EMPREENDEDOR DE SUCESSO

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Um olhar sobre a pior crise de migração desde a Segunda Guerra Mundial


Do UOL, em São Paulo  06/09/2015 - 06h00 

m  n  o   H    

{ Ouvir

h

0:00
 


Imigrantes arriscam suas vidas para chegar à Europa em 2015



  

  

  

128 / 130Stoyan Nenov/Reuters
7.set.2015 - Policiais tentam conter imigrantes que atravessam uma cerca na Macedônia, na tentativa de chegar a União Europeia. O fluxo em massa de imigrantes na Alemanha mudará o país, afirmou nesta segunda-feira a chanceler Angela Merkel, que prometeu trabalhar para que estas modificações sejam "positivas"MAIS
Uma onda de imigrantes desesperados do Oriente Médio e da África colocou pressão sem precedentes sobre os países da UE (União Europeia), especialmente Itália, Grécia e Hungria. Mais de 350 mil deles foram detectados nas fronteiras da UE entre janeiro e agosto de 2015, em comparação com 280.000 em 2014, segundo uma estimativa da Organização Internacional para as Migrações.
Os conflitos na Síria e no Afeganistão, e a violência na Eritreia, são os principais motores da migração. Mais de 2.600 migrantes se afogaram no Mediterrâneo este ano, tentando alcançar a Grécia ou a Itália, diz a OIM.
Muitos tentam a perigosa rota dos Balcãs Ocidentais, na esperança de chegar a Alemanha e outros países do Norte da UE. Eles executar o desafio de traficantes de pessoas e ladrões brutais.
O total de 350 mil detectado até agora este ano nas fronteiras da UE inclui mais de 230 mil que chegaram na Grécia e quase 115 mil na Itália. Cerca de 2.100 chegaram à Espanha.
Europa Ocidental
A União Europeia quer combater contrabandistas perto da costa africana. Os governos europeus estão divididos sobre o destino daqueles que chegam à costa. Em maio, os líderes europeus disseram que iriam formar uma força naval com sede na Itália para combater o tráfico de pessoas.
A Comissão Europeia apelou também aos Estados membros do bloco a aceitar cotas de imigrantes para aliviar a carga sobre os países do sul, como a Itália e a Grécia, que são os principais pontos de desembarque. A pobreza e guerra em lugares como a Líbia, o Sudão do Sul, Eritreia e Nigéria estão impulsionando imigrantes a fazer a perigosa viagem através do Mar Mediterrâneo.
A crise migratória começou a atrair mais atenção do mundo no final de julho, quando os incidentes em Calais (França) se acentuaram. Mas na realidade, os imigrantes na cidade são responsáveis por cerca de 1% das pessoas que chegaram na Europa até agora este ano.
As estimativas sugerem que até 5.000 chegaram a Calais --2,5% dos mais de 200 mil que desembarcaram na Itália e na Grécia.
O número de imigrantes que chegou até agora neste ano (200 mil) constitui apenas 0,027% da população total da Europa de 740 milhões. Há países com infraestruturas sociais em ponto de ruptura por causa da crise de refugiados --mas eles não estão na Europa.
O exemplo mais óbvio é o Líbano, que abriga 1,2 milhão de refugiados sírios dentro de uma população total de aproximadamente 4,5 milhões.
Para colocar isso em contexto, um país que é mais de 100 vezes menor do que a UE já recebeu em mais de 50 vezes o número de refugiados.
No início deste ano, a UE optou por suspender as operações de salvamento marítimo em grande escala no Mediterrâneo, na crença de que a sua presença incentivava imigrantes a arriscar a viagem do mar da Líbia para a Europa.

Na realidade, as pessoas continuaram a fazer as travessias e houve um aumento de 4% durante os meses em que as missões de resgate estavam suspensas. Mais de 27.800 pessoas tentaram a viagem em 2015, ou morreram na tentativa, até que as operações serem restabelecidas em maio, de acordo com dados da Organização Internacional para as Migrações. Em 2014, este número foi de 26.740.
Europa Oriental
Os combates entre as tropas ucranianas e separatistas pró-Rússia afetaram severamente cinturão industrial da Ucrânia. Centenas de milhares de ucranianos fugiram para a Rússia. Mas os países da União Europeia, como a Polônia, Alemanha e Itália, que estão entre os principais destinos para os requerentes de asilo, rejeitaram a maioria das aplicações de ucranianos.
Menos de um terço dos US$ 316 milhões necessários em 2015 para a resposta humanitária das Nações Unidas foi levantada até agora. O conflito foi particularmente prejudicial para a economia da Ucrânia, que deverá encolher 9% até ao final do ano.
Bálcãs
Dezenas de milhares de migrantes e refugiados tentam seguir caminho para o norte da Europa através dos Bálcãs. Massas de imigrantes e refugiados, muitos da Síria, Afeganistão e Kosovo, têm assustado autoridades nas fronteiras de vários países dos Bálcãs na tentativa de chegar à Europa Ocidental. Os imigrantes viajam em grupos de algumas dezenas, rumo ao norte de ônibus, trem, táxi ou van.
A mídia sérvia informou que cerca de 70 ônibus de imigrantes entraram na capital, Belgrado, no último domingo. Imigrantes da Macedônia disseram a repórteres que eles estavam especialmente ansiosos para atravessar a Hungria depois que o país informou que planeja completar uma barreira ao longo da fronteira com a Sérvia até segunda-feira.
Oriente médio
Até o final de julho, 62% dos imigrantes que chegaram à Europa de barco este ano vieram da Síria, Eritreia e no Afeganistão, de acordo com dados compilados pela ONU. Estes são os países dilacerados pela guerra, opressão ditatorial, e extremismo religioso --e, no caso da Síria, todos os três.
Os seus cidadãos têm quase sempre o direito legal de pedir refúgio na Europa. E se você adicionar à mistura aqueles provenientes de Darfur, Iraque, Somália e algumas partes da Nigéria - em seguida, a proporção total de migrantes que podem se qualificar para obter asilo sobe para mais de 70%.
Os vizinhos da Síria têm dificultado a travessia dos imigrantes em seus territórios. Os anos de violência no Iraque e na Síria esgarçaram as capacidades dos países vizinhos para acomodar os desabrigados.
Na Jordânia, o desemprego quase dobrou desde 2011 em áreas com altas concentrações de refugiados, de acordo com um recente estudo da Organização Internacional do Trabalho. O Líbano começou a exigir vistos aos sírios em janeiro deste ano. Os refugiados agora compõem cerca de 20% da população do Líbano. Em março, a Turquia anunciou que iria fechar as duas entradas restantes na fronteira com a Síria.
Este ano, segundo dados da ONU, 50% dos imigrantes são de dois países não africanos: Síria (38%) e no Afeganistão (12%). Quando os imigrantes provenientes do Paquistão, Iraque e Irã são adicionados à equação, torna-se claro que o número de imigrantes africanos é significativamente menor do que a metade.
Sudeste Asiático
Milhares de bengaleses e Rohingya, uma minoria étnica de Mianmar, fogem da pobreza e da perseguição pelo mar.
A Indonésia e a Malásia, países que, no passado, receberam muitos refugiados de Bangladesh e de Mianmar, primeiro reagiram ao novo aumento dos imigrantes prometendo enviar de volta barcos de contrabandistas.
Diante da pressão pública, inverteram a sua posição em meados de maio, dizendo que iria servir de abrigo para imigrantes ainda no mar. Uma ausência de desembarques e uma escassez de avistamentos sugerem que o fluxo tenha diminuído.

Um olhar sobre a pior crise de migração desde a Segunda Guerra Mundial


Do UOL, em São Paulo  06/09/2015 - 06h00 

m  n  o   H    

{ Ouvir

h

0:00
 


Imigrantes arriscam suas vidas para chegar à Europa em 2015



  

  

  

128 / 130Stoyan Nenov/Reuters
7.set.2015 - Policiais tentam conter imigrantes que atravessam uma cerca na Macedônia, na tentativa de chegar a União Europeia. O fluxo em massa de imigrantes na Alemanha mudará o país, afirmou nesta segunda-feira a chanceler Angela Merkel, que prometeu trabalhar para que estas modificações sejam "positivas"MAIS
Uma onda de imigrantes desesperados do Oriente Médio e da África colocou pressão sem precedentes sobre os países da UE (União Europeia), especialmente Itália, Grécia e Hungria. Mais de 350 mil deles foram detectados nas fronteiras da UE entre janeiro e agosto de 2015, em comparação com 280.000 em 2014, segundo uma estimativa da Organização Internacional para as Migrações.
Os conflitos na Síria e no Afeganistão, e a violência na Eritreia, são os principais motores da migração. Mais de 2.600 migrantes se afogaram no Mediterrâneo este ano, tentando alcançar a Grécia ou a Itália, diz a OIM.
Muitos tentam a perigosa rota dos Balcãs Ocidentais, na esperança de chegar a Alemanha e outros países do Norte da UE. Eles executar o desafio de traficantes de pessoas e ladrões brutais.
O total de 350 mil detectado até agora este ano nas fronteiras da UE inclui mais de 230 mil que chegaram na Grécia e quase 115 mil na Itália. Cerca de 2.100 chegaram à Espanha.
Europa Ocidental
A União Europeia quer combater contrabandistas perto da costa africana. Os governos europeus estão divididos sobre o destino daqueles que chegam à costa. Em maio, os líderes europeus disseram que iriam formar uma força naval com sede na Itália para combater o tráfico de pessoas.
A Comissão Europeia apelou também aos Estados membros do bloco a aceitar cotas de imigrantes para aliviar a carga sobre os países do sul, como a Itália e a Grécia, que são os principais pontos de desembarque. A pobreza e guerra em lugares como a Líbia, o Sudão do Sul, Eritreia e Nigéria estão impulsionando imigrantes a fazer a perigosa viagem através do Mar Mediterrâneo.
A crise migratória começou a atrair mais atenção do mundo no final de julho, quando os incidentes em Calais (França) se acentuaram. Mas na realidade, os imigrantes na cidade são responsáveis por cerca de 1% das pessoas que chegaram na Europa até agora este ano.
As estimativas sugerem que até 5.000 chegaram a Calais --2,5% dos mais de 200 mil que desembarcaram na Itália e na Grécia.
O número de imigrantes que chegou até agora neste ano (200 mil) constitui apenas 0,027% da população total da Europa de 740 milhões. Há países com infraestruturas sociais em ponto de ruptura por causa da crise de refugiados --mas eles não estão na Europa.
O exemplo mais óbvio é o Líbano, que abriga 1,2 milhão de refugiados sírios dentro de uma população total de aproximadamente 4,5 milhões.
Para colocar isso em contexto, um país que é mais de 100 vezes menor do que a UE já recebeu em mais de 50 vezes o número de refugiados.
No início deste ano, a UE optou por suspender as operações de salvamento marítimo em grande escala no Mediterrâneo, na crença de que a sua presença incentivava imigrantes a arriscar a viagem do mar da Líbia para a Europa.

Na realidade, as pessoas continuaram a fazer as travessias e houve um aumento de 4% durante os meses em que as missões de resgate estavam suspensas. Mais de 27.800 pessoas tentaram a viagem em 2015, ou morreram na tentativa, até que as operações serem restabelecidas em maio, de acordo com dados da Organização Internacional para as Migrações. Em 2014, este número foi de 26.740.
Europa Oriental
Os combates entre as tropas ucranianas e separatistas pró-Rússia afetaram severamente cinturão industrial da Ucrânia. Centenas de milhares de ucranianos fugiram para a Rússia. Mas os países da União Europeia, como a Polônia, Alemanha e Itália, que estão entre os principais destinos para os requerentes de asilo, rejeitaram a maioria das aplicações de ucranianos.
Menos de um terço dos US$ 316 milhões necessários em 2015 para a resposta humanitária das Nações Unidas foi levantada até agora. O conflito foi particularmente prejudicial para a economia da Ucrânia, que deverá encolher 9% até ao final do ano.
Bálcãs
Dezenas de milhares de migrantes e refugiados tentam seguir caminho para o norte da Europa através dos Bálcãs. Massas de imigrantes e refugiados, muitos da Síria, Afeganistão e Kosovo, têm assustado autoridades nas fronteiras de vários países dos Bálcãs na tentativa de chegar à Europa Ocidental. Os imigrantes viajam em grupos de algumas dezenas, rumo ao norte de ônibus, trem, táxi ou van.
A mídia sérvia informou que cerca de 70 ônibus de imigrantes entraram na capital, Belgrado, no último domingo. Imigrantes da Macedônia disseram a repórteres que eles estavam especialmente ansiosos para atravessar a Hungria depois que o país informou que planeja completar uma barreira ao longo da fronteira com a Sérvia até segunda-feira.
Oriente médio
Até o final de julho, 62% dos imigrantes que chegaram à Europa de barco este ano vieram da Síria, Eritreia e no Afeganistão, de acordo com dados compilados pela ONU. Estes são os países dilacerados pela guerra, opressão ditatorial, e extremismo religioso --e, no caso da Síria, todos os três.
Os seus cidadãos têm quase sempre o direito legal de pedir refúgio na Europa. E se você adicionar à mistura aqueles provenientes de Darfur, Iraque, Somália e algumas partes da Nigéria - em seguida, a proporção total de migrantes que podem se qualificar para obter asilo sobe para mais de 70%.
Os vizinhos da Síria têm dificultado a travessia dos imigrantes em seus territórios. Os anos de violência no Iraque e na Síria esgarçaram as capacidades dos países vizinhos para acomodar os desabrigados.
Na Jordânia, o desemprego quase dobrou desde 2011 em áreas com altas concentrações de refugiados, de acordo com um recente estudo da Organização Internacional do Trabalho. O Líbano começou a exigir vistos aos sírios em janeiro deste ano. Os refugiados agora compõem cerca de 20% da população do Líbano. Em março, a Turquia anunciou que iria fechar as duas entradas restantes na fronteira com a Síria.
Este ano, segundo dados da ONU, 50% dos imigrantes são de dois países não africanos: Síria (38%) e no Afeganistão (12%). Quando os imigrantes provenientes do Paquistão, Iraque e Irã são adicionados à equação, torna-se claro que o número de imigrantes africanos é significativamente menor do que a metade.
Sudeste Asiático
Milhares de bengaleses e Rohingya, uma minoria étnica de Mianmar, fogem da pobreza e da perseguição pelo mar.
A Indonésia e a Malásia, países que, no passado, receberam muitos refugiados de Bangladesh e de Mianmar, primeiro reagiram ao novo aumento dos imigrantes prometendo enviar de volta barcos de contrabandistas.
Diante da pressão pública, inverteram a sua posição em meados de maio, dizendo que iria servir de abrigo para imigrantes ainda no mar. Uma ausência de desembarques e uma escassez de avistamentos sugerem que o fluxo tenha diminuído.

Mais líder do que nunca, Lewis Hamilton vence na Itália; Massa é terceiro


Do UOL, em São Paulo
 06/09/2015 - 10h22 

m  n  o   H    

{ Ouvir

h

0:00
 


Grande Prêmio da Itália (6/9)









2 / 20AP Photo/Luca Bruno
Torcedores observam aviões sobre o circuito de Monza
O "sonho" de Sebastian Vettel em brigar pela vitória do GP da Itália não passou de ilusão: correndo na casa da Ferrari, o alemão assistiu a mais um passeio de Lewis Hamilton, que venceu pela sétima vez na temporada e 40ª na carreira. O ferrarista foi segundo e Nico Rosberg abandonou com duas voltas para o final.
Depois de ter ido mal na classificação, largando apenas em quarto, o vice-líder do campeonato caiu para sexto na largada e estava em terceiro quando quebrou. Assim, viu a desvantagem na tabela aumentar de 28 para 53 pontos com sete etapas para o final da temporada. É a maior diferença aberta pelo líder desde o início do ano.
A vitória, contudo, foi polêmica: em medição feita pouco antes da largada, foi constatado que a pressão do pneu traseiro esquerdo do carro de Hamilton estava 0.3 abaixo do limite. Porém, quase três horas após o final da prova, os comissários decidiram não punir o inglês e mantiveram o resultado do GP.
Um dos pilotos superados por Rosberg foi Felipe Massa, que herdou a terceira colocação e cruzou muito pressionado pelo companheiro Valtteri Bottas, chegando apenas três décimos na frente. Com o resultado, o brasileiro se firmou na quarta posição do campeonato.
Felipe Nasr chegou a andar em sétimo, mas um toque logo na primeira volta comprometeu sua prova e o piloto da Sauber terminou fora da zona de pontuação, em 13º.
Largada desastrosa de Raikkonen
Após a melhor classificação desde o GP de Mônaco de 2009, Kimi Raikkonen ficou parado no grid e caiu para o meio do pelotão. Isso atrapalhou todos os que estavam logo atrás do finlandês no grid, com Nico Rosberg caindo para sexto. Hamilton manteve a primeira posição, seguido por Vettel em segundo e Massa, que pulou de quinto para terceiro. Bottas apareceu em quarto. Perez, Rosberg, Grosjean, Hulkenberg, Ericsson e Button completavam o top 10 ao final da primeira volta.
Felipe Nasr, que largou em 11º, chegou a ocupar a sétima posição, mas se tocou com Maldonado e teve de trocar a asa dianteira, caindo para último.
Rosberg e Raikkonen foram escalando o pelotão. Na décima volta, o alemão já estava a 1s de Bottas na disputa pelo quarto lugar e o finlandês era o carro mais rápido da pista, em nono. Enquanto isso, Hamilton controlava a ponta, com mais de 5s de vantagem para Vettel.
Rosberg passou a pressionar fortemente Bottas a partir das 12 voltas, mas tinha de se preocupar com o superaquecimento de seus freios: toda vez que se aproximava da Williams, o alemão recebia a recomendação da equipe de se afastar para evitar desgastar demasiadamente os freios.
Mercedes bate Williams na estratégia
Rosberg foi o primeiro dos ponteiros a parar, na volta 19. A estratégia era utilizar a aderência dos pneus novos para superar Bottas e Massa. A Williams chegou a tentar reagir, chamando o brasileiro na volta seguinte. Porém, Nico voltou à pista andando muito rápido e conseguiu superar os dois carros do time de Grove com a estratégia, pulando para terceiro. Massa caiu para quarto e Bottas, para quinto.
Apostando no desgaste de pneus da Ferrari de Vettel, Rosberg passou a mirar o segundo lugar, enquanto Raikkonen seguia abrindo caminho no meio do pelotão. Com 14 voltas para o fim, o finlandês era sétimo, partindo para cima de Perez. Com Hamilton em primeiro, Vettel em segundo, Rosberg em terceiro, Massa em quarto e Bottas em quinto, o top 10 era completado por Hulkenberg, Ericsson e Ricciardo, que fazia grande prova de recuperação após ter largado em penúltimo.
Nas voltas finais, Rosberg chegou a diminuir a diferença para Vettel para 2s, mas não ameaçou seriamente o alemão e acabou quebrando o motor com duas voltas para o fim. Porém, um clima tenso marcou o fim da corrida de Hamilton. Sem explicar o motivo, a Mercedes pediu para o inglês apertar o ritmo para abrir uma vantagem. O líder do campeonato prontamente passou a andar rápido para garantir a vitória. Bottas também encostou em Massa, chegando a usar a asa.
Com o resultado do GP da Itália, Hamilton soma 252 pontos, contra 199 de Rosberg e 178 de Vettel. Na briga particular pelo quarto posto, Massa tem 97, Bottas tem 91 e Raikkonen, 92. A Fórmula 1 volta em duas semanas no GP de Cingapura.

Confira o resultado do GP da Itália
 1. Lewis Hamilton ING Mercedes-Mercedes 1hr 18m 00.688s
 2. Sebastian Vettel ALE Ferrari-Ferrari +25.0s
 3. Felipe Massa BRA Williams-Mercedes +47.6s
 4. Valtteri Bottas FIN Williams-Mercedes +47.9s
 5. Kimi Raikkonen FIN Ferrari-Ferrari +1m 08.8s
 6. Sergio Perez MEX Force India-Mercedes +1m 12.7s
 7. Nico Hulkenberg ALE Force India-Mercedes +1 volta
 8. Daniel Ricciardo AUS Red Bull-Renault +1 volta
 9. Marcus Ericsson SUE Sauber-Ferrari +1 volta
 10. Daniil Kvyat RUS Red Bull-Renault +1 volta
11. Carlos Sainz Jr ESP Toro Rosso-Renault +1 volta
 12. Max Verstappen HOL Toro Rosso-Renault +1 volta
 13. Felipe Nasr BRA Sauber-Ferrari +1 volta
 14. Jenson Button ING McLaren-Honda +1 volta
 15. Will Stevens ING Manor-Ferrari +2 voltas
 16. Roberto Merhi ESP Manor-Ferrari +2 voltas
 Não completaram
 Nico Rosberg ALE Mercedes-Mercedes 51 Volta
 Fernando Alonso ESP McLaren-Honda 48 volta
 Romain Grosjean FRA Lotus-Mercedes 1 volta
 Pastor Maldonado VEN Lotus-Mercedes 1 volta

Respeita o moço! Willian faz 4 e Cruzeiro vence Figueira na estreia de Mano


Thiago Fernandes
 Do UOL, em Belo Horizonte  06/09/2015 - 12h55 

m  n  o   H    

{ Ouvir

h

0:00
 

Brasileirão
Classificação e jogos%

O Cruzeiro tem motivos de sobra para celebrar. Na estreia de Mano Menezes, a equipe recebeu o Figueirense e não tomou conhecimento do adversário. O mandante fez a torcida presente no Mineirão na manhã deste domingo se lembrar do que ocorreu nos últimos dois anos e aplicou 5 a 1 em jogo válido pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Avassalador, o atacante Willian Bigode foi o responsável por balançar a rede de Alex Muralha em quatro oportunidades. Vinícius Araújo fez o outro. Marquinhos Pedroso descontou.
Com o resultado positivo, os mineiros se afastam da zona de rebaixamento do Brasileirão e podem abrir até quatro pontos do 17º colocado, conforme o resultado do jogo entre Avaí e Coritiba na noite deste domingo, na Ressacada.
O Figueirense, por sua vez, liga o alerta. A equipe comandada por René Simões passa a se preocupar com a possibilidade de descenso. O time, inclusive, pode terminar a rodada na 16ª posição, uma acima da degola.
Ficha técnica
 Cruzeiro x Figueirense
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Motivo: 23ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 6 de setembro de 2015 (domingo)
Horário: 11h (de Brasília)
Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA)
Assistentes: Marcos Welb Rocha de Amorim (BA) e Jucimar dos Santos Dias (BA)
Público/Renda: 39.040 pessoas / R$1.228.650,00
Cartão amarelo: Alex Muralha, Thiago Heleno, Sueliton, Bruno Alves (Figueirense)
Gols: Willian – 3'/1ºT (1-0); Willian – 28'/1ºT (2-0); Vinícius Araújo – 15'/2ºT (3-0); Marquinhos Pedroso – 20'/2º (3-1); Willian – 27'/2ºT (4-1); Willian – 29'/2ºT (5-1)
Cruzeiro: Fábio; Ceará, Bruno Rodrigo, Manoel e Pará (Fabrício); Willians, Henrique, Ariel Cabral e Allano (Marquinhos); Willian e Vinícius Araújo (Marinho).
Técnico: Mano Menezes.
Figueirense: Alex Muralha; Sueliton, Bruno Alves, Thiago Heleno e Marquinhos Pedroso; Dener, João Vitor, Fabinho e Rafael Bastos (Yago); Clayton (Elias) e Thiago Santana (Juninho).
Técnico: René Simões.

Fases do jogo
Primeiro tempo
Mano Menezes prometeu intensidade em sua primeira entrevista coletiva como técnico do Cruzeiro. E o treinador alinhou a prática ao seu discurso. Em sua estreia no comando do bicampeão brasileiro, o adversário não teve tempo nem de se ambientar ao Mineirão. Com apenas três minutos, Willian aproveitou sobra na entrada da área e balançou a rede. O mandante não cessou o ritmo. Mesmo com a vantagem no marcador, seguiu chegando com frequência. Vinícius Araújo perdeu boas oportunidades e Alex Muralha fez defesas impressionantes. Mas nem as boas intervenções do camisa 12 do Figueira adiantaram. Em manhã inspirada, o Bigode fez excelente jogada pelo lado esquerdo e marcou um golaço. O visitante, mero espectador na primeira etapa, nada fez para incomodar o goleiro Fábio.
Segundo tempo
Na volta do intervalo, René Simões modificou todo o seu setor ofensivo, já que na etapa inicial a equipe nem sequer chutou a gol. Entretanto, não surtiu efeito. O que se viu foi um Cruzeiro ainda mais avassalador. Vinícius Araújo calibrou a pontaria e deixou a sua marca. O Figueirense diminuiu com Marquinhos Pedroso. Mas nem o gol do lateral esquerdo foi capaz de manchar o show dado por Willian no confronto desta manhã, no Mineirão. O Bigode Grosso, como o atacante é conhecido, marcou mais dois no segundo tempo e foi o principal nome da goleada cruzeirense.

Destaques
Teoria e prática juntas
Em sua apresentação à imprensa, nessa sexta-feira, Mano Menezes disse que teria um time intenso, prometeu manter o máximo de peças em relação à vitória sobre a Ponte Preta, na quarta-feira passada, e disse que sua principal meta em 2015 é tirar o Cruzeiro da situação incômoda na tabela de classificação. Tudo o que ele disse foi visto em campo. A equipe incomodou o adversário a todo instante, a escalação era semelhante àquela vista no meio de semana e o atual bicampeão nacional se afastou da zona de rebaixamento com o triunfo.
Recorde quebrado
O Cruzeiro quebrou o seu recorde de público na atual edição do Campeonato Brasileiro. 39.040 compareceram ao Mineirão para acompanhar a vitória da equipe sobre o Figueirense, por 5 a 1. A melhor presença do clube até este domingo foi no revés para a Chapecoense. Naquela ocasião, 33.659 estiveram no Gigante da Pampulha.

Melhores
Willian, Cruzeiro
A exibição do atacante do Cruzeiro foi impressionante. Com boas finalizações e muita movimentação, ele precisou de 90 minutos sob a batuta de Mano Menezes para superar o número de gols marcados no ano inteiro e garantir a vitória de sua equipe sobre o Figueirense no Mineirão. O jogador não balançava as redes adversárias há mais de quatro meses. O último gol havia sido diante do Universitario de Sucre, da Bolívia, em 21 de abril, pela fase de grupos da Copa Libertadores da América.

Piores
Thiago Santana, Figueirense
O atacante entrou em campo com a incumbência de substituir o artilheiro Marcão. Entretanto, nem sequer tocou na bola. Devido à baixíssima produtividade, ele foi substituído por Juninho no segundo tempo. Com o centroavante Thiago Santana no gramado, o Figueirense não finalizou ao gol de Fábio. A única conclusão do time acarretou em gol e ocorreu no segundo tempo do jogo

100 anos da Avenida Sete de Setembro em Salvador-BA

Ela vai do Farol da Barra à Castro Alves. Mas, nesse trajeto de apenas 4,6 quilômetros, resume toda a cidade. Idealizada pelo então governador J.J.Seabra, em 1915, chega agora a 100 anos de muitas vidas e histórias. 
Para celebrar a data, o CORREIO preparou o especial As Sete Avenidas Sete: a histórica, a católica, a (muito) rica, a foliã, a comerciante, a degradada, e a democrática. Passeie à vontade por cada um desses mundos. Depois disso, qualquer ida à avenida vai ganhar novo significado. Boa viagem!
Reportagem e textos: Alexandre Lyrio
Edição: Juan Torres, Kívia Souza, Thiago Freire e Wladmir Pinheiro
Vídeo: Alexandre Lyrio
Edição de vídeo: Thais Borges
Fotos: CORREIO, Fundação Gregório de Matos, IGHB e Museu Tempostal
1. Histórica
2. Igrejas

3. Carnaval

4. Barões

5. Comércio popular


6. Crack e prostituição
7. O Porto 

SALVADOR; 7 coisas que você não sabia sobre a Avenida Sete

CORREIO separou curiosidades sobre os 100 anos da Avenida Sete de Setembro
Alexandre Lyrio (alexandre.lyrio@redebahia.com.br)
Atualizado em 06/09/2015 20:29:10
  
- Por muito pouco a Avenida Sete não se chamou Avenida Dois de Julho. O primeiro projeto das obras previa duas novas avenidas: a Sete de Setembro e a Dois de Julho. Como esse projeto não saiu do papel e apenas a Avenida Sete seria construída, os baianos queriam que ela homenageasse a data magna da Bahia. Mas J.J Seabra bancou a Independência do Brasil. 
- Mais de 300 sobrados de famílias tradicionais foram derrubados com a obra, o que onerou muito o valor do projeto, avaliado em 8,7 mil contos de réis. Um terço desse custo foi destinado para desapropriações. 

Confira o especial sobre os 100 anos da Avenida Sete produzido pelo CORREIO 
- O trecho da via onde está o Mosteiro de São Bento tem largura três metros menor que o restante da Avenida Sete. É que, diferente das igrejas do Rosário e das Mercês, que tiveram suas fachadas frontais derrubadas, o São Bento foi poupado. A curva que existe hoje antes da descida da ladeira mostra que um desvio foi feito. A largura da pista tem 15 metros em vez de 18.  
Via em mão dupla em trecho da Aclamação na Avenida Sete, à noite,  década de 1930 
(Foto: Gregório de Matos/Divulgação)
- Boa parte do material utilizado na obra de construção da Avenida Sete teve de ser importado. O asfalto veio de São Valentino, na Itália. As vigas de ferro, 52 toneladas, vieram da Alemanha. Com eles foi feito o viaduto que liga a área da Aclamação à Vitória. O calçamento foi feito de pedras portuguesas estilo veneziano. A iluminação foi importada pela família Guinle, que comprou tudo da General Eletric, de Nova York. Trouxeram 600 postes com lâmpadas de última geração. 
- A arborização da Avenida Sete, um dos seus aspectos positivos até hoje, veio do Rio de Janeiro. Foram importados centenas de oitizeiros. As plantas se adaptaram muito bem e boa parte resiste de pé até hoje, especialmente no Corredor da Vitória. 
- As inovações criadas pelo arquiteto francês Georges Eugène Haussmann serviram de inspiração a J.J. Seabra e ao engenheiro Arlindo Fragoso para fazer a Avenida Sete. A ideia de Haussman, baseada em conceitos sanitaristas, era abrir grandes avenidas para arejar as cidades. 
- A mansão dos Clemente Mariani, localizada na Ladeira da Barra (portanto, Avenida Sete de Setembro) fica em um terreno de 61 mil m2, a segunda maior área de mata atlântica dentro de Salvador. A mansão é a última “roça”, como eram conhecidas as propriedades que existiam na ladeira à época.   

Esquadrilha da Fumaça volta ao céu de Brasília com novos aviões

Sete pilotos devem encantar o público com manobras que deixam a impressão de que o avião está descontrolado
Agência Brasil
Atualizado em 07/09/2015 09:15:29
  
A Esquadrilha da Fumaça volta a se apresentar nesta segunda-feira (7), no Dia da independência, após dois anos. Em 2014, o grupo fez apenas um sobrevoo sem manobras, porque os pilotos estavam em treinamento para operar as novas aeronaves: as A 29 Super Tucano, que serão as estrelas nesta segunda-feira. A apresentação está prevista para começar após o fim do desfile terrestre, às 10h30.
Serão 30 minutos, com 50 acrobacias. Sete pilotos devem encantar o público com manobras que deixam a impressão de que o avião está descontrolado. Além da esquadrilha, haverá um desfile aéreo, sem manobras, com os caças A-1, F-5M,KC-130 Hércules, operados por outros esquadrões.
Esquadrilha da Fumaça
Esquadrilha da Fumaça volta a se apresentar no desfile do 7 de Setembro (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)
Para executar as manobras do desfile os pilotos da Esquadrilha da Fumaça treinaram por dois anos, desde que os novos aviões A 29 Super Tucano chegaram à base área de Pirassungunga, em São Paulo. As novas aeronaves substituíram as antigas, os T 27 Tucano, e tem o dobro da potência, além de equipamentos mais modernos. Para fazer a famosa fumaça da esquadrilha é colocado um óleo ecológico que é pulverizado pelos escapamentos dos aviões.
Entre as manobras deste 7 de Setembro estão o Lancevaque e o Chumboide. A primeira consiste em giros mais verticalizados e a outra tem deslocamento mais horizontal. Para o público, as manobras trazem a impressão de que o avião está descontrolado, mas os pilotos têm total controle sobre a aeronave, podendo retornar ao voo normal a qualquer momento.
O capitão Eduardo Maia Arantes, que ocupa a Posição 7 na esquadrilha e neste ano vai ser o locutor da atração no desfile de independência, conta a sensação de pilotar: “Quando se está voando é muita emoção. A primeira demonstração é a mais marcante. É preciso sempre ter muita atenção nos comandos dos voos.”
A Esquadrilha da Fumaça é composta por 13 pilotos, sendo que apenas um ocupa a primeira posição, a do líder. As demais, de dois a sete, são formadas por dois pilotos. Para fazer parte do grupamento, é necessário ter experiência em voo. A Força Aérea Brasileira exige dos interessados 1.500 horas de voo, sendo que 800 horas devem ser de instrução. Após a comprovação da experiência, o pedido para integrar a esquadrilha é encaminhado a um conselho que aceita ou não o novo membro. A partir daí, eles passam por treinamento teórico e realizam 80 missões (voos) de treinamento, antes de começar as apresentações pelo país.
Segundo o major e oficial de doutrina da Esquadrilha da Fumaça, Ubirajara Pereira Costa Júnior, que ocupa a Posição Número 3 no grupo, os pilotos têm uma rotina rígida para garantir o sucesso das apresentações. “Nós temos uma rotina militar e estudamos as manobras por dois anos. Algumas nós modificamos, outras mantemos”, explicou.
O desfile terrestre de hoje tem previsão de término para as 10h30, com o show da Esquadrilha da Fumaça. O percurso será de 2 quilômetros (km), na Via N1, sentido Palácio do Planalto, Rodoviária. Participam mais de 20 entidades e órgãos, militares e civis. A apresentação segue o modelo dos anos anteriores, com escolas, bandas e grupamentos militares.

SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL, NO CONFORTO DO SEU LAR, COM SEU ESCRITÓRIO VIRTUAL

SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL

  SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL Tenha sua  Página Lucrativa  Online e Fature Dezenas ,  Centenas  ou  Milhares  de PAGAMENTOS  de  R$ 50,...