Presidente se reuniu no Palácio do Planalto com lideranças da igreja.
Nesta sexta (19), governo fará ato nacional de mobilização em escolas.
Na reunião que teve com lideranças evangélicas no fim tarde desta quinta-feira (18) no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff pediu apoio da igreja contra o Aedes aegypti, segundo informou o presidente da Igreja Fonte de Vida, César Augusto. O mosquito transmite o vírus da zika (associado aos casos de microcefalia em bebês), da dengue e da febre chikungunya.
O encontro durou mais de três horas nesta quinta. Segundo o líder, a Igreja Evangélica tem 43 milhões de seguidores, o que pode resultar em uma ação "grande" nos templos. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam um total de 42,3 milhões de evangélicos no país.
Na entrevista desta quinta, César Augusto disse que a igreja pediu apoio logístico do governo, como informações sobre o mosquito e locais onde é preciso combatê-lo, porque, segundo ele, assim o trabalho se tornará "mais eficaz".
“A reunião foi extremamente produtiva. Foi uma convocação da presidenta Dilma para que pudéssemos trabalhar juntos contra esse vírus zika. […] Saímos daqui conscientes de que podemos estar juntos neste combate contra essa praga que está sobre o Brasil”, disse.
“Cada pastor vai tomar uma posição diante de sua congregação, falando aos fiéis sobre a importância do combate ao mosquito e vamos produzir materiais, cada igreja, para que possamos fazer algo mais eficaz”, acrescentou.
Na semana passada, a presidente já havia tido reunião semelhante, também no Planalto, com o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic). Para esta sexta (19), está prevista uma nova fase da mobilização nacional contra o Aedes aegypti. Ao todo, segundo a Casa Civil, serão visitadas cerca de 190 mil escolas pelo país para conscientizar os estudantes sobre como combater o mosquito transmissor do vírus da zika.
No dia de mobilização, a presidente Dilma e pelo menos 27 dos 31 ministros do governo viajarão pelo país. Isso já havia ocorrido no último dia 13, quando 428 cidades foram visitadas por ela e seus ministros, além de cerca de 220 mil militares das Forças Armadas.
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Aborto
Sobre se a Igreja Evangélica é contra o aborto, o líder da Fonte de Vida respondeu: "O meu posicionamento é que sou contra o aborto. Eu sou contra o aborto. Temos de combater o vírus, não a vida. Eu sou contra o aborto. [...] E nós orientamos, hoje, as pessoas a evitar engravidar enquanto nós passamos por este momento".
Sobre se a Igreja Evangélica é contra o aborto, o líder da Fonte de Vida respondeu: "O meu posicionamento é que sou contra o aborto. Eu sou contra o aborto. Temos de combater o vírus, não a vida. Eu sou contra o aborto. [...] E nós orientamos, hoje, as pessoas a evitar engravidar enquanto nós passamos por este momento".
Questionado sobre se a igreja pedirá para as pessoas evitarem ter relações sexuais, acrescentou: "Tenham sexo conforme a sua vontade, mas usem preservativo que está tudo bem".
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