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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Chuva faz Rio entrar em estágio de atenção

Aeroporto Santos Dumont ficou fechado por mais de duas horas.
Sirenes foram acionadas pouco antes das 17h em comunidades do Leme.

Do G1 Rio
Um forte temporal deixou o Rio de Janeiro em estágio de atenção às 12h40 desta segunda-feira (29), de acordo com o Centro de Operações Rio. Até as 18h20 ainda chovia em muitos pontos da Região Metropoliana e, com as ruas alagadas, o trânsito ficou muito complicado na volta para a casa (confira a situação do tráfego).
O estágio de atenção é o segundo nível em uma escala de três e significa chuva moderada, ocasionalmente forte, nas próximas horas.
Sirenes de alerta foram acionadas nas comunidades Chapéu Mangueira e Babilônia, no Leme, com orientação a moradores para saírem de casa se dirigirem aos pontos de apoio, por segurança. A Defesa Civil não foi acionada para ocorrências graves.
O mau tempo atrapalhou o funcionamento dos aeroportos. O Santos Dumont ficou fechado desde 15h54 até as 18h40, e o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) passou a operar por instrumentos. Muitos passageiros foram transferidos para o Galeão.
No Hospital do Fundão, médicos precisaram terminar uma cirurgia porque a água da chuva jorrou do teto do centro cirúrgico. Na semana anterior, o diretor da unidade já tinha dito que precisava de R$ 8 milhões para fazer obras de recuperação após o estrago das últimas chuvas, após cirurgias serem desmarcadas após uma queda de energia que parou os elevadores.
A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares disse que o Hospital do Fundão não fez nenhuma solicitação de recursos para essas obras.
Homem faz stand up paddle em Niterói (Foto: Ana Carolina Costa / Arquivo pessoal)Homem faz stand up paddle em Niterói (Foto: Ana Carolina Costa / Arquivo pessoal)
Painel do Santos Dumont indica voos cancelados (Foto: Suelen Bastos / G1)Painel do Santos Dumont indica voos cancelados e atrasados (Foto: Suelen Bastos / G1)
Segundo o Sistema Alerta Rio, as áreas próximas a Jacarepaguá, Barra da Tijuca, Baía de Guanabara e Zona Sul entraram em estágio de alerta para probabilidade de deslizamento de terra.
Um carro caiu num buraco e ficou enguiçado durante a chuva forte na Estrada Lagoa-Barra, em São Conrado, na Zona Sul (Foto: Perla Rodrigues/ G1)Carro caiu em buraco e ficou enguiçado na
Lagoa-Barra (Foto: Perla Rodrigues/ G1)
Alto da Boa Vista, Urca, Jardim Botânico, Santa Teresa e Rocinha estão entre os locais mais atingidos pela chuva forte, que afetou mais de 20 bairros. Copacabana, Laranjeiras, Saúde, São Cristóvão e Vidigal registraram altos índices de chuva.
SUP em Niterói
O município de Niterói também entrou em estágio de atenção. Em uma via de Icaraí, um homem foi fotografado circulando de stand up paddle (SUP), esporte em que se rema de pé, equilibrado sobre uma prancha semelhante à de surfe.
O Rio Pavuna, na Baixada Fluminense, entrou em alerta máximo para o risco de transbordamento em São João de Meriti. Em Petrópolis, na Região Serrana, o Rio Quitandinha transbordou, segundo o Instituto Nacional do Ambientel (Inea).
Pedestres caminham durante forte chuva na região central do Rio de Janeiro (Foto: José Lucena/Futura Press/Estadão Conteúdo)Pedestres caminham em via algada no Centro (Foto: José Lucena/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Em Ipanema, uma árvore caiu na Rua Visconde de Pirajá, deixando duas faixas ocupadas na altura da Avenida Henrique Dumont, às 16h30. O tráfego ficou ruim na região até a liberação da pista, por volta das 17h20.
A Rua Martins Ferreira, em Botafogo, também teve queda de árvore, às 17h30, entre as Ruas Voluntários da Pátria e Rua Capistrano de Abreu. O desvio era feito pela Voluntários.
Forte chuva causa alagamento na região central do Rio de Janeiro. A cidade entrou em estado de atenção (Foto: José Lucena/Futura Press/Estadão Conteúdo)Rua do Centro do Rio alagada (Foto: José Lucena/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Homem faz stand up paddle em Niterói (Foto: Bruno Albernaz / G1)Homem faz stand up paddle na rua alagada em Niterói (Foto: Bruno Albernaz / G1)
Em São Gonçalo, o cruzamento entre as avenidas Roberto Marinho e José Mendonça de Campos ficou alagado (Foto: Miguel Folco/ G1)Em São Gonçalo, o cruzamento entre as avenidas Roberto Marinho e José Mendonça de Campos ficou alagado. Ponto é conhecido pelas enchentes (Foto: Miguel Folco/ G1)
Um carro caiu num buraco e ficou enguiçado durante a chuva forte na Autoestrada Lagoa-Barra, em São Conrado (veja na foto acima).
As chuvas de fevereiro fizeram subir o nível dos reservatórios que abastecem a Bacia do Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a situação agora é menos preocupante.
Rotina: calor e temporal
A cidade teve dois dias de calor intenso no fim de semana. De acordo com o Alerta Rio, o Rio registrou 41,4°C no sábado (27), com sensação térmica de 48°C, no dia mais quete do ano. No domingo (28), a cidade teve temperatura máxima de 41,1°C na estação de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, às 11h45. A sensação térmica foi de 47°C. As praias ficaram lotadas de banhistas.
Na última semana, de domingo (21) até quinta (25), caíram cerca de 500 raios na cidade, de acordo com o Centro de Operações Rio, que monitora as descargas elétricas.
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Motociclista se arrista na Rua do Riachuleo alagada (Foto: Rodrigo Gorosito)Motociclista se arrista na Rua do Riachuleo alagada (Foto: Rodrigo Gorosito)
Chuva em Botafogo (Foto: Leandro Cavalcanti/TV Globo)Chuva em Botafogo (Foto: Leandro Cavalcanti/TV Globo)
Via alagou e travou o trânsito na Rua do Riachuelo (Foto: Rodrigo Gorosito)Via alagou e travou o trânsito na Rua do Riachuelo (Foto: Rodrigo Gorosito)
Chuva em Botafogo (Foto: Leandro Cavalcanti/TV Globo)Via alagada em Botafogo (Foto: Leandro Cavalcanti/TV Globo)
Rua do Riachuleo alagada (Foto: Rodrigo Gorosito)Rua do Riachuleo alagada (Foto: Rodrigo Gorosito)
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Avenida Brasil tinha chuva forte no fim da manhã (Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1)Avenida Brasil tinha chuva forte já no fim da manhã (Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1)
Tempo fechado na região do Pechincha, na Zona Oeste (Foto: Viviane Mateus/ G1)Tempo fechado na região do Pechincha (Foto: Viviane Mateus/ G1)
Chuva forma bolsão de água em itanhangá (Foto: Leo Martinez/EGO)Chuva formou bolsão d'água em itanhangá (Foto: Leo Martinez/EGO)
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Por causa da chuva, sirenes foram acionadas (Foto: Arquivo Pessoal/Luiz Felipe Ferreira)Por causa da chuva, sirenes foram acionadas (Foto: Arquivo Pessoal/Luiz Felipe Ferreira)
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Ministério passa a ligar a famílias para monitorar assistência à microcefalia

Pasta anunciou novo serviço de mapeamento de assistência nesta segunda.
Objetivo é verificar que exames já foram feitos e como bebê é acompanhado.

Do G1, em São Paulo e do G1 DF
  Diagnosticado com microcefalia, bebê Guilherme Soares Amorim, de 2 meses, tem a cabeça medida por sua mãe, Germana Soares, em sua casa em Ipojuca, em Pernambuco  (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)Diagnosticado com microcefalia, bebê Guilherme Soares Amorim, de 2 meses, tem a cabeça medida por sua mãe, Germana Soares, em sua casa em Ipojuca, em Pernambuco (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)
O Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira (29), que está fazendo, desde o dia 22 de fevereiro, um mapeamento das condições de atendimento de bebês nascidos com microcefalia no Brasil.
O serviço consiste em telefonar aos familiares de cada criança com suspeita de microcefalia notificada nos últimos meses para verificar quais exames já foram realizados e quais faltam realizar, que tipo de acompanhamento o bebê está tendo nas redes de atenção básica e especializada e se já teve início a estimulação precoce e a reabilitação.
Entre os exames previstos para o bebê com suspeita de microcefalia estão os de ultrassonografia e tomografia, além dos testes do pezinho, orelhinha e olhinho.
Segundo o Ministério da Saúde, o objetivo do novo serviço é obter um panorama de como está a assistência a essas crianças para poder organizar os fluxos de atendimento e oferecer apoio aos estados e municípios.
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse aoG1 que a medida vai permitir ao governo fazer uma "busca ativa". As ligações vão indicar vão reforçar às famílias de crianças com suspeita de microcefalia que podem procurar a rede pública para fazer os exames necessários, e assim descartar ou confirmar a microcefalia.
"Como o número [de crianças que passaram por exames, em comparação com número de casos suspeitos] não está evoluindo da forma que gostaríamos, estamos fazendo essa busca ativa", afirmou Castro.
OMS recomendou exames de imagem
Em 25 de fevereiro, a OMS divulgou um documento no qual recomendou que bebês com casos mais extremos de microcefalia nas áreas afetadas pela zika passem or diagnósticos de imagem como ressonância magnética e tomografia computadorizada.
Esses exames, segundo as novas diretrizes, são necessários para buscar possíveis anormalidades cerebrais, que vão além do pequeno diâmetro da cabeça em si.
Pelos novos parâmetros, casos de microcefalia passam a ser divididos em três tipos: "microcefalia", "microcefalia severa" e "microcefalia severa com anormalidade cerebral".

Estudo obtém nova evidência de relação entre zika e Guillain-Barré

Pesquisa avaliou pacientes que tiveram a síndrome na Polinésia Francesa.
País teve surto de zika entre outubro de 2013 e abril de 2014.

Do G1, em São Paulo
O vírus da zika (pontos pretos) em tecido humano numa imagem de microscópio eletrônico (Foto: Cynthia Goldsmith/CDC)O vírus da zika (pontos pretos) em tecido humano numa imagem de microscópio eletrônico: estudo traz novas evidências de que vírus pode causar Guillain-Barré (Foto: Cynthia Goldsmith/CDC)
Um estudo publicado nesta segunda-feira (29) encontrou novas evidências de que o vírus da zika pode estar relacionado a casos de Guillain-Barré. A síndrome afeta o sistema nervoso e pode provocar fraqueza muscular e paralisia – geralmente temporária – dos membros. A possível ligação entre zika e Guillain-Barré já vinha sendo avaliada por especialistas há algum tempo
A pesquisa, liderada pelo Instituto Pasteur de Paris e divulgada na revista científica "The Lancet", avaliou amostras de sangue de 42 pessoas diagnosticadas com Guillain-Barré no Centro Hospitalar da Polinésia Francesa (CHPF) durante o surto de zika que afetou o território do Pacífico Sul entre outubro de 2013 e abril de 2014.
Em pacientes diagnosticados com Guillain-Barré durante surto de zika na Polinésia Francesa, 98% foram infectados pelo vírus
Todos os 42 pacientes tiveram amostras de sangue coletadas que passaram por testes sorológicos para verificar a presença de anticorpos contra o vírus da zika. Os resultados mostraram que 41 pacientes, 98% do total, tiveram zika.
Enquanto isso, na população geral, a incidência de zika foi de 36%. O grupo controle, usado para estimar a proporção de casos de zika na população geral, foi composto por 98 pessoas que se consultaram no CHPF por queixas não relacionadas a zika ou Guillain-Barré, das quais 35 apresentaram anticorpos que apontavam para a infecção por zika.
Este é o primeiro estudo a avaliar um grande número de pacientes que desenvolveram a síndrome de Guillain-Barré depois de uma infecção pelo vírus da zika "
Arnaud Fontanet, cientista do Instituto Pasteur
Estudos anteriores já tinham apontado para a ocorrência de aumento de casos da síndrome simultaneamente à ocorrência de surtos de zika, porém esta foi a primeira vez que exames sorológicos foram feitos para constatar essa ligação.
"Este é o primeiro estudo a avaliar um grande número de pacientes que desenvolveram a síndrome de Guillain-Barré depois de uma infecção pelo vírus da zika e a fornecer evidência de que o vírus da zika pode causar a síndrome de Guillain-Barré", disse o principal autor do estudo, o professor Arnaud Fontanet, do Instituto Pasteur, em Paris.
O estudo também buscou identificar se um histórico de dengue poderia contribuir para o desenvolvimento de Guillain-Barré nos pacientes, mas não obteve resultados conclusivos sobre essa questão.
Durante o surto de zika na Polinésia Francesa, houve cerca de 32 mil casos suspeitos de zika.
Aumento de casos na América Latina
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), quatro estados do Nordeste - Alagoas, Bahia, Piauí e Rio Grande do Norte - tiveram aumento superior a 100% no número de casos da síndrome de Guillain-Barré em 2015. O aumento total na incidência do problema no país foi de 19% em 2015, em relação a outros anos.
Ainda segundo a OMS, os casos do distúrbio neurológico aumentaram em cinco países: Além do Brasil, também na Colômbia, El Salvador, Suriname e Venezuela.
Pesquisa propõe dupla infecção do mosquito Aedes aegypti para evitar transmissão de dengue, chikungunya e zika  (Foto: Cameron P. Simmons/Divulgação)Aedes aegypti, responsável pela transmissão do vírus da zika (Foto: Cameron P. Simmons/Divulgação)
Quais são os sintomas da síndrome de Guillain-Barré?
A síndrome de Guillain-Barré - que pode afetar pessoas de qualquer idade, especialmente adultos mais velhos - começa a se manifestar por formigamento nos pés e pernas. A sensação tem caráter ascendente, ou seja, vai subindo para os joelhos, coxas, mãos e braços.
O formigamento e a alteração da sensibilidade dos membros vêm acompanhado de fraqueza nos músculos e paralisia. Os sintomas podem atingir os músculos da face e da respiração, o que faz com que o paciente precise ser tratado em unidades de terapia intensiva (UTI).
Há risco de o paciente ficar com sequelas?
A síndrome de Guillain-Barré é considerada uma doença de prognóstico favorável pelos médicos. Em 85% dos casos, há uma recuperação praticamente completa que pode levar de dois a quatro meses. Em 15% dos casos, pode haver sequelas, desde as mais leves, como fraqueza nos pés ou dormência, até as mais significativas, em que os pacientes podem perder a capacidade de andar.
Quais são as causas da doença?
A síndrome de Guillain-Barré ocorre, na maioria das vezes, algumas semanas após uma infecção por vírus ou bactéria. O que ocorre é que o organismo do paciente desenvolve uma reação imunológica para combater a infecção e destruir os vírus ou bactérias. Mas existem estruturas nos vírus e bactérias que são muito parecidas com a bainha de mielina, estrutura que reveste as células nervosas.
Algumas infecções que já foram associadas ao desenvolvimento de Guillain-Barré são as infecções por citomegalovírus, vírus da gripe, da dengue, da hepatite, além de bactérias como aCampylobacter jejuni.
Considerando o aumento expressivo do número de casos de Guillain-Barré em regiões onde também se constatou a presença do zika vírus, especialistas consideram que existem fortes indícios de correlação.
Como é o tratamento?
A doença pode regredir de maneira espontânea, mas existem dois tratamentos que aceleram a recuperação. Um deles é a plasmaférese, procedimento que lembra a hemodiálise, em que o sangue é filtrado para remover os anticorpos que estão lesando os nervos do paciente. O tratamento exige uma estrutura hospitalar complexa e uma equipe com experiência em hemoterapia.
O outro é a injeção de imunoglobulina humana, que faz com que os anticorpos deixem de atacar os próprios nervos. O tratamento de um único paciente com essa estratégia pode custar entre R$ 30 e 40 mil. Segundo o neurologista Marcondes Cavalcante França Junior, da ABNeuro, os dois tratamentos estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), porém nem todos os hospitais têm a estrutura necessária para aplicá-los.
Além disso, é importante que o paciente fique internado durante a doença porque, caso a paralisia afete os músculos respiratórios, ele precisa ser submetido à ventilação mecânica. Mesmo pacientes com sintomas mais leves devem ser internados, pois a doença pode evoluir rapidamente.

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