocorrido e a
ação do ex-calouro deixou muitos estudantes com medo. “Pensei que fosse
morrer, porque ele estava armado e era fácil pegar a gente”, disse um
dos estudantes que estava no alojamento e não quis se identificar.
Os estudantes retornaram ao campus na sexta-feira (30), mas relataram
que a sensação ainda era de insegurança. Desde o ataque, uma viatura
da guarda universitária fica de plantão em frente ao alojamento onde
tudo aconteceu. A universidade reforçou a segurança com a ajuda da
Polícia Militar. Depressão
O ex-aluno do curso de ciências exatas trancou a matrícula alegando
que sofre bullying, desde a denúncia do assédio, supostamente ocorrido
em março. Ele disse que estava depressivo pelo fato de ter abandonado a
faculdade. “Praticamente, eu me entreguei mesmo. Eu não fazia mais
nada, absolutamente nada. Acordava, dormia e não saía da cama Ficava
ali o dia inteiro. Pedi ajuda várias vezes para a universidade. Pedi
para passar com um médico. Pedi para trocar a minha receita, porque a
médica da outra vez receitou antidepressivo e tudo. Eu pedi para que eu
tivesse esse tipo de suporte, mas eles negaram. Eu estava totalmente
abalado e descontrolado, acabei entrando e fazendo aquilo”, contou.
Disparo atingiu janelas de alojamento no campus da USP em São Carlos (Foto: Maurício Duch)
Universidade
O estudante acusa a USP de ter sido
negligente na apuração do suposto abuso sexual. “A universidade deveria
ter tomado alguma providência, afastado essas pessoas pelo menos
enquanto ocorria a sindicância. E não foi feito absolutamente nada”,
declarou.
A assessoria da USP informou que a universidade
ofereceu ao ex-aluno atendimento psicológico e também os auxílios que
dispõe para garantir a permanência dele no curso, mas, mesmo assim, ele
optou por sair da USP.
Ainda de acordo com a assessoria, a sindicância aberta para apurar o
caso da suposta agressão sexual foi concluída e deu origem a um
processo administrativo que está em trâmite na universidade.
Um dia após se entregar à polícia, o ex-aluno da Universidade de São Paulo
(USP) Alexandre José Coutinho da Rocha Lima deixou o Centro de Triagem
de São Carlos na quinta-feira, beneficiado por um alvará de soltura
expedido pela Justiça
paulista. Alexandre teve a prisão temporária decretada no dia 3 de
setembro, após invadir o campus de São Carlos da USP e ferir três
pessoas ao efetuar disparos com uma arma de fogo, em agosto.
Alexandre invadiu o alojamento de estudantes da USP em São Carlos
no dia 28 de agosto e agrediu com coronhadas um dos alunos que estava
no local. Após a agressão, ele efetuou três disparos, que não acertaram
ninguém. No momento dos tiros, outros dois alunos que estavam no
alojamento saíram correndo e acabaram se machucando com vidros quebrados
durante a fuga.
No dia 4 de março, o estudante
envolvido na agressão teria sido vítima de abuso sexual durante o trote
da universidade. Na ocasião, a USP informou
que o aluno fez a denúncia à universidade e que "todas as ações e
procedimentos pertinentes foram realizados pelos profissionais do setor,
respeitando o sigilo próprio da atividade".
Ainda por comunicado, a instituição alegou que, "com o registro do Boletim de Ocorrência e a verificação de algumas incongruências dos relatos, o Presidente do Conselho Gestor do Campus acionou (no dia 14 de março)
os setores competentes da Universidade para as providências cabíveis ao
caso, tendo como decorrência, em primeira instância, a instauração de
uma sindicância".
Em entrevista ao Jornal EPTV, o agressor afirmou que efetuou os disparos porque sofria bullying e ameaças de outros alunos da
USP. "A violência lá dentro da universidade é uma coisa bastante
descarada lá, bastante vulgar. A universidade, ela tem conhecimento
disso e não toma providência, (é) bastante negligente e (esse) foi um dos motivos que me fez desistir da universidade. Foi o bullying e ameaças", afirmou o estudante.
O
jovem afirmou ainda que era vítima de brincadeiras "sem graça" após a
denúncia do suposto abuso. "Eu dei minha opinião lá sobre determinado
assunto, e me disseram assim: 'estupra mas não mata', né? Foi por isso
que eu fui me revoltando, né?"
Ainda segundo o estudante, os
disparos foram efetuados acidentalmente. "Quando eu fui eu não pensei em
atirar, eles que se movimentaram lá de uma forma que me assustou, eu
peguei... Era muita gente, tinha umas quatro, cinco pessoas, então eu me
assustei. (...) Fui dar uma coronhada para me defender e acabou da
forma que eu bati, eu apertei e atirou, né?", relatou.
Diante da negativa dos conselhos regionais em
conceder o registro, o governo estuda a emissão de um parecer para
garantir o início dos trabalhos
O atraso de uma semana no início dos trabalhos dos médicos estrangeiros
que participam do programa Mais Médicos se deve a uma batalha jurídica
travada entre o governo e entidades representantes da classe médica. Os
conselhos regionais têm se negado a dar o registro para que os
profissionais atuem no Brasil, sem que passem pelo processo de validação
do diploma.
O cronograma previa o início dos trabalhos dos
estrangeiros na próxima segunda-feira (16). No entanto, o governo já
admitiu que o atendimento só deve acontecer a partir do dia 23 de setembro
.
Apesar de
ter conseguido derrubar na Justiça pelo menos 12 pedidos de liminares
que desobrigavam os conselhos regionais a fornecerem o registro, o
governo tem enfrentado dificuldades em vencer a burocracia imposta por
esses órgãos.
Diante disso, a Advocacia -Geral da União (AGU) está
estudando a emissão de um parecer com o objetivo de garantir o processo
de registro. Os termos do documento ainda não estão definidos.
Por enquanto, a AGU trava a batalha na Justiça contra 64
ações relacionadas ao programa Mais Médicos. Nessa, lista estão 29
mandados de segurança individuais, 27 ações civis públicas, uma ação popular, três mandados de segurança apresentados ao Superior Tribunal de Justiça
(STJ), além de dois mandados de segurança e duas Ações Direitas de
Inconstitucionalidade (Adins) apresentados ao Supremo Tribunal Federal
(STF).
Entre os 682 médicos estrangeiros, 400 são cubanos. Os demais são médicos formados no exterior,
sendo 116 brasileiros. Eles chegaram ao Brasil no final de agosto e há
três semanas passam por uma fase de acolhimento e treinamento, que
inclui conhecimento da língua portuguesa.
A proficiência na língua portuguesa é um dos quesitos
exigidos para o registro. O treinamento está sendo realizado
simultaneamente em oito capitais. Pronunciamentos de Dilma: ‘Vinda de estrangeiros não é contra médicos brasileiros’ "O governo fará o impossível para garantir médicos" Critérios
Nas ações judiciais dos conselhos regionais de medicina, a
argumentação é que a medida provisória que regulamenta o programa fere
as legislações que dão a essas entidades o poder de fiscalizar o
exercício da medicina. Para eles, todos os registros só podem ser
concedidos quando os profissionais apresentarem revalidação de diploma e
certificado de proficiência em língua portuguesa.
Os registros provisórios para a atuação de médicos, caso
que o Ministério da Saúde deseja enquadrar os participantes do Mais
Médicos, só podem ser dados, de acordo com o Conselho Federal de
Medicina, em duas circunstâncias: em cumprimento a decisões judiciais ou
para médicos estrangeiros em formação (em residência médica), que só
podem trabalhar em unidades hospitalares ligadas a instituições de
ensino superior.
O CFM disse, em nota divulgada no dia 28 de agosto
(último pronunciamento do conselho sobre o tema), que os conselhos
cumprirão a legislação, mas sem “abandonar a busca do convencimento dos
parlamentares durante o processo de discussão da medida provisória”. Leia também: Relator vai sugerir padronizar residência no programa Mais Médicos Segunda etapa do programa Mais Médicos já tem 514 municípios Operação
Para garantir que os médicos estejam prontos para dar
início ao trabalho no dia 23, o governo já acionou a Força Aérea
Brasileira (FAB). No fim de semana que antecede o início dos trabalhos,
os médicos serão levados para mais de 700 municípios mais distantes dos
centros urbanos.
A operação ainda está sendo montada e se assemelha à ação
que geralmente ocorre nas eleições com o objetivo de distribuir e
recolher as urnas eletrônicas utilizadas na votação. Em muitos locais,
principalmente na Região Amazônica, a única forma de acesso é por meio
de aviões ou de barcos.
A construtora Segura foi condenada a pagar R$ 400 mil por danos morais coletivos pela morte de nove operários na queda de um elevador de um prédio em construção, em 2011. A sentença foi dada pela juíza Lucyenne Amélia de Quadros Veigas, da 18ª Vara do Trabalho de Salvador, que também condenou a empresa ao pagamento de uma multa diária de R$ 1 mil em caso de descumprimento das normas de segurança.
O Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT-BA) não gostou da sentença já que pedia uma indenização por danos morais de R$ 10 milhões. O valor estipulado não corresponde a 4% do requerido pelo órgão, que vai recorrer da decisão assim que for intimado.
Segundo o MPT, a juíza praticamente isentou o responsável técnico e sócio da empresa, Manoel Segura, da responsabilização pelas mortes. Para a procuradora Cleonice Moreira, uma das autoras da ação, a Justiça não poderia tratar o caso de outra forma que não fosse a do rigor da lei. Para ela, uma decisão mais rigorosa pode ajudar a mudar a mentalidade do setor da construção civil sobre as condições de saúde e segurança nos canteiros de obras.
Na ação civil pública, o MPT pediu à Justiça que a empresa cumprisse as normas de segurança listadas em 29 itens e que, em caso de descumprimento de cada ponto, fosse aplicada uma multa de R$ 50 mil. A multa foi reduzida para R$ 1 mil.
A Procuradoria ainda indaga que a sentença coloca todos os sócios (Manoel Segura, Maria Dolores Martinez Perea, Saturnino Segura Matinez) como responsáveis subsidiários, e não solidários, pela indenização. O que, segundo o órgão, na prática significa que os bens deles só serão atingidos caso a empresa não pague a indenização.
Caso
Antônio Elias da Silva, Lourival Ferreira, José Roque dos Santos, Hélio Sampaio, Antônio Luiz A. dos Reis, Manoel Bispo Pereira, Jairo de A. Correia, Martinho F. dos Santos e Antônio Reis do Carmo morreram após o elevador que utilizavam cair do 28º andar do prédio em construção.
O laudo pericial, elaborado pela Coordenação de Engenharia Legal do Departamento de Polícia Técnica (DPT), sobre a queda do elevador aponta a falta de manutenção preventiva como causa do acidente.
MOTIVO DA SENTENÇA, O FATO OCORREU EM 2011.
Elevador despenca e mata operários em Salvador,
A polícia técnica confirmou a identidade dos nove operários mortos em um acidente na obra do edifício empresarial Comercial 2, da Construtora Segura, localizado na Rua Saturnino, região do Iguatemi. Os homens estavam em um elevador que despencou do 28º andar do edifício em construção, de uma altura de 90 metros, por volta das 7h30 desta terça-feira (9). Antônio Reis do Carmo, Antônio Elias da Silva, Antonio Luis Alves Santos, Hélio Sampaio, José Roque dos Santos, Jairo Almeida Correia - que operava o elevador -, Lourival Ferreira, Martinho Fernandes dos Santos e Manoel Bispo Pereira são as vítimas fatais do acidente que não deixou sobreviventes.
“Eles estavam subindo para ir trabalhar. O cabo soltou, mas não sabemos o porquê. O elevador era seguro, eu mesmo usava ele todos os dias. Não sabemos como aconteceu”, lamentou o engenheiro responsável pela obra e também proprietário da Construtora Segura, Manoel Segura. Equipes do Corpo de Bombeiros estiveram no local, além do Salvar, Polícia Militar, equipes do IML e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e da Madeira do Estado da Bahia (Sintracom-BA), José Ribeiro, afirmou que a categoria lamenta e está abalada com o acidente. O equipamento tinha capacidade para oito homens mais o operador.
A delegada titular da 16ª CP (Pituba), Jussara Souza, explicou que a balança (elevador) tinha capacidade para 1.200 kg, ou 12 pessoas. "A perícia vai verificar o que houve. Se for constatada imperícia, imprudência ou negligência, os culpados podem ser indiciados por homicídio culposo", disse.
Alvará - De acordo com o responsável pela Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom), Cláudio Silva, a obra do edifício Comercial 2, da Construtora Segura, era licenciada, tinha alvará e era fiscalizada com regularidade. "É o primeiro acidente que acontece aqui, agora vamos aguardar o laudo técnico. Por enquanto, a obra está totalmente interditada", disse. A obra contava com dois técnicos em segurança: Jadson Silva de Jesus e Josevaldo Almeida Melo.
O presidente da Central de Trabalhadores do Brasil - Seção Bahia (CTB), Adilson Araújo, que esteve no local, afirmou que 15 operários já morreram e outros 60 ficaram feridos em acidentes na construção civil apenas este ano em Salvador.
"Nós já vínhamos alertando sobre os riscos, mas as medidas não aconteciam", disse. Araújo informou que uma reunião foi agendada para as 15h de hoje entre a CTB, o secretário de Trabalho, Emprego e Renda do Estado, Nilton Vasconcelos, e a Superintendência Regional do Trabalho para discutir o assunto.
Vítimas - Dentre as vítimas identificadas, Antônio Alves Reis, conhecido como Antônio de Itinga, era carpinteiro e estava de férias. "Ele veio na obra para vistar o pessoal", afirmou o irmão da vítima, Adilton, que também trabalha na obra há cerca de um ano e afirma que o elevador vinha apresentando problemas. "Eu não sabia que ele estava no elevador. Quando cheguei aqui embaixo foi que soube", afirmou.
Muito emocionado, Washinton Santana dos Santos, filho de Martinho, acompanha o resgate. “Só queria sair daqui com meu pai”, disse. Ele explicou ainda que outros operários já haviam reclamado da segurança do elevador.
Apoio - O advogado da Construtora Segura, Fernando Magalhães, informou que a empresa enviou assistentes sociais e psicólogos para prestar toda a assistência às famílias das vítimas. O operário Adailton dos Santos, de 44 anos, escapou por pouco. Ele iria entrar no elevador, quando o operador informou que a cabine estava lotada. “O elevador estava mais ou menos na 20ª laje quando a gente viu o fogo”, disse o operário, que completou 44 anos ontem. “Poderia estar morto”, disse.
Também operário, o ajudante de prático Guilherme José da Silva, de 42 anos, exercia a mesma função dos colegas mortos. A esposa dele, Diolena Costa Silva, de 41 anos, ouviu a notícia do acidente quando estava trabalhando. "Peguei um táxi e vim correndo, achei que meu marido tinha morrido", disse.
O tráfego segue interditado no local, a partir da Rua Saturnino, para facilitar o trabalho das equipes de resgate.
SE O HOMEM FOR REALMENTE HOMEM ELE SE UNE A UMA VERDADEIRA MULHER,
PARABÉNS MULHERES PELAS SUAS CONQUISTAS.
Os dias do típico machão provedor estão contados
ou já se foram. Para o psicólogo Antônio Carlos de Araújo , o homem que
está tomando ou vai tomar em breve seu lugar ainda não se encontrou,
está perdido: “Ele está em uma sinuca de bico”. Aparentemente, nem todos.
Para psicólogos e terapeutas, homem está um pouco perdido com a mulher mais independente e decidida
“O que está perdido não sabe como agradar, enquanto o das
antigas, aquele que permanece na década de 40, acomodado no seu papel,
perde a mulher porque nenhuma precisa de um homem para viver
financeiramente. Esse é arredio à terapia, não acredita nela, e quando
vem, vem no desespero, quando a mulher já pediu o divórcio.
Inevitavelmente, este tipo de homem está em extinção.”
É com palavras duras que Antônio Carlos Alves de Araújo, psicólogo e terapeuta de casais
há 25 anos, define o homem que pode nem aparentar ser o típico machão
de sempre, mas que enxerga homens e mulheres com papéis estabelecidos na
sociedade, principalmente quando o assunto é relacionamento: ele
trabalha, ela cuida da casa. LEIA NO DELAS: O novo homem: o que falta para ele chegar lá?
Já os que não se encaixam neste perfil se encontram em uma “sinuca de bico”, defende Araújo. “Ele não sabe o que fazer,
tem medo e receios, não foi criado e educado para isso, e é isso que a
gente tem que mudar”, diz. Acostumado a também tratar jovens, o
psicólogo associa o surgimento de uma mulher independente e decidida com
casos de impotência sexual psicológica masculina: “No ano passado foram
550 casos de disfunção erétil entre homens de até 25 anos. Eles têm
medo de mulher. Esse é o novo homem, um homem absolutamente
fragilizado”. O psicólogo explica que o alto número de pacientes do sexo
masculino se deve à vergonha que eles têm de se consultarem com
profissionais mulheres.
Antônio Carlos acredita que os papéis de homens e mulheres acabaram “distorcidos”. Ailton Amélio, psicólogo e professor do Instituto de Psicologia
da USP, compartilha – e comemora – a opinião. “O novo homem abandonou a
posição do perfil anterior, do provedor, cabeça do casal, sem
sentimentos, racional. Saímos de uma posição definida. Ufa, ainda bem
que abandonamos. O sexo feminino também era definido naqueles papéis
mais tradicionais, de cuidar da casa, dos filhos, mas houve um
movimento. Um movimento justo, por sinal.”
Amélio ressalta que o espaço que as mulheres
ganharam ainda não é suficiente, “basta ver a diferença de salários,
presença em cargos políticos ou na direção de companhias” –
levantamentos recentes feitos com empresas brasileiras apontam que eles
têm 20 vezes mais chances de virarem CEOs e que 23% dos postos
corporativos de liderança são ocupados por elas.
No entanto, ele diz que as conquistas femininas
foram fortes o suficiente para os homens não se sentirem mais
confortáveis defendendo o perfil “machão”. Sobre o sexo masculino estar
perdido, ele concorda com Araújo. “Quando você não sabe os parâmetros, o
que fala, o que não fala, é uma situação incômoda. Não tem um lugar de
conforto, onde você se sinta seguro. Porque por qualquer coisa você
poderá ser acusado de machista, e, por outro lado, se você ficar quieto
pode ser chamado de frouxo.”
SAIR DA ZONA DE CONFORTO NÃO É RUIM
José Borbolla Neto já viveu os dois lados da moeda dela.
Dela porque o gerente de marketing de 31 anos “desconfia” que um dos
fatos que levou ao fim do seu último relacionamento foi o perfil da
então companheira, “mais tradicional, de querer ter filhos”. “Eu tinha
pretensões profissionais, acadêmicas, esse lado de querer realizar
coisas”, explica.
Hoje, ele namora há cerca de um ano uma publicitária com
quem compartilha essas ambições. “Estar ao lado de alguém que tem esse
perfil de querer atingir determinados níveis, profissionais ou
acadêmicos, é muito bom. Você tem uma parceira”, diz. Borbolla confessa
ser fã da “mulher moderna”, e a defende. “Elas não buscam o cara que vai
puxar a carroça, mas o cara que vai ajudar a puxar. Ela conquistou um
espaço e quer usá-lo da maneira como convir. Tem que fazer isso mesmo.”
Na opinião do gerente, tirar os homens “que tem um pé na
modernidade e outro no machismo” da zona de conforto não é ruim “porque
para conquistar essa mulher, o cara vai ter que ser bom, ele vai ter que
melhorar”. E será que a “nova mulher” acaba com as atitudes associadas
ao “cavalheirismo”, como abrir a porta e pagar a conta? “Existe um
componente de espontaneidade na execução desse tipo de coisa que é
importante, não pode ser protocolar. Se for natural, acho que sobrevive
normalmente. Nada te impede de aparecer com uma flor de vez em quando. É
questão de timing”, afirma Borbolla.
“SOU DONO DE CASA E ME ORGULHO DISSO”
Em conjunto com a esposa, Eduardo Moraes, de 39 anos,
decidiu que ela iria deixar o trabalho para ficar com João, filho
recém-nascido do casal, “até o dinheiro acabar”. Essa estratégia durou
por dois anos, e há seis meses é ele quem fica com o garoto pela manhã e
depois o leva à escola. Fotógrafo, ele diz que a agenda flexível
permitiu isso, mas que se trabalhasse em horário comercial eles teriam
que pagar uma babá, algo que eles não querem: “A gente quer criar”.
Além de cuidar do pequeno João, Moraes também se
encarrega de fazer o mercado, o jantar e às vezes dar um jeito na casa.
“Eu sou uma dona de casa e me orgulho disso”, brada. “Gostaria que minha
mulher fosse uma executiva que ganhasse R$ 30 mil por mês, aí eu ficava
em casa, tirava fotos por hobby, fazia a comida, praticava esportes”,
brinca.
Como os pais trabalhavam muito, o fotógrafo, ao lado de
uma empregada, teve que cuidar do irmão mais novo, experiência que ele
acredita ter sido muito útil na hora de tomar conta do rebento.
Foi em um dos momentos de “pai e filho” que ele se
indignou certa vez. “Tem uma cozinha na brinquedoteca do clube, o João
estava brincando de passar roupa, uma babá tirou outro garoto porque
aquilo não era ‘brinquedo de menino’. É um pensamento tão babaca,
retrógrado. Não vai mais ser essa coisa de isso é de homem, aquilo é de
mulher. É coisa da vida. Tem que fazer o que tem fazer. Criança que
cresce com esse tipo de conceito está ‘ferrada’. Nunca me senti perdido
nesse ponto”, completa Edu. “NÃO DEI O PEITO PORQUE NÃO TENHO LEITE”
Homem novo é um assunto velho na casa dos Charbel. “Tenho
uma opinião formada sobre isso, e talvez fuja do padrão estabelecido
desde o meu pai, que já era ‘avançadinho’ na época dele. Filho de
imigrantes libaneses, ele foi o primeira da segunda geração a não se
casar com libanês, casou com filha de imigrantes italianos. Conforme os
filhos – quatro meninos e uma menina – iam crescendo, ele assumiu o
papel de mãe e pai. Eu meio que puxei isso dele, de querer estar
ativamente na criação. Dei o primeiro banho, só não dei o peito porque
não tenho leite”, conta Carlos, de 47 anos, filho do “Carlão” e pai de
Pedro e Marcela.
Apesar da “modernidade” do pai para a época, Charbel
afirma que não vai repetir alguns de seus comportamentos. “Quando fomos
para a faculdade, o sonho dele era me ver médico – Carlos é dentista –,
mas no caso da minha irmã, ele achava que talvez não precisasse. Não
consigo me imaginar dizendo isso para minha filha ou na hipótese dela
não se sustentar ou ser sustentada por um marido rico. Falo para ela
parar de namorar um cara só, namora três, vai viajar. Tem que estar em
uma posição para jamais depender de macho”, diz.
“Quando comecei a namorar a Patricia (sua esposa), eu
dizia que eu era filho de pobre e ela, de rico, e que ia virar pobre
quando casasse comigo”, brinca Charbel. Após a faculdade, os dois –
Patricia também é dentista – abriram um consultório. “Por sermos
profissionais liberais, tínhamos agenda [para cuidar dos filhos], mas
ela trabalhou desde sempre. Não sei se é um modelo espelhado nos meus
pais, mas é uma linha de pensamento, embora as realidades sejam bem
diferentes.”
EXECUTIVO APOSENTADO E DONO DE CASA AOS 53 ANOS
Charbel dá risadas na hora de falar do amigo Afrânio
Camarão, executivo aposentado e seis anos mais velho: “Eu brinco que
quero ser macho igual ele, mas não consigo”. Afrânio conheceu a
aposentadoria neste ano, quatro décadas após se dedicar a uma mesma
empresa, onde começou a trabalhar como office boy, ainda adolescente.
Sem escritório para ir – ele trabalhava até 14 horas por dia –, ele
admite que não era muito fã de cuidar da casa.
“Sempre fui o provedor. Nunca fui cara de arrumar nenhuma fechadura.
Primeiro, nunca me interessei, e segundo, eu procurava praticar esportes
no tempo livre”, afirma.
Se você leu bem, Afrânio não era
dono de casa. Um imprevisto fez com que o ex-executivo tomasse as
rédeas dos afazeres domésticos. “Ele está se achando o dono da casa,
está querendo ser interessado em tudo, faz as compras, assumiu minhas
responsabilidades. Até que ele está se saindo direitinho, só na cozinha
que ele não entra”, revela Cibele, de 53 anos, casada com Camarão há 29.
Ao falar da sua “administração” dentro de casa, Afrânio,
que virou recentemente síndico do condomínio onde mora com a família,
praticamente dá lições de economia. “Meu negócio é gestão e administrar
pessoas, algo que acumulei durante 30 anos de carreira. Ser dono de casa
é uma continuidade, muda o público. É o papel de uma gestão, mas de
intensidade menor.” Parece brincadeira, mas ele destaca que, sob seu
comando, o condomínio reduziu os custos em 28% em manutenção dos
elevadores, limpeza e outros serviços.
Questionado se vai manter as funções quando a esposa
voltar novamente ao controle, ele não se anima muito. “No final do ano
ela volta para a normalidade. Eu saio de férias, e aí no ano que vem eu
volto a fazer outras coisas”, responde. Com “outras coisas” Afrânio quer
dizer investir no setor de gastronomia e mexer com o mercado
financeiro, e dá sua dica: “Não pode trabalhar só com renda fixa, tem
que ter renda variável”.
Embora tenha se dedicado ao trabalho desde cedo, Camarão
aceitaria tranquilamente uma rotina inversa. “O modelo poderia ser
invertido. Se eu casasse com uma vice-presidente eu ia ser madame, faria
academia à tarde e a esperaria bonito à noite. Não me apego. Não tem
problema, é inverter os papéis.” HOMEM + MULHER = EQUIPE
“Não temos desculpas para não fazer tarefas como cozinhar
e levar os filhos à escola, e uma vez que as mulheres trabalham fora, o
ideal é a gente cooperar com o que costumava ser trabalho delas. Só não
poderemos assumir a amamentação”, diz Ailton Amélio. “A parte social,
que é convenção, tem que ser diluída. Homem e mulher podem ser uma
equipe, tem que tirar os preconceitos. As mulheres saíram correndo para
trabalhar fora, os homens ainda não saíram correndo para trabalhar
dentro”, completa o psicólogo.