Ele chegou fazendo sinais e bastante risonho, além de ironizar 'fama' de amigo, também suspeito
Suspeito de participar do estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos no Rio de Janeiro, Raí de Souza, 22 anos, afirmou que se arrepende de ter agido com deboche ao chegar na delegacia para ser ouvido na sexta-feira (27). Na ocasião, ele chegou fazendo sinais de positivo e sorrindo muito, além de dizer que o amigo, o jogador de futebol Lucas Perdomo Duarte Santos, também suspeito no caso, estava "mais famoso do que a Dilma".
Raí de Souza chegou a delegacia fazendo sinais de positivo
(Foto: Reprodução/TV Globo) |
Raí admitiu em depoimento naquela ocasião que foi o responsável por gravar imagens da vítima com o celular e divulgar pela internet. Depois, ele foi liberado. Hoje, já considerado procurado, ele se entregou e foi preso temporariamente. Lucas, apontado como suposto namorado da adolescente, foi preso em flagrante.
"É claro que eu me arrependo. Eu nem estava acreditando (quando prestou depoimento) e ainda não tinha visto o depoimento dela. (...) Não imaginei que ia dar isso", disse ele, sobre a repercussão do caso, segundo o Uol. Sobre o dia do crime, Raí preferiu não se aprofundar, mas disse que não participou do estupro. "Me considero injustiçado. Eu estou tranquilo porque ela deu vários furos", disse, em menção ao depoimento da adolescente à polícia.
Na noite de sexta, ao sair da delegacia, Raí classificou de "ridículo" tudo que estava acontecendo. Ele também defendeu Lucas, que joga futebol para o Boavista, time fluminense. "Somos inocentes. Isso tudo aí está ridículo. Estão tentando queimar a carreira de um bom jogador. Só viemos provar que não fizemos nada. Não teve estupro", declarou.
O advogado de Lucas diz que está analisando se vai pedir habeas corpus ou revogação da prisão. Como estupro de vulnerável é crime inafiançável, os suspeitos não podem pagar fiança para sair da prisão.
Até o momento, a polícia do Rio divulgou seis suspeitos de envolvimento no caso - e só Raí e Lucas estão presos. Nesta segunda, uma operação foi feita em busca dos envolvidos. Os mandados expedidos pela Justiça são contra Raí de Souza, Lucas Perdomo Santos, Michel Brasil, Raphael Belo, Marcelo Corrêa e Sergio Luiz da Silva Junior. Esse último, conhecido como "Da Rússia", seria chefe do tráfico do morro da Barão, onde fica a casa em que o crime aconteceu.
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