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sábado, 2 de novembro de 2013

OBRA DO PAC REVELA TEZOUROS ARQUEOLÓGICOS DE ATÉ 7 MIL ANOS.

Material coletado na região da Usina Santo Antônio, em Rondônia, reúne 700 mil peças e deve estar disponível ao público em dois anos e meio.

Mais de 700 mil fragmentos encontrados em 58 sítios arqueológicos e outros 157 pontos isolados na prospecção anterior à construção da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, no Rio Madeira, em Porto Velho, Rondônia, passam por processo de limpeza e análise que deve terminar no final deste ano e devem estar disponíveis aos olhares do público em cerca de dois anos e meio. O material inclui peças de até sete mil anos encontradas em 43 sítios pré-coloniais e de outros 15 sítios com sinais de ocupação urbana dos séculos 19 e 20. A obra da usina está incluída no PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento).
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“Cada pedacinho é contado como um”, conta o responsável pelo programa de arqueologia da usina, Ricardo Euclides Ferreira.”É uma região de garimpeiros, e eles achavam muita coisa. Vários sitios desses, na verdade, foram redescobertos. Já existiam evidências destes locais.”
Veja imagens dos trabalhos na região da usina:
Trabalho de limpeza antes dos decalques no sítio Ilha das Cobras. 
 Artefato do sítio Garbin; as marcações são de 1 cm 









Artefatos coletados no sítio de Garbin, na área do canteiro de obras

Escavação no sítio Garbin, no canteiro de obras 
Escavação no sítio Gabrin; terra preta indica onde há material arqueológico

Vila de Santo Antônio teve vestígios preservados

Vila de Santo Antônio, que deu origem a Porto Velho

Detalhe da reconstituição em 3D de vasilha cerâmica encontrada na Ilha Santo Antonio

Reconstituição em 3D de vasilha cerâmica do sítio Ilha Santo Antonio

Tela do software que reúne imagens em alta resolução para uma primeira visualização do material coletado com scanner

Limpeza antes dos decalques no sítio Ilha das Cobras

Decalques em papel vegetal e pó de carbono no sítio Ilha das Cobras

Decalque em tecido de um dos painéis do sítio arqueológico Ilha do Japó

Gravura do sítio arqueológico Ilha do Japó

Decalque em tecido (com moldura de madeira) de um dos painéis do sítio arqueológico Ilha do Japó

Versão digitalizada de gravura do sítio Ilha do Japó

Trabalho na margem direita do rio Madeira foi realizado em dois meses, no período de seca

Escaneamento painel do sítio arqueológico Ilha  das Cobras

Escaneamento em 3D em painel de sítio arqueológico na margem direita do rio Madeira




















As primeiras prospecções na área foram realizadas na década de 1970 pelo arqueólogo Eurico Miller, como parte do Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas da Bacia Amazônica (Pronapaba), financiado pelo instituto Smithsonian (EUA). Mais tarde, na década de 1980, Miller conduziu os estudos para a construção da Usina de Samuel, no rio Jamari.
Escavações em mais de 90 sitios que foram aldeias indígenas revelaram sinais da presença humana na região há pelo menos 9 mil anos. Os materiais coletados nesta época, no entanto, estão armazenados dentro da usina, localizada a cerca de 20 km de Porto Velho. Em escavações para a linha de transmissão Ji-Paraná-Rolim de Moura, também em Rondônia, Miller encontrou vestígios datados de 13,8 mil anos pelo instituto.
“Torço para que os consórcios construtores continuem a zelar pelo patrimônio histórico que foi extraído das barrancas do rio Madeira e que este caso não seja mais um como os das hidrelétricas de Samuel, Balbina e Tucuruí, construídas na década de 80 e cujo material arqueológico atualmente apodrece, ironicamente num local a menos de 50 km da Usina de Santo Antônio e da Unir, que são vizinhas”, afirma o coordenador do curso de Arqueologia da Universidade de Rondônia, (Unir), Carlos Zimpel.
As escavações que recolheram este tesouro arqueológico mobilizaram uma equipe que chegou a contar com 90 integrantes no período de julho de 2008 até o fim de 2012. A exploração começou na área com mais de 1,5 mil hectare do canteiro de obras.
Mais tarde, passou para a região do reservatório, em que foram exploradas 18 áreas de amostragem, ao longo de dois meses e meio, no período de seca do rio. Em cinco delas, foram encontradas gravuras rupestres: Ilha Dionísio, Ilha do Japó, CPRM 2, Ilhas das Cobras e Teotônio. Áreas de reassentamento e de construção de acessos para a usina também foram prospectadas.
A Usina Santo Antônio começou a ser construída no início de 2008. Uma das primeiras grandes obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a entrar em operação, ela começou a funcionar em 30 de março de 2012. Atualmente em obras de ampliação, a usina será a terceira maior hidrelétrica do País, gerando 3.150 MW, capaz de abastecer mais de 40 milhões de usuários.
O levantamento e resgate do patrimônio arqueológico são parte do processo de obtenção de licenças ambientais que precede o início das obras.
A questão é regida pela lei 3924/1961, pela resolução 001/1986 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que impõe o licenciamento a hidrelétricas e pelo artigo 20 da Constituição Federal, que estabelece sítios arqueológicos e pré-históricos como bens da União. Há também a portaria 230/2002 do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), prevê tanto a fase de campo, como a de laboratório, que é o estágio atual do material resgatado em Santo Antônio. A etapa inclui limpeza, triagem, registro, análise e interpretação do material coletado.
Concluído o processo, as peças serão encaminhadas à Universidade de Rondônia (Unir), onde será erguido um prédio especificamente para abrigá-los. Serão investidos na construção R$ 5 milhões em parceria com o consórcio Energia Sustentável do Brasil, responsável pela construção da Usina de Jirau, que também enviará material arqueológico para o local.
“A questão do tamanho do investimento é irrelevante, poderia até me atrever a dizer que o investimento da universidade é muito maior que o dos consórcios construtores das usinas”, pondera Zimpel, da Unir. “Como se pode calcular em reais o preço de manter de maneira vitalícia um acervo da magnitude como o que foi gerado pelas usinas, que necessita de conhecimentos específicos para sua manutenção? Não há como calcular isso”. Segundo o professor, a negociação para a construção do prédio foi um “trâmite longo e trabalhoso”. “Chegaram de uma hora para outra, parecendo um conquistador chegando com miçangas e espelhos.”
Zimpel também faz críticas à prospecção realizada pelos consórcios. “Infelizmente, nas duas usinas, a amostragem foi parcial e diversas áreas ficaram sem prospecção, como por exemplo as cabeceiras dos igarapés que deságuam no Madeira, local onde tradicionalmente encontramos antigas aldeias indígenas.”
A velocidade do trabalho também entra na mira do pesquisador. “Deveríamos seguir exemplos do Japão, por exemplo, onde se valoriza planejar a longo prazo um empreendimento. Lá, se for necessário, se planeja algo durante 50 anos, para execução em cinco. Aqui, planeja-se em cinco, para execução de 50. No Brasil, arqueólogo está começando a se acostumar a trabalhar sob som do ronco do trator, com a pressa e a pressão, com a baixa remuneração, algo totalmente diferente e que nunca antes fora visto na profissão.”
Apesar do prazo curto, uma equipe numerosa e o uso de recursos tecnológicos compensaram o trabalho na Usina Santo Antonio, segundo avaliação de Renato Kipnis, diretor da Scientia, empresa responsável pelos trabalhos arqueológicos. “O que fizemos em quatro anos, na academia levaríamos provavelmente 30 para fazer. O volume de sítios que a gente identificou, escavou, o volume de material gerado, levaria algumas décadas para concluir, porque o ritmo é outro e não se consegue financiamento desse tamanho no contexto acadêmico”.
Formado por Furnas, Caixa Fip Amazônia Energia, Odebrecth Energia, Andrade Gutierrez e Cemig, o consórcio Santo Antônio Energia investiu cerca de R$ 30 milhões nos trabalhos de arqueologia, de acordo com Ferreira, responsável pelo programa.
Os dois meses e meio de prospecções na região do reservatório contaram com dois equipamentos capazes de escanear as gravuras rupestres encontradas em pedras do entorno de ilhas fluviais e reproduzí-las em 3D em programas de computador. Foi a solução encontrada para prosseguir os estudos da área que ficará permanentemente sob a água. O processamento e a interpretação dos dados coletados só deve terminar no início de 2014. “O trabalho de laboratório demora muito mais que o trabalho de campo. É muito material. Vai levar pouco mais de um ano para para processar todas as imagens e deixá-las prontas”, prevê Kipnis.
Vila de Santo Antônio
Os sítios encontrados no reservatório ficam embaixo d’agua. Os explorados na prospecção deram lugar ao prédio da usina. No entanto, uma pequena área que seria aterrada para a construção de uma das estradas de acesso à usina está preservada. Desviaram o trajeto cerca de 500 metros para preservar vestígios da Vila de Santo Antônio, que deu origem a Porto Velho.
A vila se formou nos últimos pontos em que se pode navegar pelo rio Madeira. A partir dali, há o primeiro trecho de cachoeiras do rio, que impede a passagem de grandes embarcações. As primeiras ocupações nesta região foram de padres jesuítas, que chegaram no fim do século 18.
Sinais desta época não foram encontrados na prospecção de Santo Antonio. Há apenas registros historiográficos. As peças e resquícios de construções encontrados na prospecção datam do século 19 e do início do século 20, época em que houve uma série de tentativas e finalmente a implantação, em 1907, da estrada de ferro Madeira-Mamoré.
A ferrovia foi moeda de troca no acordo com a Bolívia que tornou o Acre parte do Brasil. Serviria para escoar a produção de borracha para além do trecho onde a navegação era impossível. Por estar no limite da área navegável, a vila tornou-se o marco zero dos trilhos. A população do entorno, no entanto, estava sujeita às condições insalubres da região. Eram inúmeros os casos de malária.
“Para construir uma ferrovia dessas precisava de todo um complexo de oficinas, maquinário, serraria, toda uma logística para a construção. Manter as pessoas com certo nível de saúde seria muito complicado lá na vila de Santo Antônio. Então tomaram a decisão de descer o rio Madeira mais oito quilômetros e construir esse local. A vila hoje está dentro do município de Porto Velho”, conta o superintendente do Iphan em Rondônia, Danilo Curado.
O sítio preservado chegou a receber estudantes de arqueologia da Unir para aulas práticas de escavação. Agora, segundo Kipnis, “está lá”, disponível como objeto de estudo para pesquisadores.
A demanda por trabalho de arqueólogos aumentou com o licenciamento necessário para as obras do PAC. “Essas obras de infraestrutura criaram uma demanda enorme para arqueólogos e não tem profissional suficiente para dar conta do trabalho”, avalia Kipnis. Atualmente, há 11 cursos de graduação no Brasil na área. Em 2007, eram apenas três.
“Quantitativamente temos um salto no número de arqueólogos no Brasil, mas qualitativamente não”, lamenta Zimpel, da Unir. Segundo ele, no Brasil, é comum a contratação de profissionais graduados, que recebem treinamento especifico, muitas vezes realizado no próprio campo e sem supervisão direta de um arqueólogo mais experiente.
"O que temos é um número maior de escavadores, mas não de arqueólogos. Contudo, dada a demanda, temos diversos cursos de graduação e novos cursos de pós-graduação em arqueologia, panorama bem diferente do que há 10 anos. Mas isto é uma demanda do mercado, que querendo ou não está ligada ao PAC.”


As primeiras prospecções na área foram realizadas na década de 1970 pelo arqueólogo Eurico Miller, como parte do Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas da Bacia Amazônica (Pronapaba), financiado pelo instituto Smithsonian (EUA). Mais tarde, na década de 1980, Miller conduziu os estudos para a construção da Usina de Samuel, no rio Jamari.
Escavações em mais de 90 sitios que foram aldeias indígenas revelaram sinais da presença humana na região há pelo menos 9 mil anos. Os materiais coletados nesta época, no entanto, estão armazenados dentro da usina, localizada a cerca de 20 km de Porto Velho. Em escavações para a linha de transmissão Ji-Paraná-Rolim de Moura, também em Rondônia, Miller encontrou vestígios datados de 13,8 mil anos pelo instituto.
“Torço para que os consórcios construtores continuem a zelar pelo patrimônio histórico que foi extraído das barrancas do rio Madeira e que este caso não seja mais um como os das hidrelétricas de Samuel, Balbina e Tucuruí, construídas na década de 80 e cujo material arqueológico atualmente apodrece, ironicamente num local a menos de 50 km da Usina de Santo Antônio e da Unir, que são vizinhas”, afirma o coordenador do curso de Arqueologia da Universidade de Rondônia, (Unir), Carlosolheram este tesouro arqueológico mobilizaram uma equipe que chegou a contar com 90 integrantes no período de julho de 2008 até o fim de 2012. A exploração começou na área com mais de 1,5 mil hectare do canteiro de obras.
Mais tarde, passou para a região do reservatório, em que foram exploradas 18 áreas de amostragem, ao longo de dois meses e meio, no período de seca do rio. Em cinco delas, foram encontradas gravuras rupestres: Ilha Dionísio, Ilha do Japó, CPRM 2, Ilhas das Cobras e Teotônio. Áreas de reassentamento e de construção de acessos para a usina também foram prospectadas.
A Usina Santo Antônio começou a ser construída no início de 2008. Uma das primeiras grandes obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a entrar em operação, ela começou a funcionar em 30 de março de 2012. Atualmente em obras de ampliação, a usina será a terceira maior hidrelétrica do País, gerando 3.150 MW, capaz de abastecer mais de 40 milhões de usuários.
O levantamento e resgate do patrimônio arqueológico são parte do processo de obtenção de licenças ambientais que precede o início das obras.
A questão é regida pela lei 3924/1961, pela resolução 001/1986 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que impõe o licenciamento a hidrelétricas e pelo artigo 20 da Constituição Federal, que estabelece sítios arqueológicos e pré-históricos como bens da União. Há também a portaria 230/2002 do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), prevê tanto a fase de campo, como a de laboratório, que é o estágio atual do material resgatado em Santo Antônio. A etapa inclui limpeza, triagem, registro, análise e interpretação do material coletado.
Concluído o processo, as peças serão encaminhadas à Universidade de Rondônia (Unir), onde será erguido um prédio especificamente para abrigá-los. Serão investidos na construção R$ 5 milhões em parceria com o consórcio Energia Sustentável do Brasil, responsável pela construção da Usina de Jirau, que também enviará material arqueológico para o local.
“A questão do tamanho do investimento é irrelevante, poderia até me atrever a dizer que o investimento da universidade é muito maior que o dos consórcios construtores das usinas”, pondera Zimpel, da Unir. “Como se pode calcular em reais o preço de manter de maneira vitalícia um acervo da magnitude como o que foi gerado pelas usinas, que necessita de conhecimentos específicos para sua manutenção? Não há como calcular isso”. Segundo o professor, a negociação para a construção do prédio foi um “trâmite longo e trabalhoso”. “Chegaram de uma hora para outra, parecendo um conquistador chegando com miçangas e espelhos.”
Zimpel também faz críticas à prospecção realizada pelos consórcios. “Infelizmente, nas duas usinas, a amostragem foi parcial e diversas áreas ficaram sem prospecção, como por exemplo as cabeceiras dos igarapés que deságuam no Madeira, local onde tradicionalmente encontramos antigas aldeias indígenas.”
A velocidade do trabalho também entra na mira do pesquisador. “Deveríamos seguir exemplos do Japão, por exemplo, onde se valoriza planejar a longo prazo um empreendimento. Lá, se for necessário, se planeja algo durante 50 anos, para execução em cinco. Aqui, planeja-se em cinco, para execução de 50. No Brasil, arqueólogo está começando a se acostumar a trabalhar sob som do ronco do trator, com a pressa e a pressão, com a baixa remuneração, algo totalmente diferente e que nunca antes fora visto na profissão.”
Apesar do prazo curto, uma equipe numerosa e o uso de recursos tecnológicos compensaram o trabalho na Usina Santo Antonio, segundo avaliação de Renato Kipnis, diretor da Scientia, empresa responsável pelos trabalhos arqueológicos. “O que fizemos em quatro anos, na academia levaríamos provavelmente 30 para fazer. O volume de sítios que a gente identificou, escavou, o volume de material gerado, levaria algumas décadas para concluir, porque o ritmo é outro e não se consegue financiamento desse tamanho no contexto acadêmico”.
Formado por Furnas, Caixa Fip Amazônia Energia, Odebrecth Energia, Andrade Gutierrez e Cemig, o consórcio Santo Antônio Energia investiu cerca de R$ 30 milhões nos trabalhos de arqueologia, de acordo com Ferreira, responsável pelo programa.
Os dois meses e meio de prospecções na região do reservatório contaram com dois equipamentos capazes de escanear as gravuras rupestres encontradas em pedras do entorno de ilhas fluviais e reproduzí-las em 3D em programas de computador. Foi a solução encontrada para prosseguir os estudos da área que ficará permanentemente sob a água. O processamento e a interpretação dos dados coletados só deve terminar no início de 2014. “O trabalho de laboratório demora muito mais que o trabalho de campo. É muito material. Vai levar pouco mais de um ano para para processar todas as imagens e deixá-las prontas”, prevê Kipnis.
Vila de Santo Antônio
Os sítios encontrados no reservatório ficam embaixo d’agua. Os explorados na prospecção deram lugar ao prédio da usina. No entanto, uma pequena área que seria aterrada para a construção de uma das estradas de acesso à usina está preservada. Desviaram o trajeto cerca de 500 metros para preservar vestígios da Vila de Santo Antônio, que deu origem a Porto Velho.
A vila se formou nos últimos pontos em que se pode navegar pelo rio Madeira. A partir dali, há o primeiro trecho de cachoeiras do rio, que impede a passagem de grandes embarcações. As primeiras ocupações nesta região foram de padres jesuítas, que chegaram no fim do século 18.
Sinais desta época não foram encontrados na prospecção de Santo Antonio. Há apenas registros historiográficos. As peças e resquícios de construções encontrados na prospecção datam do século 19 e do início do século 20, época em que houve uma série de tentativas e finalmente a implantação, em 1907, da estrada de ferro Madeira-Mamoré.
A ferrovia foi moeda de troca no acordo com a Bolívia que tornou o Acre parte do Brasil. Serviria para escoar a produção de borracha para além do trecho onde a navegação era impossível. Por estar no limite da área navegável, a vila tornou-se o marco zero dos trilhos. A população do entorno, no entanto, estava sujeita às condições insalubres da região. Eram inúmeros os casos de malária.
“Para construir uma ferrovia dessas precisava de todo um complexo de oficinas, maquinário, serraria, toda uma logística para a construção. Manter as pessoas com certo nível de saúde seria muito complicado lá na vila de Santo Antônio. Então tomaram a decisão de descer o rio Madeira mais oito quilômetros e construir esse local. A vila hoje está dentro do município de Porto Velho”, conta o superintendente do Iphan em Rondônia, Danilo Curado.
O sítio preservado chegou a receber estudantes de arqueologia da Unir para aulas práticas de escavação. Agora, segundo Kipnis, “está lá”, disponível como objeto de estudo para pesquisadores.
A demanda por trabalho de arqueólogos aumentou com o licenciamento necessário para as obras do PAC. “Essas obras de infraestrutura criaram uma demanda enorme para arqueólogos e não tem profissional suficiente para dar conta do trabalho”, avalia Kipnis. Atualmente, há 11 cursos de graduação no Brasil na área. Em 2007, eram apenas três.
“Quantitativamente temos um salto no número de arqueólogos no Brasil, mas qualitativamente não”, lamenta Zimpel, da Unir. Segundo ele, no Brasil, é comum a contratação de profissionais graduados, que recebem treinamento especifico, muitas vezes realizado no próprio campo e sem supervisão direta de um arqueólogo mais experiente.
"O que temos é um número maior de escavadores, mas não de arqueólogos. Contudo, dada a demanda, temos diversos cursos de graduação e novos cursos de pós-graduação em arqueologia, panorama bem diferente do que há 10 anos. Mas isto é uma demanda do mercado, que querendo ou não está ligada ao PAC.”

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

VOCÊ QUER SABER COMO TIRAR SUA LICENÇA DE PESCA? SAIBA COMO.


licenca_pesca_amadora É muito importante estar devidamente licenciado para prática da pesca esportiva. A pesca sem licença não é crime ambiental, trata-se apenas de infração administrativa, mas é passível de multa.
A Licença para Pesca Amadora do MPA é válida por 1 (um) ano em todo território nacional e, uma vez licenciado, o pescador pode pescar em qualquer região do país, não havendo necessidade de pagamento da licença estadual. No entanto, as normas estaduais devem ser respeitadas quando forem mais restritivas do que a norma federal.
Para auxiliar os pescadores do Brasil, o Pesca Alternativa produziu este guia tutorial com um passo a passo de como proceder através do site do MPA, órgão responsável pela emissão da carteira. Assista:



 


MARISQUEIRAS TAMBÉM TEM DIREITOS A MICROCREDITOS?.


Cartilha do Pescador e Aquicultor
|
25
7.8. Marisqueiras
Sou uma mulher marisqueira e preciso melhorar minhas condições de trabalho. O Plano
Safra pode me ajudar?
Claro que sim. As marisqueiras que queiram agregar valor ao produto obtido e vendê-lo
com melhor qualidade podem acessar o microcrédito produtivo. Neste caso, o Plano
Safra oferece crédito especial de R$ 2.500,00, com a vantagem de um bônus de 25% em
cada parcela paga em dia. Para ter acesso a esse financiamento, você deverá entrar em
contato com a Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura do MPA no seu Estado,
associações ou colônias, que fornecerão as informações necessárias para elaborar a
proposta de aquisição de equipamentos a ser apresentada aos bancos.
Para elaboração dessa proposta, é necessário fornecer seus dados pessoais e o
orçamento com a lista de equipamentos a serem adquiridos como, por exemplo, caixa
de isopor, triturador de concha, congelador, geladeira, fogão industrial, além de outros.
O prazo de início de pagamento desse empréstimo deve ser negociado diretamente
com o agente financeiro

Cartilha do Pescador e Aquicultor
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Sou uma mulher marisqueira e preciso melhorar minhas condições de trabalho. O Plano
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contato com a Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura do MPA no seu Estado,
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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

PERRONE É TRANSFERIDO PARA O CTI DO HOSPITAL ESPANHOL E QUAL A POSIÇÃO DO BANCO BRADESCO?.



Antes, o músico estava internado na UTI do Hospital Alayde Costa, no Subúrbio Ferroviário.

 


O ex-baterista da banda Estakazero Paulo César Perrone foi transferido na tarde desta quinta-feira (31) para o Hospital Espanhol, segundo a assessoria de comunicação da unidade. A informação também foi confirmada pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), que havia informado nesta quarta-feira (30) que a transferência ia acontecer porque o músico precisava de uma unidade que lhe ofereça um suporte neurológico avançado.

Ainda de acordo com a assessoria de comunicação do Hospital Espanhol, Perrone está internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da unidade de saúde e está sendo atendido pelo neurocirurgião Leonardo Avelar, tendo o suporte neurológico avançado que necessita. A família autorizou a divulgação de informações.

Leia mais:
Família faz apelo por transferência de Perrone
"Tenho certeza que tudo vai dar certo", diz mãe de Perrone sobre o estado de saúde do filho
Paulo Perrone está com nova infecção, aponta boletim médico
Estado de Perrone é estável, diz Sesab
Perrone é transferido para UTI do Hospital Alayde Costa

Na noite desta quarta-feira (30) a família de Perrone fez um apelo nas redes sociais pedindo a transferência do músico para um hospital que tenha suporte para neurocirurgia. Segundo Lúcia Roriz, mãe do músico, o quadro dele é estável, mas é necessário fazer a drenagem do líquor, devido à condição pré-existente.

Perrone foi internado no Hospital Geral do Estado (HGE) na tarde de domingo (27), após ter sofrido convulsões e do HGE foi transferido para a Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) do Hospital Alayde Costa, primeiro a disponibilizar uma vaga.

Relembre o casoPerrone foi baleado na cabeça, em julho de 2011, quando passava com o seu carro, um Fiat Uno, na Alameda das Espatódeas, no Caminho das Árvores. Vítima de uma saidinha bancária, ele foi abordado por dois homens em uma moto que efetuaram o disparo mesmo com o movimento intenso na via.

No dia 14 de agosto do mesmo ano, os três homens foram acusados de latrocínio (roubo seguido de lesão corporal grave) e condenados a pena máxima de 30 anos de reclusão, mas ficarão presos por 20 anos, já que tiveram suas sentenças reduzidas em um terço.

Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP), os três assaltantes, Leonardo Bruno dos Santos Santana, Clécio de Sousa Alves e Luiz Claudio Dacttes Magalhães, ainda não demonstraram interesse nas atividades e projetos que reduzem pena, o que é comum para presos recentes. 




Caso Perrone: banco deverá pagar tratamento do músico.

 

 Foi rejeitado o recurso do banco Bradesco contra o pagamento das despesas do tratamento do músico Paulo César Perrone, vítima de saidinha bancária em 2011. A decisão foi tomada pelo juiz Cláudio Fernandes de Oliveira, da 12ª Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Salvador.

Em 2012, ficou determinado que o banco assumiria os custos do tratamento de Perrone, havendo possibilidade de pagamento de multa diária de R$ 500 em caso de descumprimento da ordem judicial. Porém, a decisão foi recorrida pela empresa, sendo agora rejeitada e mantida a determinação anterior.

O Bradesco ainda não se pronunciou contra a decisão judicial, mas existe possibilidade de a empresa recorrer novamente, como aconteceu no ano passado.

Veja também:
Campanha nas redes sociais quer que banco assuma tratamento de Perrone
Acusados de latrocínio contra músico do Estakazero são condenados a pena máxima
Mais de 100 bateristas tocarão juntos em prol de Perrone

O assalto

Perrone foi baleado na cabeça, no dia 19 de julho de 2011, quando passava com o seu carro, um Fiat Uno, na Alameda das Espatódeas, no Caminho das Árvores. Vítima de uma saidinha bancária, ele foi abordado por dois homens em uma moto que efetuaram o disparo mesmo com o movimento intenso na via.

No dia 14 de agosto do mesmo ano, os três homens acusados de latrocínio (roubo seguido de lesão corporal grave) ao músico foram condenados a pena máxima de 30 anos de reclusão, mas ficarão presos por 20 anos, já que tiveram suas sentenças reduzidas em um terço.

VÍDEO EXPLICA COMO UTILIZAR VIA EXPRESSA.



Notíciasrss feed

Vídeo explica como utilizar a Via Expressa; assista

A intervenção viária será inaugurada na sexta-feira (1), às 10h. 


Um vídeo divulgado nesta quinta-feira (31) pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), explica como o motorista pode utilizar os diferentes acessos da Via Expressa Baía de Todos os Santos. A intervenção viária será inaugurada na sexta-feira (1), às 10h.
Além do vídeo, um mapa interativo também está disponível online. Nele, os cidadãos podem fazer um passeio virtual na intervenção viária, além de obter informações sobre a via. Confira o vídeo e entenda como usar a Via Expressa:


Quatro unhas decoradas passo a passo para o halloween.


Teia de aranha, caveirinha, olhos na escuridão ou Jack-o'-Lantern, a popular abóbora? Escolha seu modelito preferido de nail art para animar o Dia das Bruxas.

 

Quem assiste às séries de TV norte-americanas sabe: por lá o halloween é uma das datas mais aguardadas do ano. As pessoas vão fantasiadas ao trabalho, crianças perguntam “travessuras ou gostosuras?” de porta em porta, e os mais crescidinhos divertem-se e paqueram nas festas à fantasia que acontecem em todo lugar.
No Brasil a data não é assim tão importante, e ir vestida de bruxa ao trabalho não seria muito adequado. Mas o Delas tem uma ideia para celebrar o halloween de forma mais discreta (e não por isso menos divertida).
Junto com a manicure Melissa Reis, do salão paulistano House of Beauty, bolamos quatro versões de nail art horripilantes. Nossa sugestão é usar a unha-das-bruxas em um dedo só, como filha única, mas fique à vontade para fazer como achar melhor!
Agradecimentos - Salão House of Beauty - (11) 3262-4081
Para entrar no clima dark, escolhemos pintar todas as unhas de preto. A primeira unha decorada que vamos ensinar a fazer é a caveirinha. Foto: Edu Cesar
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Quatro unhas decoradas passo a passo para o halloween

Teia de aranha, caveirinha, olhos na escuridão ou Jack-o'-Lantern, a popular abóbora? Escolha seu modelito preferido de nail art para animar o Dia das Bruxas

Anita Porfírio , iG São Paulo |
Quem assiste às séries de TV norte-americanas sabe: por lá o halloween é uma das datas mais aguardadas do ano. As pessoas vão fantasiadas ao trabalho, crianças perguntam “travessuras ou gostosuras?” de porta em porta, e os mais crescidinhos divertem-se e paqueram nas festas à fantasia que acontecem em todo lugar.
No Brasil a data não é assim tão importante, e ir vestida de bruxa ao trabalho não seria muito adequado. Mas o Delas tem uma ideia para celebrar o halloween de forma mais discreta (e não por isso menos divertida).
Junto com a manicure Melissa Reis, do salão paulistano House of Beauty, bolamos quatro versões de nail art horripilantes. Nossa sugestão é usar a unha-das-bruxas em um dedo só, como filha única, mas fique à vontade para fazer como achar melhor!
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Veja outras unhas decoradas
Rodrigo Acedo / Fotoarena





Rodrigo Acedo/ Fotoarena

















Edu Cesar/Fotoarena
 
 

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Câmara vira último destino eleitoral de ex-campeões de votos.


Medo de derrota em disputa por outros cargos leva políticos como Espiridião Amin, Garotinho e Erundina a assegurar mandato com a vaga de deputado.

 

Na divisão dos Três Poderes, o Senado é teoricamente o espaço para políticos experientes que já passaram por governos de Estados e prefeituras de grandes cidades. Aos poucos, porém, é a Câmara que recebe políticos que já viveram dias de poder e hoje mesclam altos índices de rejeição com uma atuação discreta em meio a dezenas de deputados.
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Reprodução
Paulo Maluf é um dos políticos que encontraram, na Câmara, um porto seguro
A ideia de a segunda Casa se tornar o destino de personalidades outrora fortes no cenário político voltou a pautar discussões partidárias nas últimas semanas, em meio à movimentação dos partidos para a definição das chapas para a eleição do ano que vem.
Um dos casos mais notórios é o do ex-governador paulista José Serra (PSDB-SP). Isolado na cúpula tucana e sob risco de enfrentar uma disputa difícil se tentar uma cadeira no Senado, contra o atual ocupante do posto Eduardo Suplicy (PT-SP), Serra tem sido apontado por setores de seu partido como um potencial candidato a uma cadeira na Câmara, num esforço para evitar o acirramento de de uma disputa para que possa oncorrer à Presidência da República no lugar de Aecio Neves (MG).
O medo de derrota na disputa pelo Senado é caminho que deve levar outros ex-governadores a buscar espaço na Câmara nas próximas eleições. Entre eles, o ex-governador e ex-senador da Paraíba José Maranhão (PMDB), que nesta semana anunciou que concorrerá como deputado depois de articular um retorno ao Senado.
O iG conversou com alguns desses deputados que já foram fortes nos Executivos de seus estados e exercem agora um mandato de deputado. Em geral, pesam nos argumentos para a escolha a capacidade de puxar votos e contribuir para a estratégia partidária nas urnas.
É o caso de Esperidião Amin (PP), que governou Santa Catarina por duas vezes (1983-1986 e 1999-2002) e voltou à Câmara em 2010, quase 20 anos depois de ter obtido o primeiro mandato de deputado.
As derrotas na busca pela reeleição em 2002 e na tentativa de retornar ao governo catarinense em 2006, ambas para o atual senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), fizeram Esperidião ser reconduzido à Câmara por determinação do PP.
"Foi uma decisão da convenção para que eu fosse candidato a deputado, porque optaram por indicar minha mulher (Angela Amin, derrotada no primeiro turno de 2010) ao governo", diz. "A princípio sou candidato a deputado em 2014, mas estou disponível para outros desafios que o partido decidir," afirma. "O partido já me deu todas as oportunidades e não posso pedir mais nada".
Anthony Garotinho (PR) ensaia um retorno ao governo do Rio de Janeiro, após ficar de fora da disputa de 2010 em meio ao risco de ver o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) torná-lo inelegível por três anos por abuso de poder econômico para eleger a mulher Rosinha Garotinho prefeita de Campos de Goytacazes, em 2008. "Em 2010, eu fiquei (dividido) entre a Câmara e o Senado e fiz a opção de sair para deputado porque o critério que define o tempo de televisão é o número de deputados", diz.
Caminho final
A Câmara também virou o último reduto do ex-governador e ex-prefeito paulista Paulo Maluf (PP). Desde que saiu da prefeitura, em 1996, Maluf tentou voltar a chefiar São Paulo, a cidade e o estado, em todas as eleições até 2006, quando optou por concorrer à Câmara. Aos 81 anos, ele cumpre o segundo mandato consecutivo como deputado - em 2011, a posse foi autorizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) depois de uma intensa batalha jurídica para escapar da cassação de registro.

Lei da Ficha Limpa : Maluf já considera a Câmara seu último hábitat político
Oponente de Maluf de longa data, Luiza Erundina (PSB-SP) compõe o grupo de ex-prefeitos paulistanos que têm na Câmara um ambiente de trabalho. Em seu quarto mandato seguido como deputada federal, a primeira petista a chegar ao comando da maior cidade do país (que administrou de 1989 a 1992) defende a categoria e afirma que a "Câmara é mais vibrante" que o Poder Executivo para o debate político. "Sempre gostei do parlamento", afirma, recordando os tempos de vereadora e deputada estadual antes de ser prefeita. "Tem muita gente feliz na Câmara, que podia produzir mais se as coisas não se dessem como dão (no jogo parlamentar)", avalia.
A deputada não nega os rumores de que às vésperas dos 79 anos pode não brigar pela renovação do mandato em 2014, mas sinaliza que o debate político segue como sua maior motivação. "Vou morrer fazendo política, porque é uma atividade humana fascinante e que dá satisfação pessoal", afirma. "Eu me pego pensando dizendo todos os dias para mim se a minha atuação agrega [ao parlamento]. Eu não ficaria [na Câmara] se não justificasse a minha presença", diz.

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