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sábado, 25 de junho de 2016

Rachel Sheherazade termina seu casamento de 12 anos: "Sempre terá meu respeito"


Por iG Gente 

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Apresentadora do telejornal "SBT Brasil" deixou claro que não guarda mágoa de Rodrigo Porto, com quem tem dois filhos


Rachel Sheherazade terminou seu casamento de 12 anos
Reprodução
Rachel Sheherazade terminou seu casamento de 12 anos


A jornalista Rachel Sheherazade, de 42 anos de idade, usou sua conta oficial do Instagram para anunciar o término do casamento de 12 anos com Rodrigo Porto. A âncora do telejornal "SBT Brasil" deixou uma mensagem que mostra que não guarda mágoas do ex-marido, com quem teve dois filhos.
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Confira a mensagem na íntegra:
Queridos amigos,
A vida é feita de fases e de passagens. Hoje, inicio um novo período da minha vida. Diferente, mas feliz. Rodrigo é uma homem muito especial e passou comigo 12 anos. Ele me deu o que considero o mais sagrado e importante na vida que são meus filhos.
Nosso casamento chegou ao fim, mas, graças à Deus, de uma forma muito tranquila, respeitosa, conversada. Para os mais próximos de nós, isso não é nenhuma novidade, pois, há mais de um ano, estamos vivendo esse processo de separação.
O que realmente importa é que ele é o pai dos meus filhos e sempre terá meu respeito e minha consideração. Eu e Rodrigo seguimos, agora, nossos caminhos. Estamos em paz, confiantes em Deus e certos de que tudo ocorrerá da melhor forma possível para o bem de nossas crianças. Vida que segue!
Agradeço a preocupação, o apoio e o carinho de todos vocês. Continuam agora, meu casamento com o Brasil e meu compromisso em fazer deste país um lugar mais digno e justo.
Rachel Sheherazade
    Leia tudo sobre: rachel sheherazade

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    sexta-feira, 24 de junho de 2016



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    Plebiscito revela 'Reino Desunido' e fosso entre gerações
    24 junho 2016
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    O resultado do plebiscito a favor da saída do Reino Unido da União Europeia (UE) revelou profundas divisões entre os britânicos.
    Revelou, por exemplo, duas 'Inglaterras': Londres votou pela permanência, enquanto a maioria das outras cidades votou pela saída. A diferença entre as gerações também ficou clara. No grupo entre 18 e 24 anos, 64% disseram ter votado pela permanência, escolha de apenas 33% dos britânicos entre 50 e 64 anos.
    O resultado levou ao anúncio de renúncia do primeiro-ministro David Cameron, que liderou a campanha pela permanência. 51,9% dos britânicos votaram pela saída contra 48,1%. Espera-se que o processo seja negociado ao longo dos próximos dois anos.
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    "O plebiscito revelou uma placa tectônica dividindo o Reino Unido. Uma ferida que dividiu a política e as estruturas sociais. Está longe de ficar claro se o reino ainda pode se declarar unido", escreveu o jornalista da BBC Mark Easton.
    Abaixo, a BBC Brasil analisa mais detalhadamente essas divisões em três aspectos: político, geográfico e demográfico.
    Político

    Image copyright
    PA
    Image caption
    Premiê David Cameron anunciou que renunciará em outubro
    Os principais partidos políticos apoiaram a campanha pela permanência. No entanto, havia grandes divisões internas, principalmente, no Partido Conservador, que governa o país.
    O plesbiscito acabou forçando o primeiro-ministro David Cameron a anunciar sua renúncia poucas horas após a divulgação do resultado.
    Ele havia prometido o plebiscito durante sua campanha, cumpriu a promessa, defendeu a permanência e acabou derrotado.
    Não está claro quem o substituirá na liderança do partido e consequentemente no cargo de primeiro-ministro. Um dos cotados é o ex-prefeito de Londres, Boris Johnson, a principal voz em favor da saída do bloco. Eleições podem ser convocadas em outubro.
    Reino Unido decide pela saída da UE: o que acontece agora?
    Também no Partido Trabalhista, o principal partido de oposição, havia divisões e também críticas à liderança de Jeremy Corbyn, considerada fraca na tentativa de convencer eleitores a adotarem a linha oficial do partido, pró-Europa.
    Uma das possíveis razões para essa suposta falta de empenho vem da posição de setores mais à esquerda que defendiam que a competição com trabalhadores europeus, como poloneses, por exemplo, havia prejudicado os britânicos mais pobres, da chamada classe trabalhadora.
    Essa disputa com europeus também havia prejudicado, segundo essas vozes mais à esquerda, o acesso de britânicos mais pobres a benefícios, como moradia subsidiada pelo governo.
    Geográfico

    Image copyright
    Nick Ansell
    Image caption
    Simpatizantes da saída, o 'Brexit', celebraram a vitória com euforia
    O Reino Unido é formado por quatro unidades: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
    A referência ao 'Reino Desunido' se explica por resultados díspares em diferentes regiões. Na Escócia, por exemplo, 62% dos eleitores votaram pela permanência e apenas 38% pela saída.
    Esse contraste no resultado com o resto do país pode renovar o ímpeto pela independência entre muitos escoceses. Em 2014, um plebiscito acabou decidindo pela permanência da Escócia no Reino Unido, e um dos argumentos principais da campanha contra a independência era o acesso à União Europeia via Reino Unido.
    Em um pronuciamento na manhã desta sexta-feira, a primeira-ministra do governo escocês, Nicola Sturgeon, afirmou que "uma mudança significativa e material nas circunstâncias" deve tornar "muito provável" a realização de um novo plebiscito sobre a independência da Escócia.
    "Dissemos (os escoceses) claramente que não queremos deixar a União Europeia. Estou determinada a fazer o que seja necessário para garantir que esse desejo seja concretizado", afirmou.
    A Irlanda do Norte também votou pela permanência (55% contra 44%). O País de Gales votou pela saída (52,5% contra 47,5%).
    O contrastre entre Londres e a maior parte da Inglaterra também foi considerável. Na capital, 60% votaram pela permanência e 40% pela saída.
    O resultado renovou uma campanha, em tom de piada, para que Londres fizesse seu próprio plebiscito pela independência do resto do país: #independenceforlondon.
    Essa diferença se explica, em parte, pela pujança econômica da cidade e pela maior presença de estrangeiros. Um dos temas principais da campanha conhecida como Brexit (junção entre as palavras Britain - Grã-Bretanha- e exit - saída) foi o controle da imigração.
    Londrinos, no entanto, tendem a aceitar e a valorizar mais a globalização e a diversidade. Estão mais acostumados a seus efeitos, positivos ou negativos.
    Demográfico

    Image copyright
    ROB STOTHARD
    Image caption
    Jovens pró-Europa expressão decepção com resultado. 75% dos entre 18 e 24 anos queriam permanecer.
    O fosso entre geração talvez seja o maior registrado na análise da votação do país, com os mais jovens optanto pela permanência na União Europeia e os mais velhos, pela saída.
    No grupo entre 18 e 24 anos, 64% votaram pela permanência, segundo pesquisa de boca de urna do instituto YouGov. No grupo com mais de 65 anos, apenas 33% disseram ter votado pelo Reino Unido dentro do bloco.
    Essa divisão gerou críticas de muitos jovens de que os mais velhos decidiram pelo futuro de quem, de fato, irá vivê-lo.
    Em um comentário postado em uma reportagem do Financial Times, um leitor escreveu: "A geração mais jovem perdeu o direito de viver e trabalhar em 27 países. Nós nunca conheceremos a extensão da perda de oportunidades, amizades, casamentos e experiências que serão negadas. A liberdade de movimento nos foi retirada pelos nossos pais, avós e tios em um golpe contra uma geração já afundada nas dívidas da geração anterior. Talvez mais importante, vivemos em uma sociedade pós-factual em que fatos se revelaram inúteis ao se confrontarem com mitos".
    Segundo o editor da BBC Mark Easton, a escolha feita pelos eleitores neste dia histórico foi entre um caminho (da permanência) que prometia um mundo moderno, cheio de oportunidades e baseado na interdependência e o outro caminho (da saída) que prometia levar à independência de uma terra que respeitaria tradição e herança cultural.
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    Como a saída da UE afeta os brasileiros no Reino Unido


    Cidadãos com passaporte europeu 'não terão de sair imediatamente', diz especialista, 'mas vão ter de passar pelo crivo da imigração'.
    24/06/2016 07h26 - Atualizado em 24/06/2016 11h17

    Por Issaac Mumena
    Da BBC

    Britânicos decidiram deixar a União Europeia (Foto: Toby Melville/Reuters)
    A decisão britânica de sair da União Europeia deve afetar a vida de milhares de brasileiros que vivem no Reino Unido com passaporte europeu ou são parentes de cidadãos europeus.
    Quem hoje se beneficia das regras de livre circulação no bloco passará a se submeter a regras estabelecidas pela legislação nacional britânica.
    Para quem já está no Reino Unido com visto gerido por essa legislação - com visto de trabalho, estudo ou cônjuges de britânicos - pouco deve mudar.
    "Quem não tinha de passar pelo crivo da imigração vai passar a ter", disse à BBC Brasil o consultor de imigração da Associação Brasileira no Reino Unido (Abras), Ricardo Zagotto.
    "Aqueles que satisfizerem os critérios poderão ficar. Mas eles vão ter mais dor de cabeça e mais custos", diz o consultor.
    Porém, ele enfatiza que "nada está claro", porque nenhuma proposta concreta foi apresentada durante a campanha.
    "Não é que vão mandar os europeus embora, mas será criada uma nova bucroacia e eles vão ter de cumprir requisitos que a gente ainda não sabe quais são."
    Que sistema?
    Durante a campanha, os proponentes da saída enfatizaram que preferem substituir as regras de livre circulação da UE por um sistema de pontos e cotas, como acontece na Austrália.
    Nesse sistema, os imigrantes vão acumulando pontos de acordo com os critérios que cumprirem, e são aceitos em vagas disponíveis nas diferentes categorias de cotas.
    Ricardo Zagotto explica que o Reino Unido já possui um sistema baseado em categorias, que rege a entrada de estudantes, visitantes, trabalhadores qualificados e trabalhadores com pouca qualificação, por exemplo.
    Porém, nem todas as categorias são preenchidas, porque o livre fluxo de cidadãos da UE naturalmente atende à demanda por imigrantes. Setores que empregam mão de obra pouco qualificada, como construção civil, agricultura e limpeza, por exemplo, são tipicamente abastecidos com trabalhadores do Leste Europeu.
    Em teoria, muitos europeus poderiam simplesmente continuar a viver no Reino Unido dentro das novas categorias. Igualmente, explica Zagotto, cidadãos com passaporte brasileiro que querem entrar no Reino Unido poderiam ser aceitos dentro de uma dessas categorias expandidas.
    A grande incógnita da equação é desvendar qual o nível de imigração que um Reino Unido fora da União Europeia vai comportar.
    No ano passado, entraram no país 330 mil imigrantes, metade deles, da União Europeia. O primeiro-ministro, David Cameron, prometeu reduzir esse número para menos de 100 mil por ano e tem estado sob forte pressão por não conseguir cumprir essa promessa.
    Após o anúncio dos resultados - em que a opção de sair da União Europeia venceu a opção de ficar por 51,9% a 48,1% - Cameron anunciou que vai deixar o cargo até outubro.
    Mudança gradual
    Sejam quais forem as próximas regras, analistas e políticos dizem que a mudança será gradual e que ninguém terá de deixar o país da noite para o dia.
    "Quero tranquilizar os britânicos vivendo na União Europeia e os cidadãos da União Europeia vivendo no Reino Unido que não haverá mudança imediata (nas suas circunstâncias)", disse Cameron em discurso na manhã desta sexta-feira.
    Atualmente, cerca de 3 milhões de cidadãos europeus vivem no Reino Unido, principalmente da Polônia (850 mil), República da Irlanda (330 mil) e diversos países do antigo bloco soviético.
    Zagotto explica que, atualmente, estes cidadãos podem pedir a residência permanente no Reino Unido quando completarem cinco anos vivendo no país.
    Porém, essa autorização, o Certificado de Residência Permanente para Cidadão da UE, deve deixar de valer.
    Já quem vive no Reino Unido com um visto regido pela legislação nacional recebe o Indefinite Leave to Remain - a autorização para viver no Reino Unido indefinidamente - e não é provável que isto seja modificado.
    Em ambos os casos, a cidadania só é obtida um ano depois, mediante o cumprimento de requisitos como domínio da língua e conhecimento básico do funcionamento da sociedade britânica.
    Alguém tranquilo?
    O especialista da Abras acredita que, para efetuar uma transição suave, as autoridades britânicas vão: 1) criar provisões temporárias para lidar com a questão dos europeus que já vivem aqui e 2) impor restrições aos que vão entrar.
    "Até o brasileiro europeu que ficou aqui cinco anos e pediu o documento de residência permanente está em uma situação incerta. Só está 100% tranquilo aquele brasileiro que já se naturalizou", disse Zagotto.
    "Mas tem muito brasileiro que só se preocupa com a papelada quando acontece um evento, um fato. Agora aconteceu o evento."
    REFERENDO NO REINO UNIDO
    Britânicos decidem se continuam na UE
    perguntas e respostas
    britânicos divididos
    morte de deputada
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    'perigos' da brexit

    Primeiro-ministro britânico anuncia renúncia após resultado do referendo


    'Negociação deve começar com novo primeiro-ministro', afirma Cameron. Político convocou referendo, mas queria a permanência na União Europeia.
    24/06/2016 04h30 - Atualizado em 24/06/2016 08h06
    Do G1, em São Paulo

    O primeiro-ministro britânico, David Cameron, durante pronunciamento após referendo optar por sair da UE (Foto: Stefan Wermuth / Reuters)
    Após os britânicos decidirem em plebiscito sair da União Europeia, o primeiro-ministro David Cameron afirmou que o Reino Unido "deve buscar um novo primeiro-ministro" e anunciou que vai renunciar ao cargo, em pronunciamento nesta sexta-feira (24) em frente ao número 10 de Downing Street, residência oficial do premiê britânico. Ele deve deixar o cargo em outubro.
    Foi o próprio Cameron que propôs a realização do referendo - ele havia prometido convocar a consulta popular se vencesse com maioria as eleições gerais de 2015. No entanto o primeiro-ministro era favorável à permanência no bloco.
    "Os britânicos votaram pela saída e sua vontade deve ser respeitada", afirmou Cameron. "A vontade dos britânicos deve ser seguida". O premiê ponderou que o país precisa de uma nova liderança para levar adiante a decisão do referendo. "A negociação deve começar com um novo primeiro-ministro", disse o político.
    A vitória do "Brexit" derrubou também as Bolsas na Ásia e os mercados futuros da Europa e dos Estados Unidos antes mesmo do resultado oficial ser divulgado. A libra esterlina, moeda do Reino Unido, despencou e atingiu o menor valor frente ao dólar em 31 anos.
    "Agora que a decisão foi tomada, precisamos encontrar o melhor caminho. Farei o que for preciso para ajudar", afirmou Cameron, projetando deixar o cargo até outubro. "Eu amo esse país e me sinto honrado de ter servido a ele."
    O primeiro-ministro britânico estava sobre intensa pressão para renunciar. O político é o responsável pela convocação do referendo, por ter prometido - e cumprido - convocar o referendo se vencesse com maioria as eleições gerais de 2015, mas havia se posicionado a favor de permanecer no bloco europeu e alertado sobre o risco do "Brexit".
    "Brexit" é a abreviação das palavras em inglês "Britain" (Grã-Bretanha) e "exit" (saída) para designar a saída do Reino Unido do bloco europeu.
    No sábado (18), em entrevista ao jornal "The Times", Cameron havia dito que continuaria à frente do governo independentemente do resultado do referendo, por se sentir a pessoa mais adequada para liderar as negociações que seriam desencadeadas pela decisão, devido a suas "sólidas relações" na Europa.


    Futuro premiê
    Oficialmente, o plebiscito não é "vinculante" – ou seja, ele não torna obrigatória a decisão de sair do bloco europeu. Mas o futuro primeiro-ministro britânico dificilmente será capaz de contrariar a decisão da população. Parlamentares também podem bloquear a saída do Reino Unido, mas analistas consideram que isso seria suicídio político.
    Líder do Partido pela Independência do Reino Unido (UKIP), Nigel Farage comemorou vitória no Twitter: "Temos nosso país de volta. Obrigado a todos vocês". Pouco depois, defendeu a formação de um novo governo. "Agora precisamos de um governo Brexit", disse Farage à imprensa em frente ao Parlamento.
    O prefeito de Londres, Sadiq Khan, afirmou em entrevista à CNN que constitucionalmente o próximo premiê não precisa ser eleito em novas eleições. "Um novo líder do Partido Conservador pode assumir, mas eu suspeito que haverá uma pressão para eleições gerais de uma nova liderança", afirmou. Tanto Cameron quanto Khan são conservadores.
    Referendo
    Em decisão histórica, que tem potencial para mudar o rumo da geopolítica mundial pelas próximas décadas, os britânicos decidiram em referendo deixar a União Europeia. A opção de "sair" venceu por mais de 1,2 milhão de votos de diferença, em resultado divulgado por volta das 3h.
    Um recorde de 46,5 milhões de eleitores foram convocados às urnas para responder à pergunta: "Deve o Reino Unido permanecer como membro da União Europeia ou sair da União Europeia?" (em tradução livre).
    O "sair" começou à frente no início da apuração, e chegou a ser ultrapassado pelo permanecer no bloco europeu, mas logo retomou a liderança e foi abrindo vantagem até vencer com 51,9% dos votos. Foram 17.410.742 votos a favor da saída e 16.141.242 votos pela permanência.
    "Adeus União Europeia... Olá, Mundo": eleitor segura adesivo que defende a saída do Reino Unido do bloco (Foto: REUTERS/Toby Melville)
    Efeito dominó
    A União Europeia é uma união econômica e política criada após a 2ª Guerra Mundial. O bloco funciona como um mercado único, com livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais. Formado por Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales, o Reino Unido começou a fazer parte da União Europeia em janeiro de 1973.
    O Reino Unido, no entanto, não faz parte da zona do euro – formada pelos países que têm o euro como moeda oficial. Dentre os 28 países do bloco europeu, 19 compartilham a moeda única. Os britânicos continuam usando a libra esterlina.
    Até hoje, nunca um país membro deixou a união política e econômica dos países que formam a União Europeia. Em 1975, houve um referendo muito parecido com o de agora no Reino Unido, mas venceu a permanência no bloco com larga vantagem: 67% dos votos.
    Há forte preocupação de que o voto pela saída tenha o efeito dominó, com outros países organizando consultas similares. Marine Le Pen, da extrema-direita francesa, afirmou que seu desejo é que cada país faça uma votação popular sobre a pertinência da União Europeia.
    "Como peço há anos, agora é necessário o mesmo referendo na França e nos países da União Europeia", afirmou a líder da Frente Nacional na França pelo Twitter. Na Holanda, o chefe do Partido da Liberdade e membro do Parlamento, Geert Wilders, escreveu: "Agora é a nossa vez! Hora de um referendo holandês! #ByeByeEU".
    Partidários do 'Brexit' comemoram o resultado da área de Sunderland, em que o 'sair' venceu o 'permanecer' (Foto: REUTERS/Toby Melville)
    Reino desunido
    O referendo dividiu não só a União Europeia, mas o próprio Reino Unido. Apesar da vitória do "sair", votaram pela permanência a Escócia (62,0%), a Irlanda do Norte (55,8%) e a região de Londres (59,9%). Todas as outras regiões da Inglaterra e o País de Gales votaram por "sair", com percentuais que variaram de 52,5% (País de Gales) a 59,3% (West Midlands).
    Na Escócia, o "permanecer" venceu em todos os distritos. A chefe de governo escocês, Nicola Sturgeon, disse que o país "vê seu futuro" como parte do bloco europeu. "A votação aqui mostra claramente que os escoceses vêem seu futuro como parte da UE", declarou a dirigente do Partido Nacional Escocês (SNP).
    O chefe do movimento Sinn Fein, da Irlanda do Norte, afirmou que vai pedir um referendo sobre a união do país com a Irlanda – que fica na mesma ilha da Irlanda do Norte, mas é um outro país e não faz parte do Reino Unido. “O resultado desta noite muda dramaticamente o cenário político aqui no norte da Irlanda e nós vamos intensificar nosso caso para chamar por um referendo”, disse Declan Kearney, em comunicado.
    VITÓRIA DA BREXIT
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    quinta-feira, 23 de junho de 2016

    Governo zera tarifa de importação do feijão para países de fora do Mercosul

    Expectativa do governo é de que isso possa reduzir preço do feijão.
    Com alta de 33,49% até maio, produto é um dos 'vilões' da inflação.

    Alexandro MartelloDo G1, em Brasília
    O Comitê Executivo da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou nesta quinta-feira (23) a suspensão da cobrança da alíquota de importação de feijão, de qualquer país, por um período de 90 dias.
    A retirada do tributo já havia sido anunciada na quarta pelo presidente em exercício, Michel Temer, e visa combater a disparada no preço do feijão, resultado de queda na produção devido a problemas climáticos.
    De acordo com a Camex, feijão foi incluído na lista de exceção à Tarifa Externa Comum (TEC). Com isso, o Imposto de Importação, que era de 10%, foi a 0%.
    A decisão vale para países de fora do Mercosul pois, para as nações do bloco regional, a tarifa de importação do produto já estava zerada. Os feijões preto e carioquinha foram contemplados com a isenção de imposto por três meses.
    Segundo o Ministério da Agricultura, com a alíquota zero para países fora do Mercosul, o Brasil vai ampliar as opções de importação do produto de forma a aumentar a oferta no mercado interno. A pasta espera que isso leve à redução dos preços no mercado interno.
    “Como não há perspectivas do aumento da oferta do produto no mercado no curto prazo que seja proveniente da produção doméstica, decidimos que é necessário facilitar a importação, por meio da redução da alíquota do Imposto de Importação”, explicou Marcos Pereira, ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
    Importação de feijão
    A importação para combater a falta de produtos agrícolas e forçar a queda de seus preços não é novidade. Ela foi adotada com o próprio feijão em 2013, por exemplo, quando houve quebra da safra no Brasil e, consequentemente, o custo disparou.
    Além disso, o Brasil já importa feijão normalmente, mas em uma quantidade pequena. De acordo com o Ministério da Agricultura, a importação anual soma cerca de 150 mil toneladas, o equivalente a 15 dias de consumo no país, que é de 300 mil toneladas ao mês, em média.
    Em nota, o Ministério da Fazenda informou nesta quinta que houve queda "acentuada" na produtividade das lavouras de feijão em relação ao ano passado. Em Mato Grosso, a redução foi de 39,1%, em Goiás foi de 23,4% e, no Paraná, de 17%.
    O ministério apontou ainda que entre as principais opções de fornecedores do grão estão China, EUA, Etiópia e Canadá, alguns dos maiores exportadores mundiais.
    Alta do preço do produto
    De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mede a variação nas capitais, o preço do feijão subiu 33,49% no ano até maio. No acumulado dos últimos 12 meses até maio, a alta é de 41,62%.
    O encarecimento é resultado de problemas climáticos, que vêm reduzindo a produção do feijão no Brasil. O aumento de preços atinge o prato típico dos brasileiros, o feijão com arroz, e dificulta principalmente a vida dos consumidores de baixa renda, que, acuados pela recessão e pelo desemprego, cortam a compra de itens supérfluos no supermercado.
    Para anunciar o incentivo à importação, na quarta, Temer utilizou a sua conta no microblog Twitter. O encarecimento do produto tem sido um dos temas mais comentados nas redes sociais e no Twitter, gerou a hashtag "TemerBaixaOPreçoDoFeijão."
    Em sua conta do microblog, Temer, também utilizou a hashtag ao anunciar a importação de feijão de países de fora do Mercosul, na quarta.

    Milhões votam no plebiscito que decide se Reino Unido fica na UE

    Eleitores ficaram indecisos numa campanha polarizada.
    Resultado sai na sexta-feira (24).

    Milhões de britânicos votaram, nesta quinta-feira (23), no plebiscito que vai decidir se o país fica ou sai da União Europeia.
    O dia bem britânico perguntou ao Reino Unido onde está a sua identidade: dentro ou fora da União Europeia?
    Eleitores foram às urnas sem um pingo de certeza. Buscaram em cima da hora os últimos argumentos.
    Os jornais estamparam suas opiniões: "O dia da independência" ou "Salto na escuridão"? Tudo muito preto-no-branco, mas o horizonte é obscuro. Culpa de uma campanha polarizada.
    O governo garantiu que o país perderia milhões de empregos se saísse da União Europeia, que ficaria "permanentemente mais pobre". As maiores instituições internacionais fizeram fila para avisar que sair seria um erro. A City - o centro financeiro de Londres - nem quis olhar.
    O outro lado quer virar as costas para a Europa e para esse futuro pessimista. Os líderes da separação lembraram que muitos previram a quebra do Reino Unido se o país não aderisse à moeda única europeia, nos anos 90. Mas os britânicos continuaram com a própria moeda forte, a libra; o euro é que ainda se recupera de uma crise.
    O maior combustível da campanha pela saída foi o discurso anti-imigrante. Quem é contra a União Europeia acha que os europeus tiram vagas dos britânicos em escolas, hospitais, no trabalho.
    As declarações ácidas foram interrompidas por uma tragédia. A morte da deputada pelas mãos de um nacionalista botou os pés de todos no chão.
    Com um pouco mais de paz, os britânicos puderam pensar melhor sobre a decisão mais importante do país em décadas. Uma decisão que só cabe a eles, mas que mexe com meio mundo. Por isso, os outros 27 países do bloco não aceitaram ser meros espectadores.
    Cidades europeias tentaram iluminar o voto britânico. Um desafio gigante de um continente que começou a se integrar nos anos 50, depois de ser arrasado por duas guerras. Os britânicos, que chegaram a esnobar a comunidade europeia, só se juntaram duas décadas depois. Hoje, a União Europeia tem 500 milhões de moradores.
    A nostalgia de um passado grandioso não deixa alguns britânicos dormirem. Mas esse "Império onde o Sol jamais se põe" já não existe mais. O britânico vai acordar sabendo exatamente onde estão suas fronteiras.
    Com quase três horas de apuração de votos, uma pesquisa divulgada já mostrava uma vitória provável: 52% das pessoas acham que vai ficar na União Europeia, contra 48% que acham que vai sair da União Europeia.
    A incerteza é grande, sobretudo por dois motivos. O primeiro é que os institutos de pesquisa erraram feio nas últimas eleições e o segundo é que os votos já começaram a ser apurados. Há uma maioria que vota pela saída da União Europeia, até então.
    Outra indicação de que o Reino Unido fica onde está veio com a declaração de um dos nomes mais populares da campanha. O líder da direita mais radical disse que parece que as coisas vão continuar como estão. Só dele ter falado isso, a libra disparou e chegou na maior alta em relação ao dólar em 2016.
    É um plebiscito com número recorde de eleitores que se registraram, mas não significa que haverá esse comparecimento. O resultado ainda será divulgado. É um número grandioso que mostra a intenção do povo britânico de fazer valer o seu voto.
    A demora se deve ao fato de que o voto ainda é de papel. O fato é que, a cada badalada do Big Ben os britânicos prendem a respiração. A União Europeia pode ser completamente transformada e, com ela, o mundo que a gente conhece.
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