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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Ministério passa a ligar a famílias para monitorar assistência à microcefalia

Pasta anunciou novo serviço de mapeamento de assistência nesta segunda.
Objetivo é verificar que exames já foram feitos e como bebê é acompanhado.

Do G1, em São Paulo e do G1 DF
  Diagnosticado com microcefalia, bebê Guilherme Soares Amorim, de 2 meses, tem a cabeça medida por sua mãe, Germana Soares, em sua casa em Ipojuca, em Pernambuco  (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)Diagnosticado com microcefalia, bebê Guilherme Soares Amorim, de 2 meses, tem a cabeça medida por sua mãe, Germana Soares, em sua casa em Ipojuca, em Pernambuco (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)
O Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira (29), que está fazendo, desde o dia 22 de fevereiro, um mapeamento das condições de atendimento de bebês nascidos com microcefalia no Brasil.
O serviço consiste em telefonar aos familiares de cada criança com suspeita de microcefalia notificada nos últimos meses para verificar quais exames já foram realizados e quais faltam realizar, que tipo de acompanhamento o bebê está tendo nas redes de atenção básica e especializada e se já teve início a estimulação precoce e a reabilitação.
Entre os exames previstos para o bebê com suspeita de microcefalia estão os de ultrassonografia e tomografia, além dos testes do pezinho, orelhinha e olhinho.
Segundo o Ministério da Saúde, o objetivo do novo serviço é obter um panorama de como está a assistência a essas crianças para poder organizar os fluxos de atendimento e oferecer apoio aos estados e municípios.
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse aoG1 que a medida vai permitir ao governo fazer uma "busca ativa". As ligações vão indicar vão reforçar às famílias de crianças com suspeita de microcefalia que podem procurar a rede pública para fazer os exames necessários, e assim descartar ou confirmar a microcefalia.
"Como o número [de crianças que passaram por exames, em comparação com número de casos suspeitos] não está evoluindo da forma que gostaríamos, estamos fazendo essa busca ativa", afirmou Castro.
OMS recomendou exames de imagem
Em 25 de fevereiro, a OMS divulgou um documento no qual recomendou que bebês com casos mais extremos de microcefalia nas áreas afetadas pela zika passem or diagnósticos de imagem como ressonância magnética e tomografia computadorizada.
Esses exames, segundo as novas diretrizes, são necessários para buscar possíveis anormalidades cerebrais, que vão além do pequeno diâmetro da cabeça em si.
Pelos novos parâmetros, casos de microcefalia passam a ser divididos em três tipos: "microcefalia", "microcefalia severa" e "microcefalia severa com anormalidade cerebral".

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