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domingo, 22 de novembro de 2015

Após quatro anos, vertedouro de Itaipu volta a abrir todas as comportas

Vazão de água na manhã deste domingo (22) passou de 11 milhões de l/s.
Cheia vem sendo monitorada por comissão que alerta sobre enchentes.

Do G1 PR, em Foz do Iguaçu
As três calhas do vertedouro de Itaipu foram abertas neste domingo (22) por volta das 10h (Foto: Patrícia Iunovich / Itaipu Binacional / Divulgação)As três calhas do vertedouro de Itaipu foram abertas neste domingo (22) por volta das 10h (Foto: Patrícia Iunovich / Itaipu Binacional / Divulgação)
Com vazão recorde, a Usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, abriu na manhã deste domingo (22) todas as 14 comportas do vertedouro. Situação semelhante foi registrada pela última vez em 2011. Por volta das 10h, o volume de água dispensado pelas três calhas passava de 11 milhões de litros por segundo, o equivalente a sete Cataratas do Iguaçu em dias normais. Inicialmente, a previsão é que seguisse aberto até as 12h, mas até o começo da tarde seguia sem previsão de fechamento.
A vazão do excedente de água não usada na produção de energia elétrica é a maior do ano. Por causa do espetáculo raro, o Complexo Turístico da hidrelétrica disponibilizou ônibus extras para a visitação neste domingo e lembra que moradores de Foz do Iguaçu e região não pagam para fazer a visita panorâmica. Para tanto, é preciso apresentar comprovante de endereço recente. Até as 15h, 6.034 pessoas tinham visitado a hidrelétrica, o triplo da média diária.
Por ser uma usina que opera com reservatório um pequeno volume de água se comparado à vazão do rio – do tipo fio d’água -, Itaipu não tem como “segurar” a água do Rio Paraná. Por isso, toda a água que chega até a barragem segue o curso do rio barragem abaixo, seja passando pelas unidades geradoras e produzindo energia, ou dispensada pelo vertedouro, quando há mais água do que o necessário para a geração.
O reservatório opera no sistema de cotas mínima e máxima de armazenamento. A cota máxima fica aos 220,30 metros acima do nível do mar. Até hoje, a cota mínima utilizada por Itaipu foi de 215,35 metros, em 2001, quando a binacional precisou operar em carga máxima para atender o setor elétrico brasileiro. Naquele ano, o Brasil chegou a enfrentar um racionamento de energia e a usina precisou ser acionada com maior potência.
Imagem rara: vertedouro de Itaipu teve todas as calhas abertas pela última vez em 2011 (Foto: Alexandre Marchetti / Itaipu Binacional)Imagem rara: vertedouro de Itaipu teve todas as calhas abertas pela última vez no dia 24 de julho de 2011, quando a estrutura passou por testes (Foto: Alexandre Marchetti / Itaipu Binacional)
Alerta para enchentes
A Comissão de Cheia permanece monitorando e avaliando a situação, com a divulgação deboletins permanentes de alertas hidrológicos para a região. No sábado (21), cerca de 40 casas no bairro San Rafael, em Hernandárias, no Paraguai, foram atingidas pela elevação do Rio Paraná na região da Ponte da Amizade, na fronteira entre o Brasil e o país vizinho. Naquele ponto, o nível do rio chegou a 113,3 metros, mais de 4 metros acima do normal.
Vazão no vertedouro passou de 11 milhões de litros de água por segundo, o equivalente a mais de sete Cataratas do Iguaçu (Foto: Isabeli Zucheli / RPC)Vazão no vertedouro passou de 11 milhões de litros de água por segundo, o equivalente a mais de sete Cataratas do Iguaçu (Foto: Isabeli Zucheli / RPC)
Estrutura segura
Apesar do grande volume de água no lago, técnicos de Itaipu asseguram que a população não precisa temer possíveis rompimentos da barragem.
“Não há motivo algum para preocupação com Itaipu”, afirma o coordenador da Comissão de Concreto do Comitê Brasileiro de Barragens (CBDB), engenheiro José Marques Filho, que esta semana esteve na usina para ministrar um curso sobre segurança de barragens, direcionado a 25 funcionários de Itaipu.
Completo Turístico preparou esquema especial de visitação disponibilizando ônibus extras para turistas e moradores da região (Foto: Patrícia Iunovich / Itaipu Binacional / Divulgação)Completo Turístico preparou esquema especial de visitação disponibilizando ônibus extras para turistas e moradores da região (Foto: Patrícia Iunovich / Itaipu Binacional / Divulgação)
Para ele, a combinação de três fatores – projeto, obra e monitoramento bem feitos – faz com que o risco em Itaipu seja considerada mínimo, apesar de sua dimensão gigantesca. “Uma obra deste porte tem importância monstruosa, do ponto de vista econômico e de responsabilidade com as pessoas do entorno. Imagine ter um problema na usina que contribui com quase 17% do consumo de energia do País? Seria desastroso”, observa.
Itaipu conta com mais de 2,5 mil instrumentos para acompanhar o comportamento das estruturas de concreto e da fundação das suas barragens, além de 5.295 drenos e do próprio vertedouro, com capacidade para vazão de 60 milhões de litros por segundo.
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Estamos solidários pela catástrofe em Mariana, diz chanceler da França

Laurent Fabius agradeceu por solidariedade após atentados em Paris.
Ministra do Meio Ambiente diz que foi o 'maior desastre ambiental' do país.

Fernanda CalgaroDo G1, em Brasília
O ministro dos Negócios Estrangeiros e da França, Laurent Fabius, em entrevista à imprensa (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)O ministro dos Negócios Estrangeiros e da França, Laurent Fabius, em entrevista à imprensa (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O ministro dos Negócios Estrangeiros e do Desenvolvimento Internacional da França, Laurent Fabius, agradeceu neste domingo (22), em Brasília, aos brasileiros pela solidariedade após os atentados terroristas de Paris e também se solidarizou pela "catástrofe" em Mariana (MG), onde o rompimento de uma barragem da mineradora Samarco contaminou a bacia do Rio Doce.
Estamos junto de vocês para qualquer coisa e para qualquer circunstância"
Laurent Fabius,
chanceler da França
"Estamos solidários com vocês pela catástrofe que houve em Mariana. Sei que é um acontecimento que teve várias consequências e que também foi sentido de forma bastante dolorosa. Não somente aqui, mas também na França. Estamos junto de vocês para qualquer coisa e para qualquer circunstância", afirmou Fabius, em entrevista à imprensa em Brasília.

Fabius veio ao país para conversar sobre os preparativos para a 21ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-21), que ocorrerá entre 30 de novembro a 11 de dezembro em Paris.
Mais cedo, ele se reuniu com a presidente Dilma Rousseff para tratar do assunto num encontro que também contou com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

No início da entrevista, Fabius disse que antes de falar sobre a COP-21, gostaria de agradecer ao governo e ao povo brasileiro pela solidariedade pelos atentados em Paris.
"Acho que o que aconteceu em Paris foi bastante sentido aqui e pudemos ver todos os sinais que vocês nos enviaram, a começar pela iluminação que vocês fizeram em vários prédios. Foi algo que realmente nos tocou", disse.
 
Na entrevista à imprensa, a ministra Izabella Teixeira chamou classificou o acidente em Mariana como "o maior desastre ambiental que o Brasil já enfrentou". Depois de falar das ações emergenciais para conter a chegada da lama ao litoral, a ministra disse que o segundo desafio é a recuperação de danos, que "não será de curto prazo".
"Temos um desafio enorme de restauração ambiental da bacia do Rio Doce, que é tão importante não só para os brasileiros, mas também para a economia do Brasil", disse. Ela também mencionou multas e indenizações que o governo estuda aplicar à Samarco.
"Será um trabalho de longo prazo, mas nós devolveremos aos brasileiros a bacia do Rio Doce recuperada e talvez em melhores condições do que está hoje", disse.
Não existe plano B porque não existe planeta B. Precisamos avançar, senão vai ser a terra inteira que vai ficar inviável pra a espécie humana"
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COP-21
O ministro francês ressaltou que a cúpula representa um "compromisso ambicioso" dos países para a redução da emissão dos gases estufa, mas se mostrou otimista com o resultado das negociações, que deverão envolver cerca de 140 países. O maior objetivo do encontro é chegar a um acordo para limitar o crescimento da temperatura global em 2º C.

"Em Paris, temos um ambicioso compromisso. Ambicioso porque precisamos lutar contra as mudanças climáticas, mas também no sentido do compromisso porque a situação de diferentes países evidencia a necessidade de encontramos um acordo", disse.

Fabius ponderou ainda que, embora nem todas as nações tenham publicado o INDCs ("Intended Nationally Determined Contributions"), que é um compromisso assumido pelos países em relação a sua própria redução de emissão de gases estufa, já um engajamento maior.

"Vemos todo o engajamento de novos países. Hoje, temos 170 países de 195 que publicaram. (...) Mesmo aqueles que não entregaram o INDCs, o que pude perceber é uma vontade comum de todos", disse.
E completou: "Com relação às chances de sucesso, é necessário que haja sucesso em Paris porque, como disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, não existe plano B porque não existe planeta B. Precisamos avançar, senão vai ser a terra inteira que vai ficar inviável pra a espécie humana".

Por uma questão de segurança após os ataques terroristas, o ministro confirmou a decisão do governo de proibir as manifestações que estavam organizadas para ocorrerem paralelamente ao evento.

"Não estamos autorizando manifestações q seriam tranquilas e estavam previstas, mas não temos como assegurar a segurança 100% dessa quantidade de pessoas. Os organizadores entenderam muito bem", explicou.

Ele garantiu, no entanto, que a segurança dos chefes de estado e das delegações está assegurada com o reforço de forças civis e militares. Segundo ele, a decisão de manter a COP-21 foi uma resposta de que não se pode ceder ao terrorismo. "O problema de mudanças climáticas é um problema mundial", justificou.
 

Mortes no trânsito de SP caem pela metade no mês de setembro, diz SSP

Capital paulista teve 23 mortes em setembro deste ano contra 46 em 2014.
Número de mortes na Grande SP também teve redução de 41,67%.

Do G1 São Paulo
Veículos trafegam na Marginal Tietê, em São Paulo. A partir desta segunda-feira (20) os limites de velocidade nas Marginais Tietê e Pinheiros diminuirão. Na pista local, a velocidade máxima será de 50 km/h, na central 60 km/h e na expressa 70 km/h (Foto:  Werther Santana/Estadão Conteúdo)Limites de velocidade nas Marginais Tietê e Pinheiros foram reduzidos (Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo)
O número de mortes em acidentes de trânsito caiu 50% na cidade de São Paulo em setembro deste ano se compararmos com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados neste domingo (22) pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), órgão estadual.
A redução do número de mortes foi de 46 casos em setembro de 2014 para 23 em setembro deste ano. Os casos de acidentes no trânsito abrangem os homicídios dolosos (quando o motorista assume o risco) e culposos (sem intenção de matar).
Os homicídios culposos nas vias paulistanas tiveram redução de 44,74% no mês de setembro, passando de 38 para 21 boletins de ocorrência registrados. Foram 17 casos a menos. Já os homicídios dolosos caíram 75%, de oito para dois casos.
Entre os meses de janeiro a setembro, o número de acidentes com mortes recuou 26,9% na capital paulista. Foram 307 casos neste ano contra 420 no mesmo período de 2014.

Redução de velocidade
No fim de outubro, a Prefeitura de São Paulo divulgou balanço que mostra que a redução da velocidade máxima para 50 km/h em 14 km de vias da capital paulista diminui em 22,1% o número de acidentes, em 25,2% o de feridos e em 33,3% o número de mortos na cidade. A partir desses dados, a administração prevê a liberação de 60 leitos hospitalares por dia.
A Prefeitura projetou uma redução para os 700 km de vias com redução de velocidade prevista para o fim do ano. Isso permitirá uma redução de 2.800 acidentes, 3.700 feridos e 200 mortos.
A redução da velocidade foi adotada porque o número de acidentes de trânsito com mortos na cidade de São Paulo voltou a subir depois de seis anos consecutivos de queda na cidade de São Paulo.
Grande SP
Na Região Metropolitana de São Paulo, as mortes intencionais e culposas recuaram 41,67%, passando de 48 para 28 registros. As mortes dolosas em acidentes foram reduzidas de um registro, em setembro do ano passado, para nenhum no mesmo mês deste ano.
Já a quantidade de feridos diminuiu em 16,06% no mês, na comparação com setembro de 2014.
Houve queda de 40,43% nos homicídios culposos na Grande São Paulo no nono mês do ano comparado ao mesmo período de 2014. A queda foi de 47 para 28 casos.
No acumulado do ano, entre os meses de janeiro até setembro, a soma das ocorrências dolosas e culposas teve redução de 26,85% na análise frente aos mesmos meses de 2014. O total caiu de 499 para 365.
Estado
Em todo o estado, em setembro deste ano, o registro das ocorrências de homicídios culposos e dolosos por acidente de trânsito caiu 25,57%. A quantidade de vítimas feridas sem intenção recuou 20,3%, quando comparamos este ano com o mesmo mês do ano passado.
O interior paulista também reduziu as mortes no trânsito em setembro. As ocorrências recuaram 18,22% no mês, na comparação com o mesmo período do ano passado. Também a quantidade de vítimas feridas diminuiu 20,16%.
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Deslizamento de terra em mina mata dezenas em Mianmar

Deslizamento soterrou cerca de 70 cabanas.
Pelo menos 100 pessoas estão desaparecidas.

Do G1, com agências internacionais
Ao menos 91 pessoas morreram após um deslizamento que soterrou dezenas de cabanas em uma mina de jade no Estado de Kachin, no nordeste de Mianmar, informou neste domingo (22) o portal "Democratic Voice of Burma". Segundo a agência de notícias Reuters, cerca de 100 corpos foram retirados.
Pelo menos 100 pessoas seguem desaparecidas, segundo afirmou à Reuters uma autoridade ligada aos trabalhos de resgate.
O deslizamento aconteceu na madrugada do sábado (21) em Hpakant, quando uma coluna de terra de pelo menos 80 metros caiu sobre 70 cabanas precárias onde vivem os trabalhadores da mina, disseram testemunhas à imprensa local.
Corpos de mineiros mortos são resgatados (Foto: AFP Photo)Corpos de mineiros mortos são resgatados (Foto: AFP Photo)
Deslizamento de terra em mina mata 91 operários em Mianmar (Foto: AP)Equipes trabalham no local do deslizamento que matou dezenas em mina de jade (Foto: AP)
O número de mortos não é definitivo e pode aumentar. "Só escaparam do deslizamento cinco cabanas. Pode ser que haja até 100 mortos", afirmou um morador ao jornal "Global New Light of Mianmar".
Equipes de resgate trabalham em área de deslizamento de terra (Foto: AFP Photo)Equipes de resgate trabalham em área de deslizamento de terra (Foto: AFP Photo)
Hpakant, situada a mais de 1.100 km ao norte de Yangun, a antiga capital, é um remoto distrito situado em uma região montanhosa onde proliferam as minas de jade.
Mianmar é o maior produtor de jadeíta, uma cobiçada variedade de jade, principalmente nas montanhas de Kachin, onde o Exército trava combates desde 2011 contra a guerrilha da minoria kachin.
A ONG Global Witness denunciou no mês passado as situações precárias nas quais trabalham os procuradores de jade nas minas, algumas propriedade de senhores da guerra, traficantes de drogas ou generais da antiga junta militar.
Em um relatório, a ONG informou que o comércio destas gemas é avaliado em cerca de US$ 31 bilhões, a metade do PIB birmanês, e principalmente elas são exportadas para a China.
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