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domingo, 20 de setembro de 2015

SP registra temperatura mais alta de um inverno na história, diz Inmet

Termômetros marcaram 35,5ºC no Mirante de Santana às 15h de sábado.
Previsão para os próximos dias é de calor e baixa umidade do ar.

Do G1 São Paulo
Homem aproveita domingo de sol e de calor para se refrescar na piscina do Sesc Belenzinho (Foto: Dario Oliveira/Código19/Estadão Conteúdo)Homem aproveita sol e calor no Sesc Belenzinho (Foto: Dario Oliveira/Código19/Estadão Conteúdo)
A cidade de São Paulo registrou na tarde deste sábado (19) a temperatura mais alta durante o todo o inverno. Os termômetros marcaram 35,5ºC às 15h no Mirante de Santana, na Zona Norte de São Paulo. 
Esta foi a maior temperatura da história da estação, desde 1943, quando teve início medição oficial do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). A temperatura mais alta registrada durante o inverno anteriormente foi em 26 de setembro de 2004.
A temperatura máxima do ano foi de 36,5°C registrada em 19 de janeiro.
Previsão
O domingo será ensolarado e a temperatura máxima prevista é de 33ºC. Não há previsão de chuva.
Segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), da Prefeitura, as taxas de umidade relativa do ar devem ficar abaixo dos 30%.
Na segunda-feira (21), o tempo continua quente e ensolarado, com baixa umidade do ar entre o fim da manhã e o início da noite. A temperatura varia entre 21º C e 34º C.
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Bombeiros resgatam corpo de banhista afogado em Itapuã; dois estão desaparecidos

Diego Paranhos e outros três amigos se afogaram no final a tarde. Um deles foi resgatado com vida, mas outros dois continuam desaparecidos
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 20/09/2015 19:38:20
  
O corpo de Diego Paranhos Guimarães, 26 anos, foi encontrado na tarde deste domingo (20), na praia de Itapuã, em Salvador. Equipes de mergulho do Grupamento Marítimo (Gmar) e do Salvamento Marítimo (Salvamar) passaram o dia no local, mas o corpo só foi localizado por volta das 16h. Continuam desaparecidos Wilson Neto dos Santos e Gabriel Alves dos Santos.
Equipes de mergulho fazem buscas na praia onde quatro rapazes se afogaram; um foi resgatado com vida (Foto: Almiro Lopes)

As buscas pelos rapazes foram encerradas às 17h30 e serão retomadas às 7h, desta segunda-feira (21). Nilson Weverton conseguiu ser resgatado com vida do mar.

As vítimas eram amigas e moravam no bairro de Paripe. Eles se reuniram na praia do Farol de Itapuã no sábado (19) para um churrasco. Por volta das 16h30, os jovens nadavam no mar quando um deles começou a se afogar. Os amigos tentaram ajudar, mas acabaram se afogando também. Nilson Weverton conseguiu ser resgatado com vida por um salva-vidas que estava próximo ao local.

Segundo o coordenador-geral do Salvamar, João Moraes, a área onde aconteceu o acidente tem uma corrente muito forte, fazendo com que as vítimas se afogassem muito rápido. Além disso, a praia tem muitas pedras e um declínio muito elevado. 

Ainda segundo Moraes, apenas no feriado de setembro foram 64 pré-afogamentos nas praias de Salvador e, no final de semana passado, mais 54 vítimas. Esse valor representa um crescimento muito acima de 100% se comparado ao ano de 2014, onde no mês de setembro foram registrados 54 pré-afogamentos.

Bruna Marquezine e Maurício Destri são flagrados aos beijos no Rock in Rio

Casal, que já desmentiu rumores de affair, dançou agarradinho no primeiro dia de festa no Rio de Janeiro
Redação iBahia
Atualizado em 19/09/2015 15:04:59
  
Que amigos, que nada! Tá rolando mesmo o clima entre Bruna Marquezine e Maurício Destri. O casal foi flagrado aos beijos no primeiro dia de Rock in Rio, no Rio de Janeiro, na noite da sexta-feira (28). Após meses de especulação, os dois deixaram a discrição de lado e provaram por A+B que estão juntos, mesmo.
(Foto: Ag. News)
Os atores, que formam um par romântico na novela "I Love Paraisópolis" e já desmentiram os rumores de um affair diversas vezes, até tentaram ser discretos, mas acabaram sendo clicados trocando beijos durante o evento. Eles ficaram juntinhos durante o show da banda Queen e Maurício Destri deu até mordidinhas no pescoço de Bruna, segundo informou o site Ego.
Ao ser informada que foram fotografados juntos, Bruna Marquezine só deu de ombros. Quando perguntada se eles assumiram o namoro, Bruna respondeu apenas com um sorriso e disse: "Não tenho nada pra falar sobre isso".
Maurício Destri (Foto: Ag. News)
Bruna Marquezine (Foto: Ag. News)
iBahia.com

Rebeldes sírios treinados pelos EUA chegam à Síria para combater Estado Islâmico

Combatentes da chamada Divisão 30 cruzaram a fronteira síria a partir da Turquia com 12 veículos equipados com metralhadoras
Agência Brasil
Atualizado em 20/09/2015 12:17:07
  
Setenta e cinco rebeldes sírios treinados pelos Estados Unidos para combater o Estado Islâmico entraram este fim de semana na Síria, de acordo com informações do Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
Os combatentes da chamada Divisão 30 cruzaram a fronteira síria a partir da Turquia, entrando no posto fronteiriço de Bab al Salama com 12 veículos equipados com metralhadoras. 
Estado Islâmico vai ser combatido por 75 sírios treinados pelos Estados Unidos a partir deste fim de semana
(Foto: AFP)
Há quatro dias, o comandante das forças norte-americanas no Médio Oriente, general Lloyd Austin, disse que apenas “quatro ou cinco” soldados treinados pelos Estados Unidos continuavam a lutar na Síria.
O presidente do Observatório, Rami Abdelrahman, explicou à agência EFE que o segundo grupo de rebeldes pertencentes ao Exército Livre Sírio chegou entre a noite de sexta-feira e a manhã de sábado e instalou-se no norte da província de Aleppo.
Os rebeldes foram treinados em um acampamento na Turquia por instrutores norte-americanos, britânicos e turcos.
O primeiro grupo de 54 rebeldes sírios treinados pelos Estados Unidos entrou em combate na Síria no final de julho com o único objetivo de combater o Estado Islâmico, mas sofreu um ataque da Frente al Nusra, um braço da Al Qaeda. Esse ataque deixou vários rebeldes feridos. Outros foram capturados e grande parte abandonou a divisão, que havia sido treinada na Turquia.
Washington anunciou que vai instruir cerca de 5 mil rebeldes sírios, ainda que se admita que esse objetivo não vai ser atingido a curto prazo.
O Congresso norte-americano aprovou uma despesa de US$ 500 milhões para treinar rebeldes sírios. Neste momento, cerca de 200 estão em formação.

Cerca de 13% dos pais já tiraram os filhos de escolas particulares, aponta estudo

Estudo ouviu, no final do primeiro semestre, 2.002 pessoas com 141 municípios, entre eles Salvador
Priscila Natividade (priscila.oliveira@redebahia.com.br)
Atualizado em 20/09/2015 12:45:14
  
A queda do poder de compra e o aumento do nível de endividamento por conta dos reflexos da inflação estão interferindo na capacidade das famílias de manter seus filhos no ensino privado. De acordo com dados da Secretaria de Educação Estadual da Bahia,  nas escolas estaduais, dos 934.097 mil alunos matriculados este ano, pelo menos 14.198 deles vieram de escolas particulares. No ano passado, foram 11.681 transferidos, um aumento de 21,54%. Só em Salvador, este ano foram feitas 5.735 matrículas de alunos que eram de escolas particulares na rede pública estadual. 
Esse movimento reflete a situação econômica do país. Um estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) que ouviu, no final do primeiro semestre, 2.002 pessoas em 141 municípios, entre eles Salvador, indica que 13% dos entrevistados transferiram os filhos da escola particular para a escola pública na tentativa de salvar as contas. 
Com o desemprego do marido, a família da fisioterapeuta Carla Chilena está se esforçando para manter a filha matriculada na escola particular
(Foto: Marina Silva/CORREIO)
Para a economista responsável pela pesquisa Maria Carolina Marques, até chegar a uma atitude mais drástica de trocar o filho de escola, o brasileiro tenta cortar antes outras despesas.
“Ele passa a pesquisar mais os preços, reduzir as despesas da casa e as atividades de lazer. Quando ele chega na escola particular é porque realmente não está tendo condições de arcar com o este compromisso”, explica. Ainda que seja uma despesa que faz a diferença no orçamento familiar, para a economista, a educação continua sendo prioridade. “Por isso, os pais relutam tanto em cortar. A escola costuma ser uma prioridade para a família, mas pesa muito no orçamento”, acrescenta.
Orçamento apertado 
A fisioterapeuta Carla Chilena sabe bem o sacrifício que tem feito para manter a filha de 6 anos na escola particular, mesmo após o marido ter perdido o emprego em janeiro. “De lá para cá, as contas ficaram comigo. A gente paga sempre um mês sim, outro não. Com fé em Deus, ele vai voltar a trabalhar logo para conseguirmos equilibrar as contas e garantir a matrícula dela no ano que vem”, conta.
Carla trabalha como autônoma e faz atendimentos em domicílio. A fisioterapeuta paga R$ 280 pela mensalidade escolar da filha. Nas despesas, os cortes já passaram pelas atividades de lazer, viagens e até mesmo pela lista do supermercado. “A gente tem feito de  tudo para que ela continue estudando na escola particular, principalmente porque está na fase de aprender a ler e, por isso, tento mantê-la numa escola que é mais puxada onde ela pode se desenvolver melhor”. 
Se até o final do ano não conseguir negociar a dívida, vai apelar para a direção da escola. “Se apertar mais, vou ter que chorar um pouquinho, pedir desconto para a diretora. Mas preciso segurar minha filha em uma boa escola”.
InadimplênciaMesmo não tendo ainda dados precisos de como estão os índices de inadimplência nas escolas particulares, o consultor da diretoria do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia (Sinep), Jaime David Cardoso, prevê que os números deste ano serão mais significativos do que no ano passado, quando só no mês de agosto foi registrada uma taxa de 21,20% de inadimplência nas mensalidades de escolas privadas baianas.
“Os números ainda estão sendo levantados e provavelmente só teremos a consolidação deste índice em outubro. Mas mesmo assim, acreditamos que a situação será ainda mais crítica, já que a crise tem atingido todos os setores”, analisa. Ainda que inadimplentes, os pais seguram os filhos na escola até o final do ano letivo. “Só no ano que vem é que eles fazem a transferência de instituição em busca de uma escola mais em barata”.
O diretor-geral da Associação Brasileira de Educação Familiar e Social (ABEFS), mantenedora do Colégio Isba e da Faculdade FSBA, Luiz Carlos Pereira, afirma ter percebido uma inadimplência maior este ano do que a média histórica das instituições, que é de 9%. 
“Nós temos alguns pais que têm nos procurado com este problema, mas ainda não é uma alarme para a escola. No entanto, até o momento, acho que a inadimplência tende a ser maior. No mês de agosto, a nossa inadimplência chegou a 15%. Talvez a gente feche o acumulado do ano com este mesmo índice”, aponta.
A escola reconhece que os pais passam por dificuldades. “A mesma preocupação que o pai tem, a escola também tem que ter. O que queremos é que ele mantenha o seu filho estudando, por isso sempre procuramos adequar a negociação a suas condições de pagamento”, afirma o diretor. 
O Isba, inclusive, dispõe de uma política de oferta de descontos e bolsas de estudo. “Após uma análise socioeconômica, alguns alunos chegam a conquistar uma bolsa integral de até 100%”.
Instituições menores também já esperam uma inadimplência maior. É o que assegura a diretora pedagógica da Escola Arco-Íris, localizada no Acupe de Brotas, Adriana Rosseto. Para ela, dívidas com cartão de crédito, empréstimos e cheque especial, muitas vezes, provocam o atraso no pagamento da mensalidade escolar. “Infelizmente, a escola é sempre a primeira a deixar de ser paga e a última a receber porque não podemos impedir que o aluno continue estudando, mesmo com a dívida. A escola sempre perde com a inadimplência”.
EsforçoAs duas prestações em atraso da escola do neto, que cursa o 4º ano, têm sido motivo de preocupação para a pedagoga Conceição Aparecida. Ao todo, os meses de julho e agosto, já acumulam uma dívida de R$ 1,7 mil. “O pior é que eu já estou angustiada com outubro, porque sei que não vou ter como resolver. Esse mês foi um dos mais apertados que eu já passei”, lamenta.
Para conseguir organizar as contas, Conceição já cancelou recentemente dois cartões de crédito. “O salário da gente não está acompanhando e infelizmente o nosso contracheque só tem desconto de empréstimo. Tive que fazer isso para ajustar tudo agora e conseguir matriculá-lo depois”.
A pedagoga aguarda ansiosamente pelo décimo terceiro para honrar com as parcelas em aberto. Trocar o neto para uma escola mais barata está fora dos planos. “A dificuldade existe, mas a gente está pensando no futuro. A formação dele é mais importante. Escola é um investimento necessário que eu não abro mão”, insiste a pedagoga.
Especialista aconselha rever gastos antes de negociarMais uma vez, o planejamento financeiro vai ser uma estratégia importante para sanar o débito e garantir a matrícula para o próximo ano, como garante o educador financeiro Rodrigo Azevedo. “Tudo começa na revisão da sua vida financeira. Rever tudo que está sendo gasto e a partir daí ajustar onde for possível”, recomenda. 
Para ele é importante identificar que item no orçamento está levando ao desequílibrio e a falta de recursos para honrar as mensalidades escolares. “Não tem como se livrar da escola, já que além de uma despesa fixa é também uma prioridade. Portanto é um compromisso que tem obrigação de caber dentro do orçamento”.
"Tente um diálogo franco com a instituição de ensino", aconselha o educador financeiro Rodrigo Azevedo
(Foto: Arquivo Pessoal)

Após fazer esta revisão nas despesas, é hora de sentar para conversar com a escola. “Busque junto com a escola uma solução para o problema. E não adianta fazer um acordo se você não vai ter como honrá-lo. Tente um dialógo franco com a instituição de ensino”, indica Azevedo. 
A supervisora de atendimento Vaneza Evangelista atrasou dois meses da mensalidade na escola onde o filho estuda porque ficou desempregada. Agora que voltou a trabalhar, ela está tentando negociar a dívida. “Como eu ainda estou ajeitando as coisas, pedi uma amortização nas multas e nos juros para deixar tudo no azul e manter ele na mesma escola no próximo ano”, conta. Vaneza paga R$ 1 mil para manter o  filho de 6 anos em turno integral. “A minha intenção é relamente pagar a dívida, mas a escola também precisa querer negociar”, completa.
Segundo o educador financeiro, Vaneza está no caminho certo ao buscar a renegociação antes do término do ano letivo. “Vale a pena começar a avaliar se a mensalidade cabe mesmo no seu bolso e buscar outras opções de escola dentro daquilo que pode arcar no próximo ano”.
Inadimplência no ensino superior chega a 43,5%Os universitários também têm sentido dificuldades em manter as mensalidades em dia, como aponta o Indicador de Inadimplência na Educação, medido pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Os cursos de ensino superior são o destaque do segmento e aparecem na frente com o maior número de dívidas em atraso, com participação de 43,5%. 
De acordo com o indicador, o número de pendências com instituições de ensino superior é quase três vezes maior que o número de pendências com as do ensino básico - educação infantil, fundamental e médio -  que registram na mesma pesquisa um índice de 15%.“O ensino superior tornou-se mais acessível à população da classe C nos últimos anos”, explica Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil. 
“É importante ressaltar que o desemprego entre a população de 18 a 24 anos é de 16,2%, muito acima dos 6,4% da população em geral”, cita ainda a economista. No segmento educação, a variação anual da inadimplência foi de 4,3%, segundo o SPC.
Entre as regiões, o Nordeste é a segunda região do país com maiores índices de inadimplência na educação, com 21,2%. A região onde tem o maior número de dívidas escolares em atraso é o Sudeste, com 38,8%. A região Sul vem em terceiro lugar com 16,3% dos inadimplentes no mesmo segmento. 
A média de endividamento na educação está bem próxima da variação anual de crescimento das dívidas no Brasil, que, de acordo com o último levantamento do SPC, chegou a um crescimento de 6,7%. Ainda segundo Kawauti, com o aumento das dívidas, muitos jovens acabam deixando de cursar a faculdade, já que não conseguem arcar com o valor das mensalidades. “Com menor renda, os jovens que antes não estavam em busca de um emprego passaram a procurar um trabalho no lugar da faculdade e isso diminui diretamente os gastos com educação”, diz a economista.

QUEM É DEPRESSIVO MERECE ATENÇÃO TOTAL.

SE ALGUÉM PENSA QUE SERÁ INDEPENDENTE SE ESTIVER DEPRESSIVO, ESTÁ TOTALMENTE ENGANADO(A) DA DEPRESSÃO; A MESMA FAZ A PESSOA DEPENDER DOS OUTROS E TE DEIXA NA MÃO. JOSÉ SANTANA.

 



Conselho lança cartilha para ajudar a identificar sinais e prevenir suicídios

Campanha Setembro Amarelo quer chamar atenção para o problema
Carmen Vasconcelos (carmen.vasconcelos@redebahia.com.br)
  
A cada 45 minutos, um brasileiro morre vítima do suicídio. Para cada mulher que atenta contra a própria vida, existem três homens que fazem o mesmo. Com a meta de mudar essa realidade, a Associação Brasileira de Psiquiatria em parceria com Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina, Federação Nacional dos Médicos, Sociedade Brasileira de Neuropsicologia, Cruz Vermelha, Centro de Valorização da Vida, entre outros se uniram em torno do Setembro Amarelo.
A campanha quer chamar atenção e busca sensibilizar profissionais de saúde e a própria sociedade para o fato de que o suicídio pode ser prevenido e que o silêncio em torno do tema precisa ser rompido.
De acordo com a professora adjunta de Neurociência e Saúde Mental da Universidade Federal da Bahia a psiquiatra Fabiana Nery, desde o ano passado, as entidades estão reunidas em torno dessa causa, alertando para o tempo que é fundamental quando o assunto é suicídio. “Estudos apontam que pelo menos 80% dos que cometem suicídio passaram dias antes por algum médico e sinalizaram sobre o desejo de acabar com a própria vida, por isso essa campanha é tão importante, não podemos permitir que as pessoas morram por falta de informação”, alerta a médica.
Razões
Não existe uma razão única que explique o que leva uma pessoa a cometer suicídio.  O que se sabe é que o ato não é opcional. A pessoa que o comete desenvolve tamanho sofrimento que a morte lhe parece a única saída. Fabiana Nery lembra que o comportamento suicida está dividido em duas circunstâncias: a tentativa e a morte com intenção. “O suicídio é um sintoma e a base do problema precisa ser tratada”, completa a médica e professora, ressaltando que o problema, em 95% das situações, é secundário a um transtorno mental, a exemplo dos bipolares, depressivos e outros. “Apenas 2% dos suicídios têm motivação ideológica, como é o caso de homens-bomba, por exemplo”, acrescenta.
O psicólogo da Clínica Holiste, especialista em Saúde Mental, André Dória salienta que os comportamentos suicidas não acontecem para chamar atenção. “É importante escutar a queixa desse paciente, ouvir o que ele tem a dizer”, afirma, destacando que dessa forma atos suicidas poderiam ser reduzidos. Para o psicólogo, a escuta rompe ainda com o pacto de silêncio que existe sobre o tema porque, no passado, se acreditava que a menção ao suicídio poderia desencadear um estímulo ao ato. “Isso é uma fantasia e a escuta pode ser um fator de prevenção poderoso”, reforça.
Fabiana Nery lembra que as mulheres tentam muito mais que os homens, no entanto, eles acabam tendo mais sucesso, pois os métodos empregados são sempre mais letais. “Acreditamos que os dados, inclusive, estejam subestimados, pois muitos suicídios ainda vão para conta de acidentes de trânsito”, diz a psiquiatra. Entre os jovens, o suicídio é a terceira causa de morte mais frequente até os 22 anos. Os idosos também aparecem entre os perfis mais propensos.
Segundo Fabiana Nery, nesses dois extremos, o córtex frontal, por imaturidade orgânica ou envelhecimento, promove uma perda crítica que faz com que as ações suicidas sejam mais comuns. “Nos idosos, ainda há, geralmente, associação com doenças crônicas”, pontua.
Segundo as informações da própria Associação Brasileira de Psiquiatria, o risco de suicídio aumenta entre aqueles com história familiar de suicídio ou de tentativa de suicídio. Estudos de genética epidemiológica mostram que há componentes genéticos, assim como ambientais envolvidos na tomada de decisão de tirar a própria vida. Os psiquiatras destacam também que o risco de suicídio aumenta entre aqueles que foram casados com alguém que se suicidou.
Sintomas
Além da escuta ser um fator protetivo, os profissionais de saúde alertam para os sinais que ajudam a identificar o risco de suicídio, tais como as mudanças bruscas de comportamento. “Pessoas que trabalhavam bem e passam a não render; desinteresse repentino por coisas que antes chamavam atenção, condutas de risco como dirigir embriagado, falta de esperança com tudo e desapego de forma muito fácil merecem uma atenção especial”, esclarece a psiquiatra Fabiana Nery.
André Dória ressalta também que, ao contrário do que muitos pensam, os atos suicidas não estão vinculados apenas à depressão. “É mais comum que os atos sejam cometidos por pessoas com transtorno de bipolaridade”, diz o psicólogo, chamando atenção de que a depressão, por vezes, retira até a iniciativa de atentar contra a própria vida. Completando a fala do colega, Fabiana Nery diz que o perigo maior reside justamente na fase onde há um misto entre os sintomas depressivos e de euforia. “Cerca de 25% dos pacientes com transtorno bipolar possuem um histórico de tentativas de suicídio”, pontua a médica.  
Por sugestão da Comissão de Ações Sociais (CAS) do Conselho Federal de Medicina (CFM), o tema – tratado como uma epidemia – se transformou numa das prioridades da Câmara Técnica de Psiquiatria da entidade que, com o apoio da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), lançou uma cartilha, intitulada Suicídio: Informando para Prevenir. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2014), é possível prevenir o suicídio, desde que, entre outras medidas, os profissionais de saúde, de todos os níveis de atenção, estejam aptos a reconhecer os fatores de risco presentes, afim de determinar medidas para reduzir tal risco e evitar o suicídio.
Vale salientar que o Brasil é o oitavo país em número absoluto de suicídios. Em 2012, foram registradas 11.821 mortes, cerca de 30 por dia, sendo 9.198 homens e 2.623 mulheres. Entre 2000 e 2012, houve um aumento de 10,4% na quantidade de mortes, sendo observado um aumento de mais de 30% em jovens. Os números brasileiros devem, entretanto, ser analisados com cautela. Para as entidades médicas, em primeiro lugar, porque pode haver uma subnotifcação do número de suicídios, em segundo lugar porque há uma grande variação regional nas taxas.
Para colaborar com o Setembro Amarelo, qualquer pessoa pode iluminar ou identificar a fachada de uma casa ou prédio com balões.Todos que mandarem fotos de suas iniciativas para a fanpage do CVV (www.facebook.com/cvv141) poderão ver o material compartilhado no Facebook.

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