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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

MORTE O QUE HA PARA SE ENTENDER?


Se existe algo com o que não nos acostumamos, é a morte. Curioso é que, em meio às incertezas da vida, a certeza da morte é o que mais nos intriga. Provavelmente, você já se perguntou: “Para onde vou quando morrer?” ou “Existe vida após a morte?”
As teorias são muitas, mas as respostas, insuficientes e incertas. Ninguém se conforma com a morte. Isso sugere que não fomos criados para morrer. Em meio a todos esses pensamentos, a boa notícia é que se você tem perguntas sobre a morte, a Bíblia tem as respostas. Se você tem medo da morte e sofre com a saudade de alguém que partiu, o estudo que segue é esclarecedor. Só para antecipar: o final será feliz!
Entendendo a morte
• A Bíblia ensina que apenas Deus é imortal (1 Timóteo 6:14-16).
• A crença na imortalidade da alma surgiu da primeira mentira na Terra, dita pelo Diabo, o pai da mentira (João 8:44). Ele usou a serpente como médium e disse a Eva: “Certamente não morrereis”(Gênesis 3:4). Tal declaração foi totalmente de encontro com o que Deus disse: “Certamente morrereis” (Gênesis 2:17).
• Como vimos nas perguntas deste estudo, para entender a morte precisamos saber primeiro o que é a vida. Segundo Gênesis 2:7, a vida é:
PÓ DA TERRA + FÔLEGO DE VIDA = ALMA VIVENTE
A Bíblia diz que, na morte, acontece um processo inverso ao da criação da vida (Eclesiastes 12:7), a alma morre, ou seja, o ser humano morre (Ezequiel 18:4). Então a alma não é uma entidade extracorpórea.
• A palavra traduzida por fôlego ou espírito, no texto hebraico é ruach, e no grego é pneuma. Esses termos podem significar “vento”, “sopro”, “fôlego”, “temperamento”, “coragem” ou “respiração”, inclusive de animais. No que se refere ao homem, jamais na Bíblia as palavras pneuma ruachdenotam uma entidade inteligente, com existência fora de um corpo físico.
• A Bíblia não apoia a ideia da reencarnação, pois “aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo depois disso o juízo” (Hebreus 9:27).
• Em mais de 50 versículos, a Bíblia compara a morte a um sono (Salmos 88:10-12; 115:17; 146:3, 4; Isaías 38:18, 19). O próprio Jesus disse que Lázaro estava dormindo (João 11:11-14).
• Alguns cristãos interpretam erroneamente Lucas 23:42,43, em que Jesus diz ao ladrão na cruz: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.” Segundo eles, o ladrão foi para o céu naquele dia, comprovando assim, a vida após a morte. No texto original, porém, não existe a palavra “que”. Ela foi adicionada pelo tradutor para dar sentido ao texto. No grego antigo, não existia vírgula ou pontuação. Por isso, cabe ao tradutor escolher em que lugar da frase colocará a vírgula. Sendo assim, o melhor sentido do texto é: “Em verdade te digo hoje, estarás comigo no paraíso”. Isso porque o texto de João 20:17 nos mostra que Jesus e o ladrão não foram para o Céu naquele dia. Desse modo, percebemos que o texto não ensina que recebemos a recompensa imediatamente após a morte, mas sim, na volta de Jesus (Apocalipse 22:12).
• Outro texto interpretado de forma equivocada para defender a doutrina da imortalidade da alma é a parábola do rico e do mendigo Lázaro (Lucas 16:19-31). Ela foi dada por causa dos fariseus que eram avarentos e não faziam provisão para o futuro, isto é, para a vida eterna (Lucas 16:14). Jesus não estava discutindo o estado do homem na morte, mas usou uma impressionante história daquele tempo para advertir e reprovar aqueles que recusavam aceitar Seus ensinos quanto ao correto uso das riquezas. Esta parábola não pode ser interpretada de forma literal. Por quê?
• Se são almas desencarnadas, como explicar que têm dedos e língua? Se falavam e ouviam, tinham os órgãos da fala e os auditivos. Se possuíam as partes do corpo, então não eram “almas”.
• Na parábola, Abraão exerce intercessão. Mas, onde está Abraão? (Gênesis 25:7- 9); outro ponto: não é Cristo Quem intercede? (1 João 2:1).
• O relato declara que eles estavam na sepultura (verso 22), logo não podiam estar no Céu e no inferno ao mesmo tempo.
• A Bíblia não descreve um Céu onde os justos são vistos pelos ímpios e nem um inferno de onde os perversos contemplam os justos e com eles mantêm conversação. No além não haverá lembranças das ações desta vida (Isaías 65:17).
• Finalmente, não podemos basear nenhuma doutrina em parábolas, pois elas são alegorias usadas para o ensino de alguma lição. A Bíblia apresenta esse recurso diversas vezes (por exemplo, em Juízes 9, árvores conversam).
A palavra "inferno" na Bíblia
Nas línguas originais da Bíblia (hebraico, aramaico e grego), apareceram quatro palavras para inferno:
• Sheol (hebraico): Aparece 62 vezes no AT. Significa sepultura, lugar de silêncio dos mortos. Nunca simbolizou “lugar de suplício”.
• Hades (grego): Aparece 10 vezes no NT. Corresponde à palavra sheol do AT e significa sepultura. (Compare Salmo 16:10 com Atos 2:27).
• Geena (grego): Encontra-se em 12 passagens do NT. Geena vem do vocábulo hebraico Ge Hinomou Gé Ben Hinom – Vale de Hinom ou Vale do filho de Hinom. Nesse vale havia uma elevação denominada Tofete, onde ímpios queimavam seus próprios filhos. Esse vale tornou-se posteriormente uma espécie de crematório em Jerusalém. A palavra Geena, então, refere-se ao juízo de fogo que ocorrerá após o milênio, quando Satanás e seus anjos serão queimados juntamente com todos os ímpios. (Apocalipse 20:7-10)
• Tártaro (grego): Aparece apenas uma vez no NT (2 Pedro 2:4). O termo usado por Pedro se assemelha muito à palavra “Tartarus”, referindo-se a um escuro abismo ou prisão. Porém, a palavratártaro parece referir-se melhor a um ato do que a um lugar. Ela transmite a ideia de que Deus lançou os anjos rebeldes em trevas morais, reservando-os para o julgamento futuro (Apocalipse 12:9).
• A expressão “fogo eterno” na linguagem bíblica não quer dizer um “período sem fim”, mas significa “enquanto a matéria durar”. O fogo será eterno nas consequências, nos resultados, e não na duração do castigo. Judas 1:7 deixa claro que o “fogo eterno” que destruiu as cidades de Sodoma e Gomorra ardeu por um tempo e depois se apagou. As consequências e o resultado desse ato, porém, perduram. Da mesma forma ocorrerá no juízo final. O fogo queimará enquanto houver matéria a ser queimada. E isso durará um tempo, não toda a eternidade.

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