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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Vida em Marte pode ter sido encontrada em 2007

Evidência seria semelhanças nas formações rochosas no Planeta Vermelho e no Chile


Agência O Globo
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Provas da existência de vida alienígena em Marte podem já ter sido encontradas por cientistas da Nasa, mas eles falharam na interpretação do achado à época, segundo um estudo da Universidade do Arizona.
Em 2007, o veículo não-tripulado Spirit fotografou intrigantes formações rochosas semelhantes a dedos em uma área de 27 metros quadrados na cratera Gusev, próxima ao equador de Marte.
Os cientistas de Arizona decidiram, então, procurar características semelhantes na Terra, para determinar como ocorreria esta formação. Assim, encontraram estruturas quase idênticas em El Tatio, no Chile, que foram criadas por uma combinação de fontes termais e principalmente, micro-organismos.
A equipe escolheu estudar em El Tatio porque a área teria condições muito semelhantes às de Marte. Situado a 4,2 mil metros acima do nível do mar, muitas vezes apresenta temperaturas abaixo de zero durante a noite mesmo no verão. Durante a noite, enormes quantidades de luz ultravioleta do Sol chegam através do ar fino e seco.
As formações em Marte parecem ser semelhantes às estruturas na Terra conhecidas como estromatólitos, que são compostas quando os micro-organismos formam colônias em ambientes úmidos e prendem sedimentos em sua superfície pegajosa.
"Nós fomos para El Tatio procurando comparações com as estruturas encontradas na cratera de Marte", explica Steve Ruff, pesquisador da Universidade do Arizona, que publicou seu estudo na revista “Nature Communications”. "Mostramos que El Tatio produz depósitos de sílica com características que são mais semelhantes com as encontradas em Marte do que em qualquer outro lugar da Terra."
Ruff acrescenta: "O fato de micro-organismos desempenharem um papel na produção das estruturas de sílica de El Tatio levanta a possibilidade de que as estruturas marcianas formaram-se em uma estrutura comparável: em outras palavras, com a ajuda de mecanismos que estavam vivos àquela época no Planeta Vermelho".

Bancário que atropelou 17 ciclistas em Porto Alegre é condenado a 12 anos de prisão

  • Reprodução/SBT Brasil
    A defesa de Ricardo Neis informou que vai recorrer da sentença
    defesa de Ricardo Neis informou que vai recorrer da sentença
O bancário Ricardo Neis, 53, foi condenado nesta quinta-feira (24), pelo tribunal do júri da 1ª Vara de Porto Alegre , pelo atropelamento de 17 ciclistas em fevereiro de 2011, durante um ato de cicloativistas. Neis foi condenado a 12 anos e nove meses de prisão, em regime fechado, por 11 tentativas de homicídio e cinco acusações por lesão corporal.
defesa informou, logo após a sessão, que vai recorrer da sentença. Além de não perder o cargo público, Neis, que é funcionário de carreira do Banco Central, poderá recorrer em liberdade da sentença.
O julgamento durou dois dias e contou com uma mobilização intensa dos grupos de ciclismo de Porto Alegre --muitos deles assistiram ao julgamento e se manifestaram durante as mais de 20 horas de sessão.
Dez testemunhas de acusação, a maior parte vítima do atropelamento, ajudaram a recriar o episódio em que o bancário avançou sobre os ciclistas de forma descontrolada e fugiu do local sem prestar socorro. As imagens do atropelamento, na época, foram transmitidas para o mundo todo.
Genaro Joner/Agência RBS - 25.fev.2012
Ciclistas fazem ato em Porto Alegre para lembrar atropelamento coletivo ocorrido em 25 de fevereiro de 2011, quando o bancário Ricardo Neis avançou em direção a um grupo de ciclistas, deixando 17 feridos
Coube aos promotores Eugênio Amorim e Lúcia Helena Callegari realizarem a acusação para os sete jurados. A estratégia foi mostrar o vídeo do atropelamento várias vezes, como forma de sensibilizar para a gravidade do caso. "Não se trata de um conjunto de malucos, de violentos, de um PCC. Eram pessoas de bem que estavam naquele evento e que foram colhidas de um modo muito covarde, por trás e violentamente, pelo réu", definiu Amorim.
No dia 25 de fevereiro de 2011, Ricardo Neis avançou em direção a um grupo de ciclistas na rua José do Patrocínio, em Porto Alegre, atropelando dezenas deles. Os ciclistas bloqueavam a rua durante uma manifestação do grupo Massa Crítica. Houve uma discussão entre Neis e os organizadores do protesto.
O carro do bancário foi encontrado abandonado na madrugada seguinte. Ele se apresentou à polícia três dias depois do atropelamento e argumentou que foi cercado pelo grupo. Temendo uma agressão, abriu caminho para proteger a si e ao filho de 15 anos, que também estava no carro.
Neis alegou, na polícia, que agiu em legítima defesa. Preso provisoriamente durante três dias logo após o atropelamento coletivo, o bancário obteve na Justiça o direito de responder ao processo em liberdade.
Segundo o advogado de defesa, Manoel Silveira Castanheira, o réu enfrentou cinco anos e meio de um "constrangimento que não merecia". Com apenas duas testemunhas a seu favor, o advogado limitou-se a ler depoimentos positivos sobre a personalidade de Neis.

Motorista que atropelou ciclistas diz que agiu em legítima defesa

Castanheira citou a perícia policial, que concluiu que nenhuma das vítimas correu risco de vida devido ao atropelamento. E apelou aos jurados: "Coloquem-se no lugar dele: eu saí de casa com intenção de matar?".
Durante o interrogatório de Neis, que durou mais de uma hora, ele não demonstrou arrependimento e se recusou a responder várias perguntas da promotora Lúcia Helena. Sobre as ameaças que teria sofrido dos ciclistas, disse que percorreu 400 metros da via urbana com manifestantes "cercando e batendo" em seu carro. Também salientou que até hoje toma tranquilizantes e remédios para dormir.
No final do depoimento, a promotora perguntou se Neis se arrependia do que havia feito. O réu não respondeu. "Esperávamos que ele pedisse desculpas à sociedade, desculpas aos ciclistas. Mas o réu continua com a mesma arrogância de sempre. Estamos julgando um egoísta", disse a promotora.
Na manhã de hoje, uma jurada chegou a cochilar e obrigou o réu a refazer parte do seu depoimento ao juiz. A mulher admitiu o cochilo e recebeu uma xícara de café.

Com receito da Lava-Jato, deputados travam pacote anticorrupção

Repercussão negativa da tentativa de anistiar caixa 2 e temor de parlamentares investigados pela Operação Lava-Jato levam presidente da casa a adiar a votação em plenário para terça-feira

Diante da confusão instalada no plenário e para ganhar tempo para tentar chegar a um consenso, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), adiou a votação do pacote das medidas contra a corrupção para a próxima semana, principalmente devido à repercussão negativa da manobra que ele comandava com todos líderes partidários, exceto do PSOL e da Rede, para incluir uma emenda no texto-base com anista para quem praticou caixa 2. 

Ele afirmou que continuará se reunindo com líderes da casa para estudar o texto até a próxima terça-feira e que, somente depois disso, a matéria seria levada novamente ao plenário. Ao anunciar a decisão, ele mandou recados ao Ministério Público Federal e disse que os deputados têm independência para aprovar ou rejeitar qualquer texto. 

“Ninguém pode se sentir ofendido por uma decisão onde o plenário da Câmara é soberano”, disse. A manobra provocou duras críticas, principalmente do juiz federal Sérgio Moro, que preside a Operação Lava-Jato no Judiciário, e do procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa do Ministério Público que investiga o esquema de corrupção na Petrobras.

O presidente da Câmara disse que não haverá anistia para caixa 2, que seria um argumento usado para denegrir a imagem do Congresso. “Vamos acabar com essa história de anistia, não é anistia de um crime que não existe. Isso é um jogo de palavras para desmoralizar e enfraquecer o Parlamento”, disse. 

Após ficar até de madrugada na Câmara, Maia voltou logo cedo e começou uma série de reuniões com líderes de praticamente todos os partidos. Pela manhã, deputados não descartavam a possibilidade de rejeitar completamente o texto do relator Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e apresentar um projeto substitutivo.

No início da tarde, os parlamentares chegaram a aprovar urgência para apreciação das medidas anticorrupção. Houve bate-boca no plenário quando deputados tentaram aprovar um requerimento para que todas as votações fossem nominais, ou seja, para que ficasse registrado como cada parlamentar votou. 

A grande preocupação dos parlamentares é votar um texto que seja mais favorável à classe política. Políticos investigados na Operação Lava-Jato pressionam para que o texto do projeto traga de forma explícita a anistia ao caixa 2, para não dar brecha para ser questionada pelo Ministério Público Federal.

Relator

Apesar do impasse, o relator do pacote anticorrupção, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), minimizou ontem o adiamento da votação da proposta no plenário. “Não estou frustrado, mas feliz. O tempo dá condição de que a racionalidade esteja acima de qualquer outro interesse”, afirmou, após o anúncio da nova data anunciado por Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Questionado se a ampliação do prazo não abriria espaço para uma maior interferências de parlamentares contrários ao texto, o relator emendou: “Não abro mão do texto que foi aprovado. Acabou”.

Nos bastidores, líderes consideram, contudo, que o adiamento dará tempo para que se amplie a pressão dentro da Casa contra o relatório. Diante desse cenário, alguns parlamentares não descartam a possibilidade de, inclusive, não se votar na próxima semana. 

“Ninguém se entende. Cada uma apresenta uma sugestão diferente. Acho que não devemos votar isso de forma açodada”, afirmou o líder do PP, Aguinaldo Ribeiro (PB), após deixar um dos encontros. “Não tem um texto. Está uma bagunça geral”, afirmou Vicente Cândido (PT-SP). “Foi melhor o adiamento porque estava confuso”, disse Vanderlei Macris (PSDB-SP).

PF ESPERA DECISÃO DO STF PARA ABRIR INQUÉRITO CONTRA GEDDEL

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Não se engane: o açúcar pode ter 20 “nomes” diferentes


De frutose à sacarose, o ingrediente pode aparecer com diferentes denominações nas listas dos componentes dos produtos

Com o objetivo de alertar os consumidores sobre os perigos do excesso de açúcar, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) lançou um material informativo intitulado como “Especial Açúcar que você não vê”. Uma das formas mais comuns de se orientar sobre a presença do açúcar nos produtos é verificar a lista de ingredientes que compõem o alimento.
O Idec orienta prestar a atenção nas denominações presentes nos rótulos. O açúcar pode ser mencionado de diferentes formas. Conheça os nomes utilizados:
– glucose de milho
– lactose
– xarope de malte
– glicose
– frutose
– néctares
– açúcar cristal
– sacarose
– açúcar invertido
– açúcar de confeiteiro
– açúcar mascavo
– açúcar bruto
– mel
– açúcar branco/refinado
– melaço/melado
– caldo de cana
– dextrose
– maltose e xarope de milho
– xarope de malte
– maltodextrina
Surpreendido? Agora, o mais importante é ter o conhecimento sobre as diferentes denominações do açúcar e precaver o consumo exagerado. Outro alerta importante do Idec é relacionado à tabela nutricional. No Brasil ainda não é obrigatória a informação referente ao açúcar, que é incluso na tabela como carboidrato.
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Seja lactose, dextrose, mascavo ou invertido, pessoas que consomem açúcar em excesso tendem a desenvolver as chamadas doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Estas enfermidades constituem um dos maiores problemas de saúde pública nos dias de hoje e elevam o número de mortes prematuras ou perda de qualidade de vida. Veja como o açúcar é retido pelo organismo e as consequências:
Fígado – Armazena glicose, e o excesso retido é transformado em gordura. A reserva de gordura causa ganho de peso.
Pâncreas – libera insulina, que auxilia a entrada de glicose nas células. Insulina em excesso favorece o ganho de peso.
Dentes – Bactérias se alimentam de açúcar e produzem ácido que destrói os dentes, provocando cáries.
Cérebro – Na presença do açúcar, deflagra sinais nervosos e libera serotonina, considerada um “boom” de prazer e que causa dependência.
Uma dica importante é reduzir aos poucos a quantidade de açúcar na alimentação para que o paladar se adapte a esta redução. No entanto, é preciso tomar cuidado com os adoçantes. A nutricionista do Idec, Ana Paula Bortoletto, afirma que não há evidência que essa substituição traga vantagens para a saúde e, assim, o paladar continua habituado ao sabor adocicado. “Isso estimula as pessoas, principalmente as crianças, a preferir alimentos com sabor mais doce”, diz a nutricionista.
O Especial do Idec traz ainda orientações práticas com base nos direitos dos consumidores à informação clara e correta. “Esperamos sensibilizar a todos sobre o tema, destacando orientações que empodere a sociedade a realizar escolhas alimentares mais saudáveis”, finaliza a Bortoletto.

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