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Em 1993, Steven Spielberg causou comoção com Jurassic Park, filme em que um cientista recria dinossauros a partir de dados de DNA de um mosquito. A experiência, feita para montar um parque com os animais, não dá certo. Mais de duas décadas depois, o filme Jurassic World vem com a missão de resgatar o projeto original do cientista. E parece que vai conseguir. Parece.
No trailer do novo longa, o parque sonhado há 22 anos existe e funciona como uma mistura das tradicionais atrações americanas Sea World e Bush Gardens, na Flórida, mas com dinossauros no lugar de girafas e baleias treinadas. Tudo corre bem até que os cientistas, liderados pela personagem da atriz Bryce Dallas Howard (Histórias Cruzadas), decidem criar um dinossauro geneticamente modificado, um ser híbrido que nunca existiu na Terra. E que, é claro, será muito mais perigoso que os tradicionais animais da espécie.
A boa ideia - só que não - guia o restante da produção, com cenas de perseguição que relembram as criadas por Spielberg em 1993. Chris Pratt (Guardiões da Galáxia) assume o lugar de protagonista, ocupado por Jeff Goldblum no começo da franquia.
Jurassic Park levou três estatuetas no Oscar e aparece em 15º lugar no ranking de bilheterias bilionárias da história. O novo episódio da franquia está previsto para ser lançado no Brasil em junho de 2015. Confira abaixo o trailer legendado em português.
As bilheterias bilionárias do cinema
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Avatar (2009)
A história da luta entre humanos e alienígenas da tribo Na’vi pelas riquezas naturais de Pandora -- o que levou o filme a ser visto como metáfora da invasão americana no Iraque -- quebrou recordes. Ao todo, Avatar arrecadou 2,782 bilhões de dólares. O faturamento do longa ultrapassou o valor ganho por Titanic(1997), até então o longa mais visto da história. O detalhe curioso é que ambos são projetos do canadense James Cameron, um cineasta que certamente não tem problemas financeiros.
Xuxa parece nunca se livrar de seu passado. Trabalhos sensuais feitos pela apresentadora há duas décadas são pauta, hoje, de três processos movidos por ela na Justiça. Em um deles, que já está em fase final, a Band foi condenada a pagar 1,1 milhão de reais por exibir fotos da apresentadora sem autorização, valor que, atualizado, pode chegar a 2 milhões de reais. Em outro, ainda no início, Xuxa briga para que o Google seja responsabilizado por buscas que forneçam imagens picantes suas como resultado. No terceiro, que teve audiência preliminar nesta quinta-feira, no Rio, a apresentadora processa a Record por ter levado ao ar no Programa do Gugu, no primeiro semestre do ano, fotos quentes feitas há mais de vinte anos. A emissora da Igreja Universal não apresentou proposta de acordo na audiência e, como a Band, pode ter de arcar com uma indenização milionária.
"Não é porque a pessoa fez uma foto há mais de vinte anos para uma revista masculina que deve ficar para sempre refém dela. Uma coisa é a pessoa que tem a revista e pode usá-la, outra é uma emissora levar as fotos ao ar", diz o advogado de Xuxa, Maurício Lopes, que a representou na audiência desta quinta. O defensor afirma que, na ação, não foi sugerido um valor para a indenização. Mas ele acredita que o perito judicial responsável por avaliar o dano vá indicar uma quantia considerável. "O Programa do Gugu vai ao ar aos domingos, tem boa audiência." Segundo Lopes, seja qual for o valor fixado pela Justiça, ele será doado pela apresentadora para a fundação que leva o seu nome e atende a crianças carentes.
Além de arcar com uma indenização por dano moral e material, a Record está sujeita a uma multa de 1 milhão de reais, caso volte a veicular qualquer das imagens sensuais de Xuxa exibidas pelo Programa do Gugu. "Logo no começo do processo, em maio, a gente pediu que a Justiça desse uma ordem imediata, impedindo a Record de voltar a usar essas imagens. Se a emissora descumprir a ordem judicial, será multada", explica o advogado, que diz ainda ser possível um acordo com o canal. "O acordo pode acontecer em qualquer momento do processo, mas até aqui não houve nenhuma proposta da Record."
O novo TV Xuxa, que estreou na tarde deste sábado, é mais uma aposta da Rede Globo para trazer as famílias para a frente da televisão. E prometia muitas novidades. Mas o resultado não foi muito feliz. O 'novo' programa da Rainha dos Baixinhos trouxe mais do mesmo. A começar pelo figurino.
Dona Maria da Graça completou 48 anos no dia 27 de março, mas deu-se o luxo de voltar aos palcos com as mesmas botas longas que marcaram seu estilão no final dos anos 80. O que antes lhe conferia certa sensualidade, agora resulta num efeito cruelmente inverso: o cano alto da bota branca cortando a coxa ao meio engordou a apresentadora. O terninho com jaquetão (jaquetão!) superjusto acentuando os peitos siliconados também não favoreceu. Bom, teve o colar (preto com cristais), que disfarçava o decote. Ufa, pelo menos uma escolha acertada.
Na estrutura do programa, nada de novo. Mocinhas de tranças, vestidas com meia-calça e macaquinhos pretos curtíssimos, cheios de recortes (praticamente um figurino sadomasoquista), são a nova versão das Paquitas, as ajudantes de palco. O quadro da 'Transformação' continua lá. Agora, duas duplas de cabeleireiros competem pelo melhor makeover. Fly, coreógrafo da loira há quase 30 anos, traz novos talentos da dança descobertos no YouTube. O melhor ganha presentes e uma camiseta do programa.
O lado 'sério' do show ficou por conta de uma entrevista desconexa com Gloria Pires. No melhor estilo conversa no pátio do colégio, a loira chegou a perguntar para a atriz se seu primeiro beijo havia sido de língua. Emendou com uma pergunta sobre o irmão de Gloria, que morreu jovem, e logo em seguida, trocaram figurinhas sobre manicure. "A gente fica limpinha, fica com cara de limpinho, a gente fica leve", disse Xuxa sobre unhas bem feitas.
Um jogo esquisito com Cauã Raymond e Bianca Bin, ex-Malhação, os novos protagonistas da novelaCordel Encantado, abriu o programa e passou praticamente despercebido. Cauã, normalmente bastante simpático, tentou ser engraçado e não conseguiu. Tudo parecia muito forçado. Inclusive o bronzeado de Xuxa, que a deixou laranja. O único a levantar a plateia de adolescentes foi o carismático sertanejo Luan Santana, que cantou algumas músicas para fechar o programa.
Xuxa ainda promete trabalhar dois temas. O assistencialista no quadro 'Enxoval de Rainha', dará presentes a noivas que escreverem para o programa. E a sustentabilidade, tema que costuma ser caro à apresentadora. Aqui, pequenos de até 12 anos devem mandar sugestões para salvar o planeta (seja em forma de desenho, carta ou vídeo), que sairão em um DVD. Resta saber se essas novidades farão sucesso dentro do requentado novo TV Xuxa.
Relançamento de 'Sticky Fingers' trará versão alternativa de 'Brown Sugar', com a participação de Eric Clapton, e versões inéditas de 'Bitch, Can't You Hear Me Knocking' e 'Dead Flowers'
Os Rolling Stones anunciaram nesta terça-feira a reedição de Sticky Fingers, o clássico álbum da banda lançado em 1971, e uma nova turnê que vai passar por Estados Unidos e Canadá. A gravadora Universal Music vai disponibilizar a partir de 26 de maio um novo disco com as dez faixas originais remasterizadas. Os fãs da banda ainda poderão escutar uma versão alternativa de Brown Sugar, com a participação do guitarrista Eric Clapton, além de interpretações inéditas de Bitch, Can't You Hear Me Knocking e Dead Flowers. O álbum vai contar também com uma versão acústica de Wild Horses e outras cinco faixas gravadas ao vivo em 1971.
Com três dos quatro membros com mais de 70 anos - Ron Wood tem 67 -, a banda britânica mostra que ainda tem fôlego. A turnê pelos EUA e Canadá, intitulada The Zip Code Tour, tem quinze apresentações agendadas entre os dias 24 de maio e 15 de julho.
Sticky Fingers não é um dos discos de referência dos Rolling Stones apenas pelas músicas, mas também pela capa, idealizada pelo artista americano Andy Warhol, um dos precursores da pop art. Além disso, é no encarte do disco que aparece, pela primeira vez, o logotipo emblemático da língua e dos lábios desenhado pelo inglês John Pasche, a principal marca da banda britânica.
Os Rolling Stones já reeditaram outros álbuns, como Some Girls (1978), em 2011 e Exile on Main St. (1972), em 2010, álbum responsável por trazê-los de volta à primeira posição das paradas de sucesso britânicas 38 anos após a edição original.
A Deus seja a glória, poder honra e louvor. Hoje, agradeço e me alegro porque a alegria do Senhor é a minha força. A minha carne e o meu coração pode falhar, mas Deus é a fortaleza do meu coração e a minha porção para sempre.
A jornalista Sandra Annenberg ficou emocionada, em plena bancada do "Jornal Hoje", depois de comunicar o falecimento de sua colega de trabalho, a jornalista Beatriz Thielmann. Confiram como foi!
Em 1964, Reg Spiers, um atleta australiano do lançamento de dardo, foi roubado em Londres, onde estava para tratamento médico; saída foi se enfiar num caixote para voltar a seu país
O ano era 1964 e Reg Spiers, um atleta australiano do lançamento de dardo, estava em Londres para uma tentativa desesperada de se curar de uma lesão a tempo dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
As sessões de fisioterapia não deram resultado e, para tornar a vida de Spiers ainda mais miserável, ele teve roubada sua carteira em Londres, com todas as suas economias feitas com o trabalho temporário no aeroporto de Heathrow - naquela época, o amadorismo ainda imperava nos esportes olímpicos.
Além das saudades, o australiano queria voltar a tempo do aniversário da filha.
A solução encontrada para voltar para casa chamou a atenção não só pela criatividade, mas também pela coragem: Spiers despachou a si próprio por avião num caixote de madeira.
Mas não se tratava de um caixote qualquer. Spiers trabalhou com despachos aéreos e sabia o tamanho máximo de caixote que as companhias aéreas aceitariam.
Pagamento posterior "Eu trabalhei na seção de carga e tinha visto animais chegarem bem o tempo todo. Pensei que, se eles podiam aguentar a viagem, eu também poderia. Não tenho medo de escuro, então não havia razão para ficar preocupado", contou o australiano à BBC.
Spiers também sabia que companhias aéreas aceitavam o despacho de encomendas com pagamento posterior, o que evitaria maiores suspeitas sobre a "carga".
O australiano encomendou o caixote a John McSorley, o amigo em cuja casa ele se hospedara em Londres. Com 1,5m de comprimento, 0,9m de altura e 0,75m de largura, o caixote foi feito de maneira a permitir que Spiers viajasse sentado, com as pernas estendidas, ou deitado com as pernas dobradas.
Ele pensou também num sistemas de bedelhos que o permitiria abrir o caixote por dentro. Havia ainda cintos de segurança para manter o ocupante numa posição estável durante operações de carga e descarga.
O despacho para a alfândega declarou que o caixote levava um carregamento de latas de tinta para uma fábrica de sapatos cujo nome e endereço eram fictícios.
Munido de lanterna, cobertor, travesseiro, comida enlatada e duas garrafas de plástico - uma para água e outra para a urina -, Spiers entrou no caixote e foi colocado num voo da Air India com destino a Perth, na Austrália. Spiers queria ir para a Adelaide, mas escolheu a outra cidade por ela contar com um aeroporto menor.
A jornada começou com imprevistos: o mau tempo em Londres atrasou a partida do voo em 24 horas. E foi apenas com o avião já no alto, a caminho de Paris, que Spiers saiu pela primeira vez da caixa.
"Precisava muito urinar. Aliviei-me numa lata e a coloquei no topo da caixa. Estava esticando as pernas, mas foi quando o avião começou a descer. Tive medo e entrei de volta na caixa, mas a lata ficou", conta o australiano.
Mas os carregadores de bagagem no aeroporto em Paris não desconfiaram da presença de um humano na carga, e sim acharam que colegas britânicos tinham pregado uma peça.
"Eles disseram uma coisas bem ruins sobre os britânicos."
De cabeça para baixo A parada seguinte foi em Mumbai, na Índia. Lá, os carregadores puseram a caixa de cabeça para baixo. E a deixaram sob o sol escaldante por quatro horas.
"Estava tão quente que precisei tirar todas as minhas roupas. Teria sido engraçado caso me descobrissem naquele momento", diverte-se Spiers.
"Estava sorrindo de orelha a orelha por estar em casa, mas não iria deixar que me descobrissem naquele momento. Sabia que os carregadores levariam a caixa para um galpão, e quando me puseram lá eu saí da caixa na hora. Havia algumas cervejas no galpão. Eu não bebo, mas peguei uma das cervejas e tomei uns bons goles."Ele percebeu que o avião finalmente chegara à Austrália quando reconheceu o sotaque dos carregadores que reclamavam com palavrões sobre o peso da carga.
Depois de três dias, a aventura de Spiers estava muito perto do fim. Mas ele ainda precisava sair do galpão. A sorte voltou a sorrir para ele:
"Havia umas ferramentas no galpão. Abri um buraco na parede e saí. Não havia segurança, então vesti um terno que trouxera na mala e simplesmente fui para a rua tentar pegar caronas até Adelaide".
Ele recebeu cumprimentos de políticos e a Air India decidiu não cobrar pela viagem.
O australiano conseguiu chegar em casa a tempo do aniversário da filha, mas demorou para convencer a mulher de que tinha percorrido meio mundo num caixote.
"Ela não acreditou em mim no começo, mas depois chegou à conclusão de que estava falando a verdade."
A aventura de Spiers não seria possível nos dias de hoje por causa das medidas de segurança que exigem inspeções rigorosas de carga antes de chegar aos aviões. Um clandestino seria logo detectado.
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