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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

'EUA NÃO VÃO MAIS ESPIONAR ALIADOS', PROMETE OBAMA.


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Em uma vitória da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e da chanceler alemã Angela Merkel, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, garantiu hoje em Washington que o governo norte-americano não irá mais monitorar comunicações de chefes de Estado e governo de amigos sem "objetivos convincentes relacionados à segurança nacional"; declarou que os esforços, porém, "só serão eficazes se os cidadãos confiarem que os EUA respeitam sua privacidade"; o único objetivo da NSA, segundo ele, é de "segurança nacional"; "Não usamos para dar vantagem competitiva a empresas", afirmou; em outubro, Dilma chegou a apontar "razões econômicas e estratégicas por trás de tais atos".
247 – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu nesta sexta-feira 17 não mais espionar os sistemas de comunicações de chefes de Estado e governo de amigos e aliados próximos na ausência de objetivos convincentes relacionados à segurança nacional. A garantia foi dada em discurso na Casa Branca, pelo qual ele anunciou as novas regras de espionagem a serem adotadas pelo governo norte-americano.
O presidente dos EUA falou principalmente do terrorismo como justificativa para a intensificação do trabalho de espionagem na NSA (Agência de Espionagem Norte-Americana). "O horror do 11 de setembro levou ao fortalecimento dos serviços de informações, que passaram a fazer muito mais coisas (...). Na pressa de responder a um conjunto de ameaças reais, a chance de perdermos nossas liberdades ficou mais evidente", declarou Barack Obama".
Em parte, Obama colocou a culpa na tecnologia para as denúncias de espionagem de presidentes de países aliados. "O risco de excesso se tornou mais agudo porque a tecnologia avançou mais rapidamente do que a regulamentação de seu uso", disse. O presidente americano acrescentou que a capacidade dos EUA é única e há cada vez menos limites no que o país pode fazer. "Mas temos que discutir o que devemos fazer", afirmou. "Esse debate nos tornará mais fortes".
Ele justificou ainda que os Estados Unidos têm "ameaças e inimigos reais", e que por isso não podem "desarmar de maneira unilateral nossas capacidades de espionagem". Segundo ele, a comunidade de inteligência reconhece potencial de abuso na medida em que cada vez mais informações são captadas. Mas por fim, anunciou ter aprovado "novas diretrizes para coletas de dados dentro e fora dos EUA". "O trabalho começou", disse ele.
Em relação à divulgação de documentos de espionagem pelo ex-colaborador da NSA Edward Snowden, Obama criticou a maneira sensacionalista com que foram feitas as revelações. Mas afirmou: "não vou discutir motivações do sr. Snowden". A revisão das regras de espionagem pelo governo dos EUA é uma vitória da presidente Dilma Rousseff e da chanceler Angela Merkel, que tiveram suas comunicações monitoradas e apresentaram, na ONU, uma resolução que exigia o fim da espionagem excessiva e da invasão de privacidade. O documento foi aprovado.
Novas regras
Obama explicou que a coleta em massa de dados não engloba conteúdo de chamadas telefônicas, mas sim metadados (o número e a duração da chamada). Este programa, ele afirma que deve continuar. Segundo o presidente, a inexistência de um programa de metadado evitou que a NSA identificasse, por exemplo, a origem da chamada de um dos terrorista do 11 de setembro feita dentro dos Estados Unidos. Mas ressaltou: "só iremos pedir telefonemas até dois passos do suspeito, em vez dos atuais três, e será necessária autorização da corte secreta para isso".
"Nossos esforços", disse ele, no entanto, "só serão eficazes se cidadãos de outros países confiarem que os EUA respeitam sua privacidade. Se eu quiser saber o que outros líderes pensam, vou pegar o telefone e chamá-los, em vez de usar serviços de inteligência", afirmou. Obama garantiu, em seguida, que o governo norte-americano "só usa inteligência para objetivos legítimos de segurança nacional. Não usamos para dar vantagem competitiva a empresas". No início de outubro, a presidente Dilma Rousseff apontou "razões econômicas e estratégicas por trás de tais atos".

17 DE JANEIRO DE 2014 ÀS 15:08

Tradutor Online.

USE A VONTADE.

Mais temido criminoso do país, Marcola deve deixar a prisão em três anos. ELE TANTO MATA COMO MANDA MATAR.

NUNCA DUVIDE DESTA CARINHA DE ANJO DO BEM, O CORAÇÃO É DO MAL.

Lei brasileira, (caduca) permite confinamento máximo de 30 anos, o que deverá devolver as ruas o mentor do PCC, facção que dita as regras no sistema prisional do país.

Há uma incômoda contagem regressiva no sistema penitenciário paulista: dentro de aproximadamente três anos, o mais temido criminoso do país, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC), completa 30 anos de prisão e, em tese, pode ganhar a liberdade.
“O Brasil não tem pena de morte ou prisão perpétua. É cláusula pétrea da Constituição. E está na Lei de Execuções Penais que o tempo máximo de prisão é de 30 anos”, afirma o juiz aposentado e ex-secretário nacional Anti-Drogas, Walter Fanganiello Maierovitch.
Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola e um dos líderes do PCC. Foto: AP Photo/Paulo Liebert, Agencia Estado
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Ele lembra que mesmo em circunstânciaa em que cabia a manutenção do preso em regime fechado por medida de segurança, foi o caso de João Acácio Pereira, o famoso Bandido da Luz Vermelha, em 1992, o judiciário acabou concedendo a liberdade. Pereira foi morto no ano seguinte pelo pai de uma adolescente que ele assediou sexualmente, confirmando o diagnóstico de problemas mentais que havia sido liberado antes de deixar a prisão.
“Esse não é o caso do Marcola. Ele é lúcido (não cabe medida de segurança) e há quase 30 anos vem comandando o crime da cadeia. Dentro ou fora, dá na mesma”, afirma Maierovitch. Ex-juiz de execuções penais, ele acha que o governo e o judiciário paulista estarão num dilema kafkiano, já que os advogados de Marcola terão todo o amparo para pleitear a extinção da pena.
“Não conheço o caso, mas a lei deve ser observada para todos. Não há mecanismo legal para impedir a liberdade de quem quer que seja. Pode ser o Marcola ou um ladrão de galinhas”, diz, na mesma linha, o jurista Luiz Flávio D’Urso, presidente da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas.
Polêmica à vista
“O caso vai, sim, gerar uma grande polêmica”, admite o promotor Everton Zanella, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o órgão que apresentou, no final do ano passado, o mais completo raio-X do PCC e de seu líder máximo.
A controvérsia se estabelecerá em torno de uma questão central: o tempo de condenação num novo processo ampliaria a pena para mais 30 anos ou não?
Marcola está condenado atualmente a 232 anos, 11 meses e 4 dias, pena que só se extinguiria no dia 23 de março de 2221, mas que pela Constituição e pela Lei de Execuções Penais cessa daqui a três anos.
O problema é que ele responde a outros processos e pode ser condenado a novas penas antes e depois de completados os 30 anos. O Ministério Público acha que o tempo de cada nova condenação vai estendendo o limite, sempre para 30 anos, independentemente do tempo que já tenha cumprido.
“A cúpula do PCC (Marcola e mais sete) está condenada a mais de 200 anos de prisão. Cada nova condenação é somada e volta a elevar o tempo mínimo para 30 anos”, sustenta Zanella. O Ministério Público não admite a hipótese de ver Marcola nas ruas porque sabe que, se preso ele fez o que faz, solto representaria um risco ainda maior.
De menor infrator a líder de facção
Aos 46 anos de idade, Marcola passou mais tempo atrás das grades do que em liberdade. Tornou-se infrator adolescente, mas foi no caos penitenciário que se “formou” como criminoso respeitado no sistema e temido pelos órgãos estatais. Organizou o PCC e, desde 2006, ao afastar outros líderes, assumiu o posto de comandante da organização que hoje se esparramou pelo país e países fronteiriços, como Paraguai e Bolívia.
Seu discurso tem várias facetas: rebeldia contra a opressão estatal, a união interna para controlar as cadeias e uma forte estrutura externa para a execução de crimes contra o patrimônio nas ruas. Solidificou seu prestígio e liderança à frente da facção designando seus “homens de confiança” para compor com ele, o primeiro escalão da organização criminosa. São sete homens, todos recolhidos na Penitenciária II, de Presidente Venceslau.
A galinha dos ovos de ouro do PCC é o tráfico de cocaína que, do atacado ao varejo, é comandado em estilo semelhante aos tradicionais cartéis. Maierovitch acha que a organização, com controle social e territorial, tem uma estrutura pré-mafiosa e seu líder, ainda que esteja preso (o que torna o cenário surreal e insólito quando se constata a fragilidade do Estado) tem um comportamento parecido com o de célebres dirigentes de cartéis da droga, como o lendário colombiano Pablo Escobar.
Garantidor de paz
Nas poucas ocasiões em que foi flagrado ao telefone, Marcola aconselha um interlocutor a não procurá-lo, mas deixa claros sinais da liderança: "... Rapaz, eu tô com 50 homicídios e sumariando, se liga... Acabou, mataram eu em vida, mas deixa eu te falar, o problema é eu levar problema pra você e eu acho que eu levo... Não tem sentido a gente ficar se expondo"...
O comparsa então, massageia o ego de Marcola: "sabia que esses caras (estado) tem que te agradecer, porque você (Marcola) deixou a maior paz aí, já pensou se tivesse crack, esses negócios na cadeia".
Marcola então afirma que ajudou a derrubar até os índices de homicídios em Sã Paulo: "ô irmão, sabe o pior que é? É que há dez anos todo mundo matava todo mundo por nada... Hoje pra matar alguém é a maior burocracia (estatuto do PCC determinou mudanças nas condutas dos preso), então quer dizer, os homicídios caíram não sei quantos por cento, aí eu vejo o governador chegar lá e falar que foi ele".
“As investigações demonstram que o PCC se articulou de uma forma assustadora. Eles estão muito fortes. O Estado jamais conseguirá controlar quem está nas ruas, mas tem de tomar a frente para controlar as prisões”, diz Zanella. Estima-se que mais de 1.800 criminosos soltos trabalhem pelo PCC na periferia de São Paulo como se fossem militantes de uma causa. Nas cadeias, paulista, 90% delas controladas pela organização, seus filiados “de carteirinha” somam quase 6 mil.
Só em rifas, o lucro mensal gira em torno de R$ 1,2 milhão, dinheiro canalizado para a compra de drogas, o grande negócio do PCC, e auxílio a famíliares de presos. 

O balanço sobre as apreensões da Polícia Federal no ano passado mostra que das 35 toneladas, mais de 11 ocorreram em São Paulo e, deste volume, algo em torno de 80% pertenciam ao PCC. É como se a organização tivesse perdido investimentos de cerca R$ 80 milhões, um valor relativamente pequeno se comparado com o máximo apreendido pelas polícias no mundo inteiro, algo entre 3% a 5% do volume traficado, segundo Mairetovitch.
No ano passado a Polícia Federal apreendeu cerca de R$ 81 milhões em bens (dinheiro vivo, imóveis, automóveis, etc.) que estavam em poder das quadrilhas. Estima-se que boa parte estava nas mãos de integrantes do PCC. Mas há uma incalculável fortuna não localizada e que provavelmente foi camuflada. Nenhum desses valores foi vinculado a Marcola.
O Ministério Público não tem dúvidas de que parte desse dinheiro faça parte da reserva estratégica de caixa para custear algum plano espetacular.
Ao longo de centenas de páginas com a transcrição dos grampos que captaram as conversas da cúpula do PCC, há dezenas de referências cifradas sobre planos de fuga, que os criminosos tratam como “caminhada do cachorro quente”. Em todas as conversas a palavra final é frequentemente atribuída a Marcola.
Num trecho, um integrante do grupo, preocupado com o grampo e percebendo que a polícia estava chegando muito rápido às quadrilhas que agiam nas ruas, diz que Marcola mandava organizar “um time de administração” para gerenciar os negócios, sem depender das ordens emanadas das prisões. “A ordem é bem direta, tem que fazer a mudança”, escreve o Ministério Público.
Caos penitenciário
Os especialistas acham que o crescimento do PCC reflete o caos penitenciário, cujo combate só surtiria efeito através de uma ação nacional articulada. “Esse modelo está falido, não apenas no Maranhão, mas no país inteiro”, diz o advogado Luiz Flávio D’Urso.
Para Maierovitch, trata-se de uma questão de competência profissional, até agora não demonstrada pelo governo paulista, que preferiu usar a escuta telefônica como meio de investigação em vez de bloquear a entrada de telefones celulares nos presídios. Somente daqui a uma semana os presídios paulistas terão os sinais para celular interrompidos, num programa de instalação de equipamentos que começará por Presidente Venceslau.
O promotor Everton Zanella diz que o inquérito concluído pelo Ministério Público paulista é um alerta para se entender a estrutura do crime organizado nos presídios, um fenômeno brasileiro, segundo ele, e adotar um plano de combate envolvendo as instituições nacionais. No inquérito há indicativos de que a quadrilha pretende agir durante a Copa do Mundo.

Temporada doce e refrescante: receitas com maracujá, melancia e abacaxi.


No verão, estas frutas estão melhores do que nunca. E mais: ajudam a espantar o calor.


Frango caribenho. Foto: Divulgação
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O verão pede alimentação leve e com uma boa dose de refrescância. As frutas se encaixam nas duas categorias perfeitamente e combinam muito com o clima da estação. Melhor ainda, se elas estiverem em sua melhor fase em janeiro, como é o caso do abacaxi, melancia e maracujá.
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As três frutas ainda têm em comum o grande teor de água, a doçura e a versatilidade. Todas elas vão bem em bebidas, saladas, pratos principais e sobremesas, claro. O iG Receitas preparou uma lista com 15 opções deliciosas para aproveitar cada uma delas sem enjoar.
Leia mais: Produtos da estação

domingo, 19 de janeiro de 2014

'Se Schumacher sobreviver, ele não será mais Schumacher', opina médico.


Especialista em lesões cerebrais afirma que heptacampeão mundial não conseguirá se recuperar completamente, e precisará aprender a conviver com limitações do trauma.


Especialista em lesões cerebrais do Hospital Universitário de Londres, o Dr. Richard Greenwood opinou sobre o quadro clínico do heptacampeão Michael Schumacher, que está em coma induzido desde que sofreu um grave acidente de esqui, após bater a cabeça em uma pedra em Méribel, na França, no dia 29 de dezembro do ano passado. A entrevista publicada pelo jornal britânico “The Times”, no entanto, não traz boas notícias para os fãs do maior campeão da história da Fórmula 1.

- Se Schumacher sobreviver, ele não será mais Schumacher. Ele será um Joe Bloggs (nomenclatura utilizada no Reino Unido para designar uma pessoa indeterminada, semelhante à expressão “Zé Ninguém” adotada no Brasil). Sua reabilitação só será eficaz se ele aceitar essa nova realidade. É um processo muito difícil para as pessoas. Elas precisam aprender a conviver com suas limitações, com o fato de que elas mudaram - declarou o Dr. Greenwood.
Michael Schumacher (Foto: Reprodução/Youtube)Segundo especialista, Michael Schumacher precisará se acostumar à nova realidade, caso sobreviva (Reprodução)


De acordo com a imprensa alemã, Michael Schumacher será submetido a novos exames no Centro Hospitalar Universitário de Grenoble, França, onde está internado há três semanas. O quadro do alemão segue crítico, porém estável, e os médicos querem avaliar quais regiões do cérebro foram danificadas e quais permanecem funcionais. Entretanto, o hospital não informou quando os testes serão realizados.

Nos últimos dias, os fãs convivem com a falta de informações oficiais divulgadas pela assessoria do ex-piloto. Atualizações sobre o quadro de saúde de Schumi poderão levar dias, semanas ou até meses, segundo a imprensa estrangeira. Apesar de os médicos que cuidam do caso terem conseguido controlar o inchaço no cérebro, o risco de complicações, como hemorragia e infecções, continua grande, como explica o Dr. Gary Hartstein, médico-chefe da F-1 entre 2005 e 2012.
michael schumacher esqui  (Foto: Agência EFE)Michael Schumacher gostava de esquiar desde os tempos de Ferrari (Foto: Agência EFE)
- Cuidar de pacientes gravemente feridos na cabeça envolve a adesão rigorosa a alguns princípios. Basicamente, o cérebro precisa receber constantemente a quantidade adequada de oxigênio e nutrientes. O futuro de Schumacher? Uma longa, longa estrada. Meses, pelo menos. A curto prazo, o anestésico que é administrado a ele deverá ser atenuado quando a pressão intracraniana ficar normal e estável. Esse é o próximo grande passo - explicou Hartstein, em entrevista à revista inglesa “Autosport”.

Recordista de títulos da F-1, Schumacher completou 45 anos no último dia 3 de janeiro. Na semana passada, a polícia francesa divulgou as primeiras conclusões da investigação do acidente de esqui. O procurador Patrick Quincy, responsável pelo caso, evitou falar em imprudência por parte de Schumi, e disse que ele esquiava em uma velocidade razoável.

SAIBA MAIS

CRIATURAS DAS ÁGUAS ASSUSTAM ENCANTAM.


Espécies não catalogadas e outras, mais raras, são as principais atrações de rios e mares.

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