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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
27/09/2015 07h45
8.set.2015/AFP
Caça francês decola rumo à Síria em missão de reconhecimento
Caça francês decola de base aérea rumo à Síria em missão de reconhecimento
Aviões das Forças Armadas francesas bombardearam pela primeira vez posições do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria, anunciou neste domingo o governo da França.
Em comunicado, a presidência assinalou que a França bombardeou na Síria "com base em informações colhidas em operações aéreas há mais de duas semanas" e "em coordenação com os parceiros da coalizão internacional".
O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, disse que os bombardeios franceses na Síria têm como alvo "os santuários do Estado Islâmico onde os jihadistas se formam para atacar a França", o que leva o país a agir "em legítima defesa".
Há mais de um ano, uma coalizão liderada pelos Estados Unidos realiza ataques contra o EI. A França já fez ataques contra posições do EI no Iraque e mantém um contingente de 700 homens naquele país.
A presidência francesa não deu detalhes sobre quando e como esses primeiros ataques aconteceram, mas assinala que "o caos sírio deve encontrar uma solução global".
Há 20 dias, o presidente francês, François Hollande, antecipou que aviões franceses iam realizar voos de reconhecimento para preparar ataques aéreos contra o EI na Síria.
"A população civil deve ser protegida contra toda forma de violência, a do EI e dos outros grupos terroristas, mas também contra os bombardeios assassinos de Bashar al Assad [presidente sírio]", disse a presidência francesa.
A Síria enfrenta um conflito interno desde 2011, que começou a partir de confrontos entre rebeldes e militares leais ao presidente Bashar al-Assad.
O Estado Islâmico, que também luta contra Assad, controla várias regiões da Síria. O presidente sírio tem apoio dos governos da Rússia e do Irã.
Devido à guerra civil, mais de 4 milhões de sírios já deixaram o país. A maioria seguiu para países vizinhos e parte foi para a Europa.
Kobani sitiada
CRONOLOGIA
Conflito se arrasta há quatro anos na Síria
2011
Protestos explodem na Síria após forças do governo matarem manifestantes; governo tenta sufocar reações
2012
Mais de cem civis são mortos em ataques do governo; grupo Exército Livre da Síria mata três oficiais e toma Aleppo
2013
ONU aponta uso de armas químicas em ataque que matou 300; Assad aceita inspeções
2014
Estado Islâmico decreta "califado" de Aleppo até a província de Diyala, no Iraque, e captura Raqqa; EUA mais cinco países iniciam bombardeios
2015
Curdos expulsam EI de Kobani; aliança rebelde captura Idlib; EI toma Palmira, cidade histórica
Editoria de arte/Folhapress
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