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quinta-feira, 18 de maio de 2017

Aécio Neves sobre transportador de R$ 2 milhões: 'A gente mata ele antes de fazer delação'

Aécio Neves pediu R$ 2 milhões à JBS para se defender na Operação Lava Jato, revela gravação da JBS.© Fornecido por Abril Comunicações S.A. Aécio Neves pediu R$ 2 milhões à JBS para se defender na Operação Lava Jato, revela gravação da JBS.

O jornal O Globo revelou nesta quarta-feira (17) uma delação-bomba de Joesley Batista, dono da JBS, que em abril levou à Procuradoria-Geral da República (PGR) gravações comprometedoras do presidente Michel Temer. Outro político de destaque nacional, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) também foi atingido pelas revelações de Joesley.
Segundo o colunista Lauro Jardim, o presidente do PSDB pediu R$ 2 milhões à JBS para despesas com sua defesa na Operação Lava Jato.
Na conversa entre Aécio e Josley, datada de 24 de março, em um luxuoso hotel de São Paulo, eles acertam como será feita a entrega do dinheiro:
Joesley: — Se for você pegar em mãos, vou eu mesmo entregar. Mas, se você mandar alguém de sua confiança, mando alguém da minha confiança.
Aécio: Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do caralho..
O Fred a que Aécio se refere é seu primo Frederico Medeiros. O escolhido por Joesley para entregar o dinheiro a Frederico, em quatro remessas, foi o diretor de Relações Institucionais da JBS, Ricardo Saud.
A Polícia Federal filmou um dos encontros.
A investigação da PGR mostrou, entretanto, que o dinheiro não foi parar nas contas do advogado Alberto Toron, que foi citado por Aécio como seu defensor na Lava Jato.
Segundo as gravações, o primo do tucano repassou malas para um secretário parlamentar do senador Zeze Perrella (PMDB-MG), que é aliado de Aécio.
Esse assessor teria transferido o recurso para uma empresa de Gustavo Perrella, filho de Zeze Perrella.
Outro lado
Em nota divulgada pela assessoria, o senador Aécio Neves disse que está "absolutamente tranquilo" sobre a "correção" dos atos dele.
"No que se refere à relação com o senhor Joesley Batista, ela era estritamente pessoal, sem qualquer envolvimento com o setor público", diz a nota.
O tucano informa que espera ter acesso a todas as informações da Lava Jato a fim de prestar os esclarecimentos necessários.
LEIA MAIS:
- Acabou, Temer
- Impeachment e pedido de investigação pelo Ministério Público: O futuro de Temer
Veja os memes com Aécio:

'Estrago é grande', diz assessor de Temer sobre denúncias

'Estrago é grande', diz assessor de Temer sobre denúncias: Planalto emitiu nota na noite desta quarta-feira (17) após divulgação de informações que podem comprometer o ex-presidente© Reuters Planalto emitiu nota na noite desta quarta-feira (17) após divulgação de informações que podem comprometer o ex-presidente

O assessor especial do Planalto e ex-deputado Sandro Mabel considera que as denúncias contra o presidente Michel Temer divulgadas nesta quarta-feira (17) são graves e que "o estrago é grande".
Temer teria autorizado a compra do silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e do doleiro Lúcio Funaro. Em áudio gravado pelo empresário Joesley Batista, da JBS, o presidente disse que era preciso "manter" o esquema de pagamentos.
Em entrevista ao UOL, Mabel disse que a frase usada por Temer na gravação é "uma frase que se usa em qualquer momento, em qualquer lugar".
"Não acho que o presidente ia endossar um negócio desses. [Quanto ao momento da revelação], parece que as coisas são feitas de propósito", insinuou ele, defendendo ainda que é preciso "pensar no país" e não apenas descobrir um saída política.
Em nota, o Planalto negou que Temer tenha dado aval a esquema de pagamento para Cunha, mas confirma encontro entre o presidente e o Joesley em março.
LEIA TAMBÉM: "Vai acabar todo mundo preso", disse delator que denunciou Temer

'Estrago é grande', diz assessor de Temer sobre denúncias

'Estrago é grande', diz assessor de Temer sobre denúncias: Planalto emitiu nota na noite desta quarta-feira (17) após divulgação de informações que podem comprometer o ex-presidente© Reuters Planalto emitiu nota na noite desta quarta-feira (17) após divulgação de informações que podem comprometer o ex-presidente

O assessor especial do Planalto e ex-deputado Sandro Mabel considera que as denúncias contra o presidente Michel Temer divulgadas nesta quarta-feira (17) são graves e que "o estrago é grande".
Temer teria autorizado a compra do silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e do doleiro Lúcio Funaro. Em áudio gravado pelo empresário Joesley Batista, da JBS, o presidente disse que era preciso "manter" o esquema de pagamentos.
Em entrevista ao UOL, Mabel disse que a frase usada por Temer na gravação é "uma frase que se usa em qualquer momento, em qualquer lugar".
"Não acho que o presidente ia endossar um negócio desses. [Quanto ao momento da revelação], parece que as coisas são feitas de propósito", insinuou ele, defendendo ainda que é preciso "pensar no país" e não apenas descobrir um saída política.
Em nota, o Planalto negou que Temer tenha dado aval a esquema de pagamento para Cunha, mas confirma encontro entre o presidente e o Joesley em março.
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Senado convoca ex-diretor do FBI; cresce debate sobre saída de Trump

Senado convoca ex-diretor do FBI; cresce debate sobre saída de Trump: Na semana passada, Trump demitiu Comey, numa decisão intempestiva, vista como uma possível investida para interferir no inquérito, que potencialmente pode atingir o próprio presidente© Reuters / Kevin Lamarque Na semana passada, Trump demitiu Comey, numa decisão intempestiva, vista como uma possível investida para interferir no inquérito, que potencialmente pode atingir o próprio presidente

Em meio a intenso debate nos meios políticos e na mídia sobre a possibilidade de instalação de um processo de impeachment contra o presidente dos EUA, Donald Trump, o Comitê de Inteligência do Senado enviou nesta quarta (17) uma carta ao ex-diretor do FBI James Comey para que ele vá ao Congresso prestar esclarecimentos.
O comitê pediu ao FBI que envie anotações ou memorandos de Comey relativos a conversas com funcionários da Casa Branca ou do Departamento de Justiça envolvendo as relações de assessores do presidente com representantes do governo russo.
Na terça (16), o jornal "The New York Times" publicou reportagem sobre um suposto pedido de Trump, durante conversa com Comey, para que o então diretor deixasse de lado as investigações acerca dos contatos do ex-conselheiro de Segurança Michael Flynn com funcionários russos na campanha eleitoral.
Na semana passada, Trump demitiu Comey, numa decisão intempestiva, vista como uma possível investida para interferir no inquérito, que potencialmente pode atingir o próprio presidente.
Caso confirme-se o pedido de Trump a Comey, que o ex-diretor teria registrado por escrito, haveria a possibilidade de a oposição caracterizar uma tentativa de obstrução da Justiça pela Casa Branca.
"O memorando de Comey marca uma escalada decisiva da crise constitucional americana", disse à Folha o constitucionalista Bruce Ackerman, da Universidade Yale.
O professor de direito e ciência política considera ser preciso aprofundar as investigações, mas afirma que um "um pedido de Trump para encerrar a investigação do FBI sobre o envolvimento de sua campanha com os russos equivaleria precisamente ao 'alto crime ou delito', previsto na Constituição, que se caracterizou no Watergate".
Em 1998, Ackerman, que hoje tem 73 anos, foi testemunha de Bill Clinton no frustrado processo de impeachment contra o então presidente democrata (1993-2001).
Além de uma tipificação jurídica clara, o impeachment só avançará com apoio político expressivo, o que requer adesão de parte significativa do Partido Republicano, majoritário na Câmara e no Senado. Esse fator é decisivo.
Ainda que por ora a maioria republicana mantenha-se cautelosa, alguns parlamentares admitem que a situação pode desaguar num pedido de afastamento.
O deputado Justin Amash, de Michigan, por exemplo, disse nesta quarta (17) que um processo dessa natureza seria adequado se a conversa de Trump com Comey for confirmada. "Mas todos têm direito a um julgamento justo neste país", ressaltou.
Na véspera, seu correligionário Carlos Curbelo declarara à CNN que a tentativa de obstrução, se comprovada, seria motivo comparável ao que justificou a abertura do impeachment contra Richard Nixon (1969-1974) e Clinton.
PERSEGUIDO
Trump está longe de ser unanimidade no Partido Republicano, que ele tomou de assalto nas primárias, deslocando lideranças e atropelando interesses consolidados.
Não é uma hipótese fantasiosa que parte dos republicanos, sob pressão de doadores e caciques, desembarque do apoio ao presidente.
"Estamos vivendo uma situação bastante grave, que poderá dominar a política americana durante anos", disse Ackerman à Folha.
A Casa Branca negou que que durante a conversa com Comey Trump tenha pressionado o ex-diretor a deixar de lado o inquérito sobre Flynn.
Vendo sua credibilidade esvair-se, Trump apresentou-se nesta quarta como vítima, durante a cerimônia de formatura da Academia da Guarda Costeira em Connecticut.
No discurso, disse que "nenhum político na história" foi tão maltratado e injustiçado pela mídia quanto ele.
A imprensa de tendência progressista (representada por jornais como "New York Times", "Washington Post" e outros), tem feito oposição sistemática a Trump -que cometeu o erro estratégico de alimentar uma renhida guerra retórica contra jornalistas e meios de comunicação em sua campanha e de não interrompê-la depois de eleito.
Trump insiste desde o ano passado em tratar a imprensa que o critica ou publica reportagens contrárias a seus interesses como "fake news"(notícias falsas). A resposta tem aparecido sob a forma de exaustivas apurações sobre seu governo e suas atividades como empresário. Com informações da Folhapress.

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GRAVAÇÃO CONTRA TEMER, ELE DIZ NÃO RENUNCIAREI

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Dono da JBS gravou Aécio Neves pedindo R$ 2 milhões, diz jornal; senador nega

Segundo 'O Globo', dinheiro foi entregue a primo do senador e presidente nacional do PSDB. Aécio afirma estar 'tranquilo quanto à correção de todos os seus atos'.

Gravação revela que Aécio pediu R$ 2 milhões a Joesley Batista
O dono do frigorífico JBS Joesley Batista entregou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma gravação do senador Aécio Neves (PSDB-MG) pedindo a ele R$ 2 milhões. No áudio, com duração de cerca de 30 minutos, o presidente nacional do PSDB justifica o pedido dizendo que precisava da quantia para pagar sua defesa na Lava Jato. A informação é do jornal "O Globo".
Aécio indicou um primo dele para receber o dinheiro, e a entrega foi filmada pela Polícia Federal. A PF também rastreou o caminho do dinheiro e descobriu que foi depositado em uma empresa do também senador tucano Zeze Perrella.
A gravação faz parte do material da delação premiada que Joesley e seu irmão, Wesley Batista, fecharam com a PGR na operação Lava Jato, diz o jornal.
Em nota, a assessoria de imprensa de Aécio Neves afirmou que o senador "está absolutamente tranquilo quanto à correção de todos os seus atos".
"No que se refere à relação com o senhor Joesley Batista, ela era estritamente pessoal, sem qualquer envolvimento com o setor público. O senador aguarda ter acesso ao conjunto das informações para prestar todos os esclarecimentos necessários", diz o texto.
Em vídeo públicado em sua página no Facebook, Zeze Perrella afirmou que "nunca" recebeu "um real sequer" da JBS. "Eu quero dizer para os que me conhecem e para os que não me conhecem que eu nunca falei com o dono da Friboi. Não conheço ninguém ligado a esse grupo. Nunca recebi de maneira oficial ou extra-oficial um real sequer dessa referida empresa", diz o senador no vídeo.

Encontro

Segundo o jornal, Aécio e Joesley se encontraram em São Paulo, no Hotel Unique, em 24 de março. Antes, a irmã do senador, Andréa Neves, já havia abordado o empresário por telefone e WhatsApp sobre o pedido e afirmado que o criminalista Alberto Toron seria o defensor de Aécio. Os procuradores tiveram acesso às mensagens entre Joesley com Andréa.
No hotel, o empresário perguntou a Aécio quem pegaria o dinheiro, e o senador respondeu: "Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred [primo de Aécio] com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do c*****".
O primo de Aécio, Frederico Pacheco de Medeiros, foi diretor da Cemig, nomeado por Aécio, e um dos coordenadores da campanha do tucano a presidente em 2014.
Quem entregou o dinheiro a Fred foi o diretor de Relações Institucionais da JBS Ricardo Saud. Ele também é delator junto com Wesley, Joesley e mais quatro pessoas. Foram feitas quatro entregas de R$ 500 mil cada uma, e a PF filmou uma delas.
Segundo informações de "O Globo", no material que entregou ao relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, a PGR diz ter elementos para afirmar que o dinheiro não foi para Toron nem para nenhum outro advogado. Ainda em SP, Fred entregou as malas para Mendherson Souza Lima, secretário parlamentar de Zeze Perrella.
Sempre seguido pela PF, Mendherson fez três viagens de carro a Belo Horizonte levando a propina. Segundo a PGR, os recursos foram parar na Tapera Participações Empreendimentos Agropecuários, do filho de Perrella, Gustavo.

Delação

Na delação, Joesley também afirmou ter gravado o presidente Michel Temer dando aval para que o empresário continuasse pagando uma "mesada" ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para que ele se mantivesse em silêncio após ser preso na Lava Jato. A gravação, segundo o jornal, foi feita em março deste ano.
Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência afirmou que Temer "jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. Não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar." (veja a íntegra da nota abaixo)
O empresário disse ainda que o ex-ministro da Fazenda dos governos Lula e Dilma, Guido Mantega, era a pessoa do PT com quem negociava valores de propina que seriam repassados a petistas e aliados. Mantega seria ainda quem tratava dos interesses da JBS no BNDES.
Mantega ainda não se manifestou sobre o tema. A defesa de Cunha disse que não se pronunciará.
O Supremo Tribunal Federal não confirmou nem negou se a delação da JBS já foi homologada por Edson Fachin. O STF afirmou que não vai se pronunciar sobre o caso nesta quarta-feira.
"NOTA À IMPRENSA
O presidente Michel Temer jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. Não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar.
O encontro com o empresário Joesley Batista ocorreu no começo de março, no Palácio do Jaburu, mas não houve no diálogo nada que comprometesse a conduta do presidente da República.
O presidente defende ampla e profunda investigação para apurar todas as denúncias veiculadas pela imprensa, com a responsabilização dos eventuais envolvidos em quaisquer ilícitos que venham a ser comprovados."

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