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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

O país onde milhares de mulheres desaparecem sem deixar rastros

BBC 
Nina Lakhani
 Da BBC no Estado do México  14/09/2015 - 08h24 

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Facebook/Reprodução
Anúncio de desaparecimento de Syama Paz Lemus, no México
Anúncio de desaparecimento de Syama Paz Lemus, no México

Milhares de mulheres e meninas desaparecem no México todo ano - e muitas nunca mais são vistas com vida. Quando um pai e uma mãe perceberam que a filha deles havia sumido, sabiam que não tinham muito tempo até encontrá-la.
 Elizabeth notou que algo estava muito errado após 15 minutos do desaparecimento de sua filha adolescente, Karen*.
 "Eu simplesmente sabia, tinha uma angústia que nunca tinha sentido antes. Procurei nas ruas, liguei para família e amigos, mas ninguém a havia visto", afirma.
 "Ela havia ido a um banheiro público sem nada - sem dinheiro, sem celular, sem roupas. Pensamos que ela tinha sido sequestrada."
 Karen sumiu em abril de 2013, aos 14 anos - uma entre milhares de garotas desaparecidas nos últimos anos no Estado do México - o de maior densidade populacional do país.
 Um número impressionante de 1.238 mulheres e meninas foram apontadas como desaparecidas no Estado em 2011 e 2012, segundo os dados mais recentes. Desse total, 53% eram meninas com menos de 17 anos.
 Ninguém sabe quantas delas foram encontradas vivas ou mortas nem quantas ainda estão desaparecidas. Esse é o Estado mais perigoso para mulheres - ao menos 2.228 foram assassinadas lá na última década.
 Elizabeth registrou o sumiço de sua filha após três horas de busca frenética. Mas a polícia do México só abre uma investigação de desaparecimento após 72 horas do sumiço - isso até mesmo para crianças.
 Por causa disso, Elizabeth e seu marido, Alejandro, iniciaram sua própria investigação, que começou com um pente fino nas contas da filha em redes sociais.
 "Quando entramos na conta dela no Facebook, descobrimos que ela tinha um perfil que não conhecíamos, com mais de 4 mil amigos. Era como procurar uma agulha num palheiro, mas um homem chamou nossa atenção. Ele aparecia em fotos com armas e meninas com poucas roupas, e era amigo de muitas garotas da mesma idade de nossa filha", conta Elizabeth.
 "Esse homem fez soar o alarme: ele falava como um traficante de drogas, sobre território, viagens, que chegaria logo para vê-la. Ele havia estado em contato com ela poucos dias antes do desaparecimento, e tinha dado um celular a ela para que ficassem em contato, e não sabíamos de nada", diz Alejandro.
 Estima-se que 20 mil pessoas sejam traficadas por ano no México, segundo a Organização Internacional para Migração. A maioria é obrigada a se prostituir. Autoridades afirmam que cada vez mais pessoas são aliciadas por meio da internet.
 A família de Karen sabia que não tinha muito tempo para impedir que ela fosse levada para fora do país. Pressionaram a polícia para emitir um alerta e espalharam cartazes por terminais de ônibus e cabines telefônicas da Cidade do México. Conseguiram levar o caso da filha a estações de TV e de rádio.
 O esforço e a rapidez valeram a pena. Dezesseis dias após o desaparecimento de Karen, ela foi abandonada em um terminal de ônibus, ao lado de outra garota que havia desaparecido em outro Estado. A publicidade assustou o traficante, que planejava levar as meninas para Nova York. Ele nunca foi preso.
 "Esse homem prometeu a ela viagens, dinheiro, uma carreira musical e fama. Ele a manipulou muito bem, e ela, em sua inocência, não entendeu o tamanho do perigo que correu", afirma Alejandro.
Como outra pessoa
No começo Karen ficou com raiva dos pais por terem frustrado o que ela acreditava ser uma grande oportunidade no mundo da música. Elizabeth a levou então a uma conferência com outras garotas que haviam sido traficadas.
 "Quando ela ouviu as histórias dessas meninas e o inferno que elas tinham passado, ela finalmente se deu conta do perigo que tinha passado. Ela voltou da conferência como outra pessoa", diz a mãe.
 Desde o retorno de Karen, Elizabeth e Alejandro ajudaram 21 famílias desesperadas a reencontrar seus filhos. Mas eles ainda têm um álbum cheio de fotos de outras crianças, algumas com apenas cinco anos, que continuam sumidas.
 Eles me levaram ao outro lado do Estado do México para encontrar a família de Syama Paz, 17 anos, que desapareceu em outubro de 2014 - e também foi recrutada pela internet.
 A jornada nos levou ao longo do Grande Canal que corta o Estado - o fedor de suas águas imundas é nauseabundo. Centenas de fragmentos de ossos foram tirados do canal em setembro do ano passado, e desde então os corpos de várias garotas desaparecidas já foram identificados.
 Não há uma base nacional de dados no México sobre desaparecidos, o que dificulta a identificação dos restos mortais.
Enquanto dirigia, Elizabeth recebeu uma chamada perturbadora pedindo ajuda na localização de duas irmãs, de 14 e três anos, que haviam desaparecido dias antes enquanto brincavam na rua. A família parecia desesperada, e Elizabeth prometeu denunciar o sumiço.
 Mas desta vez ela foi incapaz de ajudar - no dia seguinte, ela me contou que as meninas foram encontradas mortas.
Tirada de dentro de casa
Quando chegamos ao nosso destino, conheci mais sobre Syama Paz Lemus - uma garota tímida que adorava bater papo e jogar em redes sociais, e que passava muito tempo no quarto sentada no computador ou jogando Xbox.
 É um quarto típico de adolescente, com paredes cobertas de pôsteres de bandas e desenhos japoneses. Sua mesa é lotada de cosméticos e há uma TV e um aparelho de DVD ao pé da cama - agora decorada com um enorme cartaz de "desaparecida" que a família leva a manifestações.
 Syama parecia muito quieta na noite antes de seu desaparecimento, mas a família achou que era comportamento típico de adolescente e não a pressionou para saber o que a afligia.
 No dia em que a garota sumiu, a mãe ligou para ela do trabalho por volta das 17h para saber se ela tinha almoçado, mas quando o avô de Syama chegou, às 20h, ela tinha desaparecido. O quarto dela estava uma bagunça, e o Xbox e algumas roupas não estavam lá.
 Vizinhos disseram que Syama havia aberto a porta para um homem encapuzado que chegara em um táxi pouco depois das 17h. Logo depois, ele conduziu Syama para fora da casa carregando duas malas, e os dois saíram em um carro branco.
 A mãe dela, Neida, foi procurar na internet na mesma hora, mas as contas de Syama no Facebook e no Xbox tinham sido desativadas. Ela acabou achando uma pasta secreta com screenshots de ameaças virtuais que a menina recebera nas semanas anteriores a seu sumiço.
 "As ameaças era muito diretas: diziam que se ela não fosse com essa pessoa, sua vida se tornaria impossível, eles iriam colocar a vida dela em redes sociais, e que a família dela iria se arrepender", diz Neida.
 "Sempre ficamos preocupados com o tempo que ela gastava online, mas conversamos com ela sobre os riscos e que ela não deveria dar informações pessoais."
 Syama deixou recados para a mãe e os avós. "Ela afirmou que estaria bem, que não deveríamos nos preocupar nem ir atrás dela. Ela me pediu para cuidar da irmã mais nova, e comprou um presente para que ela sempre lembrasse dela", afirma a mãe, aos prantos.
 Desde então, a família se engajou em buscas por pistas que pudessem levar ao paradeiro da filha. Rastrearam chamadas desconhecidas ao celular da menina e foram atrás de pistas anônimas pelo país, mas dez meses depois não houve avanços.
 Em julho, o governador do Estado finalmente reconheceu - após anos de negação - que a violência de gênero é um problema sério em certas regiões. Ele publicou o primeiro "alerta de gênero" em 11 das 125 cidades, incluindo Ecatepec, onde Syama vivia.
 Isso significa que autoridades federais devem investigar as causas dos altos índices de violência de gênero e aplicar medidas emergenciais e de longo prazo para proteger mulheres e garotas.
 O caso de Syama ainda está aberto, e a família mantém o otimismo. "A história de Karen nos dá esperança que minha filha possa voltar um dia. É muito difícil porque você percebe o quanto aqui é inseguro; você não está a salvo nem na própria casa.
 *O nome de Karen for trocado para essa reportagem

Após parada cardíaca, morre a bebê Sofia


Eduardo Schiavoni
 Colaboração para o UOL  14/09/2015 - 07h55  >  Atualizada 14/09/2015 - 09h04 

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Reprodução


Depois de um ano e nove meses de luta, morreu na madrugada desta segunda-feira (14) a bebê Sofia de Gonçalves Lacerda. Ela estava internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Jackson Memorial Hospital, em Miami, nos Estados Unidos, depois de ter realizado um transplante multivisceral envolvendo cinco órgãos. A informação foi confirmada por familiares e pela instituição.
A causa da morte foi o agravamento de uma fibrose nos pulmões, que levou a uma parada cardíaca. Sofia, que havia piorado na sexta-feira, chegou a ter uma melhora considerável no sábado, mas a situação se agravou e ela morreu por volta das 5h desta segunda-feira.
A família ainda não divulgou se o corpo será trazido ao Brasil para o enterro, mas, de acordo com o Jackson Memorial, os preparativos para o translado já foram iniciados.
De acordo com o médico brasileiro Rodrigo Vianna, diretor de transplantes do Jackson Memorial e autor dos procedimentos, a morte de Sofia é "muito triste e frustrante". "Mais uma vez temos a prova deste mistério que é a vida e a hora de nossa morte. Lutamos contra algo muito maior que nós. Os órgãos que ela recebeu funcionavam perfeitamente, a operação foi um sucesso, mas ela teve uma infecção que a debilitou muito. Quando vencemos a infecção, os pulmões estavam severamente comprometidos", relatou.
Ainda segundo o profissional, foi uma "honra" ter participado da luta de Sofia. "Tive a oportunidade de participar da vida dela. Aprendemos muito com Sofia e ela deixa uma linda história, ainda que curta, em nossos corações. Que Deus a receba de braços abertos", disse.
O UOL já havia noticiado na sexta-feira, com exclusividade, que o brasileiro considerava a situação de Sofia muito crítica e que apenas um milagre salvaria a criança. "Ela viveu uma série de milagres desde que nasceu. Fizemos tudo o que foi possível", disse.
A reportagem tentou falar com os pais de Sofia, mas eles não responderam.
Pela página oficial que utilizam para se corresponder com apoiadores, um comunicado oficial foi postado por Priscilla Coutinho. "Amigos, infelizmente nossa bonequinha nos deixou nessa manhã. Os pais, Patrícia e Gilson, entraram em contato via telefone informando sobre o falecimento da nossa Sophia. Não esperem que eles tenham cabeça para postar algo nas redes sociais, entendam o momento delicado", declarou.
O caso
Sofia nasceu em 24 de dezembro de 2013 e permaneceu internada no Hospital das Clínicas da Unicamp, em Campinas (SP). Lá, a menina recebeu atendimento e a família teve a confirmação de que ela era portadora da Síndrome de Berdon, condição rara que compromete o funcionamento do sistema digestório.
Para sobreviver, Sofia necessitava de um transplante multivisceral, que inclui estômago, fígado, pâncreas e intestinos. A família entrou na Justiça alegando que o Brasil não tinha capacidade para realizar os procedimentos e pedindo que a União bancasse todos os custos do tratamento, que deveria ser feito no Jackson Memorial. Depois de uma batalha judicial onde até o pedido de prisão do ministro da Saúde, Artur Chioro, foi feito, a família venceu a causa. Só com o transplante, o montante gasto pelo governo foi de US$ 1,2 milhão (R$ 4,5 milhões).
Logo que chegou aos Estados Unidos, Sofia ficou internada. Enquanto esperou o transplante, chegou a viver com os pais por um curto período, mas voltou ao hospital para a realização dos transplantes, que ocorreram em 10 de abril deste ano, quando conseguiu um doador compatível, um norte-americano do Estado da Flórida.
Ela chegou a receber alta, mas teve que voltar ao hospital, em 2 de julho, por conta de uma infecção no sangue ocorrida depois de ela contrair um vírus chamado CMV (citomegalovírus), da mesma família do herpesvírus, que causa catapora e vários tipos de herpes.
Debilitada, ela enfrentou dificuldades respiratórias e acabou internada na UTI em 8 de agosto. Ela foi entubada e venceu a infecção, mas teve danos nos pulmões e não resistiu.

A saideira, por favor! Estudantes têm a cura da ressaca









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Asilo de refugiados ganha apoio no futebol europeu


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1 / 8AP Photo/Kerstin Joensson
Jogadores do Bayern de Munique entraram em campo ao lado de crianças refugiadas como forma de apoio ao asilo dos migrantes que fogem do conflito na Síria

A história do frango Mike, que viveu mais de 1 ano sem cabeça

BBC 
Chris Stokel-Walker
 13/09/2015 - 16h08 

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Life Getty Images
Mike ficou famoso como 'milagroso frango sem cabeça' e rodou os Estados Unidos em espetáculos para o público
Mike ficou famoso como 'milagroso frango sem cabeça' e rodou os Estados Unidos em espetáculos para o público

Há 70 anos, um fazendeiro decapitou um frango no Colorado, Estados Unidos, mas uma coisa curiosa aconteceu: a ave 'se recusou' a morrer. Mike, como ficou conhecido o fatídico frango, sobreviveu por 18 meses e se tornou famoso. Mas como ele viveu sem a cabeça por tanto tempo?
Em 10 de setembro de 1945, Lloyd Olsen e sua esposa Clara estavam matando frangos na fazenda da família em Fruita, no Estado de Colorado.
"Eles chegaram ao fim do dia e um frango ainda estava vivo e andando para lá e para cá", conta o bisneto do casal, Troy Waters, que também é um fazendeiro em Fruita. O frango saiu correndo e não parou mais.
Eles o deixaram pela noite em uma caixa de maçãs e, quando Lloyd Olsen levantou na manhã seguinte, foi checar o que havia acontecido. "O maldito frango ainda estava vivo", disse Waters.
"Virou parte da história esquisita da nossa família", conta Christa Waters, a esposa de Troy.
Waters ouviu a história quando era pequeno, após seu bisavô ter ido morar na casa de sua família. Ele já não podia mais sair da cama e, como o quarto dele era logo ao lado do de Waters, o menino ouvia muitas histórias do velhinho antes de dormir.
"Ele levou os restos do frango para vender no mercado de carne", conta o bisneto.
"Pegou o frango decapitado - e, naquela época, ainda usava uma carroça como meio de transporte - levou-o na bagagem e começou a apostar com as pessoas que tinha um frango sem cabeça valendo uma cerveja ou alguma outra coisa."
A conversa se espalhou pela cidade sobre o "milagroso frango sem cabeça". O jornal local enviou um repórter para entrevistar Olsen e duas semanas depois, um produtor de um espetáculo chamado Hope Wade viajou quase 500 km de Salt Lake City para encontrar o 'dono do frango sem cabeça'. Ele tinha uma proposta simples: levar o frango para o espetáculo - e eles ganhariam um dinheiro com isso.
"Naquela época, década de 1940, eles tinham uma pequena fazenda e passavam dificuldades. Isso os motivou a aceitar a proposta", explica Waters.
Final trágico
Primeiro, eles visitaram Salt Lake City e a Universidade de Utah, onde o frango foi submetido a uma bateria de testes. Existem relatos de que cientistas da universidade removeram por meio de cirurgia as cabeças de vários outros frangos para verem se algum deles iria sobreviver.


Arquivo pessoal

Família Olsen se aproveitou do frango sem cabeça para fazer dinheiro

Foi aí que a revista "Life Magazine" descobriu a história de Mike, "o milagroso frango sem cabeça", como chamou Hope Wade no espetáculo. Dali em diante, Lloyd, Clara e Mike rodaram os Estados Unidos.
Foram para Califórnia e Arizona, e Hope Wade levou Mike ao sudeste dos Estados Unidos, quando os Olsen tiveram de voltar para a fazenda para recolher a colheita.
As viagens de Mike foram documentadas cuidadosamente por Clara em um caderno que Waters tem até hoje.
Depois das primeiras viagens, a família levou Mike a Phoenix, no Arizona, onde acabou de vez a sorte do frango, na primavera de 1947.
"Foi ali que ele morreu, em Phoenix", disse Waters.
Eles costumavam alimentar Mike com comida líquida e água diretamente pelo esôfago. Outra função vital com a qual eles o ajudavam era limpar o muco de sua garganta. Eles o alimentavam com um conta-gotas e limpavam sua garganta com uma seringa.
Na noite em que ele morreu, a família despertou com um ruído do animal, que parecia estar engasgado. Quando buscaram a seringa, eles se deram conta de que a haviam esquecido na feira e, antes que pudessem encontrar outra alternativa, Mike acabou morrendo sufocado.
"Durante anos, eles me disseram que haviam vendido Mike para um homem no circuito das feiras", disse Waters. "Só anos depois que ele tinha morrido que me contaram que ele estava morto. Acho que não queriam admitir que eles tinham vacilado ao deixar morrer a 'galinha dos seus ovos de ouro'".
Olsen nunca disse o que fez com o frango morto. "Aposto que ele o atirou em algum lugar do deserto no caminho de Phoenix para cá, onde provavelmente ele foi comido pelos coiotes."
Como ele viveu por tanto tempo
O que mais surpreende Tom Smulders, um especialista em frangos do Centro de Estudos sobre Comportamento e Evolução, da Universidade de Newcastle, é que Mike não tenha sangrado até a morte quando foi decapitado.
O fato de ele ter sobrevivido por muito tempo sem cabeça, para ele é mais fácil explicar.
Para um ser humano, perder a cabeça significa perder quase todo o cérebro. Para um frango, é diferente.
"Você se surpreenderia com quão pequena é a parte do cérebro que está na cabeça de um frango", explica Smulders.
A maior parte do cérebro está concentrada na parte traseira do crânio, atrás dos olhos, segundo ele.
Relatos indicam que o ataque a Mike para matá-lo levou bico, rosto, olhos e uma orelha. Mas Smulders estima que cerca de 80% de sua massa cerebral - e quase tudo o que controla o corpo do frango, incluindo o ritmo do coração, a respiração, a fome e a digestão - permaneceu intacta.
Naquele tempo, sugeriu-se que Mike teria sobrevivido porque parte ou todo o tronco cerebral dele ainda estaria ligado ao seu corpo. Desde então, a ciência evoluiu e se descobriu que o que se chamava tronco cerebral é, na verdade, parte do mesmo cérebro.
Por que os que tentaram matar Mike não conseguiram é algo ainda difícil de explicar. Parece que o corte, no caso de Mike, foi feito no lugar certo e um coágulo de sangue se formou no tempo certo para evitar que ele morresse com o sangramento.
Cerveja grátis
Troy Waters suspeita que seu bisavô tentou várias vezes repetir o feito com outros frangos. Certamente, outros também tentaram.
Um vizinho dele comprou frangos em um leilão e logo se aproximou da família Olsen com uma caixa de cervejas na tentativa de convencê-lo a contar como havia conseguido deixar Mike daquela forma.


AP

Troy Waters soube da história de Mike por seu bisavô

"Lembro que ele me contava isso rindo sobre como recebia cervejas de graça no fim de semana porque o vizinho estava certo de que sabia como ficaria rico com seu frango", conta Waters.
Mas, segundo o bisneto, a história não trouxe tanto dinheiro assim.
Uma vez, Waters perguntou a Lloyd Olsen se ele havia se divertido com Mike. "Ele me disse: 'Ah, claro, tive a oportunidade de viajar e conhecer partes do país de uma maneira que jamais haveria conhecido. Pude modernizar minha fazenda'. Mas agora isso ficou no passado."
Ele seguiu com a fazenda pelo resto da vida, ganhando seu dinheiro da maneira como podia."

Naufrágio em frente a ilha grega deixa 34 refugiados mortos


Em Atenas  13/09/2015 - 09h56 

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Alkis Konstantinidis/Reuters
Refugiado segura bebê após naufrágio da embarcação que os levava para a ilha de Lesbos
Refugiado segura bebê após naufrágio da embarcação que os levava para a ilha de Lesbos

Os cadáveres de 34 imigrantes foram recuperados neste domingo (13) diante da costa da Grécia, indicou a guarda-costeira grega.
 O barco que transportava dezenas de migrantes naufragou em frente à ilha de Farmakonisi, no sul do mar Egeu. A guarda-costeira resgatou 68 pessoas, enquanto outras 29 conseguiram chegar à praia a nado.
Por outro lado, os trabalhos de busca para encontrar quatro crianças e um adulto desaparecidos após o naufrágio de um barco de migrantes no sábado em frente à ilha de Samos não deram até o momento nenhum resultado.
A Organização Internacional para as Migrações indicou que mais de 430.000 migrantes e refugiados cruzaram o Mediterrâneo com destino à Europa durante o ano, e contabilizou em 2.748 os que morreram ou desapareceram nesta tentativa.
Deste total, cerca de 310.000 chegaram à Grécia, que ficou sobrecarregada.
"A Grécia aplica rigidamente os tratados europeus e internacionais sem ignorar o humanismo e a solidariedade", declarou neste domingo a primeira-ministra interina, Vassiliki Thanou, de visita a Mitilene, na ilha de Lesbos, na linha de frente na chegada de migrantes.
Também considerou inaceitáveis as críticas contra Atenas pela forma como administra a crise.
A chanceler alemã, Angela Merkel, convocou no sábado a Grécia a proteger melhor as fronteiras externas da UE e convocou um diálogo com a Turquia, por onde transitam muitos migrantes provenientes, sobretudo, da Síria.
"A Grécia também deve assumir suas responsabilidades" na proteção das fronteiras externas da UE, já que ela "não está atualmente garantida", disse Merkel.

Forças egípcias matam doze pessoas por engano, incluindo turistas mexicanos


13/09/2015 - 22h07 

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Cairo, 14 Set 2015 (AFP) - A polícia e o Exército egípcios mataram neste domingo doze pessoas, incluindo turistas mexicanos, após atacar por engano seus veículos quando perseguiam jihadistas no oeste do Egito, anunciou o ministério do Interior.
"As forças conjuntas da polícia e do Exército, que perseguiam terroristas em Wahat, no deserto ocidental, abriram fogo por engano contra quatro 'pickups' que transportavam turistas mexicanos", informou o ministério do Interior.
"Doze pessoas morreram e dez ficaram feridas. Entre as vítimas há turistas mexicanos e egípcios" que os acompanhavam.
O deserto do oeste do Egito, muito visitado por turistas, também é bastião de grupos jihadistas, entre eles a facção do Estado Islâmico (EI) que decapitou, em agosto, um jovem croata e executa atentados contra as forças de segurança em todo o país.
O ministério não precisou o número de mexicanos mortos e se os carros foram atingidos por disparos de armas automáticas, artilharia ou ataque aéreo.
Durante a tarde, o Estado Islâmico no Egito emitiu um comunicado informando ter "resistido a uma operação do Exército no deserto ocidental" neste domingo, "provocando a fuga" de militares.
Os grupos ligados ao EI, como o Estado Islâmico no Egito, e as demais organizações jihadistas egípcias reivindicam com frequência ataques contra as forças da ordem, especialmente na península do Sinai.
No sábado, o Exército anunciou a morte de dois soldados e de 64 combatentes jihadistas em uma grande ofensiva contra o Estado Islâmico na região do Sinai.
No total, 296 jihadistas e oito soldados morreram desde o início desta ofensiva, na segunda-feira, segundo os militares.
Desde de que o Exército derrubou o presidente islâmico Mohamed Mursi, em julho de 2013, os grupos jihadistas atacaram em inúmeras ocasiões as forças de segurança, em vingança pela repressão anti-islâmica lançada pelas autoridades após o golpe.
A repressão militar aos partidários de Mursi já matou mais de 1.400 pessoas e deteve 15 mil, incluindo muitos membros da Irmandade Muçulmana, ligada ao presidente deposto.
Vários integrantes da Irmandade Muçulmana, incluindo Mursi, foram condenados à morte em processos sumários, criticados duramente pelas Nações Unidas.
Centenas de policiais e soldados morreram em atentados jihadistas nos últimos meses, em particular no norte do Sinai.
se-gir/lr

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