Aos companheiros Oficiais R/2 e demais amigos O Governo Federal precisa tomar providências inadiáveis para incrementar as ações anti-terroristas em nosso país. São medidas complexas, que envolvem tecnologia de ponta em múltiplos setores. Vale lembrar que estamos às vésperas de eventos que reunirão grandes multidões e não serão eficientes os procedimentos normalmente usados no Brasil, diante da gravidade das ameaças ora denunciadas.
Ten Monteiro
Brasil deve se tornar alvo de terrorismo, diz especialista
HERMANO FREITAS
Direto de São Paulo
O professor da Universidade de Haifa (Israel) e especialista em terrorismo Gabriel Weimann estimou que o Brasil deva se tornar um alvo preferencial de terrorismo. De acordo com o acadêmico, esta condição se deve à posição econômica cada vez mais privilegiada do País, ao fato de sediar grandes eventos esportivos e à sua exclusão social.
"O Brasil tem populações frustradas e infelizes, alguns de seus cidadãos estão cheios de frustração e ódio porque se sentem alienados. É um território explorável pelas organizações terroristas, que recrutam pessoas deste perfil", disse Wimann. Ele citou a Copa do Mundo e as Olimpíadas, de cujas próximas edições o Brasil sede, em referência à ação de extremistas nos Jogos Olímpicos de Munique, na Alemanha, em 1972.
Em sua exposição, o israelense alertou para a nova fase em que se encontra a maior organização terrorista Al-Qaeda após a morte de Osama Bin Laden e sua reposição por Ayman al Zawahiri, segundo ele "mais sofisticado" que seu antecessor. "A Al-Qaeda precisa mostrar que ainda é capaz de atuar e ser perigosa e a primavera árabe e o vácuo político criado por este acontecimento pode ser o cenário ideal para seu ressurgimento", alertou.
Weimann palestrou na sociedade Hebraica, em São Paulo, por ocasião do aniversário de 10 anos dos ataques terroristas do 11 de setembro. Também falaram o ex-ministro da Reforma Agrária, Raul Jungmann, que alertou para o fato de que o Brasil ainda não tem uma legislação que tipifique o crime de terrorismo. "Temos a ambição de falar em um assento no Conselho Permanente de Segurança da ONU e bloqueamos este assunto. É esquizofrênico", disse Jugmann.
Mídia destaca diagnóstico de especialista israelense sobre terrorismo no Brasil
“Já há terroristas no Brasil e vocês sabem seus nomes. Não é apenas um pesadelo de que talvez um dia o terrorismo possa chegar. Vocês já têm grandes grupos que, por enquanto, estão fazendo propaganda e arrecadando fundos, mas eles podem mudar para um nível mais perigoso de terrorismo”, disse Gabriel Weimann, uma das maiores autoridades mundiais em terrorismo on-line, à Folha.com.
"Tenta-se, há muitos anos, estabelecer um perfil da pessoa mais propensa a ser atraída pela propaganda terrorista. Todos os esforços foram em vão, pois não há um 'recruta-modelo'. Não é preciso sequer estar aberto à ideologia fundamentalista, já que o método usado por esses grupos é de uma sedução gradual e lenta", explicou ele ao site de Veja.
O portal Terra deu como manchete, em 12 de setembro: “Brasil deve se tornar alvo de ataques terroristas, diz especialista”.
Gabriel Weimann, professor titular no Departamento de Comunicação na Universidade de Haifa, Israel, está no Brasil, entre os dias 8 e 17 de setembro, para encontros com juristas, acadêmicos, políticos, jornalistas e para ministrar palestras em universidades e na comunidade judaica.
Em debate com Weimann na Hebraica de São Paulo, no dia 11 de setembro, Raul Jungmann, ex-deputado federal que presidiu a Frente Parlamentar de Defesa Nacional, deu forte sustentação ao diagnóstico do especialista Israelense: “Não temos legislação que identifique crime de terrorismo. Há grandes problemas operacionais: a criação de um órgão antiterror não saiu do papel. Matéria recente da revista Veja [edição 2211, de 6 de abril de 2011, disponível no acervo digital] sobre terrorismo no Brasil teve mais repercussão no exterior do que aqui. O tema precisa ser mais debatido!”.
O professor Heni Ozi Cukier, especialista em Relações Internacionais da ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing, disse neste debate que países marginais e sem estrutura permitiram o florescimento do terrorismo. Para ele, numa era de conflitos assimétricos, poder difuso e realidade complexa, sem valores globalizados para mediar o avanço das comunicações, os grupos terroristas ganharam projeção internacional. “A narrativa é uma forma de poder e um bom meio para a difusão das ideias destes grupos”, observou Cukier, notando ainda que a motivação do terror é ideológica, e não econômica. A mediação do debate foi do jornalista Alon Feuerwerker, colunista do Correio Braziliense.
Cerca de 60 pessoas, incluindo alunos de pós-graduação e público externo, receberam Weimann na Faculdade Cásper Líbero, no dia 10 de setembro, em São Paulo. A banca de debatedores foi formada pelo professor de Ciência Política Cláudio Arantes e o professor Pedro Ortiz, da cadeira de Jornalismo no Radio, na TV e na internet. As perguntas do público envolveram pontos como a cobertura jornalística sobre o terrorismo e questões geopolíticas atuais.
O pesquisador israelense destacou que os jornalistas são parte importante do que chama de “Teatro do Terror”, e que tanto a cobertura quanto a paranoia gerada por ela são um dos objetivos de quem planeja um atentado terrorista. Questionado sobre possíveis soluções para isso, o professor sugeriu a cobertura responsável dos atentados, com apuração mais completa. Weimann salientou que sua pesquisa é essencialmente acadêmica, não sendo uma forma de denunciar, entregar ou encontrar as organizações terroristas. Seu objetivo é mostrar que é possível fazer esse tipo de pesquisa.
Na ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing, em 12 de setembro, na capital paulista, Weimann falou, com casa lotada, para membros da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e alunos de Jornalismo. Ao final, o israelense foi cercado pelo público, com muitas questões.
Ainda em São Paulo, ele foi homenageado em 9 de setembro na sede da Polícia Federal, onde deu palestra para mais de 200 pessoas, incluindo dirigentes do órgão. Estiveram presentes o cônsul de Israel, Ilan Sztulman; Marcelo Blay e Octavio Aronis, diretores da Conib; e Boris Ber, presidente da federação Israelita.
O especialista israelense cumpre ainda extensa agenda, até o dia 17 de setembro, no Rio de Janeiro e em Brasília, incluindo encontro com o senador Fernando Collor, presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, com diplomatas e com o embaixador de Israel, Rafael Eldad.
http://www.cnor.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=287:terrorismo&catid=1:novidades&Itemid=2
Terrorismo: o Brasil tem razões para temê-lo?
Neste mês de junho, o Brasil vai receber a Copa das Confederações, um importante torneio esportivo internacional. O evento está sendo visto como um "treino" para dois outros acontecimentos de destaque do esporte mundial, que também serão sediados pelo país: a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. A exemplo da Maratona de Boston, eventos desse tipo são considerados alvos privilegiados para organizações terroristas, num contexto internacional em que o terrorismo é uma ameaça sempre presente, com ações que visam chamar a atenção do maior número de pessoas para uma causa, por meio de atentados que provoquem impacto pela sua violência. Assim, jornalistas, autoridades e especialistas em segurança têm discutido se o Brasil está preparado para prevenir e enfrentar uma eventual ação terrorista, como se pode ver pelos textos abaixo. Leia-os, reflita e responda, por meio de uma dissertação, qual é a sua opinião sobre o assunto. Há razões para temor ou tranquilidade? Por quê?
Leia a proposta completa
Redações corrigidas*:
Onde está o despreparo?4,0
Segurança do Brasil para a Copa do Mundo2,0
Um país onde impera a violência6,0
O terrorismo mais próximo que antes4,0
Ações policiais X Eventos gigantes2,0
Terrorismo individual: um desafio para a segurança...4,0
Tensão que assola o Brasil2,5
Brasil: total despreparo contra o terrorismo3,0
Prevenção e acusação3,5
Terrorismo no Brasil3,5
Temer ou não temer?2,5
É preciso prudência!6,5
(Sem título 039)4,0
Terrorismo3,0
Estamos realmente preparados?2,0
Brasil: Sediando o terrorismo?2,0
Preparação é o segredo3,0
Ataques terroristas no Brasil?3,0
Preparo e cautela3,0
O Brasil deve se preparar contra o terrorismo?3,0
Os textos deste bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
Leia a proposta completa
Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012
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Ten Monteiro
Brasil deve se tornar alvo de terrorismo, diz especialista
HERMANO FREITAS
Direto de São Paulo
O professor da Universidade de Haifa (Israel) e especialista em terrorismo Gabriel Weimann estimou que o Brasil deva se tornar um alvo preferencial de terrorismo. De acordo com o acadêmico, esta condição se deve à posição econômica cada vez mais privilegiada do País, ao fato de sediar grandes eventos esportivos e à sua exclusão social.
"O Brasil tem populações frustradas e infelizes, alguns de seus cidadãos estão cheios de frustração e ódio porque se sentem alienados. É um território explorável pelas organizações terroristas, que recrutam pessoas deste perfil", disse Wimann. Ele citou a Copa do Mundo e as Olimpíadas, de cujas próximas edições o Brasil sede, em referência à ação de extremistas nos Jogos Olímpicos de Munique, na Alemanha, em 1972.
Em sua exposição, o israelense alertou para a nova fase em que se encontra a maior organização terrorista Al-Qaeda após a morte de Osama Bin Laden e sua reposição por Ayman al Zawahiri, segundo ele "mais sofisticado" que seu antecessor. "A Al-Qaeda precisa mostrar que ainda é capaz de atuar e ser perigosa e a primavera árabe e o vácuo político criado por este acontecimento pode ser o cenário ideal para seu ressurgimento", alertou.
Weimann palestrou na sociedade Hebraica, em São Paulo, por ocasião do aniversário de 10 anos dos ataques terroristas do 11 de setembro. Também falaram o ex-ministro da Reforma Agrária, Raul Jungmann, que alertou para o fato de que o Brasil ainda não tem uma legislação que tipifique o crime de terrorismo. "Temos a ambição de falar em um assento no Conselho Permanente de Segurança da ONU e bloqueamos este assunto. É esquizofrênico", disse Jugmann.
Mídia destaca diagnóstico de especialista israelense sobre terrorismo no Brasil
“Já há terroristas no Brasil e vocês sabem seus nomes. Não é apenas um pesadelo de que talvez um dia o terrorismo possa chegar. Vocês já têm grandes grupos que, por enquanto, estão fazendo propaganda e arrecadando fundos, mas eles podem mudar para um nível mais perigoso de terrorismo”, disse Gabriel Weimann, uma das maiores autoridades mundiais em terrorismo on-line, à Folha.com.
"Tenta-se, há muitos anos, estabelecer um perfil da pessoa mais propensa a ser atraída pela propaganda terrorista. Todos os esforços foram em vão, pois não há um 'recruta-modelo'. Não é preciso sequer estar aberto à ideologia fundamentalista, já que o método usado por esses grupos é de uma sedução gradual e lenta", explicou ele ao site de Veja.
O portal Terra deu como manchete, em 12 de setembro: “Brasil deve se tornar alvo de ataques terroristas, diz especialista”.
Gabriel Weimann, professor titular no Departamento de Comunicação na Universidade de Haifa, Israel, está no Brasil, entre os dias 8 e 17 de setembro, para encontros com juristas, acadêmicos, políticos, jornalistas e para ministrar palestras em universidades e na comunidade judaica.
Em debate com Weimann na Hebraica de São Paulo, no dia 11 de setembro, Raul Jungmann, ex-deputado federal que presidiu a Frente Parlamentar de Defesa Nacional, deu forte sustentação ao diagnóstico do especialista Israelense: “Não temos legislação que identifique crime de terrorismo. Há grandes problemas operacionais: a criação de um órgão antiterror não saiu do papel. Matéria recente da revista Veja [edição 2211, de 6 de abril de 2011, disponível no acervo digital] sobre terrorismo no Brasil teve mais repercussão no exterior do que aqui. O tema precisa ser mais debatido!”.
O professor Heni Ozi Cukier, especialista em Relações Internacionais da ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing, disse neste debate que países marginais e sem estrutura permitiram o florescimento do terrorismo. Para ele, numa era de conflitos assimétricos, poder difuso e realidade complexa, sem valores globalizados para mediar o avanço das comunicações, os grupos terroristas ganharam projeção internacional. “A narrativa é uma forma de poder e um bom meio para a difusão das ideias destes grupos”, observou Cukier, notando ainda que a motivação do terror é ideológica, e não econômica. A mediação do debate foi do jornalista Alon Feuerwerker, colunista do Correio Braziliense.
Cerca de 60 pessoas, incluindo alunos de pós-graduação e público externo, receberam Weimann na Faculdade Cásper Líbero, no dia 10 de setembro, em São Paulo. A banca de debatedores foi formada pelo professor de Ciência Política Cláudio Arantes e o professor Pedro Ortiz, da cadeira de Jornalismo no Radio, na TV e na internet. As perguntas do público envolveram pontos como a cobertura jornalística sobre o terrorismo e questões geopolíticas atuais.
O pesquisador israelense destacou que os jornalistas são parte importante do que chama de “Teatro do Terror”, e que tanto a cobertura quanto a paranoia gerada por ela são um dos objetivos de quem planeja um atentado terrorista. Questionado sobre possíveis soluções para isso, o professor sugeriu a cobertura responsável dos atentados, com apuração mais completa. Weimann salientou que sua pesquisa é essencialmente acadêmica, não sendo uma forma de denunciar, entregar ou encontrar as organizações terroristas. Seu objetivo é mostrar que é possível fazer esse tipo de pesquisa.
Na ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing, em 12 de setembro, na capital paulista, Weimann falou, com casa lotada, para membros da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e alunos de Jornalismo. Ao final, o israelense foi cercado pelo público, com muitas questões.
Ainda em São Paulo, ele foi homenageado em 9 de setembro na sede da Polícia Federal, onde deu palestra para mais de 200 pessoas, incluindo dirigentes do órgão. Estiveram presentes o cônsul de Israel, Ilan Sztulman; Marcelo Blay e Octavio Aronis, diretores da Conib; e Boris Ber, presidente da federação Israelita.
O especialista israelense cumpre ainda extensa agenda, até o dia 17 de setembro, no Rio de Janeiro e em Brasília, incluindo encontro com o senador Fernando Collor, presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, com diplomatas e com o embaixador de Israel, Rafael Eldad.
http://www.cnor.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=287:terrorismo&catid=1:novidades&Itemid=2
Terrorismo: o Brasil tem razões para temê-lo?
Neste mês de junho, o Brasil vai receber a Copa das Confederações, um importante torneio esportivo internacional. O evento está sendo visto como um "treino" para dois outros acontecimentos de destaque do esporte mundial, que também serão sediados pelo país: a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. A exemplo da Maratona de Boston, eventos desse tipo são considerados alvos privilegiados para organizações terroristas, num contexto internacional em que o terrorismo é uma ameaça sempre presente, com ações que visam chamar a atenção do maior número de pessoas para uma causa, por meio de atentados que provoquem impacto pela sua violência. Assim, jornalistas, autoridades e especialistas em segurança têm discutido se o Brasil está preparado para prevenir e enfrentar uma eventual ação terrorista, como se pode ver pelos textos abaixo. Leia-os, reflita e responda, por meio de uma dissertação, qual é a sua opinião sobre o assunto. Há razões para temor ou tranquilidade? Por quê?
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Redações corrigidas*:
Onde está o despreparo?4,0
Segurança do Brasil para a Copa do Mundo2,0
Um país onde impera a violência6,0
O terrorismo mais próximo que antes4,0
Ações policiais X Eventos gigantes2,0
Terrorismo individual: um desafio para a segurança...4,0
Tensão que assola o Brasil2,5
Brasil: total despreparo contra o terrorismo3,0
Prevenção e acusação3,5
Terrorismo no Brasil3,5
Temer ou não temer?2,5
É preciso prudência!6,5
(Sem título 039)4,0
Terrorismo3,0
Estamos realmente preparados?2,0
Brasil: Sediando o terrorismo?2,0
Preparação é o segredo3,0
Ataques terroristas no Brasil?3,0
Preparo e cautela3,0
O Brasil deve se preparar contra o terrorismo?3,0
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