Mãe entrou em trabalho de parto mais de três meses antes da data prevista.
Família estava em cruzeiro no Caribe, a mais de 14 horas do porto.
Uma mulher do estado de Utah, nos Estados Unidos, que deu à luz prematuramente durante um cruzeiro conta que embalou o recém-nascido de apenas 680 gramas em toalhas com a ajuda da equipe médica em um esforço desesperado para mantê-lo vivo até que o navio chegasse ao porto.
Emily Morgan, da cidade de Ogdem, disse nesta quinta-feira (24) que os médicos não esperavam que seu filho Haiden sobrevivesse, mas graças a seus pulmões fortes, uma incubadora improvisada e a chegada adiantada em Porto Rico, o bebê sobreviveu. Agora, ele está internado em uma unidade de terapia intensiva neonatal em Miami.
Morgan, de 28 anos, disse que o bebê estava previsto para nascer em dezembro, mas as contrações começaram em 31 de agosto, durante um cruzeiro de sete dias pelo Caribe. Seu médico autorizou que ela fizesse a viagem para celebrar o aniversário de 3 anos de sua outra filha, segundo Morgan.
A gravidez tinha sido tranquila até aquele momento, então ela ficou chocada quando as contrações começaram logo depois de ela ter passado da metade do período esperado de gestação.
Ela e seu marido ligaram para a equipe médica quando viram sangue. Um médico a bordo do navio Royal Caribbean disse que ela não poderia dar à luz porque eles ainda estavam a 14 horas do porto mais próximo de Porto Rico. Mas adiar o parto não era uma opção, segundo Morgan.
"Eu sabia que o bebê estava vindo", disse.
Depois do parto, os médicos disseram que ela tinha sofrido um aborto e que ela deveria descansar, mas ela insistiu em ver o bebê. Cerca de 45 minutos depois, a equipe médica disse que o bebê tinha sobrevivido, mas que não esperava que ele sobrevivesse por muito tempo.
"Eu tinha sentido ele chutando. Senti o processo de crescimento dele", disse a mãe. "Eu disse: 'Vou vê-lo. Não importa se ele está vivo ou morto'". Eles a levaram ao recém-nascido, que estava embrulhado em toalhas e usando uma pequena máscara de oxibênio.
"Ele estava chorando, como um chorinho bem leve", disse. ERa um sinal de que seus pulmões estavam fortes. Ela insistiu que ele fosse embrulhado em toalhas secas e ajudou a equipe a aquecer bolsas de água quente para criar uma incubadora improvisada ao redor dele.
Navio acelerado
Enquanto isso, o capitão estava acelerando em direção a Porto Rico e chegou duas horas antes do previsto. Pontos escuros estavam aparecendo nos dedos de Haiden, indicando que sua circulação começava a falhar.
Enquanto isso, o capitão estava acelerando em direção a Porto Rico e chegou duas horas antes do previsto. Pontos escuros estavam aparecendo nos dedos de Haiden, indicando que sua circulação começava a falhar.
Duas ambulâncias levaram a família para o hosital e eles foram transferidos para um hospital infantil de Miami alguns dias depois.
Morgan idsse que ela ficou frustada quando a equipe médica não permitiu que ela visse o bebê, mas ela acredita que eles estavam apenas querendo protegê-la.
Haiden está progredindo bem, segundo Morgan. Ele está recebendo leite materno por uma seringa em um tubo conectado direto com seu estômago. Ele deve permanecer hospitalizado até 19 de dezembro, data que era esperada para o parto. A família espera que em outubro o bebê possa ser transferido para um hospital mais perto da casa da família, emm Utah.
Um bebê como Haiden, nascido tão prematuramente e tão longe de um hospital, tem menos de 10 de chance de sobreviver, segundo o médico Bradley Yoder, diretor da unidade de terapia intensiva neonatal da Universidade de Utah. "Fico surpreso que o bebê tenha sobrevivido", disse Yoder.
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