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segunda-feira, 2 de maio de 2016

Site inscreve para concurso Gata do São João

Por: Redação
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O portal São João na Bahia está com inscrições abertas para o concurso Gata do São João 2016. As interessadas devem ter mais de 18 anos, gostar de São João e se inscrever no link:http://www.saojoaonabahia.com.br/gata-do-sao-joao.  A taxa de inscrição é R$ 50.
A primeira fase será um evento presencial, no dia 14 de maio de 2016, no Coliseu do Forró, onde um júri, composto por jornalistas, publicitários e artistas, escolherá as 5 (cinco) finalistas que se classificarão para a fase final da disputa. A fase intermediária ocorrerá através de uma votação aqui no site, onde a vencedora da votação na web garantirá dois pontos na grande final, que será realizada no Coliseu, no dia 4 de junho.
As três mais votadas ganharão certificado de finalistas do Concurso Gata do São João 2016, um conjunto de biquinis maravilhosos e também um ensaio fotográfico, que será veiculado no site.
A primeira colocada na eleição do site será escolhida a Gata do São João 2016 e ganhará os seguintes prêmios:

o)) R$ 500 em dinheiro
o)) Par de ingressos para o Forró do Piu Piu, com direito a um acompanhante;
o)) Bate-volta para o Forró do Piu Piu, um oferecimento da VEROMUNDO VIAGENS E TURISMO, com direito a um acompanhante;
o)) Um final de semana, também com direito a um acompanhante, em um hotel de Salvador, com data a ser definida entre a ganhadora e a comissão organizadora.
A segunda e a terceira colocadas ganharão ingressos para festas e um bate-volta, além de biquínis lindíssimos oferecidos pela Três Marias.

WhatsApp se pronuncia sobre bloqueio no Brasil: 'Não temos as informações'

Aplicativo foi bloqueado por não fornecer à Justiça mensagens de uma investigação sobre tráfico de drogas
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 02/05/2016 17:45:22
  
O WhatsApp se pronunciou na tarde desta segunda-feira (2) após a determinação da Justiça que ordenou o bloqueio do aplicativo por parte das operadoras de telefonia fixa e móvel no Brasil. A empresa informou que não tem a informação solicitada pela Justiça. 
A medida foi expedida pelo juiz Marcel Montalvão, da comarca de Lagarto (SE) e começou a valer a partir das 14h desta segunda-feira. De acordo com o Tribunal de Justiça de Sergipe, a ordem de bloquear o WhatsApp se deu pelo mesmo motivo que levou ao pedido de prisão do executivo: a empresa não forneceu à Justiça mensagens relacionadas a uma investigação sobre tráfico de drogas.
(Foto: EBC)
Em nota, a empresa disse estar desapontada com a decisão. "Depois de cooperar com toda a extensão da nossa capacidade com os tribunais brasileiros, estamos desapontados que um juiz de Sergipe decidiu mais uma vez ordenar o bloqueio de WhatsApp no Brasil", se posicionou. 
Conforme a empresa, a decisão pune mais de 100 milhões de brasileiros que utilizam o serviço. "Esta decisão pune mais de 100 milhões de brasileiros que dependem do nosso serviço para se comunicar, administrar os seus negócios e muito mais, para nos forçar a entregar informações que afirmamos repetidamente que nós não temos", afirmou.

Tarsila do Amaral ganhará 1ª grande retrospectiva nos Estados Unidos


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SILAS MARTÍ
 DE SÃO PAULO
02/05/2016 02h18

 Divulgação 
Artes Plásticas: a pintura "Abaporu", obra de Tarsila do Amaral, avaliada em US$ 40 milhões, pertence ao acervo do Malba, em Buenos Aires (Argentina). (Divulgação) ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
A pintura "Abaporu" (1928), de Tarsila do Amaral, que pertence ao acervo do Malba, em Buenos Aires

Uma nova visão sobre Tarsila do Amaral deve começar pelos clássicos. No ano que vem, a modernista brasileira terá sua primeira grande retrospectiva nos Estados Unidos, que começa em outubro no Art Institute of Chicago e viaja, em fevereiro de 2018, para o MoMA, em Nova York.
Na lista com cerca de cem obras estão os maiores marcos do trabalho de Tarsila, entre eles "Antropofagia" e "A Negra", embora nem todas as telas estejam confirmadas –os museus ainda negociam empréstimos com instituições como a Pinacoteca, o MAC e o Malba, de Buenos Aires, onde está o "Abaporu", um dos quadros mais célebres da artista, morta aos 86, em 1973.
Luis Pérez-Oramas, curador de arte latino-americana do MoMA, que esteve à frente da Bienal de São Paulo há quatro anos, e Stephanie d'Alessandro, do museu de Chicago, são os responsáveis pela mostra da artista ainda pouco conhecida nos EUA, o que justifica a seleção de suas telas "emblemáticas", em especial da fase antropofágica dos anos 1920, para a mostra.

Obras de Tarsila do Amaral
"Será uma forma de apresentar a artista e também o nascimento e a consolidação do modernismo brasileiro", escrevem os curadores, em entrevista por e-mail. "É lógico focarmos Tarsila neste momento crucial em que os museus estão buscando novas vozes e perspectivas, expandindo aquilo que entendemos como 'arte moderna'."
No início deste ano, Pérez-Oramas e D'Alessandro estiveram em São Paulo para pesquisar sobre a pintora. Também foram à casa em que Tarsila nasceu, no interior paulista, na tentativa de entender o universo de onde saíram muitas de suas composições.
BELA E PROBLEMÁTICA
De acordo com os curadores, a artista é "um exemplo brilhante de deslocamento e transformação". "Ela encarnou uma forma simbólica de antropofagia e se tornou uma modernista 'mainstream' no Brasil usando elementos que os modernistas da Europa jamais reconheceriam."
Tarsila seria, no fundo, um caso "belo e 'problemático', que não pode ser julgado seguindo os padrões do cânone moderno". Nesse sentido, os museus americanos, que vêm exaltando artistas contemporâneos do Brasil como Lygia Clark, Hélio Oiticica e Lygia Pape, agora entram numa investigação da modernidade surgida no país, a base histórica daquilo que uma parte do público americano já conhece.
Enquanto tentam lançar Tarsila, também parece haver uma preocupação em ir além da superfície dos quadros. Pérez-Oramas e D'Alessandro chamam suas telas de "ícones do modernismo latino-americano", que, à primeira vista, poderiam causar uma sensação de déjà-vu, de tanto que já foram reproduzidas em livros.
Num olhar mais de perto, no entanto, dizem ter visto "refinamento e equilíbrio" surpreendente em suas obras.
Um diálogo entre Tarsila e artistas americanos como Georgia O'Keeffe, que, na visão dos curadores, também adaptou o cânone moderno a uma experiência particular com a paisagem americana, também pode ganhar novo fôlego nos Estados Unidos, turbinando as tentativas de redefinir a modernidade na era da globalização.
"No MoMA, venho trabalhando para trazer à tona importantes artistas do modernismo latino-americano que nunca tiveram uma exposição no museu", diz Pérez-Oramas. "O museu ignorou esses artistas, e agora é importante incluir esses nomes centrais para o desenvolvimento do modernismo em seus países."

Como cientistas criaram por acidente uma bateria que dura a vida toda


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DA BBC BRASIL
30/04/2016 12h00

 BBC 

Mya Le Thai estava "brincando" com nanocabos quando decidiu usar capa de gel

Criar uma bateria que dure toda a vida parecia algo difícil, mas um grupo de pesquisadores americanos conseguiu realizar o feito.
E fizeram isso por acidente.
Cientistas da Universidade da Califórnia, em Irvine, nos Estados Unidos, estavam procurando uma forma de substituir o lítio líquido das baterias por uma opção mais sólida e segura —as baterias de lítio são extremamente combustíveis e muito sensíveis à temperatura— quando acabaram criando esta bateria 400 vezes mais eficiente que as atuais.

Eles começaram a fazer testes com nanocabos de ouro recobertos com um gel de eletrólitos e descobriram que eram incrivelmente resistentes. A bateria podia continuar trabalhando de forma efetiva durante mais de 200 mil ciclos de carga.
Durante muito tempo, os cientistas fizeram testes com nanocabos para baterias.
Isso porque eles são milhares de vezes mais finos que o cabelo humano, altamente condutores e contam com uma superfície ampla para o armazenamento e transferência de elétrons.
O problema é que esses filamentos são extremamente frágeis e não aguentavam a pressão de carga e descarga.
 BBC 

Maior parte de dispositivos hoje usa baterias de lítio líquido
Mas um dia a estudante de doutorado Mya Le Thai decidiu colocar nestes delicados fios uma capa de gel.
"Mya estava 'brincando' e cobriu tudo com uma fina capa de gel antes de começar o ciclo", explicou Reginald Penner, conselheiro do departamento de química da Universidade da Califórnia em Irvine.
"Descobriu que apenas usando este gel (de eletrólitos) podia submetê-los a ciclos (de carga e descarga) centenas de milhares de vezes sem que perdessem sua capacidade", diz.
Ela fez isso durante três meses.
O problema do ouro
"Isso é incrível porque essas bateria tipicamente morrem depois de 5 mil ou 6 mil ciclos, 7 mil no máximo", acrescenta.
Penner contou à revista "Popular Science" que, quando começaram a testar os dispositivos, se deram conta de que as baterias não iam morrer.
Os especialistas acreditam que a efetividade da bateria de Irvine se deve ao fato de a substância viscosa plastificar o óxido metálico na bateria e lhe dar flexibilidade, o que evita rachaduras.
 BBC 

Bateria de Irvine é 400 vezes mais eficiente que as normais
"O eletrodo revestido mantém sua forma muito melhor, o que faz com que seja uma opção mais confiável", explicou Thai.
"Esta pesquisa prova que as baterias com nanocabos de ouro podem ter uma vida longa e que são uma realidade", acrescentou.
Segundo o estudo, após submeter a bateria a 200 mil ciclos, ela só perdeu 5% de sua carga máxima.
Mas ainda resta um longo caminho antes que estas baterias comecem a ser vistas em nossos celulares.
Por mais finos que sejam esses filamentos, eles são de ouro, o que faz com que as baterias sejam muito caras para fabricação em massa.
Para solucionar este problema, Penner sugeriu a possibilidade de substituir o ouro por uma metal mais comum, como o níquel.

Uma em cada quatro mães brasileiras tem depressão pós-parto, diz estudo


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LUIZA FRANCO
 DO RIO
02/05/2016 02h00

 Ricardo Borges/Folhapress 
A jovem Janice Mascarenhas, 21, que teve depressão após o nascimento da segunda filha
A jovem Janice Mascarenhas, 21, que teve depressão após o nascimento da segunda filha

Sozinha em casa com a filha recém-nascida, Monique Renauro, 29, passava os dias pensando em uma forma de se matar. Já Janice Mascarenhas, 21, chegou a pensar em matar a sua filha.
São pensamentos que acometem mulheres que sofrem de depressão pós-parto. Cerca de uma em cada quatro brasileiras tem sintomas da doença -mais precisamente, 26,3% delas.
O dado vem de um estudo da pesquisadora Mariza Theme, da Ensp (Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca), ligada à Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio. Esse é o primeiro estudo sobre o tema a apresentar um retrato nacional da prevalência de sintomas da doença entre as brasileiras.

Foram entrevistadas 23.896 mulheres no período de 6 a 18 meses após o nascimento de seus bebês. O resultado foi publicado na edição de abril da revista "Journal of Affective Disorders".
 Mauro Pimentel/Folhapress 
Monique Renauro, 29, chegou a planejar o suicídio por conta do estresse pós-parto
Monique Renauro, 29, chegou a planejar o suicídio por conta do estresse pós-parto
Mascarenhas, que já havia tido depressão na adolescência e não participou da pesquisa, diz que sua depressão começou quando soube que havia engravidado sem querer do ex-parceiro e pai de seu primeiro filho.
Quando a filha nasceu, foi rejeitada. "Não queria amamentar, tinha raiva do leite que meu corpo produzia. Eu ouvia o choro dela e não reconhecia como se fosse de uma filha minha", diz ela.
"Só quando Julieta fez um ano foi que eu consegui reconhecê-la como minha. Só aí entendi que sou responsável por ela", diz Mascarenhas, que ainda está se tratando com antidepressivos.
As mulheres que participaram da pesquisa foram enquadradas na Escala Edimburgo de Depressão Pós-Parto, método usado para mensurar o grau da doença. Ela consiste em dez perguntas com quatro níveis de resposta cada.
Segundo o estudo, a doença acomete sobretudo mulheres da cor parda, de baixa condição socioeconômica, com antecedentes de transtorno mental, hábitos não saudáveis –como abuso de álcool-, muitos partos e que não planejaram a gravidez.
"Embora a depressão pós-parto possa acometer qualquer mulher, as de maior vulnerabilidade social têm mais chance de desenvolver esse quadro", diz Theme.
Joel Rennó, psiquiatra e diretor do programa de saúde mental da mulher do Instituto de Psiquiatria da USP, diz que não há uma explicação comum para esse fenômeno.
"Há gatilhos que incidem mais sobre essa população e que, dentro do cenários de oscilações hormonais, acabam levando a pessoa a desenvolver um quadro depressivo."
Theme achava que fatores obstétricos, como complicações na gravidez e no parto, teriam impacto relevante, mas o estudo não mostrou isso. "Os fatores obstétricos perdem impacto quando ajustados pelas variáveis sociais."
Para ela, a situação poderia ser amenizada com políticas públicas mais efetivas. Segunda ela, não há rastreamento específico para depressão pós-parto nas rotinas do SUS. "O manual pré-natal do Ministério da Saúde diz que o profissional de saúde tem que estar atento a questões físicas e emocionais, mas não temos isso estruturado. Uma coisa é um manual, outra é a prática."
Joel Rennó concorda. "Os quadros são subdiagnosticados e as consequências são drásticas, tanto para a mãe quanto para a criança, que pode ter atraso no desenvolvimento psicomotor e neurocognitivo."
Em janeiro deste ano, um painel influente de especialistas ligado ao governo dos EUA recomendou que as mulheres sejam avaliadas para depressão durante a gravidez e depois de dar à luz.
A indicação veio junto de novas evidências de que as doenças mentais na maternidade são mais comuns do que se pensava e que muitos casos de depressão pós-parto na verdade começam já durante a gestação.
DEPRESSÃO EM QUEDA
O Ministério da Saúde afirmou, em nota, que seus manuais e protocolos "contêm orientações sobre o acompanhamento pré-natal e puerperal e determinam quais sinais e sintomas devem chamar a atenção da equipe para quadros de sofrimento mental ou emocional, incluindo a depressão".
Segundo o ministério, os profissionais da Unidade Básica de Saúde estão capacitados para identificar casos de depressão e para dar início ao tratamento. "Pacientes com quadros graves ou com resposta insatisfatória ao tratamento são encaminhadas para serviços especializados que sejam referência para este atendimento."
A pasta afirma que o Brasil conseguiu reduzir em 6,4% o número de atendimentos em depressão pós-parto no Sistema Único de Saúde (SUS) nos últimos dois anos, passando de 421 atendimentos em 2014 para 394 no ano seguinte.
Cita ainda a Nova Caderneta da Gestante, uma cartilha que possibilita o registro dos dados clínicos (exames e consultas) e fornece informações e orientações sobre os processos considerados normais no ciclo gravídico-puerperal e sobre como identificar sinais de que é necessário buscar ajuda médica em uma unidade de saúde.
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ESCALA DE DEPRESSÃO
A pesquisa somou os pontos de cada mulher e considerou que aquelas que pontuaram a partir de 13 demonstram ter sintomas de depressão:
Você tem sido capaz de rir e achar graça das coisas?
 0. Como sempre fez
 1. Não tanto quanto antes
 2. Sem dúvida, menos que antes
 3. De jeito nenhum
Você sente prazer quando pensa no que pode acontecer em seu dia-a-dia?
 0. Como sempre sentiu
 1. Talvez menos do que antes
 2. Com certeza menos
 3. De jeito nenhum
Você tem se culpado sem necessidade quando as coisas saem erradas?
 0. Não, nenhuma vez
 1. Não muitas vezes
 2. Sim, algumas vezes
 3. Sim, na maioria das vezes
Você tem se sentido ansiosa ou preocupada sem uma boa razão?
 0. Não, de maneira alguma
 1. Pouquíssimas vezes
 2. Sim, algumas vezes
 3. Sim, muitas vezes
Você tem se sentido assustada ou em pânico sem um bom motivo?
 0. Não, nenhuma vez
 1. Não muitas vezes
 2. Sim, algumas vezes
 3. Sim, muitas vezes
Você tem se sentido incapaz de lidar com as tarefas e acontecimentos do seu dia-a-dia?
 0. Não. Eu consigo lidar com eles tão bem quanto antes
 1. Não. Na maioria das vezes consigo lidar com eles
 2. Sim. Algumas vezes não consigo lidar bem como antes
 3. Sim. Na maioria das vezes não consigo lidar bem com eles
Você tem se sentido tão infeliz que tem tido dificuldade de dormir?
 0. Não, nenhuma vez
 1. Não muitas vezes
 2. Sim, algumas vezes
 3. Sim, na maioria das vezes
Você tem se sentido triste ou arrasada?
 0. Não, de jeito nenhum
 1. Não muitas vezes
 2. Sim, muitas vezes
 3. Sim, na maioria das vezes
Você tem se sentido tão infeliz que tem chorado?
 0. Não, nenhuma vez
 1. De vez em quando
 2. Sim, muitas vezes
 3. Sim, quase todo o tempo
A ideia de fazer mal a você mesma passou pela sua cabeça?
 0. Nenhuma vez
 1. Pouquíssimas vezes, ultimamente
 2. Algumas vezes nos últimos dias
 3. Sim, muitas vezes, ultimamente

quinta-feira, 28 de abril de 2016

EM SALVADOR; Ameaça de toque de recolher esvazia ruas de Marechal Rondon

Três homens ordenaram que os passageiros de um ônibus da empresa Integra descessem e atearam fogo ao coletivo em um protesto
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
  
Marechal Rondon tem ruas vazias
(Foto: Reprodução/Foto do Leitor/WhatsApp)
Ameaças de toque de recolher esvaziaram as ruas do bairro de Marechal Rondon, em Salvador, na noite desta quinta-feira (28). Na tarde de hoje, três homens ordenaram que os passageiros de um ônibus da empresa Integra descessem e atearam fogo ao coletivo em um protesto. 
Equipes da 9ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM-Pirajá) receberam denúncias de moradores sobre os boatos de que homens armados teriam ordenado que comerciantes fechassem todos os estabelecimentos no fim de linha do bairro.
Nas redes sociais, moradores compartilharem imagens do bairro com ruas desertas. Eles denunciam que os ônibus deixaram de circular no bairro por conta da insegurança. Ao CORREIO, a Central de Polícia informou que equipes da Polícia Militar mantêm rondas e viaturas no local para garantir a segurança dos moradores.
De acordo com a Central de Polícia, testemunhas informaram que os homens invadiram o coletivo por volta do meio-dia desta quinta e mandaram que passageiros, motorista e cobrador descessem. Em seguida, eles atearam fogo ao veículo.
No entanto, segundo a Central de Polícia, uma guarnição da 9ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Pirajá) chegou ao local e conseguiu debelar as chamas com a ajuda da população, usando os extintores do próprio ônibus. Só os pneus ficaram queimados.  
Após o controle das chamas, o ônibus foi deslocado para a garagem. Motorista e cobrador passam bem. Não há informações de feridos. Em nota, a Polícia Militar informou que os bandidos foram flagrados por policiais militares da Operação Apolo, e conseguiram fugir em seguida. Ainda de acordo com a PM, a situação no local já foi normalizada.
Ao CORREIO, moradores informaram que a tentativa de atear fogo ao ônibus foi um protesto por causa da morte de Jônatas Borges dos Santos Goes, ocorrida no final da noite da segunda-feira (25). Os manifestantes eram moradores da Rua São Tomé, região conhecida como Mangueira, onde o jovem morava. Segundo eles, no dia do crime, policiais da Companhia Independente de Policiamento Tático (Rondesp BTS) chegaram ao local atirando.
Uma das testemunhas conta que cerca de sete jovens estavam sentados na rua, conversando. Policiais da Rondesp teriam chegado a pé e atirado para cima. "A gente se assustou e se levantou, alguns correram. Eles nem pediram para parar. Já chegaram atirando", revela. Por conta da baixa adesão, os vizinhos não finalizaram o protesto. "A família não se envolveu, tinha pouca gente", lamenta o ambulante Silvio Guimarães, 28.
Na noite desta quarta-feira (27), o estudante Jeferson de Jesus Gonzaga, 20 anos, foi baleado na porta da Escola Estadual Professor Germano Machado Neto, onde ele estudava. Ele foi socorrido para o Hospital do Subúrbio, em estado grave. Segundo familiares da vítima, Jeferson teve morte cerebral na manhã desta quinta-feira (28). O hospital não confirma a informação. 

QUEM PENSA AMA, AQUELE(A) QUE AMA PENSA, JOSÉ SANTANA.

 
  



 





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