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quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Aprovar processo contra Temer é a melhor alternativa

Reformas corretas de Temer não justificam que ele fique imune a investigações e a processos

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Depois de quase um ano, o país volta a acompanhar uma votação no Congresso para decidir o destino do presidente da República. No caso de Dilma Rousseff, o processo de impeachment, por crime de responsabilidade, por desmandos fiscais, foi encerrado em 16 de agosto, no Senado, com o impedimento da presidente petista. Hoje, seu então vice, Michel Temer, enfrenta outro tipo de escrutínio: um pedido da Procuradoria-Geral da República para que a Casa permita ao Supremo Tribunal deliberar sobre se o processa, como deseja a PGR, por corrupção passiva.
Duas decisões sobre o futuro de um presidente em tão pouco tempo, longe de diagnosticarem alguma avaria grave nas instituições, atestam, ao contrário, o saudável funcionamento delas. Têm resistido, inclusive, a propostas heterodoxas, contra a Constituição, como a antecipação das eleições de 2018, enquanto sinalizam que as únicas saídas para a crise são as estabelecidas na Carta — a Câmara nega o pedido da PGR, ou o aceita; neste caso, fica-se à espera de os 11 ministros do Supremo abrirem ou não processo contra Temer.
Caso abram, o presidente será afastado por até 180 dias, assumindo Rodrigo Maia, presidente da Câmara. Se for condenado, perde o cargo, e Maia convoca eleição indireta para 30 dias depois. Absolvido ou caso nada aconteça em seis meses, Michel Temer volta ao Planalto. Não há o que discutir.
Também não existe dúvida sobre qual o melhor voto a ser dado na sessão que decidirá o destino do pedido da PGR: é permitir que o Supremo julgue Michel Temer. Talvez sequer ocorra esta sessão. Pode ser que pelo fato de o Planalto, por não ter força, assim como a oposição, para garantir o quórum mínimo de 342 deputados e votar o relatório em favor de Temer, do deputado tucano Paulo Abi-Ackel (MG), fique tudo pendente, e o governo assuma o discurso de que vale este relatório.
Assim, tudo continuará como está. Instável, inseguro, até outubro de 2018, mês da eleição. Pode-se, ainda, aguardar nova acusação da PGR, por outros crimes — obstrução da Justiça ou participação em organização criminosa. Nessa hipótese, repete-se o rito.
Hoje ou quando for a votação, e mesmo que ela não ocorra, estão em confronto, nas acusações a Michel Temer e na sua defesa, duas concepções do que é exercitar a política com ética. Numa, tudo pode ser relevado, se o governo tem propósitos corretos na economia, por exemplo. Na outra, valem a lei e a ética, independentemente de ideologias e partidos.
O vice-presidente recebeu de fato uma herança maldita, devido à decisão de Dilma, sob as bênçãos de Lula e PT, de aproveitar a crise mundial deflagrada em 2008/9 para aprofundar o “novo marco macroeconômico”, no velho modelo nacional-populista de intervenção do Estado na economia, inspirado nos pensamentos fracassados da esquerda latino-americana do pós-guerra. Sabe-se o que aconteceu: recessão profunda, histórica, 14 milhões de desempregados e inflação. Os juros precisaram ficar em patamares ainda mais elevados, o que, em um primeiro momento, agrava a recessão, um efeito colateral inevitável. Mas, com o passar do tempo, o ajuste avançou, embora tenha estancado com a crise política deflagrada pela conversa nada republicana do presidente com o empresário Joesley Batista, origem do pedido de investigação da PGR, divulgado pelo GLOBO.
Temer assumiu com uma competente equipe econômica e estruturou uma correta agenda de reformas, em que se destacam as da Previdência e a trabalhista. Em função disso, defende-se a permanência dele no Planalto, e faz-se vista grossa ao que aconteceu naquela noite de março nos porões do Palácio do Jaburu, em que o presidente recebeu o empresário do grupo JBS, Joesley Batista, este com um gravador no bolso.
Repete-se o truque do PT, de justificar a participação de estrelas do partido na roubalheira do mensalão e petrolão pela causa do combate à pobreza. É um erro: nada pode atenuar o crime de corrupção ou qualquer outro. Ter este comportamento é praticar a política miúda. Significa não aproveitar o momento histórico do enfrentamento que organismos de Estado fazem dos desvios do dinheiro do contribuinte no âmbito do Executivo e Legislativo, para que, enfim, se dê um choque forte de ética na política e seja estabelecido para valer o princípio republicano de que a lei vale de fato para todos.
Confirmada a autenticidade do áudio por peritos da Polícia Federal, resta entender o sentido claro do entrecortado diálogo entre Temer e Joesley, e complementá-lo com o vídeo de Rodrigo Loures — que agendara aquela visita de Joesley ao presidente —, correndo em uma rua de São Paulo com uma maleta em que estavam R$ 500 mil. Era propina acertada pelo empresário com o deputado suplente do PMDB paranaense, que Temer indicara a Joesley para resolver “tudo”, inclusive uma pendência com a Petrobras no Cade, em torno do preço do gás fornecido pela estatal a uma termelétrica do JBS. Os R$ 500 mil eram uma parcela pelo serviço prestado pelo representante de Temer, acusa a PGR. O conjunto desta obra é complementado por depoimentos do empresário e de um diretor da JBS que participou dos acertos com Loures, Ricardo Saud.
Ora, o que o Ministério Público Federal entende sobre o comportamento do ex-presidente Lula nas relações promíscuas com empreiteiras precisa valer para todos. Não pode existir uma metodologia de interpretação de fatos entre procuradores e juízes que só valham para o PT. Evidências e indícios são provas válidas para que se abram processos. Isso tem acontecido com vários políticos, Lula um deles. Inconcebível é fazer de conta que nada houve de pelo menos estranho no relacionamento entre Temer, JBS, Joesley, Loures e outros.
Lula está para a OAS no caso do tríplex do Guarujá como Michel Temer para a JBS no assunto do gás da termelétrica. Sem falar na triangulação com Joesley, Eduardo Cunha e Lúcio Funaro, um relacionamento também suspeito, mas ainda na dependência de delações e investigações. Assim como as instituições prestam conta à sociedade no desmantelamento do petrolão, em que se lambuzaram PT, PMDB e PP, a nação precisa ter inúmeras dúvidas respondidas sobre a atuação do presidente Michel Temer nesses meandros dos subterrâneos das finanças ocultas da política. Também por isso, ele precisa ser processado. E nisso as próprias reformas serão ajudadas. Um presidente fraco, sob suspeição, é que não conseguirá tocá-las.


Leia mais: https://oglobo.globo.com/opiniao/aprovar-processo-contra-temer-a-melhor-alternativa-21657133#ixzz4oe6TVOfm 
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NÃO HÁ NADA EM BAIXO DO CÉU ESCONDIDO QUE NÃO SEJA REVELADO

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terça-feira, 1 de agosto de 2017

NÃO HÁ NADA EM BAIXO DO CÉU ESCONDIDO QUE NÃO SEJA REVELADO

Bateria é a maior responsável pelo tempo de vida de smartphones, dizem especialistas

Usuários se preocupam com autonomia do aparelho, mas duração de celulares está ligada diretamente à validade das baterias.

Por Cesar Soto, G1
 

(Foto: Divulgação/Asus)
Na hora de comprar um celular, você se preocupa com quanto tempo a bateria dura sem ter que recarregar? Muita gente pensa assim. E uma pesquisa da agência de consultoria IDC mostra que a bateria é o terceiro fator – atrás de preço e câmera – mais importante para o consumidor.
Faz sentido se preocupar tanto com a bateria. Ela é uma das maiores responsáveis pelo tempo de vida do aparelho, segundo Leonardo Munin, analista da IDC na América Latina.
Como a bateria tem um ciclo de mil recargas, e os aparelhos são recarregados três vezes por dia em média, os celulares teriam cerca de dois anos de vida.
“Como o preço de uma nova bateria é muito elevado, quando você vai trocar às vezes nem compensa e acaba comprando um aparelho”, explica Maria de Fátima Rosolem, pesquisadora de do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD).

Mas a bateria envelhece?

As baterias de íon de lítio, usadas pela maior parte dos fabricantes de smartphones, utilizam reações químicas como uma das bases de seu armazenamento de energia. E os compostos parte das reações se desgastam conforme o aparelho é recarregado e descarregado.
“Desde que foi introduzida, essa tecnologia apresentou um salto gigantesco, e as químicas evoluíram muito”, afirma a pesquisadora. Por que, então, os smartphones atuais não conseguem passar dias sem serem recarregados como seus antepassados “burros”?
“Por um lado, você tem a bateria que evoluiu bastante, e por outro você tem o celular que deixou de ser um simples telefone. Aliás, hoje a coisa que você menos faz é falar nele. Um smartphone não duraria nada com uma bateria daquelas antigas”, diz Rosolem.
Agora, o consumidor não precisa mais se preocupar se o aparelho ficará “viciado”, quando a bateria dura cada vez menos. O fenômeno era comum em modelos de níquel cádmio, tecnologia que não é mais usada em aparelhos mais modernos.

Sem calor, sem umidade, sem pirataria...

Essa evolução não é motivo para deixar de tomar certos cuidados com as baterias. Especialistas ouvidos pelo G1 contam o que usuários podem fazer para que sua bateria dure mais:
  1. O mais importante é a temperatura, porque ela acelera as reações químicas na bateria. Então tem que tomar cuidado pra não deixar o celular exposto ao sol, dentro do carro, essas coisas.
  2. Além da temperatura, o dono do aparelho deve ficar atento a questões de segurança. O básico é não deixar o celular na umidade.
  3. E não usar carregadores piratas, que podem danificar o circuito e até causar um curto, fazendo o aparelho pegar fogo.
  4. Mas acessórios oficiais não são uma garantia total. É preciso ter atenção com carregadores novos, muito rápidos. Quanto maior a velocidade do carregamento, mais as reações ficam desgastadas.
A Apple, por exemplo, afirma que o carregamento nos iPhones acontecem de forma acelerada até 80%, então mudam para carga mais lenta com objetivo de aumentar sua longevidade.
Produção do Galaxy Note 7 foi interrompida depois de reiterados casos de explosão  (Foto: Reuters)Produção do Galaxy Note 7 foi interrompida depois de reiterados casos de explosão  (Foto: Reuters)
Produção do Galaxy Note 7 foi interrompida depois de reiterados casos de explosão (Foto: Reuters)

E os riscos de explosão?

Baterias de íon de lítio não são responsáveis pela energia apenas de smartphones. Elas são usadas em notebooks e em carros elétricos. Por isso, são alvo de pesquisas.
O maior desafio é aumentar a proporção de densidade/energia. Ou seja, diminuir o tamanho da peça enquanto cresce a quantidade de energia armazenada.
Tudo sem correr riscos de segurança, porque uma superfície menor é traduzida em temperaturas maiores. Algo parecido ao que aconteceu com os modelos Galaxy Note 7, da Samsung, que ficaram conhecidos por provocarem explosões e até foram banidos de aviões.
"No caso da Samsung, eles fizeram um empacotamento [da bateria] que ficou muito apertado. Ela se deformou com o tempo e acabou gerando a explosão", explica Rosolem.

Novas baterias

Cientistas do Instituto de Pesquisas Toyota da América do Norte trabalham em baterias à base de magnésio, que prometem densidade muito maior, além de serem mais baratas e terem vidas mais longas. As pesquisas estão em fase de testes e devem demorar anos até chegarem ao mercado.
Já uma equipe da universidade americana de Drexel desenvolve uma bateria com um material supercondutor que permite carregamento completo em segundos. Para celulares, pode parecer exagero, mas pode resolver problemas de veículos elétricos.

Por que as baterias são fixas?

Se uma bateria dura em médio dois anos sem apresentar grandes problemas, então porque ela é fixa? Não seria melhor voltarmos aos tempos em que a troca da bateria era possível?
A Motorola explicou ao G1 que suas baterias são fixas “para oferecer mais segurança e proteção dos componentes do aparelho”.
“Elas foram projetadas para ter uma duração compatível com o ciclo de vida de um smartphone. A bateria fixa permite uma melhoria significativa no design, deixando telefones mais finos e elegantes, que é algo que o consumidor sempre busca.”
Segundo a Motorola, comparadas com as baterias com tecnologia tradicional, as de íon de lítio carregam mais rápido, duram mais e têm maior densidade de carga, aumentando a vida útil da bateria mesmo em uma estrutura menor.

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