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Obama disse que os líderes mundiais estão “apreensivos” com a iminente indicação de Trump para concorrer a Presidência
Donald Trump atingiu o número de delegados necessários para ser nomeado pelo Partido Republicano e concorrer à presidência dos Estados Unidos, de acordo com cálculos da Associated Press.
Durante toda sua campanha eleitoral, Trump demonstrou posições contrárias à imigração
São necessários 1,237 mil delegados para vencer a nomeação republicana e Trump atingiu 1,238 mil, segundo os cálculos da agência. Dessa forma, Trump evita uma contestação na convenção do partido, em julho.
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Alguns delegados do Partido Republicano que não são ligados a nenhum candidato confirmaram seu apoio à Trump para a AP. "Eu acho que ele tocou parte do eleitorado que não gosta de onde o nosso país está. Eu não tenho nenhum problema em apoiar Trump", disse Pam Pollard, presidente do Partido Republicano em Oklahoma.
Steve House, presidente do Colorado, também confirmou seu apoio à Trump. "Líder é líder. Se ele pode cercar-se com talentos políticos, acho que ele ficará bem", disse.
Em viagem ao Japão, o presidente Barack Obama disse nesta quinta-feira (26) que os líderes mundiais estão “apreensivos” com a iminente indicação de Donald Trump para concorrer a Presidência dos Estados Unidos nas eleições de novembro deste ano.
"[Os líderes mundiais] não têm certeza sobre o grau de seriedade que devem dar a alguns pronunciamentos [de Trump], mas eles estão apreensivos [com o candidato republicano], e por uma boa razão, porque muitas de suas propostas demonstram ou ignorância em relação a assuntos internacionais ou uma atitude arrogante", acrescentou Obama.
Obama disse que muitas propostas controversas de Trump se originam em informações de Twitter ou do noticiário em vez de buscar apoio em um pensamento que mantenha a América segura e o "mundo em equilíbrio."
Durante sua campanha eleitoral, Donald Trump tem feito frequentes ataques a países que têm longa tradição de comércio com os Estados Unidos. Em 2 de maio deste ano, em um comício em Indiana, Trump disse : "Não podemos continuar permitindo que a China permaneça a estuprar nosso país, e é isso que [os chineses] estão fazendo".
O candidato republicano também disse, em outros comícios, que pretende proibir muçulmanos de entrar em território norte-americano, chamou de “horrendo” o acordo assinado pelos EUA com o Irã e se comprometeu a "construir um muro" ao longo da fronteira mexicana.
Com informações da Agência Estado e Agência Brasil.
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