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quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Hamas convoca nova intifada após anúncio de Trump sobre Jerusalém; Cisjordânia já registra confrontos

Presidente americano reconheceu a cidade como capital israelense, apesar dos apelos da comunidade internacional para não fazê-lo. Jornal local contabiliza ao menos oito feridos; rede CNN fala em 43.

Por G1
 
O Hamas, movimento islâmico com atuação política e um braço armado, convocou uma nova intifada nesta quinta-feira (7), um dia depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconhecer Jerusalém como capital de Israel. A intifada é o termo utilizado para fazer referência à revolta palestina contra a política de expansão do governo de Israel.
"Devemos convocar e devemos trabalhar no lançamento de uma intifada diante do inimigo sionista", disse o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em discurso em Gaza. Vários grupos palestinos também convocaram uma greve geral em protesto.
O grupo xiita libanês Hezbollah anunciou em seguida que apoia os pedidos por um novo levante palestino. "Apoiamos o chamado por uma nova intifada (revolta) palestina e a escalada da resistência, que é a maior, mais importante e mais grave resposta à decisão norte-americana", disse o líder do Hezbollah, Sayyed Nasrallah, em discurso transmitido pela TV.
Anúncio de Trump causa protestos e chefe do Hamas convoca intifada contra Israel
Após o apelo do Hamas, confrontos de manifestantes contra tropas israelenses são registrados em Ramalah (onde fica a sede da Autoridade Palestina) e Belém, também situada na Cisjordânia ocupada. O exército israelense anunciou, por sua vez, o reforço da segurança na Cisjordânia. Também há protestos em Jerusalém.
De acordo com a agência Reuters, militares israelense disseram que dois foguetes foram disparados da Faixa de Gaza em direção a Israel, mas não chegaram a atravessar a fronteira.
O jornal israelense "Haaretz" recebeu do Crescente Vermelho a informação de que cinco palestinos ficaram feridos num ponto de controle em Al-Birah, perto de Ramallah.
Forças de segurança israelenses disparam gás lacrimogêneo contra manifestantes palestinos
Outros dois palestinos se feriram nas localidades de Qalqilyah e Tul Karm. Em Gaza, um palestino ficou seriamente ferido, de acordo com o Ministério da Saúde palestino. A CNN afirma que 43 pessoas se feriram nos tumultos.
Apesar dos diversos apelos da comunidade internacional para que o presidente dos EUA não tomasse a decisão, Trump anunciou na quarta-feira (6) o reconhecimento de Jerusalém como capital israelense e pediu ao Departamento de Estado que inicie o processo de transferir para lá a embaixada americana, atualmente instalada em Tel Aviv.
A decisão de Trump é polêmica porque os palestinos defendem que Jerusalém Oriental seja a capital de seu futuro Estado, e a comunidade internacional não reconhece a reivindicação israelense sobre a cidade como um todo. Entenda.
Policial israelense empurra palestino durante protesto na Porta de Damasco, na entrada da cidade Velha de Jerusalém (Foto: Ariel Schalit/ AP)Policial israelense empurra palestino durante protesto na Porta de Damasco, na entrada da cidade Velha de Jerusalém (Foto: Ariel Schalit/ AP)
Policial israelense empurra palestino durante protesto na Porta de Damasco, na entrada da cidade Velha de Jerusalém (Foto: Ariel Schalit/ AP)
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse na quarta-feira que o reconhecimento marca "um dia histórico" e "um importante passo para a paz". Netanyahu, uma das poucas autoridades políticas a saudar a decisão americana, afirmou que outros países já demonstraram o interesse de seguir a iniciativa americana.
Temendo revoltas após o anúncio de Trump, porém, o governo de Israel já implementou reforços militares na Cisjordânia.
Palestinos queimam imagens de Donald Trump em Gaza, após anúncio de transferência de embaixada (Foto: Mohammed Salem/Reuters)Palestinos queimam imagens de Donald Trump em Gaza, após anúncio de transferência de embaixada (Foto: Mohammed Salem/Reuters)
Palestinos queimam imagens de Donald Trump em Gaza, após anúncio de transferência de embaixada (Foto: Mohammed Salem/Reuters)
Em seu discurso, feito na Casa Branca, Trump afirmou que a decisão marca “o começo de uma nova abordagem no conflito entre Israel e palestinos".
"Hoje, finalmente, reconhecemos o óbvio: que Jerusalém é a capital de Israel", disse Donald Trump.
"Isso é nada mais nada menos do que o reconhecimento da realidade. Também é a coisa certa a fazer. É algo que tem que ser feito. Com o anúncio, reafirmo o comprometimento da minha administração com um futuro de paz", continuou o presidente dos EUA.
EUA reconhecem Jerusalém como capital de Israel (Foto: Arte/G1)EUA reconhecem Jerusalém como capital de Israel (Foto: Arte/G1)
EUA reconhecem Jerusalém como capital de Israel (Foto: Arte/G1)

História do Hamas e as intifadas

O Hamas é a sigla em árabe para Movimento de Resistência Islâmica. O grupo, que é o maior entre os islâmicos militantes palestinos, defende a criação de um único Estado palestino que ocuparia a área onde atualmente estão Israel, a Faixa de Gaza e a Cisjordânia.
A agremiação surgiu após o início da primeira intifada contra a ocupação israelense da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, em 1987. Na ocasião, crianças que jogavam pedras nos tanques foram mortas por Israel, provocando a indignação da comunidade internacional.
segunda intifada começou em 29 de setembro de 2000 e durou quatro anos. Os conflitos deixaram milhares de mortos dos dois lados.
Em 2006, o Hamas venceu as eleições parlamentares palestinas, o que provocou um racha com o grupo Fatah (fundado pelo líder palestino Yasser Arafat) dentro da Autoridade Nacional Palestina.
A divisão fez com que o Hamas passasse a controlar a Faixa de Gaza, a partir de 2007, e o Fatah ficasse com o comando da Cisjordânia (atualmente liderada por Mahmoud Abbas).
Israel considera o Hamas um grupo terrorista. Eles não dialogam.

Repercussão

Oito países pediram uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU. A presidência japonesa do Conselho informou à agência France Presse que a reunião será realizada na manhã de sexta-feira (7).
António Guterres, secretário geral da ONU, afirmou que “não há alternativa à solução com dois Estados, não há plano B”, pela qual o órgão irá continuar trabalhando, segundo a Reuters.
O presidente dos EUA recebeu ampla condenação de líderes políticos muçulmanos. Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, que governa a Cisjordânia, afirmou que Trump viola "todas as resoluções e acordos internacionais" com a decisão.
O Kremlin, por sua vez, disse que o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel está levando a um "racha" na comunidade internacional.
Palestino picha imagem do presidente americano, Donald Trump, pintada no muro que cerca a cidade de Belém, na Cisjordânia (Foto: Mussa Qawasma/ Reuters)Palestino picha imagem do presidente americano, Donald Trump, pintada no muro que cerca a cidade de Belém, na Cisjordânia (Foto: Mussa Qawasma/ Reuters)
Palestino picha imagem do presidente americano, Donald Trump, pintada no muro que cerca a cidade de Belém, na Cisjordânia (Foto: Mussa Qawasma/ Reuters)
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, considerou que reconhecer Jerusalém como capital de Israel "coloca o mundo, e especialmente a região [o Oriente Médio], em um círculo de fogo", declarou - a Turquia é um importante aliado militar dos americanos.
Um comunicado do Palácio Real da Arábia Saudita, outro aliado dos EUA, chamou a decisão de "irresponsável".
Na Europa, os líderes da França, Reino Unido e Alemanha, entre outros, condenaram a mudança da embaixada. Emmanuel Macron chamou o anúncio de "lamentável", enquanto Theresa May disse que o episódio é "pouco útil" para uma solução pacífica. Angela Merkel sublinhou que Berlim "não apoia essa atitude".

STF suspende julgamento que decidirá se assembleias podem revogar prisão de deputados

Placar está 5 a 4 contra autorização para assembleias revogarem prisões de deputados estaduais. Faltam os votos de dois ministros. Não há data para o julgamento ser retomado.

Por Renan Ramalho, G1, Brasília
 
Após os votos de nove ministros (dois não compareceram à sessão), o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu nesta quinta-feira (7) o julgamento que decidirá se assembleias legislativas podem revogar a prisão de deputados estaduais determinadas pela Justiça.
Ao final da sessão, a presidente do STF, Cármen Lúcia, proclamou o resultado provisório – 5 a 4 pela proibição da revogação das prisões pelas assembleias. Quando o julgamento for retomado – ainda não há data para isso –, votarão os ministros Ricardo Lewandowski e Luís Roberto Barroso.
A Constituição prevê que deputados federais e senadores só podem ser presos em flagrante de crime inafiançável. Algumas assembleias legislativas, no entanto, têm reproduzido regra nas constituições locais, estendendo a imunidade aos deputados estaduais.
Até o momento, votaram contra a possibilidade de as assembleias revogarem as prisões:
  • Edson Fachin;
  • Rosa Weber;
  • Luiz Fux;
  • Dias Toffoli;
  • Cármen Lúcia.
Votaram pela possibilidade de assembleias soltarem deputados:
  • Marco Aurélio Mello;
  • Alexandre de Moraes;
  • Gilmar Mendes;
  • Celso de Mello.

Os votos dos ministros

A análise foi iniciada nesta quarta, quando Marco Aurélio, relator de ação argumentou que a própria Constituição Federal prevê a extensão das imunidades aos deputados estaduais.
“A extensão do estatuto dos congressistas federais aos parlamentares estaduais revela dado significante do pacto federativo. O reconhecimento da importância do Legislativo estadual permite a reprodução, no campo regional, da harmonia entre os Poderes da República. Surge inadequado colher da Constituição Federal proteção reduzida da atividade do Legislativo nos entes federados, como se fosse menor a relevância dos órgãos locais para o robustecimento do Estado Democrático de Direito”, afirmou.
Abriu a divergência o ministro Edson Fachin, relator de outra ação sobre o mesmo tema. Para ele, as imunidades previstas na Constituição Federal para deputados federais e senadores devem ser interpretadas de forma “restritiva”, isto é, limitadas somente a parlamentares federais.
“A Assembleia Legislativa do estado usurpou competência atribuída exclusivamente ao Poder Judiciário violando o princípio da separação dos poderes. Indico nessa perspectiva que não depreendo da regra imunizante a amplitude que lhes foi conferida pelas assembleias legislativas que acabo de mencionar, por ocasião da edição de resoluções que revogaram preventivas pelo Poder Judiciário”, afirmou.
Além das prisões, os ministros também decidem se as assembleias podem rever medidas alternativas, como recolhimento noturno, afastamento do cargo ou proibição de deixar o país e contatar outros investigados, por exemplo.

Casos em análise

As ações em análise no STF decorrem de decisões das assembleias do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Norte e de Mato Grosso que revogaram prisões ou afastamento de deputados estaduais.
No Rio, por exemplo, os deputados Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB, haviam sido presos por determinação do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), mas foram soltos dias depois por decisão da Assembleia Legislativa do estado.
Posteriormente, os três voltaram para a cadeia por outra decisão do TRF-2.
Em Mato Grosso, o deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) foi solto em outubro pela Assembleia Legislativa. O parlamentar, que aparece em um vídeo reclamando de suposta propina e foi citado na delação premiada do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), havia sido preso em 15 de setembro acusado de obstrução à Justiça.
Também em outubro, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte revogou o afastamento do deputado Ricardo Motta (PSB), que havia sido determinado em junho pelo desembargador Glauber Rêgo, do Tribunal de Justiça do estado.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Tiririca se envergonha do Congresso e sai da política

postado em 06/12/2017 20:55
Tiririca, o segundo deputado mais votado do Brasil e palhaço de profissão, anunciou nesta quarta-feira (6) que deixará a vida pública por se sentir decepcionado e envergonhado com os bastidores do Congresso Nacional.
"O que eu vi nos sete anos aqui, eu saio totalmente com vergonha. Não vou generalizar, não são todos", afirmou neste que foi seu primeiro e último discurso, ante uma Câmara quase vazia.
Com a frase "você sabe o que faz um deputado federal? Eu também não sei, vote em mim que eu te conto" e o slogan "pior que tá, não fica", Tiririca teve um ótimo resultado nas urnas em 2010 e se tornou o deputado mais votado naquelas eleições, com mais 1,3 milhão de votos. Em 2014, Francisco Silva, seu nome de batismo, foi o segundo, com um milhão de votos.
Já na Câmara, se pronunciou a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff em 2016, e este ano apoiou dar prosseguimento às denúncias da Procuradoria-Geral da República contra Michel Temer.
"Seria hipócrita se eu saísse daqui e não falasse realmente que estou decepcionado, decepcionado com a política brasileira, decepcionado com muitos de vocês, muitos", afirmou, visivelmente emocionado.
Em sua fala de menos de 10 minutos, Tiririca assegurou que o Legislativo "trabalha muito e produz pouco". Acrescentou que ele mesmo não fez muito, "mas pelo menos fiz o que me pagam para fazer, estar aqui e votar de acordo com o povo".
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Segundo uma contagem da imprensa em 2016, Tiririca - o primeiro palhaço de profissão eleito para o Congresso - foi um dos três deputados que não faltaram a nenhuma sessão desde 2010.
No discurso, afirmou ter sofrido discriminação de colegas legisladores "com fichas mais sujas que pau de galinheiro. Têm mais de cinco processos por desvio de dinheiro público e vêm falar o que?".
Mais da metade dos deputados do Congresso foram condenados ou respondem a processos judiciais, segundo dados de 2016 da ONG Transparência Brasil.
Popular no Brasil, Tiririca era na tarde desta quarta-feira um dos assuntos mais comentados no Twitter no país.

Trump reconhece Jerusalém como capital de Israel; mundo reage com críticas

postado em 06/12/2017 23:16

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu nesta quarta-feira (6) Jerusalém como capital de Israel, uma decisão histórica que contraria décadas de diplomacia americana e ameaça desencadear uma escalada de violência no Oriente Médio.
"É hora de reconhecer oficialmente Jerusalém como a capital de Israel", declarou o líder americano da Casa Branca, considerando este passo como "condição necessária para conseguir a paz" e pedindo que "a calma e a tolerância" prevaleçam sobre o ódio.
A declaração, que recebeu uma forte condenação regional, encerra sete décadas de ambiguidade diplomática sobre o status de uma cidade que abriga lugares sagrados das três grandes religiões monoteístas, e é igualmente reivindicada por israelenses e palestinos.
Embora o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, tenha dito que a decisão de Trump foi "corajosa e justa", ela suscita profundas dúvidas sobre o futuro do processo de paz.
Para o presidente palestino, Mahmud Abbas, os Estados Unidos perderam seu papel histórico de mediador da paz entre palestinos e israelenses. O Hamas, movimento islamita palestino que controla a Faixa de Gaza, disse que a decisão de Trump "abriu as portas do inferno".
A preocupação da comunidade internacional levou o Conselho de Segurança da ONU a convocar para a sexta-feira uma reunião de emergência para abordar o tema, a pedido de oito países-membros.
Trump também anunciou o início do processo de traslado da embaixada dos Estados Unidos em Israel de Tel Aviv para Jerusalém.
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O presidente americano honra uma de suas promessas de campanha, muito elogiada por cristãos evangélicos e por judeus de direita, assim como por muitos de seus doadores.
Seus antecessores, de Bill Clinton a George Bush, fizeram promessas eleitorais semelhantes, mas não as cumpriram depois de assumirem o cargo. "Muitos presidentes disseram que fariam algo e não fizeram nada", disse Trump pouco antes de seu discurso.
- 'Dias de fúria' -
A declaração de Trump deixou muitos aliados americanos e lideranças do Oriente Médio irritados e em busca de uma resposta ponderada, esperando que a região, que se tornou há muito tempo um barril de pólvora, não vire o epicentro de um novo derramamento de sangue.
Em uma frenética rodada de diplomacia telefônica, líderes da Arábia Saudita, do Egito, da Jordânia, da União Europeia, da França, da Alemanha e da Turquia haviam advertido Trump contra a medida.
A Arábia Saudita, principal aliado de Washington na região, condenou a decisão de Trump, tachando-a de "irresponsável", em um comunicado do Palácio Real, citado por veículos oficiais.
Mais cedo, a Turquia condenou a medida nos mesmos termos, enquanto a Jordânia disse que era "uma violação do direito internacional".
"Não pude calar minha profunda preocupação", reagiu o papa Francisco.
Na Europa, a Grã-Bretanha qualificou a medida como de "pouca ajuda", a França a avaliou como "lamentável" e a Alemanha declarou que "não apoia" a decisão.
O traslado da embaixada dos Estados Unidos provavelmente demorará anos para ser implementado, mas as repercussões da decisão de Trump chegaram a preceder o anúncio.
Centenas de palestinos queimaram bandeiras americanas e israelenses e fotos de Trump na Faixa de Gaza, enquanto houve confrontos relativamente pequenos perto da cidade de Hebron na Cisjordânia.
Os palestinos convocaram três dias de protestos, ou "dias de fúria", a partir desta quarta-feira.
Os funcionários do governo americano e suas famílias foram aconselhados a evitar a Cidade Velha de Jerusalém e a Cisjordânia, embora a situação tenha ficado mais calma até o discurso de Trump.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, convocou uma cúpula da Organização de Cooperação Islâmica (OIC), o principal organismo pan-islâmico, em Istambul na semana que vem, para tomar uma ação conjunta.
A Jordânia e os palestinos também pediram uma reunião de emergência da Liga Árabe.
- ONU contra 'medida unilateral' -
A maioria da comunidade internacional não reconhece formalmente Jerusalém como a capital de Israel, insistindo que esse tema apenas pode ser resolvido durante as negociações, um ponto reiterado pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, após a decisão de Trump.
Guterres implicitamente criticou Trump, enfatizando sua oposição a "qualquer medida unilateral que ponha em risco a perspectiva de paz".
Trump insistiu que a medida simplesmente reflete o fato de que Jerusalém Ocidental é continuará sendo parte de Israel sob qualquer acordo. "Isso não é mais, nem menos que um reconhecimento da realidade. Também é o certo", disse.
O presidente americano disse que a decisão ressalta "o firme compromisso de facilitar uma paz duradoura". "Os Estados Unidos apoiariam uma solução de dois Estados caso ambas as partes cheguem a um acordo", afirmou, anunciando também a viagem do vice-presidente Mike Pence à região nos próximos dias.
Em seu discurso, Trump esclareceu que os Estados Unidos não estão se pronunciando sobre qualquer "problema de status final, incluídos os limites específicos da soberania israelense em Jerusalém, ou a resolução das fronteiras impugnadas".
"Essas questões dependem das partes envolvidas", disse.
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Israel se apoderou do setor oriental de Jerusalém, em sua maioria árabe, durante a Guerra dos Seis Dias de 1967 e mais tarde o anexou, reivindicando os dois lados da cidade como sua capital.
Os palestinos querem que o setor oriental seja a capital do futuro Estado que aspiram.
Trump alega que decidiu sobre a mudança da embaixada americana em cumprimento de uma lei de 1995, que estabeleceu que a cidade "deveria ser reconhecida como a capital do Estado de Israel" e que a embaixada dos Estados Unidos deveria ser trasladada para lá.
Os sucessivos presidentes americanos adiaram a cada seis meses a mudança por motivos de "segurança nacional", motivo pelo qual a lei até agora ainda não havia entrado em vigor.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

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