EMPREENDEDOR DE SUCESSO

sábado, 6 de dezembro de 2014

Vai procurar um novo emprego? Veja dicas para se dar bem

Profissional deve conhecer a empresa e interagir durante a entrevista.
Não estar disponível e mandar currículo padrão estão entre os erros.
Maioria dos selecionados exclui candidato que mentiu no currículo (Foto: Reprodução/Jornal Hoje)Candidato deve personalizar currículo para cada
oportunidade (Foto: Reprodução/Jornal Hoje)

Candidato deve personalizar currículo para cada
oportunidade (Foto: Reprodução/Jornal Hoje)
Procurar um novo emprego não é uma tarefa fácil. Enviar dezenas de currículos e lidar com a ansiedade fazem parte deste processo, que pode ser longo. Mas, o que os candidatos podem fazer para melhorar essa situação e obter resultados mais rápidos?
Segundo Liz Ryan, CEO e fundadora do Human Workplace, empresa norte-americana de coaching e de consultoria, os profissionais devem analisar se os métodos utilizados estão funcionando e mudar de estratégia se for necessário. "Por que continuar mandando currículos para um 'buraco negro', sem receber nenhuma resposta? Ninguém vai conseguir um emprego assim", afirma a especialista.
Veja, abaixo, dicas para obter melhores resultados durante a busca por emprego:
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1) Cuidados para mandar o currículo
Segundo Liz Ryan, a busca não pode ser encarada como um trabalho de rotina. "A procura do emprego é um exercício de alongamento mental e emocional. É mais como ioga do que uma tarefa administrativa", afirma.
Enviar currículos iguais e cartas de apresentação recheada de clichês, que não menciionam o empregador ou o cargo, estão entre os principais erros cometidos pelos candidatos. "Isso não é só ineficaz, mas também é rude."
Pesquisar sobre a empresa, visitar o site, páginas oficiais em redes sociais são boas alternativas. Isso vai ajudar na hora de escrever a carta de apresentação ou a apresentação de um e-mail.
2) Interação durante a entrevista
"Alguns profissionais não têm perguntas para fazer ao recrutador e até dizem que acreditam que iam somente responder", diz Liz. Na hora da entrevista, os candidatos devem estar preparados para responder algumas questões e também para falar sobre a área e a atuação da empresa.
Cada interação com o empregador ou com seu represenante deve ser encarada como tão significativa quanto a reunião com um CEO. "Se o candidato quiser ser levado a sério, ele deve mostrar a importância que dá ao processo", afirma a especialista.
3) Indisponibilidade para contato
Quando o profissional envia seu currículo para uma empresa, o recrutador espera encontrá-lo facilmente para marcar uma entrevista ou ter uma breve conversa sobre as características do cargo. Mas, alguns candidatos ainda deixam de atender ligações ou responder e-mails, segundo Liz.
"É surpreendente como muitas pessoas respondem e-mails três semanas depois dizendo que estavam viajando. Eles não têm internet fora da cidade? Os recrutadores não querem deixar profissionais qualificados de fora do processo", afirma. E mesmo com um bom currículo, alguns candidatos correm o risco de não participar da seleção por não estarem disponíveis.
4) Não falar coisas imporantes na hora da entrevista
Caso o candidato tenha que terminar outro trabalho ou já tenha uma viagem marcada, ele deve contar ao recrutador. Deixar de falar coisas importantes ou falar no último minuto não são boas opções. Segundo Liz, as empresas podem dar um período de folgo ou mudar a data de início do trabalho, caso o candidato avise antecipadamente.
"Quando o candidato busca um emprego, as empresas assumem que ele está comprometido. Ele não deve decepcioná-los para não jogar todo seu esforço no lixo", completa.

81% contratam pessoas com deficiência só 'para cumprir lei'


Apenas 4% acreditam em potencial, diz pesquisa da ABRH, Isocial e Catho.
Pós-graduado, profissional com deficiência acabou trabalhando em limpeza.
Christian Guerrato, de 28 anos, tentou por três anos uma colocação profissional sem participar da lei de cotas. E só conseguiu um emprego quando fez uso da lei. (Foto: Cristiane Cardoso / G1)Apesar de possuir graduação e pós-graduação, Christian Guerrato, de 28 anos, tentou por três anos uma colocação profissional sem participar da lei de cotas. Ele só conseguiu um emprego quando fez uso da lei. (Foto: Cristiane Cardoso / G1) Uma pesquisa da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) Nacional, Isocial e Catho realizada com 2.949 profissionais do setor apontou que 81% dos recrutadores contratam pessoas com deficiência “para cumprir a lei”. Apenas 4% declararam fazê-lo por "acreditar no potencial" e 12% o fazem "independente de cota". Para Teresa Amaral, superintendente do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência, este é um dos principais problemas da inclusão desses profissionais no mercado de trabalho no país.“Eu acho que a grande questão é o olhar da empresa para a pessoa com deficiência com obrigação e não a contratação de uma pessoa competente. No momento que a empresa pensa 'vou ter que contratar despesa', essa pessoa vira um fardo para os seus quadros e ela já começa desistindo. Então, a grande mudança que é preciso é esse olhar das empresas e da sociedade no geral sobre a competência de pessoas com deficiência”, declarou ao G1.Conhecimentos sobre lei de cotasEm % dos entrevistados62936228Conheço profundamenteConheço bemConheço parcialmenteJá ouvi falarNão conheço010203040Fonte: ABRHChristian Guerrato, de 28 anos, é um dos exemplos de profissional em busca de uma oportunidade de trabalho à altura de sua qualificação. Formado em administração, com duas pós-graduações em marketing, uma concluída e outra em curso, ele é fluente em espanhol, possui inglês avançado e estuda japonês. Mas já teve entre suas tarefas como assistente de merchandising – cargo que ocupou por três meses –, recolher latas de tinta e fazer limpeza.“Fui contratado para uma função e quando cheguei, acabei tendo que fazer limpeza, tendo que dar de eletricista, pegar lata de tinta. Tudo que foi passado na entrevista não aconteceu. Quando fui ver, era algo de âmbito geral da organização. A maior dificuldade é a percepção das pessoas que vão contratar. A maioria vê o portador como se tivesse dificuldade, como se a pessoa fosse menos competente”, contou o jovem do Rio de Janeiro, que possui atrofia ocular.Falta de informação e preconceitoDe acordo com a pesquisa "Profissionais de RH: expectativas e percepções sobre a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho", cerca de 50% declararam já terem entrevistado pessoas com deficiência. No entanto, destes, 56% afirmaram não se sentir bem preparados para tal função, o que, para a ABRH, representa uma fragilidade do processo de inclusão.“Esse dado é preocupante, visto que os gestores são fundamentais ao processo de inclusão. Afinal, são eles que decidem sobre a contratação dos profissionais com deficiência e que os gerenciam. Sem suporte adequado, o risco de má gestão é amplificado, ocasionando situações de exclusão dentro do próprio ambiente de trabalho, falta de assistência adequada ou diferenças de tratamento e oportunidades”, analisou a associação.
Marcia Costa trabalha há seis anos na Light. Noscorredores da empresa, há sinalizações em braillepara que ela e outros funcionários deficientesvisuais saibam onde estão localizadas suas mesas(Foto: Cristiane Cardoso / G1)A pesquisa revelou ainda que 65% dos gestores possuem resistência em entrevistar e/ou contratar pessoas com deficiência. Para a ABRH, é “outro dado preocupante”. E 93% dos que responderam a análise afirmaram que gestores devem se informar mais para entrevistar e gerenciar este profissional, “revelando que ainda existem muitas barreiras a serem derrubadas e muito trabalho a ser feito com os gestores”.“Acredito que ainda há muito a investir em termos de conhecimento e desenvolvimento de habilidades e atitudes de gestores, em todos os níveis nas organizações, e seus empregados em geral, pois o desconforto causado às PcD [pessoas com deficiência] é decorrente da evidência do preconceito e discriminação por essas pessoas – o público interno, somado ao público externo, os clientes dessas organizações”, afirmou Jorgete Lemos, diretora de Diversidade da ABRH Nacional. Quantidade de empregos  – pessoas com deficiênciaEstado EmpregadosRR 1.742AC 541AM 4.996RR 414PA 5.374AP 637TO 1.019MA 4.107PI 2.626CE 13.719RN 4.895PB 4.091PE 12.608AL 2.946SE 2.324BA 14.125MG 37.266ES 7.674RJ 29.049SP 111.295PR 23.904SC 18.796RS 28.203MS 3.132MT 3.509GO 8.770DF 10.976Total 358.738Dados da Rais 2013 mais Caged 2014, até setembroPara a assistente de compras Marcia Marisa Costa, de 45 anos, que trabalha há seis anos na Light – empresa privada de geração, comercialização e distribuição de energia do Rio de Janeiro –, a falta de convívio com pessoas com deficiência potencializa o preconceito de que há limitações do profissional para executar as atividades necessárias para o cargo pretendido.“Não tem outro nome. O preconceito é fruto da falta de conhecimento. As pessoas não entendem como uma pessoa com deficiência visual pode desempenhar determinadas funções. Para você, é claro que a questão é o preconceito, mas isso não é dito, não é verbalizado. Você não tem como fazer nada. Você consegue observar que a pessoa está insegura com você. A gente observa em entrevistas, e depois nunca mais reencontra essa pessoa”, desabafou.Para que esse distanciamento seja contornado, Marcia, que também já trabalhou em ONGs desenvolvendo livros para deficientes visuais como ela, acredita que “o contato é muito importante”. “Essas iniciativas que muitas empresas têm de pegar o deficiente que esteja bem posicionado profissionalmente e levar para dar palestras, eu tenho visto bons resultados. Isso tem ajudado”, garantiu. Junto à Marcia, há outros 192 funcionários na Light com algum tipo de necessidade especial.“A gente não foi acostumado a conviver com pessoas com deficiência. Não estudou em escolas com elas. É raro. Você tem um cadeirante, uma pessoa deficiência auditiva, visual. Isso já tem desde muito tempo. E isso se reflete no universo das empresas. Ela não é produtiva? Ela vai atrapalha? É uma pessoa que não posso contar?”, ponderou Patrícia Pacheco, diretora de Responsabilidade Social da ABRH-RJ.Buscando um universo corporativo em que essas dúvidas não existam, a diretora ressaltou a importância do RH em sensibilizar gestores e equipes para “essa nova relação”, uma vez que muitos nunca tiveram contatos com pessoas com limitação física, segundo Patrícia.“Às vezes não é culpa das pessoas, é porque não aprenderam a lidar com aquela situação. Se quer saber como lidar com a deficiência, pergunte à pessoa como ela quer ser tratada. Pergunta a ela se ela precisa de ajuda para abrir a porta, porque o que a gente não pergunta, fica na suposição e isso parte mais de uma suposição do que de uma situação real”, concluiu.Busca por profissionaisA pesquisa revelou ainda que cerca de 80% dos entrevistados consideram que a busca por profissionais com deficiência é mais difícil em comparação com aqueles sem deficiência. “A questão está situada no âmbito comportamental/atitudinal, e por isso, é um processo lento envolvendo realinhamento de valores”, completou Jorgete, que acrescentou ainda que a limitação da busca desses profissionais a ONGs também prejudica a inclusão das PcDs.
Christian exibe todos os diplomas e certificadosque possui diferentes tipos de cursos quejá realizou (Foto: Cristiane Cardoso / G1)“A grande dependência das empresas pelas indicações denota falta de um banco de currículos qualificado. Já a elevada busca por PcDs nas ONGs demonstra que a deficiência ainda está muito institucionalizada. A percepção de que uma pessoa com deficiência está vinculada a uma associação é grande, o que é uma visão equivocada”, analisou a ABRH.46 milhões de pessoas com deficiênciaSegundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego, havia no Brasil 358.738 pessoas com deficiência contratadas até setembro de 2014. O Ano de 2013 registrou 357.797 profissionais. Segundo dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil há, no entanto, cerca de 46 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, 24% da população. Reação do gestor ao ser apresentado a candidato PcDEm % dos entrevistados95635Apresenta resistência para entrevistarEntrevista mas têm resistência para contratarNão apresenta resistência e contrata0502575Fonte: ABRHDe acordo com as Estatística de Gênero do instituto – análise dos resultados do Censo 2010, divulgados em outubro – a participação da população economicamente ativa mostra diferenças entre homens e mulheres, que possuem menor participação. Segundo o IBGE, homens e mulheres de 16 a 64 anos com deficiências no grau severo ou mental/intelectual participam menos do mercado de trabalho.Entre os respondentes da pesquisa da ABRH, 59% é formado por mulheres, 45% possuem pós-graduaçao em curso ou completo. Serviços é o setor que se destaca entre as empresas dos respondentes e 49% são gerentes, coordenadores e diretores.Lei 8213/91A lei determina que empresas de 100 funcionários ou mais incluam de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiências habilitadas na seguinte proporção: até 200 empregados, 2%; de 201 a 500 empregados, 3%; de 501 a 1000 empregados, 4%; e de 1001 em diante, 5%.
Principais dificuldades no recrutamento e seleção de pessoas com deficiência segundo pesquisa (Foto: Reprodução / ABRH) 

Refém morto no Iêmen decidiu ser jornalista durante a Primavera Árabe

Luke Somers e um outro refém, da África do Sul, foram baleados como quando forças especiais dos EUA tentavam libertá-los.

Somers havia se mudado para Sanaa em fevereiro de 2011 quando ainda era professor  (Foto: AP)Somers havia se mudado para Sanaa em fevereiro de 2011 quando ainda era professor (Foto: AP)
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EUA confirmam morte de refém em tentativa de resgate no Iêmen
O refém americano Luke Somers - um dos mortos durante uma ação de resgate de forças especiais americanas no Iêmen - havia viajado ao país como professor, mas se transformou em jornalista ao testemunhar os fatos relacionados à Primavera Árabe em Sanaa.
Ele morreu neste sábado junto com o também refém Pierre Korkie, da África do Sul, quando comandos (militares das forças de elite americanas) invadiram a vila onde eles eram mantidos em Shabwa, no sul do país, por militantes de um ramo da al Qaeda no Iêmen. Ambos teriam sido baleados por extremistas durante a ação.
Somers havia se mudado para Sanaa em fevereiro de 2011 quando ainda era um professor – sem nenhuma expectativa de que sua carreira se voltasse para o jornalismo.
Mas, quando a Primavera Árabe chegou à região, os tumultos e confrontos convulsionaram a capital do Iêmen. Somers, que tinha 33 anos, começou então a documentar os eventos à sua volta com uma câmera.
Ele nasceu na Grã-Bretanha, mas era cidadão americano. Estava apenas a duas semanas em Sanaa quando fotografou um jovem manifestante sendo levado para um hospital por seus amigos.
Na época, ele era um fotógrafo amador e contou à BBC como havia conseguido a imagem.
"Eu estava parado em frente a um acampamento de manifestantes contrários ao governo quando as orações da tarde estavam acontecendo. Um tiroteio começou nas proximidades e todos ficaram em silêncio. Logo um jovem ferido passou carregado por homens agitados", disse Somers.
Ele logo começou a trabalhar para publicações locais, como o Yemen Times e o National Yemen. Suas fotos e reportagens também eram publicadas por órgãos de mídia internacionais.
Somers também participou da cobertura da BBC sobre a evolução rápida dos eventos no país, mandando fotos e também relatos de testemunhas dos eventos.
Muito sangue foi derramado no conflito, e Somers descreveu como o cheiro da morte ficava nas roupas mesmo horas após ele ter deixado os hospitais improvisados onde tirava boa parte de suas fotos.
Em agosto de 2013, um mês antes de ser sequestrado em uma rua de Sanaa, ele disse à BBC: "Eu ainda estou no Iêmen, mas penso em partir logo".
Venda de refém
Segundo o correspondente de segurança da BBC, Frank Garner, autoridades americanas dizem acreditar que Somers foi sequestrado por combatentes locais e depois vendido à AQAP (sigla da al Qaeda na Península Árabe) – uma das mais perigosas ramificações da rede extremista internacional, segundo Washington.
A AQAP se baseou no leste do Iêmen e obteve muito apoio especialmente após a revolução que derrubou o presidente Ali Abdullah Saleh em 2011.
O grupo conseguiu juntar milhares de dólares sequestrando reféns e exigindo o pagamento de resgates. Mas os governos britânico e americano se recusam a pagar, diminuindo as chances de negociação.
Analistas dizem que o grupo pode agora estar tentando competir com o grupo autointitulado "Estado Islâmico", que opera na Síria e no Iraque e ganhou notoriedade internacional devido à crueldade dos assassinatos de reféns exibida em vídeos divulgados na internet.
Ataque
Autoridades americanas dizem que os reféns foram baleados pelos seus sequestradores no momento do resgate na região sulista de Shabwa.
Comandos americanos invadiram a vila onde eles eram mantidos em cativeiro com apoio aéreo de aviões não tripulados. Os militares teriam encontrado os reféns já baleados. Somers teria sido levado ainda com vida para um navio americano, mas morreu devido à gravidade dos ferimentos – segundo disse uma autoridade americana ao jornal New York Times.
O presidente americano Barack Obama classificou as mortes dos reféns como "bárbaras". Ele afirmou ter dado a ordem para que as forças especiais tentassem resgatar Somers e outros reféns mantidos no mesmo local porque todas as informações de inteligência "indicavam que a vida de Luke estava em perigo iminente".
Uma primeira tentativa de resgate de Somers havia falhado no mês passado.
Diversos militantes da AQAP teriam sido mortos no ataque de sábado.
"Terroristas que procuram machucar nossos cidadãos vão sentir o braço longo da Justiça americana", disse Obama.
Polêmica
Enquanto isso, ativistas de uma organização não governamental da África do Sul criticaram a ação americana devido à informações de que o professor Korkie, de 56 anos, seria libertado no domingo, pois as negociações teriam evoluído, no seu caso.
Ele havia sido sequestrado no ano passado na segunda maior cidade do país, Taiz. Sua mulher Yolande também foi capturada, mas acabou sendo libertada sem o pagamento de resgate. O casal estava há quatro anos no Iêmen trabalhando como voluntários em um hospital.
"Nós recebemos com tristeza a notícia de que Pierre foi morto em uma tentativa de Forças Especiais Americanas, nas primeiras horas dessa manhã, de libertar reféns no Iêmen", afirmou em comunicado a organização Gift of the Givers.
"A devastação psicológica e emocional de Yolande e sua família será agravada pelo conhecimento de que Pierre deveria ser libertado pela al Qaeda amanhã".
A organização e amigos do casal haviam iniciado uma campanha para arregadar os US$ 3 milhões exigidos de resgate.
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Obama condena 'bárbaro assassinato' de refém no Iêmen


Presidente disse que EUA utilizaram todas as ferramentas à sua disposição.
Americano Luke Somers morreu em tentativa de resgate.

Obama condena 'bárbaro assassinato' de refém no Iêmen
Presidente disse que EUA utilizaram todas as ferramentas à sua disposição.
Americano Luke Somers morreu em tentativa de resgate.
Da Reuters
FACEBOOK

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou neste sábado (6) o "bárbaro assassinato" pela rede Al-Qaeda do refém norte-americano Luke Somers e do sul-africano Pierre Korkie durante uma tentativa de resgate das forças norte-americanas. "Em nome do povo americano, eu ofereço minhas profundas condolências à família e entes queridos de Luke", disse Obama em um comunicado. Ele também ofereceu condolências à família de Korkie.
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"Como essa e as missões anteriores de resgate demonstram, os Estados Unidos não pouparão esforços para utilizar de suas forças militares, de sua inteligência e suas capacidades diplomáticas para trazer norte-americanos para casa em segurança, aonde quer que eles estejam."
"E os terroristas que buscam agredir nossos cidadãos sentirão o braço longo da Justiça norte-americana", completou.
Obama afirmou ter autorizado a missão na sexta-feira para resgatar Somers e outros reféns mantidos no mesmo local. Ele disse que os Estados Unidos utilizaram todas as ferramentas à sua disposição para garantir o resgate de Somers desde sua captura há 15 meses.
Vídeo
O braço da rede Al-Qaeda no Iêmen havia publicado um vídeo em que Somers aparecia sendo ameaçado de morte caso demandas não especificadas não fossem atendidas. No vídeo, ele se identificava como Luke Somers e dizia ter sido sequestrado há mais que um ano. Ele afirmava estar em busca de "qualquer ajuda que possa me tirar desta situação".

Somers, um jornalista de 33 anos, foi sequestrado na capital do Iêmen, Sanaa, em setembro de 2013, juntando-se a vários outros estrangeiros, incluindo ocidentais mantidos em cativeiro por militantes de grupos armados muçulmanos sunitas no país da Península Arábica.

No vídeo, um membro da Al-Qaeda na Península Arábica (Aqap), braço iemenita da rede militante, critica a política externo do presidente dos EUA, Barack Obama, que, segundo ele, leva a mortes e "massacres", citando como exemplo os ataque com drones no Iêmen e ataques aéreos contra supostos militantes por todo o mundo muçulmano.

"Alertamos Obama e o governo norte-americano das consequências de seguir adiante com qualquer outra ação estúpida", disse o representante da Aqap identificado como Nasser bin Ali al-Ansi.

"Nós damos ao governo norte-americano um prazo de três dias a partir da divulgação deste comunicado para atender a nossas demandas, sobre as quais tem conhecimento; caso contrário, o refém norte-americano mantido por nós vai encontrar o seu destino inevitável", acrescentou ele, sem especificar as demandas, que, segundo ele, os EUA "conhecem bem".
De acordo com autoridades dos EUA, a Aqap tem financiado suas operações com milhões de dólares em resgates pagos em troca de reféns europeus.
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Al-Qaeda, Estados Unidos, Iêmen

Cigarro eletrônico também tem substâncias cancerígenas




França vai proibir cigarro eletrônico em ambientes públicos
Versão é teoricamente menos nociva e pode ajudar a parar de fumar.
Ministério da Saúde do país quer equiparar o produto ao cigarro normal.
A França vai proibir o uso do cigarro eletrônico nos locais públicos e por menores de 18 anos, informou o governo francês nesta sexta-feira (31), Dia Mundial Sem Tabaco.
Em ocasião deste dia, a Organização Mundial de Saúde (OMS) encoraja a proibição da publicidade, da promoção e do patrocínio do tabaco, estimando que o tabagismo provoque a morte prematura de seis milhões de pessoas por ano.
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"Queremos aplicar ao cigarro eletrônico as mesmas medidas aplicadas ao tabaco", declarou a ministra da Saúde, Marisol Touraine, à rádio France Info.
A publicidade e o patrocínio das produtoras de tabaco estão proibidos na França e, desde novembro de 2006, é ilegal fumar em locais públicos. Depois dessa proibição ocorreu a popularização do cigarro eletrônico, que funciona com pilhas.
Ao ser aspirado pelo consumidor, o cigarro eletrônico dispersa vapor de nicotina e propilenoglicol -- líquido utilizado como refrigerante ou anticongelante -- nos pulmões.
O produto, inventado na China, é vendido em vários países como uma solução menos nociva para os fumantes do que os cigarros tradicionais e como um artifício para ajudar quem quer parar com o vício. No entanto, alguns dizem que seu uso não põe fim ao hábito de fumar.
Em março do ano passado, Touraine anunciou que havia pedido uma investigação sobre o cigarro eletrônico para avaliar os "benefícios" e "riscos" desse produto.
Em maio de 2011, a Agência Francesa de Segurança Sanitária e Produtos de Saúde (Afssaps) recomendou que o produto, que só está disponível em sites especializados na internet, não seja utilizado.
Com a decisão, a França se somou a outros países, entre os quais Brasil, Austrália, Canadá e Alemanha, onde o cigarro eletrônico é proibido ou está sujeito a restrições.
Como não contêm tabaco, os e-cigarros eram isentos, até hoje, das restrições impostas aos cigarros comuns em locais públicos.
"É um produto muito valorizado, estima-se em cerca de um milhão o número de franceses que aderiram aos cigarros eletrônicos", explicou Touraine durante entrevista coletiva.
A ministra se apoiou em um relatório do pneumonologista francês Bertrand Dautzenberg para afirmar que este cigarro carecia de "restrições suficientes" em muitos países, apesar de ainda serem desconhecidos seus efeitos de longo prazo, que poderiam ser prejudiciais.
Touraine decidiu relançar a guerra contra o tabaco diante de resultados decepcionantes obtidos até agora, visto que o tabagismo juvenil aumenta (+17% entre jovens de 17 anos nos últimos três anos). A França é um dos países da Europa onde as campanhas fizeram menos efeito, sobretudo pelo elevado percentual (17%) de mulheres grávidas que fumam.
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Reforma do Código Penal transforma caixa 2 em crime


No momento em que a Petrobrás passa pelo maior escândalo da sua história, envolvendo as maiores construtoras brasileiras e com a possibilidade de atingir dezenas de políticos, o Senado apresentará na próxima semana uma proposta de novo Código Penal que endurece as penalidades para quem comente desvios.
O texto eleva a pena pelos crimes de corrupção e desvio de dinheiro público, e pune com prisão quem comete caixa 2 e o servidor ou político que se enriquece ilicitamente. Também prevê sanções severas, até mesmo com a dissolução, de empresas que tenham cometido crimes contra a administração pública.
A minuta do novo Código Penal, obtida pelo Estado, prevê que os crimes de corrupção ativa e corrupção passiva tenham uma pena mínima elevada de dois para quatro anos de prisão e a máxima, permanecendo em 12 anos. Essa mudança tem por objetivo impedir que o condenado pelos crime tenha direito ao benefício a se livrar de uma punição mais efetiva, pois terão obrigatoriamente de começar a cumprir pena em regime semiaberto. Isto é, podem trabalhar fora e dormir na cadeia. Pelo regime atual, o condenado a pena mínima pode, por exemplo, prestar serviços para a comunidade.
O projeto também propõe que a pena pelo crime de peculato (crime praticado pelo funcionário público contra a administração), terá a mesma punição que a de corrupção. O texto será apresentado na quarta-feira pelo relator da proposta, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. A intenção é votar a proposta no colegiado na semana seguinte, dia 17 (mais informações abaixo).
Tabus
O texto, entretanto, não mexe em temas tabus, como na legislação que trata do aborto, da eutanásia e do tráfico de drogas. O consumo de drogas continua sendo crime, mas a aplicação de penas alternativas só vai ocorrer se o uso for "ostensivo", uma solução que não havia na versão apresentada pela comissão de senadores, comandada por Pedro Taques (PDT-MT).
"Esse é o Código Penal do equilíbrio", resume o relator.
O texto de Vital é a terceira versão da reforma e tenta chegar a um meio termo entre a proposta progressista da comissão de juristas - uma versão inicial, que, por exemplo, propunha, em alguns casos, descriminalizar o aborto - e uma mais repressiva, da comissão de senadores. A proposta resulta de três anos de trabalhos de todas as comissões e de Vital se debruçando sobre a modernização do atual código, que no domingo completa 74 anos.
Hediondos
Segundo a proposta, a corrupção e o peculato entram na nova lista dos crimes hediondos, isto é, tornam-se crimes inafiançáveis e não passíveis de serem perdoados pela Justiça, tendo regimes de cumprimento de pena mais rigoroso que os demais crimes.
Introduz a figura do crime de enriquecimento ilícito do servidor público, uma das promessas da presidente Dilma Rousseff nas eleições e inexistente na atual legislação. O delito é punido com pena de dois a cinco anos de prisão, além do confisco dos bens. A proposta também cumpre outra promessa eleitoral de Dilma, que prevê pena de prisão de dois a cinco anos para quem for condenado por caixa 2. Atualmente, a prática é punível apenas com a desaprovação das contas do partido ou candidato.
O texto ainda prevê aumento generalizado de penas para crimes como compra e venda de votos e lavagem de dinheiro. Prevê também punições para empresas que cometerem crimes contra a administração pública. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
COMENTÁRIOS(21)+ RECENTES + VOTADOS COMENTAR ▼

Luiz Ferreira, 06/12/2014 às 13:57
Enquanto os "cumpanheiros" forem julgados pela tropa de choque existente no STF, podem colocar até pena capital, ninguém será punido. Todos serão considerados inocentes e com direito a pensão do bolsa perseguição.
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Marcelo Francisco Andrade Sampaio Andrade Sampaio, 06/12/2014 às 13:41
E DAÍ? NINGUÉM SERÁ PUNIDO. OS LARÁPIOS DARÃO QUALQUER DINHEIRO AOS SEUS ALIADOS DO CONGRESSO E MUDARÃO A LEI! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
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O TERRORISMO NO BRASIL É REAL, Brasil deve se tornar alvo de terrorismo, diz especialista

Aos companheiros Oficiais R/2 e demais amigos O Governo Federal precisa tomar providências inadiáveis para incrementar as ações anti-terroristas em nosso país. São medidas complexas, que envolvem tecnologia de ponta em múltiplos setores. Vale lembrar que estamos às vésperas de eventos que reunirão grandes multidões e não serão eficientes os procedimentos normalmente usados no Brasil, diante da gravidade das ameaças ora denunciadas.


Ten Monteiro





Brasil deve se tornar alvo de terrorismo, diz especialista

HERMANO FREITAS
Direto de São Paulo



O professor da Universidade de Haifa (Israel) e especialista em terrorismo Gabriel Weimann estimou que o Brasil deva se tornar um alvo preferencial de terrorismo. De acordo com o acadêmico, esta condição se deve à posição econômica cada vez mais privilegiada do País, ao fato de sediar grandes eventos esportivos e à sua exclusão social.

"O Brasil tem populações frustradas e infelizes, alguns de seus cidadãos estão cheios de frustração e ódio porque se sentem alienados. É um território explorável pelas organizações terroristas, que recrutam pessoas deste perfil", disse Wimann. Ele citou a Copa do Mundo e as Olimpíadas, de cujas próximas edições o Brasil sede, em referência à ação de extremistas nos Jogos Olímpicos de Munique, na Alemanha, em 1972.

Em sua exposição, o israelense alertou para a nova fase em que se encontra a maior organização terrorista Al-Qaeda após a morte de Osama Bin Laden e sua reposição por Ayman al Zawahiri, segundo ele "mais sofisticado" que seu antecessor. "A Al-Qaeda precisa mostrar que ainda é capaz de atuar e ser perigosa e a primavera árabe e o vácuo político criado por este acontecimento pode ser o cenário ideal para seu ressurgimento", alertou.

Weimann palestrou na sociedade Hebraica, em São Paulo, por ocasião do aniversário de 10 anos dos ataques terroristas do 11 de setembro. Também falaram o ex-ministro da Reforma Agrária, Raul Jungmann, que alertou para o fato de que o Brasil ainda não tem uma legislação que tipifique o crime de terrorismo. "Temos a ambição de falar em um assento no Conselho Permanente de Segurança da ONU e bloqueamos este assunto. É esquizofrênico", disse Jugmann.

Mídia destaca diagnóstico de especialista israelense sobre terrorismo no Brasil

“Já há terroristas no Brasil e vocês sabem seus nomes. Não é apenas um pesadelo de que talvez um dia o terrorismo possa chegar. Vocês já têm grandes grupos que, por enquanto, estão fazendo propaganda e arrecadando fundos, mas eles podem mudar para um nível mais perigoso de terrorismo”, disse Gabriel Weimann, uma das maiores autoridades mundiais em terrorismo on-line, à Folha.com.

"Tenta-se, há muitos anos, estabelecer um perfil da pessoa mais propensa a ser atraída pela propaganda terrorista. Todos os esforços foram em vão, pois não há um 'recruta-modelo'. Não é preciso sequer estar aberto à ideologia fundamentalista, já que o método usado por esses grupos é de uma sedução gradual e lenta", explicou ele ao site de Veja.

O portal Terra deu como manchete, em 12 de setembro: “Brasil deve se tornar alvo de ataques terroristas, diz especialista”.

Gabriel Weimann, professor titular no Departamento de Comunicação na Universidade de Haifa, Israel, está no Brasil, entre os dias 8 e 17 de setembro, para encontros com juristas, acadêmicos, políticos, jornalistas e para ministrar palestras em universidades e na comunidade judaica.

Em debate com Weimann na Hebraica de São Paulo, no dia 11 de setembro, Raul Jungmann, ex-deputado federal que presidiu a Frente Parlamentar de Defesa Nacional, deu forte sustentação ao diagnóstico do especialista Israelense: “Não temos legislação que identifique crime de terrorismo. Há grandes problemas operacionais: a criação de um órgão antiterror não saiu do papel. Matéria recente da revista Veja [edição 2211, de 6 de abril de 2011, disponível no acervo digital] sobre terrorismo no Brasil teve mais repercussão no exterior do que aqui. O tema precisa ser mais debatido!”.

O professor Heni Ozi Cukier, especialista em Relações Internacionais da ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing, disse neste debate que países marginais e sem estrutura permitiram o florescimento do terrorismo. Para ele, numa era de conflitos assimétricos, poder difuso e realidade complexa, sem valores globalizados para mediar o avanço das comunicações, os grupos terroristas ganharam projeção internacional. “A narrativa é uma forma de poder e um bom meio para a difusão das ideias destes grupos”, observou Cukier, notando ainda que a motivação do terror é ideológica, e não econômica. A mediação do debate foi do jornalista Alon Feuerwerker, colunista do Correio Braziliense.

Cerca de 60 pessoas, incluindo alunos de pós-graduação e público externo, receberam Weimann na Faculdade Cásper Líbero, no dia 10 de setembro, em São Paulo. A banca de debatedores foi formada pelo professor de Ciência Política Cláudio Arantes e o professor Pedro Ortiz, da cadeira de Jornalismo no Radio, na TV e na internet. As perguntas do público envolveram pontos como a cobertura jornalística sobre o terrorismo e questões geopolíticas atuais.

O pesquisador israelense destacou que os jornalistas são parte importante do que chama de “Teatro do Terror”, e que tanto a cobertura quanto a paranoia gerada por ela são um dos objetivos de quem planeja um atentado terrorista. Questionado sobre possíveis soluções para isso, o professor sugeriu a cobertura responsável dos atentados, com apuração mais completa. Weimann salientou que sua pesquisa é essencialmente acadêmica, não sendo uma forma de denunciar, entregar ou encontrar as organizações terroristas. Seu objetivo é mostrar que é possível fazer esse tipo de pesquisa.

Na ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing, em 12 de setembro, na capital paulista, Weimann falou, com casa lotada, para membros da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e alunos de Jornalismo. Ao final, o israelense foi cercado pelo público, com muitas questões.

Ainda em São Paulo, ele foi homenageado em 9 de setembro na sede da Polícia Federal, onde deu palestra para mais de 200 pessoas, incluindo dirigentes do órgão. Estiveram presentes o cônsul de Israel, Ilan Sztulman; Marcelo Blay e Octavio Aronis, diretores da Conib; e Boris Ber, presidente da federação Israelita.

O especialista israelense cumpre ainda extensa agenda, até o dia 17 de setembro, no Rio de Janeiro e em Brasília, incluindo encontro com o senador Fernando Collor, presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, com diplomatas e com o embaixador de Israel, Rafael Eldad.

 http://www.cnor.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=287:terrorismo&catid=1:novidades&Itemid=2


Terrorismo: o Brasil tem razões para temê-lo?
Neste mês de junho, o Brasil vai receber a Copa das Confederações, um importante torneio esportivo internacional. O evento está sendo visto como um "treino" para dois outros acontecimentos de destaque do esporte mundial, que também serão sediados pelo país: a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. A exemplo da Maratona de Boston, eventos desse tipo são considerados alvos privilegiados para organizações terroristas, num contexto internacional em que o terrorismo é uma ameaça sempre presente, com ações que visam chamar a atenção do maior número de pessoas para uma causa, por meio de atentados que provoquem impacto pela sua violência. Assim, jornalistas, autoridades e especialistas em segurança têm discutido se o Brasil está preparado para prevenir e enfrentar uma eventual ação terrorista, como se pode ver pelos textos abaixo. Leia-os, reflita e responda, por meio de uma dissertação, qual é a sua opinião sobre o assunto. Há razões para temor ou tranquilidade? Por quê?


Leia a proposta completa
Redações corrigidas*:
Onde está o despreparo?4,0
Segurança do Brasil para a Copa do Mundo2,0
Um país onde impera a violência6,0
O terrorismo mais próximo que antes4,0
Ações policiais X Eventos gigantes2,0
Terrorismo individual: um desafio para a segurança...4,0
Tensão que assola o Brasil2,5
Brasil: total despreparo contra o terrorismo3,0
Prevenção e acusação3,5
Terrorismo no Brasil3,5
Temer ou não temer?2,5
É preciso prudência!6,5
(Sem título 039)4,0
Terrorismo3,0
Estamos realmente preparados?2,0
Brasil: Sediando o terrorismo?2,0
Preparação é o segredo3,0
Ataques terroristas no Brasil?3,0
Preparo e cautela3,0
O Brasil deve se preparar contra o terrorismo?3,0
Os textos deste bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
Leia a proposta completa
Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012
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http://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes/lista/terrorismo-o-brasil-tem-razoes-para-teme-lo.jhtm


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