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sábado, 13 de agosto de 2016

'Quero ser modelo e estilista', diz criança que se trata de câncer em SP

Júlia, de 9 anos, e a mãe tiveram que se mudar do Rio para Campinas.
Em ONG, ambas encontraram um lugar para ficar e apoio total.

Do G1 Campinas e Região
Milene e a filha Julia comemoram os bons resultados do tratamento (Foto: Arlete Moraes/ G1 Campinas)Milene e a filha Julia comemoram os bons resultados do tratamento (Foto: Arlete Moraes/ G1 Campinas)
"Quero ser modelo, estilista e costureira”. Os sonhos são da garota Júlia Couto, de nove anos, que faz tratamento contra o câncer em Campinas (SP). A segurança dela com o próprio futuro emociona a mãe, Milene Pereira Couto, que teve que se mudar do Rio de Janeiro para acompanhar o tratamento da filha e vê com entusiasmo os avanços da menina. Ambas moram na cidade com apoio de uma organização não governamental.
“Ela toma medicações, faz infusão e está respondendo bem ao tratamento. De 2014 para cá ela se desenvolveu muito. Só o futuro... depende das pesquisas”, conta a mãe.
Ela está respondendo bem ao tratamento. De 2014 para cá ela desenvolveu muito. Só o futuro... depende das pesquisas".
Milene Pereira Couto, mãe
Apesar dos bons resultados, a história de ambas nem sempre foi de conquistas. “Já deixei de vir a consultas da Julia porque eu não tinha dinheiro”, lembra a mãe sobre o início do tratamento.

Quando tinha seis meses de idade os médicos descobriram que Julia tinha uma microgenose hepática, doença que atinge o fígado.
Como o tratamento no Rio de Janeiro não teve os resultados esperados, ela foi encaminhada para continuar a medicação no hospital da Unicamp, em Campinas.
"Quero ser modelo, estilista e costureira”, Julia  (Foto: Arlete Moraes/ G1 Campinas)"Quero ser modelo, estilista e costureira”, Julia (Foto: Arlete Moraes/ G1 Campinas)
Tratamento
Em 2014, apesar de alguns avanços contra a doença, Julia foi diagnosticada com uma mielodisplasia, disfunção na medula. “Passado os anos eles [os médicos] começaram a ver a melhora dela na parte do fígado, mas continuava havendo a infecção e as alterações na plaqueta”, relembra a mãe sobre a descoberta da síndrome.
Além da Unicamp, Julia integrou a sua rotina de tratamento uma nova luta contra o câncer, desta vez no Hospital Boldrini, referência internacional no tratamento de câncer.
Para garantir o tratamento da filha nos dois hospitais de Campinas e comparecer com regularidade durante as consultas, Milene foi encaminhada por uma assistente social para a casa Ronald, instituição que recebe famílias de todas as partes do país e também da America Latina. O local oferece apoio, hospedagem, alimentação e atendimento social gratuitos durante o tratamento.
Lá no Rio tem ótimos médicos, mas não tem vaga. Então como seria? "
Milene, sobre a importância do apoio da Casa Ronald
Milene, acredita que a casa veio num momento crucial para o tratamento de Julia. Como não tinha condições financeiras para viajar do Rio de Janeiro para Campinas com a frequência que os médicos exigem,  poder ficar na casa foi determinante para a continuidade do tratamento.
“Lá no Rio tem ótimos médicos, mas não tem vaga. Então como seria? Não teria como fazer este tratamento dela”, conclui.
Além da ajuda, na casa, Milene recebe também apoio emocional. Para a mãe, o local se tornou uma segunda família e um porto seguro para uma rotina incansável de dedicação e de altos e baixos.
"Eu não tenho palavras para descrever o que é isso aqui. Faz muito bem porque muitas vezes a gente esta com a autoestima tão baixa e eles têm aquele carinho que levanta a gente", comenta sobre o atendimento na casa.
Julia posa para fotos  (Foto: Arlete Moraes/ G1 Campinas)Julia na área de lazer da Casa Ronald. Ela faz tratamento na Unicamp e no Boldrini (Foto: Arlete Moraes/ G1)

Futuro
Milene ainda não sabe quando vai poder retornar para o Rio de Janeiro e reencontrar o marido, que esta em monitoramento depois de um tratamento contra um câncer no pâncreas. Como a condição da filha não é muito comum na medicina, Julia ainda terá alguns desafios.
"A médica está pesquisando para saber qual é a melhor solução e que tratamento ela pode fazer porque a Julia não pode fazer a quimioterapia, já que agride o fígado", explica  a mãe sobre as implicações da doença.
Apesar destes desafios, o carinho dos voluntários que participam da Casa Ronald, já tem surtido efeitos positivos na vida da Julia. Com as brincadeiras e a alegria do contato com outras crianças e famílias, ela demonstra vontade e coragem para vencer o desafio mais importante da vida dela.
Voluntariado e apoio emocional
Para garantir esse atendimento diferenciado para as famílias, a Casa Ronald conta com o trabalho de voluntários. Heloiza Pinho Rezende, que é voluntária da área de artesanato há oito anos, conta que o trabalho se torna importante a medida que consegue oferecer ao cuidador um apoio que este não recebe em casa.
"O cuidador não tem quem cuide dele. Eu vim fazer este trabalho para dar um espaço para as mães", comenta.
As vezes as mães não entendem porque o filho não quer comer. E eu explico para elas o que a criança pode estar sentindo"
Heloisa Pinho Rezende, voluntária de artesanato da Casa Ronald
Além disso, ela acredita que o trabalho também colabora como uma forma de ajudar as mães a compreenderem melhor o comportamento dos filhos diante da doença.
"As vezes as mães não entendem porque o filho não quer comer. E eu explico para elas o que a criança pode estar sentindo", explica.
Além de ajudar os outros, para Heloisa, o trabalho voluntário funciona também como uma terapia para si mesma.
“Eu acho que o trabalho voluntário traz muito mais pra gente do que para a própria pessoa que você esta ajudando. É uma satisfação muito grande ser voluntária” reforça.
Voluntário de artesanato da casa Ronald Heloisa Pinho Rezende (Foto: Arlete Moraes/ G1 Campinas)Heloisa Pinho Rezende, voluntária de artesanato da Casa Ronald (Foto: Arlete Moraes/ G1 Campinas)
Casa Ronald
A casa, que surgiu inicialmente como Associação de Pais e Amigos da Criança com Câncer e Hemopatias, APACC, em 1992, ganhou o selo de Casa Ronald em 2010. A ideia da fundação foi de  um grupo de mães que se conheceram durante o tratamento de seus filhos. Como elas não tinham condições de se manterem na cidade, entraram em contato com famílias de todo o Brasil buscando uma forma sustentável de manter o tratamento dos filhos.
O Presidente voluntário da casa, Fernando Figueiredo, conta que além do trabalho dos voluntários as doações são essenciais para manter a estrutura do local. "Nós queremos  proporcionar para os hóspedes o melhor possível  de hospedagem e conforto porque o tratamento do câncer infantil é longo", explica.
Figueiredo reforça também que além de doações em dinheiro de empresas e parceiros, coisas simples como compartilhar nas redes sociais algum post da casa  já contribui para que o trabalho continue. 
"Se a pessoa curtir e começar a compartilhar já esta ajudando bastante. Muitas vezes as dificuldades que a gente tem são supridas de forma fácil quando as pessoas conhecem quais são", comenta.
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Jade mostra tornozelo inchado: "Está grande ainda, mas estou bem melhor"

Ginasta faz post no Instagram para mostrar lesão e manda mensagem tranquilizado

Por Rio de Janeiro
Depois do susto e da comoção que causou na torcida, ao sair chorando muito e de cadeira de rodas, após machucar o tornozelo direito durante a apresentação de sua série de solo, na prova de individual geral, Jade Barbosa está bem mais tranquila. O exame de ressonância feito nesta sexta-feira não acusou lesão grave e a ginasta até consegue andar sem mancar muito. O trabalho de fisioterapia já começou e será feito em três sessões diárias. Neste sábado, ele mostrou uma foto do tornozelo, ainda bem inchado, e mandou uma mensagem tranquilizadora..
- Está grande ainda, mas eu estou bem melhor.... obrigada a todos pelas mensagens de carinho - escreveu, através do Instagram.
Jade Barbosa mostra tornozelo  (Foto: Reprodução / Instagram)Jade Barbosa mostra tornozelo (Foto: Reprodução / Instagram)






















Durante a apresentação de sua série de solo na última quinta, sentiu dores no tornozelo direito, levou as mãos ao local e não pôde concluir a coreografia. A ginasta não conteve as lágrimas e deixou a disputa da ginástica artística antes do fim. Ela também precisou de ajuda de uma cadeira de rodas para deixar a área de competição (assista no vídeo abaixo). Pouco antes de decidir encerrar a prova, a brasileira havia sofrido um desequilíbrio após sua acrobacia. 

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Aula de matemática de como 'chocar ovos' em Pokémon Go viraliza na web

Professor da Etec de Itapeva ensinou trigonometria com o exemplo dos ovos.
'Objetivo é cativar os alunos e aumentar o aprendizado', diz Eddy Antonini.

Caio Gomes SilveiraDo G1 Itapetininga e Região
Professor juntou game de celular com trigonometria (Foto: Arquivo Pessoal/ Eddy Antonini)Professor juntou game de celular com trigonometria (Foto: Arquivo Pessoal/ Eddy Antonini)
Em apenas cinco minutos o professor Eddy Antonini  da Escola Técnica Estadual (Etec) deItapeva (SP), conseguiu juntar as regras de trigonometria e do Teorema de Pitágoras com a febre mundial Pokémon Go. O professor usou a situação de quando o jogador precisa pegar um ovo e andar até ele chocar para ensinar aos alunos do curso de eletrônica o cálculo entre hipotenusa e catetos.
O vídeo da aula, que aconteceu no último sábado (6), foi postado pelo professor nas redes sociais e "viralizou" na web. Segundo Eddy , em sua página no Facebook já ultrapassou a marca de 1,2 milhão de visualizações. No Youtube, o registro tem mais de 49 mil visualizações.
Durante a explicação, Eddy mostra que, quando o jogador pega um ovo no Pokémon Go, precisa andar até ele chocar. Porém, se o usuário fecha o aplicativo enquanto caminha, o jogo capta apenas a quilometragem da caminhada através de GPS (Global Positioning System, ou Sistema de Posição Global).
O professor, então, supõe que o jogador precise andar cinco quilômetros até a chocagem do ovo. Porém, se ele fizer o trajeto com mudança de percurso no meio do caminho, como dar a volta em um quarteirão, o aplicativo soma a distância entre os dois pontos, e não a distância realmente percorrida. Por fim, ele explica que a melhor forma de caminhar para chocar um ovo é andar em linha reta.
Para o professor, além de divertido, Pokémon Go também pode ser educativo. “Sou professor há oito anos e há cerca de sete anos uso assuntos do mundo pop, como filmes de super-heróis, para ensiná-los. Sempre será meu jeito, porque o objetivo é cativar meus alunos e aumentar a taxa de aprendizado deles. Até onde sei, outros colegas veem com bons olhos esse modo de ensinar, mesmo que às vezes com críticas construtivas. Tenho autoridade para fazer o que acredito. Estando dentro da legislação e seguindo a lógica, posso até plantar bananeira em aula se for para os alunos aprenderem”, completa.
O jogo de realidade aumentada 'Pokemon Go' é visto na tela de um smartphone em foto ilustrativa tirada em Palm Springs, na Califórnia, EUA (Foto: Sam Mircovich/Reuters)O jogo de realidade aumentada 'Pokemon Go'
(Foto: Sam Mircovich/Reuters)
Ainda no vídeo, o professor critica colegas de profissão que veem os jogos eletrônicos e a internet como “vilões do ensino”. “Essa é uma ‘bronca’ muito antiga minha contra professores que não querem se atualizar. Eu tento incentivar os alunos ao aprendizado por projetos, também por times. Por exemplo, ao invés do professor não autorizar o uso de textos do Wikipédia porque são ruins, ele pode pedir aos seus alunos que eles pesquisem e melhorem esses artigos na internet. Os estudantes terão o aprendizado deles divulgado para as outras pessoas”, afirma Eddy.
Para o estudante Vitor Pereira Corrêa, de 18 anos, a ideia foi mais que aprovada.."Aprender trigonometria foi mais fácil com o Pokémon Go. Como a maioria da sala tem o jogo instalado no celular, sendo  80% dos 40 alunos, todo mundo viu uma aplicação prática para o que ele estava ensinando. Foi muito eficiente a iniciativa dele. Eu não tinha e instalei o jogo no meu celular depois da aula porque achei interessante”, conta Vitor.
O estudante Cláudio Antunes Júnior, também de 18 anos, afirma que joga desde o lançamento. Para ele, foi novidade essa relação entre matemática e o jogo. “Absorvi muito mais o conteúdo porque não são apenas os números. Tem relação com a nossa vida, mesmo que seja em um jogo de celular. É difícil quando os professores fazem sempre a mesma coisa”, comenta.
(VALE ESTE) 'Pokémon Go' já funciona na redação do G1, em São Paulo (Foto: Marcelo Brandt/G1)'Pokémon Go' já funciona na redação do G1, em São Paulo (Foto: Marcelo Brandt/ G1)

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