Em Atenas 13/09/2015 - 09h56
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Alkis Konstantinidis/Reuters
Refugiado segura bebê após naufrágio da embarcação que os levava para a ilha de Lesbos
Refugiado segura bebê após naufrágio da embarcação que os levava para a ilha de Lesbos
Os cadáveres de 34 imigrantes foram recuperados neste domingo (13) diante da costa da Grécia, indicou a guarda-costeira grega.
O barco que transportava dezenas de migrantes naufragou em frente à ilha de Farmakonisi, no sul do mar Egeu. A guarda-costeira resgatou 68 pessoas, enquanto outras 29 conseguiram chegar à praia a nado.
Por outro lado, os trabalhos de busca para encontrar quatro crianças e um adulto desaparecidos após o naufrágio de um barco de migrantes no sábado em frente à ilha de Samos não deram até o momento nenhum resultado.
A Organização Internacional para as Migrações indicou que mais de 430.000 migrantes e refugiados cruzaram o Mediterrâneo com destino à Europa durante o ano, e contabilizou em 2.748 os que morreram ou desapareceram nesta tentativa.
Deste total, cerca de 310.000 chegaram à Grécia, que ficou sobrecarregada.
"A Grécia aplica rigidamente os tratados europeus e internacionais sem ignorar o humanismo e a solidariedade", declarou neste domingo a primeira-ministra interina, Vassiliki Thanou, de visita a Mitilene, na ilha de Lesbos, na linha de frente na chegada de migrantes.
Também considerou inaceitáveis as críticas contra Atenas pela forma como administra a crise.
A chanceler alemã, Angela Merkel, convocou no sábado a Grécia a proteger melhor as fronteiras externas da UE e convocou um diálogo com a Turquia, por onde transitam muitos migrantes provenientes, sobretudo, da Síria.
"A Grécia também deve assumir suas responsabilidades" na proteção das fronteiras externas da UE, já que ela "não está atualmente garantida", disse Merkel.
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