EMPREENDEDOR DE SUCESSO

domingo, 6 de dezembro de 2015

Incêndio em plataforma de petroleira do Azerbaijão mata 32 trabalhadores

Incidente aconteceu no Mar Cáspio com SOCAR, estatal de energia. 60% do petróleo da empresa passa pela plataforma onde fogo começou.
05/12/2015 14h22 - Atualizado em 05/12/2015 14h22

Reuters
Da Reuters

Plataforma de petróleo pega fogo no Mar Cáspio. 32 morreram (Foto: Reuters)
Plataforma de petróleo pega fogo no Mar Cáspio. 32 morreram (Foto: Reuters)
Uma plataforma de petróleo no mar, operada pela estatal de energia do Azerbaijão, SOCAR, pegou fogo no Mar Cáspio, matando 32 trabalhadores, disse o chefe de um comitê independente neste sábado (5). A SOCAR recusou repetidos pedidos por comentários da Reuters.
"De acordo com nossas informações, 32 trabalhadores morreram, enquanto 42 trabalhadores foram resgatados na noite passada. O incêndio na plataforma foi finalmente extinto", disse Mirvari Gakhramanly, chefe do comitê de proteção dos diretos dos trabalhadores do setor petrolífero do Azerbaijão.
A SOCAR informou na sexta-feira (4) que o incêndio em uma plataforma no campo de petróleo Guneshli, do Azerbaijão, tinha começado depois de um gasoduto ser danificado pelo forte vento. A empresa informou ainda que as tentativas de resgate estavam sendo dificultadas por uma forte tempestade.
Um trabalhador ligou para um correspondente da Reuters ainda da plataforma e disse que havia 84 pessoas presas lá. O trabalhador não quis ser identificado. Não ficou claro se sua declaração agora está desatualizada.
A SOCAR informou em sua página no Facebook neste sábado (5) que 26 trabalhadores haviam sido resgatados da plataforma. Não foram dados detalhes sobre se houve mortes ou quantas pessoas estavam inicialmente na plataforma.
Cerca de 60% da produção de petróleo da SOCAR passa pela plataforma onde o fogo começou, o que significa que a produção da empresa será atingida temporariamente.
A maior parte do petróleo do Azerbaijão é produzida em outros lugares, no entanto, incluindo em campos operados pela petrolífera britânica BP.
No ano passado, 14 trabalhadores morreram em acidentes em plataformas de petróleo e gás da SOCAR.

sábado, 5 de dezembro de 2015

“O teatro é a minha vida. Nem lembro se houve um ano em que eu não tivesse feito teatro. É como se fosse a minha casa.”





MARÍLIA PÊRA
MARÍLIA PÊRA

Com uma coleção de prêmios no teatro, no cinema e na televisão, Marília Pêra dedicou a vida às artes cênicas


TRAJETÓRIATRABALHOS NA TV GLOBOFOTOS E VÍDEOS


TRAJETÓRIA

“O teatro é a minha vida. Nem lembro se houve um ano em que eu não tivesse feito teatro. É como se fosse a minha casa.”
..................................................................................
mp-amoreninha-cedoc.jpg
Marília Pêra em A Moreninha. Cedoc/Globo
Filha, neta e sobrinha de atores, Marília Pêra pisou num palco pela primeira vez quando tinha 19 dias de vida. Pisou é modo de dizer, claro: “Minha mãe diz que eu entrei no colo de uma atriz, amiga dela, numa peça em que precisavam de um bebê”. Mas a estreia para valer não demorou muito; já aos 4 anos, ela começou a trabalhar na Companhia de Henriette Morineau, interpretando uma das filhas de Medéia na peça homônima de Eurípedes, na qual também atuavam seus pais, Manoel Pêra e Dinorah Marzullo. “Fui criada dentro das coxias. Eu me preparei para ser atriz olhando os grandes atores, os atores, os maus atores. Meus pais trabalharam muito com Madame Morineau e com Dulcina de Moraes também. Eu pude ter essa visão do teatro feito por uma trágica, Madame Morineau, e por uma comediante de primeiríssima, Dulcina”, diz.
Marília é uma das artistas mais completas do Brasil: além de interpretar, é cantora, bailarina, diretora, produtora e coreógrafa. E já trabalhou em mais de 50 peças, quase 30 filmes e cerca de 40 novelas, minisséries e programas de televisão.
Leia mais





















espa_o-site-3video2.jpg
























































EXCLUSIVO NO MEMÓRIA GLOBO


Dispositivo não suportado.
Infelizmente o seu dispositivo não possui os requisitos mínimos para exibir esse vídeo.
Código do Erro - unsupported-mobile-device



Dispositivo não suportado.
Infelizmente o seu dispositivo não possui os requisitos mínimos para exibir esse vídeo.
Código do Erro - unsupported-mobile-device

espa_o-site-3video2.jpg

DESTAQUES DE MARÍLIA PÊRA NA GLOBO
1965-rosinha-do-sobrado.jpg
1966-padre-tiao.jpg
1971-o-cafona.jpg
1982-quem-ama-nao-mata.jpg
1987-brega-e-chique.jpg
1988-primo-bas_lio.jpg
2006-cobras_lagartos.jpg
2011-ti-ti-ti.jpg
2013-pe-na-cova.jpg

Marília Pêra é velada em sala de teatro batizada em sua homenagem

Atriz morreu vítima de câncer do pulmão neste sábado. Antes da chegada do corpo, amigos já compareciam ao Teatro Leblon.
05/12/2015 12h49 - Atualizado em 05/12/2015 14h44

Por Cristina Boeckel
Do G1 Rio

Quadro de Marília é levado para dentro da sala onde acontecerá o velório (Foto: Cristina Boeckel/G1)
Quadro de Marília é levado para dentro da sala onde acontecerá o velório (Foto: Cristina Boeckel/G1)
Por volta das 14h30 deste sábado (5), o corpo da atriz, cantora e diretora Marília Pêra chegou à na sala que leva seu nome, do Teatro Leblon, na Zona Sul do Rio. O velório é fechada para amigos e parentes e o enterro está  marcado para às 16h, no Cemitério São João Batista, em Botafogo.
Marília Pêra morreu às 6h deste sábado, em casa, em Ipanema, Zona Sul do Rio. A atriz lutava havia dois anos contra um câncer de pulmão. Ela era uma das artistas mais completas do Brasil: além de interpretar, era cantora, bailarina, diretora, produtora e coreógrafa - leia aqui o perfil completo da atriz.
Cássia Kiss chega ao velório de Marília Pêra (Foto: Cristina Boeckel/G1)
Cássia Kiss chega ao velório de
 Marília Pêra (Foto: Cristina Boeckel/G1)
Antes da chegada do corpo o local já tinha a movimentação de amigos, como a também atriz Cássia Kiss, e de coroas de flores.
"O melhor dia do ano é quando você ia a uma estreia da Marília Pêra. E agora não temos mais isso. Estamos falando de uma dama das artes deste país. Vou regar as flores delas com minhas lágrimas", disse Cássia, muito emocionada.
Também chegaram cedo ao velório as atrizes Lavínia Vlasak, Rafaela Mandelli, Natália Lage e Arlete Sales, além do ator Cecil Thiré.
"Perdi uma companheira, uma amiga. Uma atriz que era uma estrela que podia se apresentar em qualquer palco do mundo. Uma pessoa maravilhosa que continuou trabalhando até sempre", afirmou Arlete. Outra que estava muito emocionada era Luma Costa, companheira de elenco de Marília em 'Pé na Cova'. "Marília foi minha maior inspiração, minha diva. Ela deixa um legado para os novos atores como nós. A Marília sempre tinha um novo projeto. Éramos próximas é sempre tivemos contatos por telefone. Sempre com disciplina, dedicação. É difícil falar dela porque sou uma grande fã", disse Luma.
Murilo Rosa chegou às pressas ao velório de Marília Pêra (Foto: Cristina Boeckel/G1)
Murilo Rosa chegou às pressas ao velório de
 Marília Pêra (Foto: Cristina Boeckel/G1)
Alguns tiveram que chegar às pressas, como o ator Murilo Rosa, que estava subindo a serra com a família e desceu para prestar a última homenagem . "Trabalhei com ela em 97 e 98, quando estava começando. É uma pessoa excepcional. Eu estou aqui para dar um beijo na família. A Marília se foi deixando muita coisa pra gente", acrescentou Murilo Rosa.
Marília Pêra morreu às 6h deste sábado (5), no Rio, aos 72 anos. A atriz, que lutava contra um câncer havia 2 anos, morreu em casa, ao lado da família. Ela deixa os filhos Ricardo Graça Mello, Esperança Motta e Nina Morena e o marido Bruno Faria.
A irmã de Marília, Sandra chegou bastante emocionada ao teatro, e falou brevemente com a imprensa.
"Ela me ensinou o amor. Não quero falar, porque estou sofrendo", disse.
Marília era meu anjo da guarda, eu tive um infarto e ela foi a primeira pessoa a me visitar,
Ela veio para me deixar mais tranquilo. Ela disse que ia falar com Shermann e Falanella para me aproveitarem em produções.
Isabelita dos Patins chegou ao velório mostrando muita emoção e falou ed Marília com carinho e gratidão:
"Ela me ajudou com R$ 5 mil por mês durante muito tempo. Ela disse que ia depositar um presente no meu aniversário. Eu estava trabalhando na Rua do Lavradio. Ela me curtia, gostava me mim. A gente perde uma grande dama do teatro, do cinema, uma mulher completa. Como ela me ajudou, depois nos encontramos no teatro. Dei para ela um anel da Carmen Miranda. Ele era dela e pertenceu também ao Erick Barreto, que era transformista. E eu dei para ela", disse.
Isabelita dos Patins no velório de Marília Pêra (Foto: Cristina Boeckel/G1)
Isabelita dos Patins no velório de Marília Pêra, com fotos da atriz na roupa (Foto: Cristina Boeckel/G1)
Carro de funerária com corpo da atriz Marília Pêra chega ao Teatro do Leblon às 14h30 (Foto: Cristina Boeckel/G1)
Carro de funerária com corpo da atriz Marília Pêra chega ao Teatro do Leblon às 14h30 (Foto: Cristina Boeckel/G1)
Irmã de Marília Pêra, Sandra falou brevemente com a imprensa (Foto: Cristina Boeckel/G1)
Irmã de Marília Pêra, Sandra falou brevemente com a imprensa (Foto: Cristina Boeckel/G1)
Luma Costa era companheira de elenco de Marília em 'Pé na Cova' (Foto: Cristina Boeckel/G1)
Luma Costa era companheira de elenco de Marília em 'Pé na Cova' (Foto: Cristina Boeckel/G1)
Ricardo, um dos filhos de Marília Pêra, chega ao velório (Foto: Cristina Boeckel/G1)
Ricardo, um dos filhos de Marília Pêra, chega ao velório (Foto: Cristina Boeckel/G1)
Ator Cecil Thiré chega ao velório de Marília Pêra (Foto: Cristina Boeckel/G1)
Ator Cecil Thiré chega ao velório de Marília Pêra (Foto: Cristina Boeckel/G1)
Placa com dedicatória de Marília para a inauguração da sala (Foto: Cristina Boeckel/G1)
Placa com dedicatória de Marília para a inauguração da sala (Foto: Cristina Boeckel/G1)
Coroa de flores no velório de Marília Pêra (Foto: Cristina Boeckel/G1)
Coroa de flores no velório de Marília Pêra (Foto: Cristina Boeckel/G1)
Marília Soares Pêra nasceu em 22 de janeiro de 1943, no bairro do Rio Comprido, no Rio. Sua primeira entrada em cena aconteceu quando ainda era bebê, fazendo figuração numa peça, informa seu perfil no Memória Globo. Aos quatro anos de idade, ela atuou com os pais no espetáculo “Medeia”. Sua irmã mais nova, Sandra Pêra, também é atriz e cantora.
Linha do tempo da carreira de Marília Pêra (Foto: Editoria de Arte/G1)
Entre os 14 e os 21 anos, Marília atuou como bailarina em musicais. Quando tinha 18, viajou por Brasil e Portugal com a peça “Society em baby-doll”. Outro destaque foi “Como vencer na vida sem fazer força”, trabalhando ao lado de Procópio Ferreira, Moacyr Franco e Berta Loran.
Em 1965, Marília foi contratada pelo diretor Abdon Torres para integrar o elenco inicial da TV Globo. Nessa época, fez o papel principal das novelas “Rosinha do sobrado”, “Padre Tião” e “A moreninha”.
Após um período fora da TV Globo, no qual atuou em “Beto Rockfeller” (1968), da TV Tupi, ela foi convidada a voltar por Daniel Filho, em 1971 – viveu Shirley Sexy em “O cafona”, que a tornou ainda mais conhecida. Na sequência, vieram “Bandeira 2” (1971-72) e “Supermanoela” (1974). A partir daí, afastou-se das novelas por oito anos, até aparecer em “O campeão” (1982), exibida pela TV Bandeirantes.
O retorno às novelas da Globo aconteceu apenas em “Brega & Chique” (1987). Na pele de Rafaela, fez bastante sucesso por sua parceria com Marco Nanini. Anos depois, Marília diria que essa foi a novela que mais gostou de fazer. Ela voltaria a interpretar Rafaela no remake de “Ti-Ti-Ti” (2011), escrito por Maria Adelaide Amaral.
Entre os trabalhos favoritos na TV, no entanto, Marília escolhia duas minisséries: “O primo Basílio” (1988), em que interpretou a vilã Juliana, e “Os Maias” (2001), em que interpretou Maria Monforte.  Na minissérie “JK", fez a ex-primeira dama do Brasil Sarah Kubitschek.
Já na década de 1990, Marília atuou nas novelas “Lua cheia de amor” (1991) e “Meu bem querer” (1998). Outros trabalhos mais recentes foram em “Começar de novo” (2004); “Cobras & Lagartos” (2006), como a falida, mas ambiciosa, Milu; “Duas caras” (2007), como a alienada Gioconda.
Antes de “Pé na cova”, a amizade com Miguel Falabella já havia rendido papéis no seriado “A vida alheia” (2010), no filme “Polaroides urbanos” (2008) e na novela “Aquele beijo” (2011), todos escritos por ele.
Ao longo de uma carreira que durou praticamente toda sua vida, Marília Pêra destacou-se ainda no cinema. Estrelou filmes como “Pixote, a lei do mais fraco” (1980), “Bar Esperança” (1983), “Tieta do agreste” (1995) e “Central do Brasil” (1996) e “O viajante” (1998).
No teatro, ganhou duas vezes o Prêmio Molière: em 1974, por “Apareceu a Margarida”, e em 1984, por “Brincando em cima daquilo”. Como diretora, esteve por trás de uma das peças de maior sucesso do país, Após um período fora da TV Globo, no qual atuou em “Beto Rockfeller” (1968), da TV Tupi, ela foi convidada a voltar por Daniel Filho, em 1971 – viveu Shirley Sexy em “O cafona”, que a tornou ainda mais conhecida. Na sequência, vieram “Bandeira 2” (1971-72) e “Supermanoela” (1974). A partir daí, afastou-se das novelas por oito anos, até aparecer em “O campeão” (1982), exibida pela TV Bandeirantes.
Além disso, nos palcos interpretou Carmen Miranda em diversas ocasiões – “O teu cabelo não nega” (1963), “A pequena notável” (1966), “A tribute to Carmen Miranda” (1975), apresentada em Nova York, “A Pêra da Carmem” (1986 e 1995) e “Marília Pêra canta Carmen Miranda” (2005). Outras estrelas vividas por Marília foram Dalva de Oliveira, no musical “A estrela Dalva” (1987); Maria Callas, na peça “Master Class” (1996) e a estilista “Coco Chanel”, na peça “Mademoiselle Chanel” (2004).
Marília Pêra é a homenageada da Mocidade Alegre (Foto: Caio Kenji/G1)
Marília Pêra é a homenageada da Mocidade Alegre (Foto: Caio Kenji/G1)
Tem alguma notícia para compartilhar? Envie para o VC no G1 RJ ou por Whatsapp e Viber




MARÍLIA PÊRA
Atriz morre aos 72 anos no Rio
obituário

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Em assembleia, alunos decidem seguir em escolas ocupadas em SP

Geraldo Alckmin anunciou nesta sexta-feira que suspendeu reestruturação. Estudantes devem voltar a discutir as ocupações em reunião no domingo.
04/12/2015 21h06 - Atualizado em 04/12/2015 21h29

Por Roney Domingos
Do G1 São Paulo


Cerca de 70 representantes dos estudantes que ocupam escolas no estado de São Paulo decidiram, em assembleia realizada na noite desta sexta-feira (4), permanecer nas unidades de ensino. A reunião foi realizada no pátio da Escola Estadual Caetano de Campos, no Cambuci, região central de São Paulo.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou nesta tarde que suspendeu o projeto, que estava previsto para começar em 2016. O governo informou que a suspensão do decreto sobre a reestruturação vai ser publicada no Diário Oficial neste sábado (5).
Os estudantes leram uma carta pedindo garantias da revogação da reestruturação na rede escolar no Diário Oficial do estado antes da desocupação. Além disso, querem a garantia de que não haverá repressão e nem perseguição.
Os alunos esperam reunir todas as escolas no domingo (6) para um novo encontro para discutir as ocupações. Atualmente, 196 escolas estão tomadas por alunos, segundo a Secretaria da Educação. Para o Sindicato dos Professores (Apeoesp), são 205 escolas.
"Não acreditamos na palavra do governador, não podemos baixar a guarda, nossa luta definitivamente não acabou. Não desocuparemos as escolas enquanto Geraldo Alckmin não revogar oficialmente a sua proposta de reorganização e de fechamento das nossas escolas", diz a carta divulgada durante a assembleia.
 Em outro trecho, os jovens falam sobre o que querem para as escolas: "O espaço educacional com o qual sonhamos precisa estar conectado com a diversidade da juventude. Somos a juventude que quer mudar o mundo, e com muita irreverência começaremos essa transformação pelas nossas escolas. Vamos conquistar laboratórios para todas as matérias, um material didático que contribua efetivamente para nossa formação, bibliotecas, salas de musica, teatros, quadras cobertas e toda a infraestrutura que sempre sonhamos e agora está mais perto do que nunca conquistarmos".
 Após o anúncio do governador nesta tarde, estudantes já tinham dito que não vão sair das escolas ocupadas porque eles querem que o governador revogue o decreto. O documento, publicado no Diário Oficial de terça-feira (1º) autoriza a transferência de funcionários da Secretaria da Educação de uma escola para outra dentro do programa de reestruturação.
Assembleia acontece em escola na Aclimação na noite desta sexta-feira (Foto: Roney Domingos/G1)
Assembleia aconteceu em escola na Aclimação na noite desta sexta-feira (Foto: Roney Domingos/G1)
Assembleia
 O representante dos estudantes da EE Caetano de Campos pregou união durante a assembleia desta noite. "Se for para acabar, tem de acabar todo mundo junto e, se for para continuar, tem de continuar todo mundo junto", afirmou.
 "A gente começa em clima de comemoração porque conseguimos a primeira vitória que é a suspensão da reorganização em 2016", disse uma dirigente. "A gente deu uma resposta muito ousada. Acho que não podemos baixar a guarda", afirmou.
Outra manifestante sugeriu resistir e desocupar apenas quando Alckmin publicar no Diário Oficial a revogação da reestruturação. Ela sugeriu pautar uma reforma na estrutura física das escolas. "Tem que meter o dedo na ferida. Os estudantes não vão parar enquanto não tiverem um padrão ostentação de qualidade", afirmou. "A gente tem que pautar a reestruturação do ensino médio. Nas próximas semanas serão de resistência bruta", afirmou.
 Durante a tarde, os jovens disseram que temiam estar "tomando mais um golpe". "A gente não vai arredar o pé dessa luta que a gente acha tão importante nas nossas escolas", disse a presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes), Angela Meyer.
Na Escola Estadual Fernão Dias, em Pinheiros, segunda a ser ocupada no estado, os estudantes garantiram que vão seguir onde estão.
"Fizemos a assembleia e não vamos desocupar a escola! A ocupação continua e a galera está indo para a rua. O governador está fazendo uma manobra pra dispensar, porque queremos que ele revogue [o decreto que determinou a reorganização escolar]. Ele não tem espaço para dialogar com a gente!", disse um dos alunos.
A Fernão Dias foi ocupada no dia 10 de novembro, um dia após a ocupação na Escola Estadual Diadema, na Grande São Paulo. A escola ficou marcada por resistir a uma ação com mais de 100 policiais militares. A Justiça chegou a determinar a reintegração de posse, mas depois voltou atrás.
Nesta sexta-feira, após uma semana de intensos protestos nas ruas e repressão policial às ações dos estudantes, o governador Geraldo Alckmin anunciou a suspensão da reorganização e disse que os alunos vão continuar nas escolas onde estão e o governo vai intensificar o diálogo com pais e alunos 'escola por escola (veja no vídeo abaixo). O secretário da educação Herman Voorwald deixou o cargo após o anúncio.

Os estudantes aguardam mais detalhes do planejamento da Secretaria de Educação para definir os próximos passos do movimento. Segundo a presidente da Upes, o pronunciamento de Geraldo Alckmin não deixou claro como será a discussão com alunos, pais e professores.
"Todo mundo tem um monte de coisa para perguntar. E a gente não conseguiu entender qual é a proposta. Até quando vai suspender? É o ano de 2016 inteiro? Para fazer quais tipos de debate? Quantas audiências públicas? A gente precisa saber de tudo isso para saber se a gente vai desocupar, ou não, as escolas", questionou.

Na página de uma organização ligada aos estudantes no Facebook, uma mensagem foi postada na tarde desta sexta falando para que os alunos continuem ocupando as escolas.
"Vamos aguardar a decisão e pronunciamento do Comando das Escolas Ocupadas sobre os próximos passos da luta, pois a luta é dos estudantes secundaristas que ocuparam as suas escolas e travaram avenidas por todo Estado de SP."
"E o que vai acontecer com estudantes , professores e apoiadores presos e processados? Mas que diálogo pode haver com um governo que prendeu, perseguiu, processou, agrediu e torturou estudantes? E os diretores que oprimiram os estudantes?", diz o post.



Uso de paletó e gravata por advogados na Bahia será facultativo

A medida foi anunciada hoje pelo Conselho Pleno da OAB-BA; será necessário o uso da vestimenta apenas no exercício da sustentação oral
Giulia Marquezini (giulia.marquezini@redebahia.com.br)
Atualizado em 04/12/2015 20:08:33
  
A partir de segunda-feira (7), os advogados baianos poderão dispensar o paletó e a gravata no exercício da profissão. A decisão foi aprovada nesta sexta-feira (4), durante a 33ª sessão do Conselho Pleno da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA), e será publicada no Diário Oficial do Estado de segunda. A medida foi tomada por conta das altas temperaturas que Salvador costuma registrar durante todo o ano. 
De acordo com o secretário-geral adjunto da OAB-BA, Antônio Adonias, será facultativo o uso das peças em qualquer estação do ano e em qualquer ambiente, exceto quando o advogado for fazer sustentação oral. “Nestes casos, se ele não estiver usando paletó, terá de usar vestes talares, conhecidas como beca”, explicou Adonias. Mas vale lembrar que chinelos, bermudas, bonés e camisas regatas não estão liberados. 
Para levar a novidade aos advogados do interior, o Conselho Pleno irá realizar audiências públicas sobre o tema. “Precisamos dividir a matéria com os nossos colegas de fora da capital, que são os mais interessados no assunto, visto que sofrem diariamente com o calor escaldante do sertão baiano”, destacou o presidente da OAB-BA, Luiz Viana Queiroz, que foi reeleito no último dia 25. 
Procurado, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) afirmou que, em plenário, os advogados devem estar trajados de maneira condizente com o local. A Corregedora Nacional de Justiça Nancy Andrighi, emitiu um parecer em janeiro deste ano ressaltando as boas vestimentas dentro do tribunal.  "O advogado deve proceder de forma que o torne merecedor de respeito e que contribua para o prestígio da classe e da advocacia, devendo, assim, atuar com decoro. Todos os atores da cena judiciária devem adotar a postura de estarem convenientemente trajados e terem compostura e atitude compatível com o ambiente". 
Precedente
No início do ano, a justiça do Rio de Janeiro liberou a obrigatoriedade no uso de paletó e gravata na primeira instância para despachar e transitar nas dependências dos fóruns do estado. A dispensa aconteceu apenas até 20 de março, por causa das altas temperaturas registradas no verão carioca. 

Pai é preso durante velório de menina de 4 anos que morreu sufocada em SP

Em depoimento, Ricardo caiu em contradição; menina foi achada com saco na cabeça
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 04/12/2015 19:12:54
  
O pai da menina Sophia, de apenas 4 anos, foi preso durante o velório da criança nesta sexta-feira (4) em São Paulo, segundo informação da Bandeirantes. Ricardo Krause Esteves Najjar, 23, foi preso temporariamente por conta de contradições em seu depoimento com relação à morte da criança, na última quarta-feira.
A menina morreu asfixiada no apartamento do pai, no bairro da Saúde. Ricardo disse à policia que estava tomando banho e quando saiu encontrou Sofia na sala, desacordada, com um saco na cabeça.
Menina foi achada com saco na cabeça
(Foto: Reprodução/Facebook)
O corpo da criança passou por exames para saber se ela tinha resíduos de pele embaixo da unha, que é um sinal de luta, e também por exames toxicológicos e sexológico. Foram encontrados pelos de homem adulto na genitália da criança, assim como restos de papel higiênico.
Ricardo e a mãe de Sophia são separados. Na quarta, ele buscou a menina para passar alguns dias com ele. Testemunhas contaram que o casal brigou porque a mãe não queria entregar Sophia, já que não era o dia dela ficar com o pai.
Em depoimento, Ricardo caiu em contradição. Também não soube explicar por que limpou o local e o corpo da criança, que estavam sujos de fezes e sangue. A namorada dele também está sendo investigada, pois teria ajudado a arrumar a cena da morte.
A família de de Ricardo era rompida com o rapaz, mas segundo a Band todos disseram que o pai tinha um bom relacionamento com a filha, com quem era carinhoso. Ele costumava postar vídeos e fotos deles brincando com a menina nas redes sociais.

Grávida e irmã morrem envenenadas e suspeito é linchado em Salvador

Homem e criança também foram envenenados na mesma situação
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 04/12/2015 20:43:04
  
Duas irmãs morreram envenenadas nesta sexta-feira (4) no Hospital Menandro de Farias, em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador. Regina dos Santos Paes, 26 anos, e Gleide dos Santos Paes, 30, chegaram a ser socorridas para o hospital depois de, segundo suspeitas da polícia, serem envenenadas com chumbinho por volta das 6h30, no condomínio Bosque das Bromélias, em São Cristóvão, onde moravam.  
O suspeito do crime, um homem de cerca de 50 anos identificado pelo apelido de Bigode, foi espancado e atingido por golpes de arma branca, sendo morto por linchamento - ele foi levado ao Hospital do Subúrbio, mas não resistiu aos ferimentos.  A polícia ainda investiga as causas do crime. 
De acordo com a Central de Polícia, além de Regina, que estava grávida de dois meses, e de Gleide, outras duas pessoas da mesma família também foram vítimas do envenenamento, mas sobreviveram. Isac Henrique dos Santos, 49 anos, e uma criança de 2 anos seguem internadas no Hospital Menandro de Farias. Não há detalhes sobre o estado de saúde dos dois.
O caso foi registrado no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL, NO CONFORTO DO SEU LAR, COM SEU ESCRITÓRIO VIRTUAL

SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL

  SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL Tenha sua  Página Lucrativa  Online e Fature Dezenas ,  Centenas  ou  Milhares  de PAGAMENTOS  de  R$ 50,...