EMPREENDEDOR DE SUCESSO

domingo, 20 de dezembro de 2015

Gerente acha carta para Papai Noel na rua e realiza sonho de três crianças

Menino de 3 anos pediu brinquedos para os irmãos ou uma cesta de Natal.
Cartinha foi encontrada pelo homem jogada em uma calçada de Leme (SP).

Do G1 São Carlos e Araraquara
Um gerente de vendas encontrou na rua, em Leme (SP), uma cartinha que havia sido escrita por uma criança a Papai Noel. Nela, um menino de 3 anos pedia um brinquedo e presentes para as duas irmãs. Caso não fosse possível, uma cesta de Natal bastava. As crianças receberam muito mais do que esperavam neste sábado (19). Em São Carlos, menino de 9 anos também pediu 'algum alimento' para salvar o seu Natal.
O papel, que iria para o lixo, ganhou um novo destino nas mãos de Anderson Martins Santos. Era um sonho de uma criança perdido em uma calçada da cidade. "Fiquei bem emocionado, tocou meu coração, e falei: tenho que ajudar. Acho que não foi por acaso que a carta veio parar nas minhas mãos", disse.

Em Pirassununga, cidade vizinha onde mora, Santos pediu ajuda de amigos e parentes e, em menos de uma semana, arrecadou brinquedos e alimentos. O porta-malas do carro ficou lotado de presentes, que foram entregues na tarde de sábado após muita dedicação.
Paloma escreveu cartinha para o irmão de 3 anos (Foto: Felipe Lazzarotto/EPTV)Paloma escreveu cartinha para o irmão de 3 anos
(Foto: Felipe Lazzarotto/EPTV)
Pedidos
Paloma da Silva, de 9 anos, foi quem escreveu a cartinha para o irmão caçula, Eduardo, de 3. As crianças costumam entregar os pedidos em lojas e casas da região, mas desta vez ela perdeu o papel. "Pensei que não fosse receber o presente, que alguém iria achar a cartinha e entregar em outra casa", disse a menina, que ganhou vários brinquedos.

A mãe dela, Simone Priscila da Silva, também foi lembrada e presenteada com alimentos. "Ele é uma pessoa muito boa, maravilhosa, que vai receber em dobro. Não é qualquer um que faz isso", disse, emocionada.

O olhar solidário do gerente de vendas e dos demais voluntários deu uma grande oportunidade à família, que vive em um bairro carente de Leme.

A vendedora Cristiane Alves Pereira, que ajudou o amigo a arrecadar as doações, também se emocionou com tantos sorrisos de agradecimentos. "Graças a Deus hoje eu posso dar uma presente para minha filha, mas tem muitas mães que não podem fazer isso, uma ceia. Isso mexe e a gente poder fazer essa corrente e trazer um pouco de alegria para essa família foi demais, foi muito bom", declarou.
Gerente de vendas encontrou carta em uma calçada de Leme (Foto: Felipe Lazzarotto/EPTV)Gerente de vendas encontrou cartinha jogada em uma calçada de Leme (Foto: Felipe Lazzarotto/EPTV)
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Alckmin deve anunciar novo secretário da educação em 10 dias

Herman pediu para deixar o cargo após suspensão da reorganização.
Governador ainda afirmou que a reorganização escolar vai ser feita.

Do G1 Bauru e Marília
Governador afirmou que vai anunciar novo secretário (Foto: Reprodução / TV TEM)Governador afirmou que vai anunciar novo secretário (Foto: Reprodução / TV TEM)
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse neste domingo (20) que deve anunciar o novo secretário de educação nos próximos 10 dias. Herman Voorwald pediu para deixar o cargo no dia 4 de novembro após o governador anunciar a suspensão da reorganização escolar na rede estadual de ensino.
O anúncio sobre o prazo foi feito em Gália, no interior de São Paulo, quando entregava 109 casas populares da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano e recebeu o título de cidadão Galiense.
O governador ainda afirmou que a reorganização vai ser feita. “Queria até destacar o trabalho do professor Herman, que fez um bom trabalho. A reorganização é necessária porque você separa por idade, não mistura criança de 6 anos com adolescente de 17 anos. Criança sofre bullying, às vezes agressão, então é recomendado você separar por ciclo. Então nós vamos utilizar este ano para dialogar escola por escola, principalmente com os pais e alunos e implantar no ano seguinte.”
Escola Estadual Luiz Castanho de Bauru (SP) foi a última a ser desocupada na região Centro-Oeste Paulista após a Justiça pedir reintegração de posse. Os estudantes que estavam em 12 escolas da região em protesto saíram após o governador anunciar a suspensão da reorganização escolar.
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Ministra do STF nega pedido de filho de Lula para ter acesso a investigação

Escritório de Luis Cláudio Lula da Silva é alvo da Operação Zelotes.
PF apura suposto pagamento de propina para aprovar medida provisória.

Do G1, em Brasília
Luís Cláudio Lula da Silva, filho do presidente da República e assistente de preparação do Palmeiras, na festa de premiação dos melhores do Campeonato Paulista, no HSBC Brasil, em São Paulo, em maio de 2008 (Foto: João Sal/Folhapress)O empresário Luís Cláudio Lula da Silva em foto de 2008 (Foto: João Sal/Folhapress)
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia negou no sábado (19) pedido do empresário Luís Cláudio Lula da Silva, filho caçula do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para ter acesso à íntegra do inquérito no qual é investigado na Operação Zelotes. As investigações são mantidas sob sigilo.
Em outubro, um escritório onde funcionam empresas dele em São Paulo foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal, dentro de uma apuração sobre o suposto pagamento de propina para aprovar medida provisória em favor da indústria automotiva.
 
Segundo as investigações da Zelotes, as empresas de marketing esportivo dele receberam R$ 2,5 milhões em pagamentos da Marcondes e Mautoni, banca de advogados especializada na representação de montadoras automotivas em entidades do setor, como a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea) e o Sindicato Nacional da Indústria de Veículos (Sinfavea).

No pedido ao STF, apresentado em novembro, os advogados de Luís Cláudio argumentaram que o direito de defesa foi prejudicado porque eles não tiveram acesso a todo o material. “É inadmissível que o reclamante e seus defensores, em meio a uma operação desta magnitude, tenham acesso tão somente às informações previamente recortadas pela autoridade policial!”, dizia a peça.
A ministra Cármen Lúcia, porém, negou a concessão de liminar. O teor da decisão dela não foi divulgado.

Indícios
Relatório da Polícia Federal aponta indícios de que os relatórios entregues pela empresa de Luís Cláudio à empresa de Mauro Marcondes teriam sido feitos para justificar o repasse de valores.
Apesar de ter recebido R$ 2,5 milhões pelo serviço, a PF identificou que a consultoria de Luís Cláudio usou textos da Wikipedia e de outras fontes da internet, entre elas uma tese de doutorado apresentada na Universidade de Brasília, para elaborar o estudo contratado.
A defesa do empresário nega que tenha haviado irregularidades em serviços prestados pelo empresário e diz que a conclusão da PF de que ele reproduziu conteúdo da internet em consultoria  é "improcedente" e "descabida".

Zelotes
Deflagrada em março pela Polícia Federal, a Operação Zelotes inicialmente investigava fraudes em julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Federais (Carf), órgão ligado ao Ministério da Fazenda que julga recursos a cobrança tributárias. Segundo o Ministério Público, empresas teriam atuado junto a conselheiros do órgão para que multas aplicadas a elas fossem reduzidas ou anuladas.
Com o desenrolar das apurações, a Zelotes passou a apurar também negociações suspeitas envolvendo três medidas provisórias. Os investigadores descobriram, por exemplo, que uma das empresas que atuava no órgão recebeu R$ 57 milhões de uma montadora de veículos entre 2009 e 2015 para aprovar emenda à Medida Provisória 471 de 2009, que rendeu a essa montadora benefícios fiscais de R$ 879,5 milhões. Junto ao Carf, a montadora deixou de pagar R$ 266 milhões.

Semana em Brasília foi de derrotas para Eduardo Cunha; relembre

Janot pediu afastamento do deputado e STF derrubou rito de impeachment. Presidente da Câmara foi ainda alvo de busca e apreensão pela PF.
19/12/2015 09h22 - Atualizado em 19/12/2015 09h56

Por Nathalia Passarinho
Do G1, em Brasília

Em meio à crise política e o desgaste na relação entre os Poderes Legislativo e Executivo, especialmente entre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e a presidente Dilma Rousseff, a semana foi de sucessivas derrotas para o peemedebista, tanto no Congresso Nacional quanto no Supremo Tribunal Federal.
A última terça-feira (15) começou com ação de busca e apreensão da Polícia Federal na residência oficial da Presidência da Câmara, dentro da Operação Lava Jato. Cunha recepcionou agentes da PF às 6h. Os policiais também fizeram buscas no escritório e na casa do deputado, no Rio de Janeiro.
No mesmo dia, o Conselho de Ética da Câmara aprovou, depois de sucessivos adiamentos e manobras, a continuidade do processo que investiga o peemedebista por suposta quebra de decoro parlamentar.
Na quarta (16), a situação de Cunha se agravou ainda mais: a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu o afastamento do deputado do mandato de deputado federal e do comando da Câmara.
Já na quinta (17), o STF derrubou o rito de impeachment da presidente Dilma Rousseff que o peemedebista havia fixado, inclusive anulando a eleição da chapa formada pela oposição para a comissão especial que dará parecer sobre a continuidade ou não do processo.
Relembre, abaixo, as derrotas de Cunha nesta semana:

Busca e apreensão
 Às 6h de terça-feira, o presidente da Câmara foi informado por funcionários da residência oficial que agentes da Polícia Federal aguardavam na porta. Ele próprio recepcionou os policiais, que fizeram uma ação de busca e apreensão para obter provas para os inquéritos que investigam o envolvimento de Cunha no esquema investigado pela Operação Lava Jato.
Celulares, computadores e documentos do peemedebista foram recolhidos. A PF também vasculhou o escritório de Cunha no Rio de Janeiro e sua residência particular, na Barra da Tijuca, onde mora com a mulher.
O presidente da Câmara acusou o governo de buscar "revanchismo" e disse que a Procuradoria-Geral da República mira em políticos do PMDB, enquanto poupa o PT.
"O governo quer desviar a mídia do processo de impeachment e colocar em mim e no PMDB a concentração dos atos [investigados pela Operação Lava Jato]. [...] Nada mais natural do que ele [governo] querer buscar revanchismo", afirmou.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, fala sobre mandados de busca e apreensão (Foto: Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)

Conselho de Ética
 No mesmo dia da operação da PF, Conselho de Ética da Câmara aprovou o parecer preliminar do deputado Marcos Rogério (PDT-RO) pela continuidade das investigações sobre Cunha. O processo por quebra de decoro parlamentar poderá resultar em punição que varia desde censura até a cassação do mandato do peemedebista.
O presidente da Câmara reagiu acusando o presidente do conselho, José Carlos Araújo (PSD-BA), de não seguir o regimento interno da Câmara no colegiado e de agir seguindo orientação do governo federal, em especial do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, conterrâneo do deputado do PSD.
"Todos sabem a relação e a dependência do presidente do Conselho de Ética com Jaques Wagner. Todos sabem a pressão do Planalto para fazer o processo no Conselho de Ética andar", disse.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, fala sobre processo no Conselho de Ética (Foto: J. Batista/Câmara dos Deputados)

Pedido de afastamento
 Na tarde de quarta-feira (16), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara.
Janot argumenta que o pedido tem como objetivo assegurar a continuidade das investigações criminais contra Cunha e a instrução dos processos – ele é suspeito de envolvimento no esquema de corrupção que atuou na Petrobras e é investigado na Operação Lava Jato.
Para a PGR, o presidente da Câmara vem utilizando o cargo em benefício próprio e ilícito para evitar a continuidade das investigações contra ele e constranger testemunhas. Cunha disse que o pedido de afastamento é é uma "cortina de fumaça" e que o procurador-geral Rodrigo Janot tentava, na ocasião, "tirar o foco" do julgamento, pelo STF, do rito do processo de impeachment.
Card Eduardo Cunha (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

Liderança do PMDB
 Na quinta-feira (17), o deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), aliado do Palácio do Planalto, foi reconduzido à liderança do PMDB na Câmara, após entregar uma lista com o apoio de 36 dos 66 deputados do partido.
Antigo aliado de Cunha, Picciani afastou-se do peemdebista e, nos últimos meses, se aproximou do Palácio do Planalto. O gesto irritou alas dissidentes do partido, que defendem que o PMDB rompa com o governo federal, e o deputado acabou se isolando dentro da bancada. Com o apoio de Cunha e do vice-presidente Michel Temer, ele chegou a ser destituído da liderança na última semana e foi substituído pelo deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG) no cargo.
Durante os últimos dias, enquanto Picciani articulava a coleta de assinaturas para ser reconduzido à liderança do PMDB, Cunha disse que ele deveria tentar voltar a ser líder pelo voto e não no “tapetão”.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, fala sobre disputa pela liderança do PMDB (Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados)
Rito de impeachment
 Também na quinta, o Supremo Tribunal Federal derrubou o rito de impeachment estabelecido por Eduardo Cunha para o processo da presidente Dilma Rousseff. Os ministros entenderam que o Senado terá a faculdade de rejeitar a abertura do processo, ainda que a Câmara decida, por 2/3 dos seus membros, instaurar o procedimento de investigação e julgamento.
Além disso, a maioria da Corte decidiu anular a eleição da chapa formada pela oposição para integrar a comissão especial que dará parecer pela abertura ou não do impeachment. Para os ministros, a eleição tem que ser por voto aberto e não poderá haver chapa avulsa, só candidatos indicados oficialmente pelas lideranças partidárias.
Cunha reagiu dizendo que, ao proibir chapa avulsa, o STF "afasta a disputa". "Quando a lei pressupõe eleição, pressupõe o voto para se eleger. Primeiro, se pressupõe disputa, isso foi afastado pelo Supremo. A questão que causa mais desconforto é a possibilidade de você impedir a disputa que sempre pautou a Casa", disse após o julgamento.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, fala sobre o julgamento do STF (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

STF deixa para 2016 decisões sobre Cunha e denúncias da Lava Jato

Além do presidente da Câmara, cinco parlamentares podem virar réus. Ações sobre planos econômicos e depósitos judiciais aguardam solução.
20/12/2015 06h00 - Atualizado em 20/12/2015 06h00

Por Renan Ramalho
Do G1, em Brasília

O Supremo Tribunal Federal (STF) encerrou suas atividades neste ano deixando para 2016 algumas decisões pendentes. A mais aguardada é sobre o pedido da Procuradoria Geral da República para afastar do mandato o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), suspeito de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato e já denunciado no caso.
 Segundo afirmou nesta sexta-feira (18) o ministro Marco Aurélio Mello, a Corte poderá decidir sobre o pedido em conjunto com a análise de denúncia apresentada em agosto contra o deputado, em que é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo a Procuradoria Geral da República, ele teria recebido US$ 5 milhões de propina da Petrobras.
 Caso o STF aceite a denúncia -- o que só poderá ser feito pelo plenário da Corte, com 11 ministros -- Cunha passará à condição de réu num processo penal.
Além disso, o deputado também é investigado por suspeita de possuir contas secretas na Suíça. O pedido de afastamento foi protocolado nesta semana por conta da atuação de Cunha sobre deputados aliados e opositores no Conselho de Ética da Câmara.
 Questionado também nesta sexta sobre as decisões, o relator da Lava Jato no STF, Teori Zavascki, afirmou, em rápida conversa com jornalistas, que serão "decisões responsáveis que procurarão ser as mais justas possíveis". "Essa é a missão do Supremo e tenho certeza que vai cumprir esta missão", disse.
Outros denunciados na Lava Jato
 Além de Eduardo Cunha, outros cinco parlamentares podem virar réus, caso o STF aceite denúncias já oferecidas contra eles na Lava Jato: os senadores Delcídio do Amaral (PT-MS), Fernando Collor de Mello (PTB-AL) e Benedito de Lira (PP-AL); e os deputados Arthur de Lira (PP-AL) e Nelson Meurer (PP-PR).
 Preso em flagrante no fim de novembro, Delcídio foi acusado de embaraçar a Lava Jato. Com ele, foram denunciados seu chefe de gabinete, Diogo Ferreira, o ex-controlador do banco BTG Factual André Esteves e o advogado Edson Ribeiro, que trabalhava na defesa do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. A análise sobre a denúncia ficará com a Segunda Turma do STF.
O senador foi gravado prometendo ao filho de Cerveró conversar com ministros do STF para libertar o ex-diretor da Petrobras e sugerindo plano de fuga para ele, rumo a Espanha e passando pelo Paraguai. Segundo as investigações, Delcídio também prometeu ajuda financeira de R$ 50 mil mensais para a família e honorários de R$ 4 milhões para o advogado em troca do silêncio de Cerveró, em sua delação premiada, em relação a suspeitas sobre ele.
 Collor, por sua vez, foi denunciado na mesma época de Cunha, também por corrupção e lavagem. As investigações apontam que o senador recebeu, entre 2010 e 2014, R$ 26 milhões como pagamento de propina por contratos firmados na BR Distribuidora.
Em julho, por ordem do STF, a Polícia Federal apreendeu veículos de luxo na Casa da Dinda, residência de Collor em Brasília. Para investigadores da Lava Jato, os carros foram adquiridos com esse dinheiro de propina.
 Também pendente de análise está denúncia contra Benedito e Arthur de Lira, apresentada em setembro pela PGR, que os acusa de corrupção e lavagem de dinheiro. A peça acusa o senador de receber R$ 1 milhão desviado da Petrobras para a campanha de 2010. Arthur Lira é suspeito de ter despesas de campanha pagas com propina, também em 2010.
 Nelson Meurer, por sua vez, foi denunciado em outubro, acusado de receber R$ 29,7 milhões em repasses mensais de R$ 300 mil entre 2006 e 2014. Além disso, teria recebido mais R$ 4 milhões em espécie para sua campanha e outros R$ 500 mil na forma de doações eleitorais.
Outros casos
 Para 2016, também aguardam solução no STF diversos casos que mexem com o caixa de governos e com o bolso de cidadãos. Um dos mais controversos diz respeito à compensação financeira de poupadores que cobram na Justiça prejuízos sofridos com planos econômicos Bresser (1987), Verão (1989), Collor I (1990) e Collor II (1991).
Os processos estão no STF desde 2010 e já tiveram debates iniciados na Corte em novembro de 2013, quando advogados subiram à tribuna para defender os prejudicados.
Em outubro deste ano, o ministro Luiz Edson Fachin, aguardado para completar o quórum necessário para o julgamento, comunicou que não vai atuar no caso pelo fato de já ter defendido poupadores quando era advogado.
 Outras ações de fundo econômico pendentes são relativas ao uso de depósitos judiciais -- valores disputados por pessoas, empresas e órgaos públicos na Justiça, parados numa conta -- pelos governos estaduais.
Vários estados editaram leis dando aos governadores poder para usar o dinheiro para pagar dívidas, especialmente precatórios, mas ações ajuizadas no STF alegam que esse uso é inconstitucional e coloca em risco o pagamento dos valores ao final das disputas.
Um tema polêmico que também aguarda decisão é sobre a forma como serão as aulas de ensino religioso nas escolas públicas. Uma ação movida pela PGR diz que elas não devem ter caráter confessional, isto é, ser ministrada por representante de determinada religião, favorecendo a crença do professor.
 Em junho, sacerdotes de várias religiões participaram de audiências públicas no STF para debater o assunto, mas o voto do relator, ministro Luís Roberto Barroso, ainda não foi liberado para iniciar o julgamento.


OPERAÇÃO LAVA JATO
PF investiga esquema de corrupção
vídeo: o esquema

sábado, 19 de dezembro de 2015

"Vamos atazanar a vida deles", diz prefeito sobre cobrança a grandes devedores

Secretaria da Fazenda de Salvador desenhou um esquema de cobrança para o ano de 2016
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 18/12/2015 18:26:16
  
Decreto de Contingenciamento foi assinado no Palácio Thome de Souza pela manhã(Foto: Max Haack)
Durante o anuncio do plano de contingenciamento que a prefeitura lançou nesta quinta-feira (18), o prefeito ACM Neto afirmou que a Secretaria da Fazenda (Sefaz) organizou um plano de cobrança aos chamados grandes devedores da cidade.
De acordo com o prefeito, tem se percebido um movimento de que pequenos e médios devedores buscaram os serviços do Programa de Parcelamento Incentivado (PPI), que facilita a quitação de dívidas com o município.
"Os grandes devedores continuam se escondendo. E o que nós vamos fazer? Nós vamos encher o saco deles, atazanar a vida deles. A Secretaria da Fazenda desenhou um esquema de cobrança para o ano de 2016 que a gente vai gerar é muita dor de cabeça para os grandes devedores", provocou o prefeito ACM Neto. Segundo o democrata, quem mais deve ao município são proprietários de grandes terrenos na cidade. 

Inscrições para 11 mil vagas de cursos técnicos começam na segunda-feira

Formação pode ser feita em 62 cidades; inscrição começa segunda
Thiago Freire (thiago.freire@redebahia.com.br)
Atualizado em 19/12/2015 14:39:41
  
As inscrições para o sorteio eletrônico de 11.004 vagas de Educação Profissional no estado começam nessa segunda-feira. É possível escolher entre 35 cursos técnicos de nível médio em 2016 espalhados por 62 cidades. Só pode se inscrever quem mora na Bahia e cursou ensino médio de forma gratuita, seja na rede pública, em instituições filantrópicas ou com bolsa integral em colégios privados.
(Foto: Divulgação)
Os interessados podem se inscrever até 5 de janeiro; o sorteio será no dia 13 do mesmo mês. As informações são da Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC). Entre as mais de 11 mil vagas para 2016, a Região Metropolitana de Salvador concentra 2.832.
O curso com mais vagas ofertadas é Técnico em Enfermagem, com 2.052. O curso é dos  mais procurados. “Tem alguns cursos que possuem uma procura maior do que alguns de nível superior, como Enfermagem, Edificações e Segurança do Trabalho”, afirma o superintendente de educação profissional da SEC, Almerico Lima.
Inscrição
No ato da inscrição, feita no site www.educacao.ba.gov.br, o candidato precisa escolher o curso, turno, município e em qual Centro de Educação Profissional quer estudar. É necessário escolher, ainda, uma das duas opções de acesso disponíveis. Uma delas é o sorteio, uma escolha aleatória feita por um sistema eletrônico. A outra é pelo rendimento escolar, na qual  o candidato insere a média das notas de Língua Portuguesa e Matemática do último ano do ensino médio, ou sua nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Metade das vagas será reservada para cada opção de acesso.
Segundo Lima, a escolha por reservar vagas por rendimento escolar é uma das  novidade este ano. “A intenção é estimular aquele estudante que tem se destacado no rendimento escolar. Mas muitos concluíram o ensino médio há muito tempo, não vão fazer Enem. Por isso, mantemos o sorteio para 50% das vagas”, declara. Qualquer dúvida sobre o processo de inscrição pode ser enviada para o email sorteio.suprof@educacao.ba.gov.br.
A matrícula para os cursos técnicos será feita entre os dias 25 e 27 de janeiro. Os candidatos selecionados precisam entregar cópia, acompanhada do original, do CPF, RG, comprovante de residência e histórico escolar. Quem terminou o ensino médio em 2015 pode entregar um atestado de conclusão — mas precisa apresentar o histórico até 60 dias depois.
Dados
A SEC informa que, caso haja alguma incongruência entre os dados informados na inscrição e os documentos apresentados, o candidato será desclassificado. Caso a opção de acesso escolhida seja por rendimento escolar, a nota informada precisa ser igual ao que está no histórico do aluno. No caso do Enem, a nota será verificada pela própria secretaria, a partir do CPF do candidato.
O último processo seletivo ofertou 13.395 vagas no estado, divididas entre 48 cursos. Segundo o superintendente de educação profissional da SEC, a grande quantidade de vagas ofertadas nos últimos anos demonstra a importância que o governo do estado vem dando à educação profissional.
“Durante muito tempo não houve oferta de educação profissional no estado, as pessoas faziam ensino médio de formação geral”, diz, informando que haviam 4 mil matrículas dessa modalidade em 2006; em 2015, foram 82 mil.
“Temos no mundo uma maior complexidade no processo produtivo, uma série de serviços públicos e privados. Em todas essas áreas, você tem profissionais de nível superior e de nível técnico. Os dois são importantes, se não tiver um ou outro não fica bom”, completa.

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