Segundo estudantes, cerca de sete pessoas estavam dentro do elevador.
Ao menos seis ficaram feridos no acidente, segundo relato de estudantes.
Um elevador despencou do sétimo andar na faculdade Unijorge, bairro do Comércio, em Salvador, na noite de terça-feira (29). De acordo com informações da Central de Polícias, três pessoas ficaram feridas e foram levadas para o Hospital Geral do Estado (HGE). Uma equipe dos Bombeiros também foi ao local, além de técnicos responsáveis pela manutenção do equipamento. Estudantes relataram que outras três pessoas ficaram feridas.
A assessoria de comunicação da Unijorge informou que a descida inesperada do elevador ocorreu devido ao excesso de peso e foi controlada pelo sistema automático de frenagem. Segundo informações da assessoria de comunicação do Corpo de Bombeiros, um chamado para retirada pessoas presas no elevador foi feito por volta das 21h20. Ao chegar no local, uma equipe de manutenção já havia aberto o equipamento e liberado os estudantes.
Conforme o órgão, uma equipe de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros, juntamente com o apoio do serviço de atendimento móvel de urgência do Salvar prestaram os primeiros socorros às vítimas, que sofreram ferimentos leves e foram conduzidas para o HGE.
Uma das vítimas, Viviane Rocha de Oliveira, de 42 anos, já havia sido liberada da unidade hospitalar na manhã desta quarta-feira (30).
Por meio de nota, a Unijorge esclareceu que todos os estudantes foram retirados do elevador em segurança pela equipe de bombeiros e seguranças do trabalho da instituição.
De acordo com a universidade, nenhum estudante teve ferimento grave e profissionais da instituição estão acompanhando os envolvidos para prestar o apoio necessário. A Unijorge ainda destacou por meio de nota que todos os elevadores possuem rotina de manutenção preventiva, tendo sido a mais recente realizada no dia 21 de setembro de 2015, por empresa especializada.
Relatos
Duas estudantes do curso de Serviço Social que estavam no elevador contaram que cerca de sete pessoas utilizavam o equipamento no momento do acidente. Elas relataram que o grupo ficou desesperado quando o elevador começou a despencar, com as portas abertas. “Ele despencou mesmo, não foi travado. Meu pé ficou inchado e estou sentindo dores na coluna. Foi terrível, a gente bateu a cabeça no teto. A poeira subiu na nossa cara. Eu vi a morte na minha cara", contou Gilmara Mendes dos Santos Soares, de 37 anos.
Lorena da Silva Almeida, de 24 anos, também estava no elevador no momento do acidente. "A gente entrou no sexto andar. Depois, o elevador subiu para o oitavo e quando desceu para o sétimo entraram mais pessoas. A partir daí, foi despencando com a porta aberta e começou a estalar. Ele foi parando e diminuindo a velocidade. Durou alguns minutos. Provavelmente o cabo de aço soltou", diz a estudante.
Lorena reclama do tratamento recebido por funcionários da faculdade após o acidente. "Quando abriram o elevador, só deram relevância quando alguns colegas disseram que estavam sentindo dores. O descaso com o elevador era de muito tempo e não era resolvido", afirma. Gilmara também diz que o equipamento tinha problemas de manutenção.
Duas estudantes do curso de Serviço Social que estavam no elevador contaram que cerca de sete pessoas utilizavam o equipamento no momento do acidente. Elas relataram que o grupo ficou desesperado quando o elevador começou a despencar, com as portas abertas. “Ele despencou mesmo, não foi travado. Meu pé ficou inchado e estou sentindo dores na coluna. Foi terrível, a gente bateu a cabeça no teto. A poeira subiu na nossa cara. Eu vi a morte na minha cara", contou Gilmara Mendes dos Santos Soares, de 37 anos.
Lorena da Silva Almeida, de 24 anos, também estava no elevador no momento do acidente. "A gente entrou no sexto andar. Depois, o elevador subiu para o oitavo e quando desceu para o sétimo entraram mais pessoas. A partir daí, foi despencando com a porta aberta e começou a estalar. Ele foi parando e diminuindo a velocidade. Durou alguns minutos. Provavelmente o cabo de aço soltou", diz a estudante.
Lorena reclama do tratamento recebido por funcionários da faculdade após o acidente. "Quando abriram o elevador, só deram relevância quando alguns colegas disseram que estavam sentindo dores. O descaso com o elevador era de muito tempo e não era resolvido", afirma. Gilmara também diz que o equipamento tinha problemas de manutenção.
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