Organizações não governamentais relatam que as vítimas do ciclone aguardam por ajuda nos telhados ou em árvores.
Pessoas caminham em rua inundada da cidade de Buzi, na quarta-feira (20) — Foto: Adrien Barbier / AFP
vivas (...) mas devemos socorrê-las, retirá-las da região", afirmou o ministro do Meio Ambiente.
Na quarta-feira, Celso Correia avaliava que uma área de 100 km de extensão seguia totalmente inundada.
Ciclone na África: mais de 15 mil pessoas aguardam resgate
Na quinta-feira (14), o ciclone Idai destruiu a cidade portuária de Beira, a segunda maior de Moçambique, com ventos de mais de 177 km/h, seguidos de chuvas torrenciais. Várias localidades ficaram inundadas. Depois, o ciclone seguiu para os países vizinhos Zimbábue e Malawi.
Ele já é considerado a pior tempestade tropical a atingir a região nas últimas décadas e pode ser uma das piores a ter atingido o sudeste do hemisfério sul, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).
Nos telhados
Organizações não governamentais relatam que as vítimas do ciclone aguardam por ajuda nos telhados ou em árvores.
Mais de 200 mortes foram confirmadas no país, mas o presidente Filipe Nyusi teme que o número de vítimas passe de mil. No Zimbábue, foram registradas 100 mortes, porém, as autoridades do país acreditam que esse número pode chegar a 300.
Nesta quarta-feira (20), a ONU aprovou ajuda de US$ 20 milhões – cerca de R$ 75 milhões – para ajudar as vítimas do Idai. A União Europeia também anunciou apoio de 3,5 milhões de Euros, equivalentes a R$ 15 mi, para os três países afetados pelo ciclone.
Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou envio de ajuda médica ao Moçambique, ao Zimbábue e ao Malaui. Segundo o órgão, o carregamento é suficiente para ajudar 10 mil pessoas durante três meses, inclusive para pacientes em estado grave.
Rebecca Albino chora ao lado do caixão de seu marido, Tomas Joaquim Chimukme, durante um funeral, em Beira, na quarta-feira (20) — Foto: Yasuyoshi Chiba / AFP
Ciclone Idai atinge Moçambique e afeta outros dois países da África — Foto: Rodrigo Sanches/G1
Vista aérea mostra danos em Beira, em Moçambique, após passagem do ciclone Idai. Registro foi feito em 18 de março — Foto: Centro de Clima da Cruz Vermelha / IFRC via Reuters
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