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domingo, 17 de abril de 2016

Com atraso de quase duas horas, votação do impeachment tem início na Câmara

Por iG São Paulo *  - Atualizada às 
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Posicionamento pelo impeachment lidera com mais de 100 votos de vantagem; para seguir ao Senado Federal, 342 parlamentares precisam votar pela admissibilidade do parecer

Início da sessão na Câmara começou movimentada, com empurra-empurra entre os deputados
Nilson Bastian / Câmara dos Deputados - 17.04.16
Início da sessão na Câmara começou movimentada, com empurra-empurra entre os deputados
Por volta das 17h40 deste domingo (17) e com atraso de quase duas horas, a votação do impeachment teve início no plenário. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), explicou o rito do processo e pediu para que os parlamentares profiram seus votos no tempo estabelecido – 10 segundos –, para que a votação não se estenda. "Cumpram o que foi determinado e usem o bom senso", pediu.
O posicionamento pelo impeachment lidera com mais de 100 votos de vantagem. Os votos a favor do governo e as abstenções, no entanto, não saíram ainda da casa dos 40. Durante a votação, é possível ver que os deputados que votam contra o impeachment de Dilma recebem vaias constantemente no plenário da Câmara. Enquanto isso, cada voto contra o governo é comemorado pela maioria dos parlamentares. 
No início da sessão, que teve início pontualmente às 14 horas, houve tumulto, empurra-empurra e troca de ofensas entre deputados. O motivo teria sido a presença de parlamentares com cartazes a favor do impeachment. A Polícia Legislativa precisou intervir para manter a calma no plenário.
Antes da votação, deputados governistas e de oposição também se enfrentaram no Salão Verde da Câmara. A confusão começou quando houve o encontro entre um grupo de parlamentares pró-governo e outra da oposição, que aos gritos exaltados de "Democracia" e "Fora Dilma", respectivamente, se enfrentaram no local.
Também houve conflito entre deputados antes do início da sessão, no Salão Verde da Câmara
Antonio Augusto/Câmara dos Deputados - 17.04.16
Também houve conflito entre deputados antes do início da sessão, no Salão Verde da Câmara
Discurso do relator
Ao início da sessão, o relator do processo, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), teve 25 minutos para reapresentar os pontos principais de seu parecer, favorável ao impedimento da presidente da República.
Após a apresentação do relator, os 25 líderes de partidos representados na Casa tiveram direito a falar, cada qual entre 3 e 10 minutos, dependendo do tamanho da bancada. 
Conforme determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão extraordinária realizada na última sexta-feira (15), a votação segue o regimento interno da Câmara, com chamada alternada de deputados da região Norte para o Sul.
Em cada Estado, a chamada é nominal, por ordem alfabética. Para os parlamentares que perdem a primeira chamada, há uma segunda convocação para que se manifestem. São necessários os votos favoráveis de, no mínimo, 342 deputados (dois terços dos 513 membros da Casa) para a ação seguir ao Senado Federal.
O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, teve seu pedido de fala vetado antes da votação. O ministro pediu ao presidente da Câmara tempo igual ao do relator para mais uma defesa, mas o requerimento foi recusado por Cunha sob o argumento de que a Câmara vai adotar o mesmo rito do impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em 1992, quando só o relator se manifestou na atual etapa do processo.
Entenda as acusações contra Dilma
Segundo a parte do pedido de impeachment feito no ano passado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Junior e Janaína Conceição Paschoal, aceita por Eduardo Cunha, Dilma cometeu crime de responsabilidade em 2015 ao atrasar repasses aos bancos públicos para o pagamentos de benefícios ou cobertura de taxas de juros subsidiadas, as chamadas "pedaladas fiscais", e ao assinar decretos de suplementação orçamentária sem a autorização do Congresso.
No entanto, a defesa da presidente diz que o TCU (Tribunal de Contas da União) só considerou as "pedaladas" como algo irregular no fim de 2015, e que alterou sua conduta após isso. Sobre os decretos, afirma que eles não elevaram os gastos totais do governo, pois só remanejaram recursos entre despesas previamente autorizadas pelo Legislativo.
Em seu parecer, o relator Jovair Arantes constatou que Dilma desrespeitou a harmonia e independência entre os Poderes ao assinar os decretos sem o aval do Congresso, e as "pedaladas" configuram operações de crédito (empréstimos) entre governo e bancos públicos, o que é proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
*Com Agência Câmara, Agência Brasil, BBC e Estadão Conteúdo
Eduardo Cunha abre sessão para votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Foto: Nilson Bastian / Câmara dos Deputados - 17.04.16
Sessão começa com ânimos exaltados neste domingo (17). Foto: Nilson Bastian / Câmara dos Deputados - 17.04.16
Deputados são contidos por companheiros no começo da sessão de votação do processo de impeachment. Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, na votação deste domingo (17). Foto: Ueslei Marcelino/Reuters 17.04.16
Plenário cheio para a votação deste domingo. Foto: Antonio Augusto / Câmara dos Deputados - 17.04.16
Uma faixa com os dizeres 'Fora Cunha' chegou a ser estendida atrás da Mesa Diretora, causando mais confusão, e acabou retirada. Foto: Ueslei Marcelino/Reuters 17.04.16
Deputados se aglomeram atrás da Mesa Diretora da Câmara. Foto: Antonio Augusto/Câmara dos Deputados - 17.04.16
Paulo Maluf acompanha votação na Câmara. Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil 17.04.16
Deputado Jovair Arantes, relator do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil 17.04.16
Deputado Leonardo Picciani discursa durante votação na Câmara. Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil 17.04.16
Deputado Agnaldo Ribeiro. Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil 17.04.16
Deputado Afonso Florence. Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil 17.04.16
Deputado Antonio Imbassahy. Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil 17.04.16
Deputados discutem logo no começo de sessão na Câmara. Foto: Antonio Augusto/Câmara dos Deputados - 17.04.16
Deputados empolgados instantes antes da votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Foto: Antonio Augusto / Câmara dos Deputados - 17.04.16
Mais deputados exibem cartazes no salão verde, na Câmara dos Deputados. Foto: Antonio Augusto/Câmara dos Deputados - 17.04.16
Eduardo Cunha abre sessão para votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Foto: Nilson Bastian / Câmara dos Deputados - 17.04.16
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    Médico retiram tumor de 31 quilos da barriga de paciente na China

    Pequim, 17 abr (EFE).- Uma equipe de médicos da China extirpou com sucesso um tumor de 31 quilos, um dos maiores do mundo, do estômago de um homem de 45 anos, informou neste domingo a imprensa do país.
    A operação aconteceu na cidade de Wuhan, no final de março, e o homem está se recuperando bem, de acordo com o jornal "South China Morning Post".
    O paciente explicou que tinha começado a sentir dores na barriga há três anos, e naquele momento os médicos confirmaram que ele tinha um tumor, mas o homem descartou se submeter a uma cirurgia por falta de recursos para pagá-la.
    Ele recorreu a remédios prescritos por ervanários, mas o tumor continuou crescendo, e quando a família decidiu que ele tinha que ser internado, seu perímetro abdominal era de até 1m35, maior que o de muitas grávidas, disse o jornal.
    O tumor, que era benigno, estava achatando seus órgãos internos, como os pulmões, e colocando sua vida em risco.
    Apesar de operação ter sido bem-sucedida, os médicos advertiram ao paciente sobre a possibilidade de que o tumor volte a crescer, por isso ele deverá se submeter a reavaliações a cada seis meses. EFE
    tg/id


    E NO VIETNÃ FOI UM DE 90 QUILOS;

    Médicos operarão vietnamita para retirar tumor de 90 quilos

    AFPPor Fv Hospital | AFP
    Um homem incapacitado de caminhar por causa de um tumor na perna direita que pesa mais do que o restante do seu corpo será submetido a uma longa cirurgia para extirpá-lo nesta quinta-feira, informaram fontes hospitalares vietnamitas.
    O tumor de 90 quilos que Nguyen Duy Hai carrega será retirado por uma equipe médica em um procedimento delicado de 10 horas de duração com apenas 50% de chances de sucesso, informou o hospital França-Vietnã, na Cidade Ho Chi Minh.
    Hai, de 31 anos, que sofre de um raro distúrbio genético, vive com o tumor desde os quatro anos, destacou o hospital em um comunicado.
    Ele teve parte da perna amputada aos 17 anos, mas o tumor, que não é canceroso, continuou a se expandir, dificultando a locomoção e o sono de Hai.
    Segundo a imprensa estatal, que acompanha a doença de Hai há anos, acredita-se que o tumor seja o maior já registrado no Vietnã.
    “Trata-se de um procedimento gigantesco com muitos riscos, inclusive risco de morte durante a cirurgia ou os cuidados pós-operatórios”, acrescentou o hospital, destacando que o paciente e sua família decidiram seguir adiante com a remoção mesmo assim.
    A cirurgia maratônica será chefiada pelo médico americano McKay McKinnon, que em 2004 removeu com sucesso um tumor de 80 quilos de uma mulher romena.
    McKinnon abriu mão do pagamento que receberia por operar Hai e o custo remanescente da cirurgia, calculado em 250 milhões de dongs (cerca de US$ 12.000), será coberto por doações, destacou o hospital.

    Neymar elege as três mulheres mais bonitas do mundo



    Craque do Barcelona e da Seleção Brasileira, Neymar está solteiro atualmente, e em entrevista à Playboy, respondeu quais são as três mulheres mais bonitas do mundo. Montar uma lista assim é tarefa difícil, mas o camisa 11 azul-grená aceitou o desafio.
    "Tem opções (risos)", brincou o craque quando perguntado, antes de sem dúvida alguma, citar a atriz Paolla Oliveira e, em seguida, a ex-bailarina do Faustão, Aline Riscado. Segundo a Playboy, depois da entrevista, via whatsapp, o craque pediu para a acrescentar a atriz Thaila Ayala, amiga de sua ex-namorada, Bruna Marquezine, na lista. Na mesma entrevista, Ney afirmou que ele e Marquezine são amigos e conversam frequentemente.
    O camisa 10 canarinho ainda brincou com sua fase solteira. "Estou com o coração carente, precisando me apaixonar. Estou disponível. Estou online (risos)".
    As favoritas do Ney: Aline Riscado, Paolla Oliveira e Thaila Ayala (Foto: Montagem Goal Brasil)
    As três da lista de Neymar, porém, estão namorando. Paolla Oliveira namora o diretor Rogério Gomes, Aline Riscado está com o ator Felipe Roque, enquanto Thaila Ayala é namorada do modelo francês Adam Lenn.

    Para New York Times, impeachment de Dilma é 'hipócrita'



    Um dos principais jornais do mundo, o New York Times publicou nesta sexta-feira (15) uma matéria que ressaltava a característica “hipócrita” do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.  
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    Para jornalista, Dilma está sendo julgada por ‘gangue de bandidos’. (WSJ Live)
    Segundo a publicação, Dilma é uma “figura política rara” no país. “Ela não é acusada de roubar para enriquecimento próprio”, diz o texto, que lembra que o processo de impedimento é pautado nas chamadas pedaladas fiscais – medida considerada recorrente e usada por cerca de 15 governadores do país; em SP, por exemplo, Geraldo Alckmin (PSDB) é acusado de ter praticado a mesma medida pelo menos 31 vezes.
    O NY Times ressalta a opinião do jornalista Mario Sergio Conti, da Folha de S. Paulo e da Globo News. “Dilma pode ter cavado a própria cova ao não entregar o que prometeu, mas está dentro de uma esfera política viciada e lotada de sujeira dos pés à cabeça”, disse o colunista. “Ela não roubou, mas tem uma gangue de bandidos fazendo o seu julgamento.”
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    Temer protagonizou episódios que colocaram em dúvida sua lealdade ao governo do qual se dizia parceiro. (Reuters)
    Para ilustrar a “gangue de bandidos”, o veículo enumera as polêmicas envolvendo o vice-presidente e sucessor, Michel Temer, (PMDB) que protagonizou episódios de vazamentos de uma carta e um áudio nos quais se distanciava de Dilma e se colocava à disposição para herdar a presidência nacional. “(Temer) foi acusado de estar envolvido em esquemas ilegais de compra de etanol”, alega o jornal.
    Presidente da Câmara e principal adversário do governo desde que chegou ao cargo, Eduardo Cunha é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) e acusado de ter desviado pelo menos R$ 40 milhões. Cunha, um religioso fervoroso e conhecido por usar o seu Twitter para publicar mensagens bíblicas, também é investigado por lavagem de dinheiro através de uma grande igreja evangélica.
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    Cunha e Calheiros parecem discordar das posições em relação ao governo, mas são próximos no PMDB. (Reuters)
    Renan Calheiros, presidente do Senado e um dos peemedebistas que se manteve próximo do PT, está na mira da Polícia Federal por evasão fiscal, por ter organizado que um lobista pagasse pensão alimentícia para uma filha de um caso extraconjugal e por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. Juntos, 60% dos 594 membros do Congresso enfrentam sérias acusações de fraude eleitoral, propina, desmatamento ilegal, homicídio e sequestro.
    Outros políticos envolvidos no impedimento da presidente são Paulo Maluf, que retirou o seu apoio à ela por “não concordar com negociatas” (o ex-governador e ex-prefeito é um dos parlamentares que mais enfrentou processos na história do país) e o ex-presidente Fernando Collor, retirado do cargo em 1992, e atualmente deputado e dono de umas das sucursais da Globo, no estado de Alagoas.  
    Para os mais novos, a publicação lembra que não é de hoje que o Congresso é palco de atitudes surreais: em 4 de dezembro de 1963, o pai de Collor, Arnon de Mello, efetuou três disparos contra o senador alagoano Silvestre Péricles ali mesmo, no plenário. Na época, Péricles escapou dos tiros, que atingiram outro senador, José Kairala. Ele não resistiu e morreu no mesmo dia, enquanto Arnon sequer foi preso.

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