Por Lucas Carvalho - em 24/09/2015 às 12h39
O iOS 9, novo sistema operacional para dispositivos da Apple, fez sua estreia em iPhones e iPads na semana passada com uma novidade: suporte a aplicativos que bloqueiam propagandas na web. Segundo a empresa de análise econômica UBS, o mercado publicitário deixará de ganhar US$ 1 bilhão por conta desse sistema.
Para a UBS, porém, não há motivo para preocupação. Mesmo que pareça uma quantia expressiva, US$ 1 bilhão representa apenas 0,5% do mercado global de publicidade digital e 1,5% em dispositivos móveis. Além disso, a empresa duvida que esse novo recurse se popularize entre os usuários.
Afinal, o iOS 9 permite o desenvolvimento de aplicativos que filtrem certos conteúdos no navegador Safari, e não, necessariamente, bloqueia anúncios. Os aplicativos que fazem isso só conseguem agir dentro do browser, e não interrompem a exibição de propagandas dentro de outros apps.
Além disso, o recurso de bloqueio de anúncios exige que o usuário configure o aplicativo para se comunicar com o Safari, o que pode ser um incômodo desnecessário. Segundo a UBS, anunciantes devem se preocupar com extensões que escondem propagandas em desktops, e não apenas no iPhone.
Sucesso instantâneo
Um dia após o lançamento do iOS 9, apps para bloqueio de anúncios chegaram ao topo dos downloads mais populares da App Store. Na categoria de aplicativos pagos, o Peace (custando 3 dólares) já era o mais baixado um dia após seu lançamento, enquanto a lista da categoria "Utilitários" teve Purify, Crystal e Blockr nos primeiros colocados.
Dois dias depois, porém, o aplicativo Peace foi retirado da App Store pelo próprio desenvolvedor. "Alcançar tanto sucesso não traz uma sensação boa. Bloqueadores de propaganda vêm com um asterisco: enquanto eles beneficiam várias pessoas em diversas maneiras, eles também prejudicam outras, incluindo muitas que não merecem o golpe", explicou o programador.
Via Business Insider, Techcrunch e Wired
Para a UBS, porém, não há motivo para preocupação. Mesmo que pareça uma quantia expressiva, US$ 1 bilhão representa apenas 0,5% do mercado global de publicidade digital e 1,5% em dispositivos móveis. Além disso, a empresa duvida que esse novo recurse se popularize entre os usuários.
Afinal, o iOS 9 permite o desenvolvimento de aplicativos que filtrem certos conteúdos no navegador Safari, e não, necessariamente, bloqueia anúncios. Os aplicativos que fazem isso só conseguem agir dentro do browser, e não interrompem a exibição de propagandas dentro de outros apps.
Além disso, o recurso de bloqueio de anúncios exige que o usuário configure o aplicativo para se comunicar com o Safari, o que pode ser um incômodo desnecessário. Segundo a UBS, anunciantes devem se preocupar com extensões que escondem propagandas em desktops, e não apenas no iPhone.
Sucesso instantâneo
Um dia após o lançamento do iOS 9, apps para bloqueio de anúncios chegaram ao topo dos downloads mais populares da App Store. Na categoria de aplicativos pagos, o Peace (custando 3 dólares) já era o mais baixado um dia após seu lançamento, enquanto a lista da categoria "Utilitários" teve Purify, Crystal e Blockr nos primeiros colocados.
Dois dias depois, porém, o aplicativo Peace foi retirado da App Store pelo próprio desenvolvedor. "Alcançar tanto sucesso não traz uma sensação boa. Bloqueadores de propaganda vêm com um asterisco: enquanto eles beneficiam várias pessoas em diversas maneiras, eles também prejudicam outras, incluindo muitas que não merecem o golpe", explicou o programador.
Via Business Insider, Techcrunch e Wired
Nenhum comentário:
Postar um comentário