EMPREENDEDOR DE SUCESSO

domingo, 29 de novembro de 2015

Cartão de Ponto: MRV seleciona novos trainees

Jorge Gauthier (jorge.gauthier@redebahia.com.br)
  
Estão abertas até o dia 20 de dezembro as inscrições para o programa de trainees da construtora MRV.  As vagas são para profissionais graduados entre dezembro de 2013 e dezembro de 2015 nas áreas de Administração, Arquitetura, Economia, Comunicação, Engenharia (Civil e de Produção), Estatística e Direito para trabalhar em diversas capitais brasileiras, inclusive Salvador.  As inscrições podem ser realizadas pelo site  www.mrv.vc/trainee. O valor da remuneração não foi informado.


Curso sobre ensino superior
Será realizado, em Salvador, entre segunda-feira e terça-feira , o Curso de Secretária Acadêmica, voltado para as instituições de ensino superior. A capacitação é realizada pela   Associação Baiana de Mantenedoras do Ensino Superior. Detalhes:  (71) 3342-2493.

Feira de estágio e emprego na terça
O Centro Universitário Estácio da Bahia realiza terça-feira, no campus Gilberto Gil, localizado no bairro do  Stiep, em Salvador,  a IX Feira de Estágio e Emprego. O evento é gratuito e aberto ao público e acontece em dois turnos: das 9h às 12h e das 16h às 20h.

Anote aí
Ainda restam 18 das 76 vagas para consultor de vendas na diretoria empresarial da Oi, com foco em gestão do relacionamento do cliente. Os candidatos podem se inscrever até a próxima quarta-feira na  sede da GI Group, que fica na Rua Piauí, nº 205, Pituba. informações: (71) 3173-8888.

Governo gastou apenas 10% do previsto em ações de fiscalização no setor da mineração

Apenas três agentes, dentre os dez que fazem parte do setor de fiscalização, são especializados em barragens
Giulia Marquezini (giulia.marquezini@redebahia.com.br)
  
Desde 2010, quando foi estabelecida a Política Nacional de Segurança de Barragens, é o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) que fiscaliza o exercício das atividades de mineração em todo o país. No entanto, apenas três agentes, dentre os dez que fazem parte do setor de fiscalização, são especializados em barragens. Além disso, um levantamento da  ONG Contas Abertas mostra que dos R$ 10 milhões previstos esse ano para fiscalização de atividades mineradoras, só R$ 1,3 milhão foram usados. 
(Foto: Reprodução/Globo News)
“A primeira conclusão que se tira deste episódio é que vamos precisar rever completamente essas  atividades de fiscalização porque não é efetivamente com R$ 1,3 milhão que você vai fiscalizar todas essas barragens que existem no estado de Minas Gerais”, disse Gil Castelo Branco, da ONG Contas Abertas. Minas tem quase 20 vezes mais barragens de rejeitos que a Bahia: são 450 estruturas. 
Outra crítica da ONG Contas Abertas ao órgão é o fato de haver diretores indicados por políticos. “É uma atividade eminentemente técnica e o ideal é que tivesse lá funcionários de carreira preparados para desempenhar esse papel. O que não pode acontecer é que lá caiam de paraquedas políticos que muitas vezes não entendem absolutamente nada desse assunto”, continuou Castelo Branco.
A vistoria é feita de forma anual nas instalações. Já o monitoramento fica por conta da própria mineradora. A ela cabe realizar, de 15 em 15 dias, inspeções de rotina, e enviar, até o dia 20 de setembro de todo ano, a Declaração de Estabilidade da Barragem, atestando segurança. “A segurança é de responsabilidade da empreendedora. A empresa manda relatório junto à declaração, mas o fiscal do DNPM que vai a campo tem autonomia para alterar a classificação”, explicou ao CORREIO o chefe da Divisão de Fiscalização do DNPM, Eriberto Leite. Ainda segundo ele, neste ano, 16 das 24 barragens baianas já foram fiscalizadas.

Quatro barragens de rejeitos causam preocupação na Bahia

Acidente em Mariana deixa cidades da Bahia sob alerta
Giulia Marquezini (giulia.marquezini@redebahia.com.br)
  
Quatro das 24 barragens de rejeitos de minérios existentes na Bahia possuem classificação idêntica à Barragem do Fundão, que rompeu no último dia 5, em Mariana (MG), deixando um rastro de morte e destruição por mais de 650 km, após uma lama de resíduos ser liberada com o rompimento de um reservatório. Duas delas ficam em Jacobina, no Centro-Norte do estado, e as outras duas em Santaluz, no Nordeste baiano, onde as barragens possuem dano potencial associado (DPA) considerado alto pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). 
Apesar disso, elas não aparecem entre as 16 mais inseguras do país, segundo relatório divulgado em abril pelo próprio DNPM, e apenas uma está em plena atividade. As outras não têm sido utilizadas, mas armazenam material de rejeitos - a Barragem 01, em Jacobina, inclusive, preencheu toda a capacidade de armazenamento em 2008. Já as de Santaluz não estão ativas, segundo a Fazenda Brasileiro S/A, subsidiária da Yamana, que administra as barragens. 
Barragem 02, em Jacobina, passou por vistoria recente
(Foto: Almacks Silva/Comitê da Bacia do Rio Salitre)
As quatro, assim como ocorria com a barragem do Fundão - que despejou 55 milhões de m³ cúbicos de rejeitos de minério de ferro na natureza -, também coincidem na classificação da Categoria de Risco (CRI), que é baixa. “Se o CRI for baixo, mesmo com DPA alto, a barragem não é necessariamente perigosa”, explica o chefe da Divisão de Fiscalização do DNPM, Eriberto Leite.
A semelhança entre os perfis, no entanto, ligou um alerta entre autoridades locais e, principalmente, nas populações que vivem próximas dessas estruturas. Uma das preocupações diz respeito aos planos de evacuação em caso de acidente, apresentados pelas empresas  para conseguir a licença de funcionamento. Até agora, entre as quatro, nenhum foi posto em prática.
Sem aviso Sem alertas sonoros na região onde está instalada, que serviriam para avisar a população em caso de acidente, a Barragem 02, também administrada pela Yamana Gold, em Jacobina, é a que mais preocupa,  segundo o engenheiro de Minas e professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba) José Baptista Oliveira. Ele também cita o perigo que pode representar o vazamento dos rejeitos nas quatro barragens com alto potencial de devastação, já que todas trabalham com o beneficiamento de ouro. “É comum fazer o processo de  lixiviação do ouro com cianeto, que é uma substância tóxica e pode matar”, citou. Ele também lista o arsênico como produto comumente usado para obter o minério e que pode causar danos graves à saúde. 
O CORREIO questionou a Yamana sobre as substâncias presentes em suas barragens de rejeito, mas a empresa não especificou quais são utilizadas. Em relação à Barragem 01, que está sendo desativada, a companhia informou que continua monitorando a estrutura, que foi aterrada.
AlcanceAs barragens de Jacobina ficam próximas de comunidades que reúnem cerca de 500 habitantes, 300 a menos que em Bento Rodrigues, localidade devastada pela lama de minério, onde 13 pessoas morreram e outras 11 seguem desaparecidas. Um eventual rompimento da Barragem 02, que tem capacidade para receber 27 milhões de m³ de rejeitos (o equivalente a 10.800 piscinas olímpicas, ou seja, quase a metade do total de rejeitos liberados em Mariana), por exemplo, poderia causar um dano ambiental sem precedente na Bahia. Atualmente, 14% do reservatório está preenchido, e a projeção é que chegue a sua totalidade já em 2020.
Um eventual acidente poderia atingir o Rio Itapicuru, que ajuda a abastecer 54 cidades, só desaguando em Prado, no Litoral Sul do estado. “Poderia descer a água suja em direção ao rio, mas o material já estaria bem dissolvido. O afluente (Itapicuruzinho) tem 12 km de extensão, e destes, apenas  cinco seriam atingidos, causando  possivelmente o assoreamento”, amenizou o secretário de Meio Ambiente de Jacobina, Ivan Aquino.  
Segundo a Embasa, Jacobina é abastecida por quatro mananciais, sendo que um deles capta água justamente do Itapicuruzinho.
Apesar dos cenários caóticos imaginados, para o superintendente do DNPM, Osmar Almeida da Silva, incidentes como o ocorrido em Mariana não acontecem de um dia para o outro. “São eventos muito lentos, mas não podemos negligenciar o desastre. Deve ser feita uma perícia para explicar o desastre, inclusive, para que sirva de lição”, ressaltou.
Segundo Aquino, a prefeitura de Jacobina vem acompanhando de perto as barragens locais. No último dia 19, por exemplo, houve uma reunião com a Mineração Jacobina, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, moradores e a prefeitura. “A empresa fez uma simulação do que aconteceria e um projeto de evacuação está sendo preparado”, revelou.
Precedente 
Apesar de ser algo considerado improvável, já há registro de acidente com vazamento na Barragem 01, em Jacobina. Segundo um relatório do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura  da Bahia (Crea-BA), de outubro de 2006, apesar de não ter sido constatado vazamento de material de rejeito de minério, foi necessário fazer medição na qualidade da água do rio no seu entorno, após a fuga de material. Um geólogo da entidade considerou que o tal “acidente” foi em decorrência de “problemas operacionais na unidade de beneficiamento” e pediu para que a empresa fornecesse os “estudos e projetos que garantissem a segurança do barramento”. O vazamento foi verificado durante a Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), uma atividade periódica promovida  pelo Crea-BA para mapear irregularidades que coloquem em risco a vida das pessoas.
Em Santaluz, segundo a Fazenda Brasileiro S/A, subsidiária da Yamana, a suspensão das atividades nas duas barragens de alto dano potencial não interrompeu o monitoramento, que continua sendo feito de acordo com o Sistema de Gestão de Barragens (Sygbar). Ao CORREIO, a empresa informou que a Barragem de Flotação e a Barragem de Lixiviação apresentam atestado de estabilidade comprovado por um auditor externo. Ainda conforme a mineradora, estão sendo realizados novos testes de recuperação metalúrgica e estudos econômicos no local.
AS QUATRO BARRAGENS DA BAHIA COM DANO POTENCIAL ELEVADOBarragem 01 - Atingiu sua capacidade máxima de 8 milhões de m³ e foi fechada em Jacobina, sendo aterrada e submetida a processo de revegetação. Tem 61 m de altura.
Barragem 02 - Construída em 2009, perto da primeira, tem 10 m de altura em seu barramento e capacidade de armazenar 27 milhões de m³. 
Barragem de Flotação - Fica em Santaluz e apresenta 38 m de altura e 18,6 milhões de m³ de capacidade. Está desativada. Empresa ainda está reavaliando a reativação.   
Barragem de Lixiviação - Tem 32 m de altura e capacidade de receber 2,3 milhões de m³ de rejeitos de minério. Também está sob reavaliação.

Ministério da Saúde confirma relação entre microcefalia e o zika vírus

Confirmação veio de exames em bebê nascido no Ceará com microcefalia. Em amostras de sangue e tecidos, foi identificada a presença do zika vírus.
28/11/2015 18h10 - Atualizado em 28/11/2015 22h08

Do G1, em Brasília


Com base no resultado de exames realizados em um bebê, nascido no Ceará, o Ministério da Saúde confirmou neste sábado (28) a relação entre o zika vírus e o surto de microcefalia na Região Nordeste. Em nota divulgada na tarde deste sábado, o ministério confirmou o resultado do Instituto Evandro Chagas, que anunciou ter identificado a presença do zika vírus em amostras de sangue e tecidos deste bebê. Segundo o instituto, o bebê apresentava microcefalia e outras malformações congênitas, e que acabou morrendo.
Aedes aegypti, que transmite dengue e chikungunya, também pode transmitir o zika vírus (Foto: CDC-GATHANY/PHANIE/AFP)
O Aedes aegypti transmite dengue e chikungunya,
 também pode transmitir o zika vírus
 (Foto: CDC-GATHANY/PHANIE/AFP)
"Essa é uma situação inédita na pesquisa científica mundial. As investigações sobre o tema devem continuar para esclarecer questões como a transmissão desse agente, a sua atuação no organismo humano, a infecção do feto e período de maior vulnerabilidade para a gestante. Em análise inicial, o risco está associado aos primeiros três meses de gravidez", informou Minsitério da Saúde, por meio de nota à imprensa.
Mobilização contra o Aedes aegypti
 Ainda de acordo com o governo, o achado "reforça o chamado para uma mobilização nacional" para conter o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya. "O êxito dessa medida exige uma ação nacional, que envolve a União, os estados, os municípios e a toda a sociedade brasileira. O momento agora é de unir esforços para intensificar ainda mais as ações e mobilização", acrescentou.
O governo lançou, nesta semana, uma campanha para que a população passe a buscar, todos os dias, por focos que possam ser criadouros do mosquito. De acordo com dados do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), divulgado neste sábado pelo ministério, o Brasil tem 199 municípios em situação de risco de surto de dengue, chikungunya e zika.
Mais mortes
 O Ministério da Saúde informou ainda que também foi notificado nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Evandro Chagas sobre outras duas mortes relacionadas ao zika vírus. As análises indicam que esse agente pode ter contribuído para agravamento dos casos e óbitos. Esta é a primeira ligação de morte relacionada ao zika vírus no mundo, o que demostra uma semelhança com a dengue.
O primeiro caso foi confirmado pelo Instituto Evandro Chagas, de Belém, nesta sexta-feira.
A vítima foi um homem que morava no estado do Maranhão. Segundo os especialistas, o paciente tinha lúpus, uma doença que afeta o sistema imunológico, e por isso não resistiu ao vírus.
De acordo com o ministério, o segundo caso de morte ligada ao zika foi o de uma menida de 16 anos, do município de Benevides, no Pará. Ela morreu no final de outubro. Os dados mostram que os sintomas começaram em 29 de setembro, e que a coleta de sangue foi feita sete dias depois, quando o caso foi notificado, em 6 de outubro. Ela apresentou dor de cabeça, náuseas e petéquias (pontos vermelhos na pele e mucosas). "O teste foi positivo para o vírus, confirmado e repetido", diz o ministério.
"Todos os achados estão sendo divulgados conforme são conhecidos. O objetivo é dar transparência sobre a situação atual, assim como emitir orientações para população e para a rede pública. Esse é um achado importante e merece atenção. O Ministério da Saúde está se aprofundando na análise dos casos, além de acompanhar outras análises que vem sendo conduzidas pelos seus órgãos de pesquisa e análise laboratorial. O protocolo inicial para o atendimento de possível agravamento do zika será o mesmo utilizado para situações mais graves de dengue", afirmou o governo, na nota divulgada neste sábado.


MICROCEFALIA
Alta de casos no Nordeste preocupa
emergência

Fuvest aplica neste domingo a primeira fase do vestibular 2016

Prova tem início às 13h e 90 questões de múltipla escolha. Ocupações nas escolas estaduais provocaram mudança em locais de prova.
29/11/2015 00h00 - Atualizado em 29/11/2015 00h00

Do G1, em São Paulo


Começa neste domingo (29) o processo seletivo para vagas de graduação na Universidade de São Paulo (USP). A Fuvest aplica, a partir das 13h, a prova da primeira fase do vestibular 2016. No total, mais de 142 mil candidatos se inscreveram para concorrer a 9.568 vagas da USP e 120 do curso de medicina da Santa Casa de São Paulo.
LOCAIS DE PROVA
 O exame será aplicado em 65 escolas na Região Metropolitana de São Paulo e 56 no interior do Estado. Os candidatos podem consultar o site da Fuvest para verificar seu local de provas: basta digitar o nome, o CPF ou o número de inscrição.
Neste ano, parte dos 121 locais de prova precisaram ser alterados de última hora, por causa das ocupações das escolas estaduais paulistas pelos estudantes secundaristas. Todos os 6.128 vestibulandos, afetados pela transferência, estão sendo por mensagens via e-mail, mensagem de texto no celular e telefonemas para os números cadastrados no ato da inscrição, segundo a Fuvest.
CONFIRA AS ALTERAÇÕES
HORÁRIOS E REGRAS
 Neste domingo, os portões serão abertos às 12h30 e as provas começam às 13h. O candidato só poderá deixar o local em que se realiza a prova a partir de 16h.
Para a realização do exame, será necessário levar o documento original de identidade (com foto) e caneta esferográfica (tinta azul ou preta). Lápis e borracha podem ser utilizados para rascunho. Água e alimentos leves são permitidos. O candidato não poderá utilizar ou manipular, em qualquer área do prédio, aparelhos celulares ou qualquer outro tipo de equipamento eletrônico ou de telecomunicação. Os  relógios não poderão ser usados em hipótese nenhuma. A Fuvest criou um sistema para informar os candidatos sobre o tempo que falta para o final do exame.
Candidatos a vagas do vestibular da Fuvest 2015 fazem a segunda fase da prova na Escola Politécnica da USP, em São Paulo (Foto: Caio Kenji/G1)
Candidatos a vagas do vestibular da Fuvest 2015
 (Foto: Caio Kenji/G1)
PROVA E GABARITO
 A prova tem 90 questões do tipo teste de múltipla escolha cobra o conteúdo das disciplinas obrigatórias do ensino médio: português, matemática, física, química, biologia, história, geografia e inglês, com algumas questões interdisciplinares. A duração total da prova é de 5 horas.
O gabarito oficial deve ser divulgado pela Fuvest por volta de 19h30 deste domingo.
Neste ano, estão aptos para fazer a primeira fase do vestibular 142.721 candidatos, que disputam 9.688 vagas, sendo 9.568 de cursos da USP e 120 da medicina da Santa Casa. Do total, 14.140 são treineiros. No vestibular passado, 141.888 vestibulandos concorreram a 11.057 vagas da USP e 120 da Santa Casa, sendo que 14.910 eram treineiros.
 O resultado da primeira fase será divulgado no dia 21 de dezembro. As provas da segunda fase serão realizadas nos dias 10, 11 e 12 de janeiro de 2016.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

5 Costumbres Mas Raros del Mundo! Usted no Podra Creer Realmente Existen.

RAM 2500 Laramie 2016: Primeiras impressões

Única picape grande do Brasil exige CNH para dirigir caminhões.
Modelo tem força para rebocar 7 toneladas e interior de SUV de luxo.

Peter Fussy
É biscoito ou bolacha? Caminhão ou picape? Embora a legislação determine que é de fato um caminhão, a sensação dentro da RAM 2500 é de estar em uma picape das mais luxuosas, graças à versão Laramie que retorna ao mercado brasileiro depois de quase 2 anos de ausência.
Com 6 metros de comprimento, 1,97 metro de altura e entre-eixos do tamanho de um Fiat Uno, a picape grande vai competir com as médias mais equipadas do mercado brasileiro, oferecendo maior espaço, potência e tecnologia.
Mas para colocar as botinas dentro dessa "nave" será preciso desembolsar pelo menos R$ 249.900 - um preço que reflete seus números superlativos. São 330 cavalos de potência, 7,75 toneladas no reboque e 117 litros no tanque de combustível.
Neste patamar, a RAM, que faz parte do grupo Fiat Chrysler (FCA), quer emplacar a picape/caminhão como uma espécie de "limusine rural" e espera ver as botinas de fazendeiros pisarem o carpete de 1 mil unidades até o final de 2016.
Tabela de concorrentes - RAM 2500 (Foto: Arte/G1)
Mudanças
A RAM 2500 apareceu pela primeira vez no Brasil em 2005, ainda parte da linha Dodge. A separação começou em 2009, seguindo um plano estratégico global, mas a importação parou 3 anos depois.
As últimas unidades do modelo 2012 foram vendidas no início de 2014. Agora, a picape chega já em versão 2016, ou seja, pulando 4 "anos" de vida, que trouxeram avanços mecânicos e de conforto.
RAM 2500 Laramie (Foto: Divulgação)Motor Cummins de 6.7 litros (Foto: Divulgação)
Força bruta
A principal diferença é no motor Cummins de 6.7 litros e 24 válvulas, que ficou mais poderoso, despejando 330 em vez de 310 cavalos de potência, com um torque expressivo de 104 kgfm disponível a partir de 1.600 rpm - um aumento de 23,8% com relação aos 84 kgfm da última versão.
Aliado ao câmbio automático de 6 marchas e tração 4x4 com opção de reduzida, o conjunto é capaz de rebocar nada menos que 7.750 kg, ou cerca de 41% a mais que os 5.500 kg de antigamente.
Neste quesito, a modelo importado do México se mostra mais parecido com um caminhão mesmo, ainda mais com sistemas de freio motor, que alivia os freios a disco nas 4 rodas, e de transmissão, que evita trocas de marchas desnecessárias com carga.
RAM 2500 Laramie (Foto: Divulgação)Extensor de caçmba é venido como acessório (Foto: Divulgação)
Conforto de SUV
No entant, até mesmo os mais brutos vão amolecer quando entrarem na cabine. O acabamento é similar ao de SUVs de luxo, com revestimentos em couro, carpete macio no chão, ar-condicionado de 2 zonas com saída na segunda fileira, aquecimento e ventilação nos bancos.
Até mesmo o vidro vigia traseiro é acionado eletronicamente, assim como os ajustes dos bancos dianteiros e dos retrovisores externos. Também são novidades o sistema multimídia com tela sensível ao toque de 8,4 polegadas e o painel de instrumentos com tela TFT colorida de 7 polegadas.
No entanto, em nome do conforto, o banco dianteiro que permitia levar até 3 pessoas na frente deu lugar a apenas 2 assentos com um console central generoso no meio, que lembra sedãs premium.
Por outro lado, a mudança abriu espaço para mais porta-objetos no interior e na caçamba, que conta com 2 compartimentos de 132 litros cada um nas laterais. As chamadas Ram Box possuem fechaduras e dreno, para quem quiser levar bebidas geladas ou a carne do churrasco.
RAM 2500 Laramie (Foto: Divulgação)RAM 2500 Laramie tem acabamento do interior refinado (Foto: Divulgação)
Na direção
De fora do veículo, é possível dar a partida com 2 toques em um botão da chave. O motor de 6.7 litros solta o "berrante", e as portas se destravam ao se aproximar. Como em caminhões, os estribos não são acessórios, mas essenciais para escalar ao banco do motorista sem muito esforço.
Sem habilitação de categoria "C", exigida para veículos de carga com peso bruto total (PBT) acima de 3,5 toneladas, foi possível testar a RAM 2500 apenas em circuito fechado no interior de São Paulo. Para sair, a alavanca do câmbio fica próxima à mão direita, atrás do volante.
A picape/caminhão sai facilmente do repouso, sem trancos, e surpreende o motorista receoso de controlar 3,4 toneladas em ordem de marcha (4.536 kg de PBT). Mesmo quando começa a escapar na curva, os controles eletrônicos de estabilidade e tração atuam rapidamente para corrigir a trajetória e dar tranquilidade ao condutor.
RAM 2500 Laramie (Foto: Divulgação)As RAM Box são compartimentos de 132 litros na lateral da caçamba (Foto: Divulgação)
Limitações
A exigência de carteira de habilitação do tipo "C" é uma barreira que antecede a compra da RAM 2500. Os interessados em mudar a categoria da CNH devem ter a do tipo "B" (de carros de passeio) há pelo menos 1 ano e não ter cometido infração grave, gravíssima ou ser reincidente em infração média nos últimos 12 meses.
Além disso, dirigir um caminhão exige também mais atenção aos limites de velocidade diferenciados para veículos de carga em vias expressas e rodovias. Em zonas urbanas, é preciso ficar atento também a restrições de circulação.
O tamanho, que é um dos pontos fortes, pode ser ainda uma limitação, caso a ideia seja andar dentro de cidades. Poucas ruas e estacionamentos estão preparados para seus 6 metros de comprimento e 2 metros de largura.
Na comparação com as picapes médias que dominam o segmento, a RAM 2500 só perde com a falta de alguns itens, como a capota marítima, de série na Chevrolet S10 High Country.
Nas versões anteriores, a diferença de preços para as médias não era tão grande, mas agora chega a quase R$ 90 mil. Seja para quem gosta de caminhão ou de picape, é um valor alto.
RAM 2500 Laramie (Foto: Divulgação)RAM 2500 Laramie (Foto: Divulgação)

tópicos:

SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL, NO CONFORTO DO SEU LAR, COM SEU ESCRITÓRIO VIRTUAL

SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL

  SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL Tenha sua  Página Lucrativa  Online e Fature Dezenas ,  Centenas  ou  Milhares  de PAGAMENTOS  de  R$ 50,...