EMPREENDEDOR DE SUCESSO

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Como cientistas criaram por acidente uma bateria que dura a vida toda


Compartilhar via Facebook

Compartilhar via Whatsapp

Compartilhar via Twitter

Compartilhar via GooglePlus

Compartilhar via Email

Compartilhar Linkedin

DA BBC BRASIL
30/04/2016 12h00

 BBC 

Mya Le Thai estava "brincando" com nanocabos quando decidiu usar capa de gel

Criar uma bateria que dure toda a vida parecia algo difícil, mas um grupo de pesquisadores americanos conseguiu realizar o feito.
E fizeram isso por acidente.
Cientistas da Universidade da Califórnia, em Irvine, nos Estados Unidos, estavam procurando uma forma de substituir o lítio líquido das baterias por uma opção mais sólida e segura —as baterias de lítio são extremamente combustíveis e muito sensíveis à temperatura— quando acabaram criando esta bateria 400 vezes mais eficiente que as atuais.

Eles começaram a fazer testes com nanocabos de ouro recobertos com um gel de eletrólitos e descobriram que eram incrivelmente resistentes. A bateria podia continuar trabalhando de forma efetiva durante mais de 200 mil ciclos de carga.
Durante muito tempo, os cientistas fizeram testes com nanocabos para baterias.
Isso porque eles são milhares de vezes mais finos que o cabelo humano, altamente condutores e contam com uma superfície ampla para o armazenamento e transferência de elétrons.
O problema é que esses filamentos são extremamente frágeis e não aguentavam a pressão de carga e descarga.
 BBC 

Maior parte de dispositivos hoje usa baterias de lítio líquido
Mas um dia a estudante de doutorado Mya Le Thai decidiu colocar nestes delicados fios uma capa de gel.
"Mya estava 'brincando' e cobriu tudo com uma fina capa de gel antes de começar o ciclo", explicou Reginald Penner, conselheiro do departamento de química da Universidade da Califórnia em Irvine.
"Descobriu que apenas usando este gel (de eletrólitos) podia submetê-los a ciclos (de carga e descarga) centenas de milhares de vezes sem que perdessem sua capacidade", diz.
Ela fez isso durante três meses.
O problema do ouro
"Isso é incrível porque essas bateria tipicamente morrem depois de 5 mil ou 6 mil ciclos, 7 mil no máximo", acrescenta.
Penner contou à revista "Popular Science" que, quando começaram a testar os dispositivos, se deram conta de que as baterias não iam morrer.
Os especialistas acreditam que a efetividade da bateria de Irvine se deve ao fato de a substância viscosa plastificar o óxido metálico na bateria e lhe dar flexibilidade, o que evita rachaduras.
 BBC 

Bateria de Irvine é 400 vezes mais eficiente que as normais
"O eletrodo revestido mantém sua forma muito melhor, o que faz com que seja uma opção mais confiável", explicou Thai.
"Esta pesquisa prova que as baterias com nanocabos de ouro podem ter uma vida longa e que são uma realidade", acrescentou.
Segundo o estudo, após submeter a bateria a 200 mil ciclos, ela só perdeu 5% de sua carga máxima.
Mas ainda resta um longo caminho antes que estas baterias comecem a ser vistas em nossos celulares.
Por mais finos que sejam esses filamentos, eles são de ouro, o que faz com que as baterias sejam muito caras para fabricação em massa.
Para solucionar este problema, Penner sugeriu a possibilidade de substituir o ouro por uma metal mais comum, como o níquel.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL, NO CONFORTO DO SEU LAR, COM SEU ESCRITÓRIO VIRTUAL

SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL

  SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL Tenha sua  Página Lucrativa  Online e Fature Dezenas ,  Centenas  ou  Milhares  de PAGAMENTOS  de  R$ 50,...