Aplicativo foi bloqueado por não fornecer à Justiça mensagens de uma investigação sobre tráfico de drogas
O WhatsApp se pronunciou na tarde desta segunda-feira (2) após a determinação da Justiça que ordenou o bloqueio do aplicativo por parte das operadoras de telefonia fixa e móvel no Brasil. A empresa informou que não tem a informação solicitada pela Justiça.
A medida foi expedida pelo juiz Marcel Montalvão, da comarca de Lagarto (SE) e começou a valer a partir das 14h desta segunda-feira. De acordo com o Tribunal de Justiça de Sergipe, a ordem de bloquear o WhatsApp se deu pelo mesmo motivo que levou ao pedido de prisão do executivo: a empresa não forneceu à Justiça mensagens relacionadas a uma investigação sobre tráfico de drogas.
(Foto: EBC)
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Em nota, a empresa disse estar desapontada com a decisão. "Depois de cooperar com toda a extensão da nossa capacidade com os tribunais brasileiros, estamos desapontados que um juiz de Sergipe decidiu mais uma vez ordenar o bloqueio de WhatsApp no Brasil", se posicionou.
Conforme a empresa, a decisão pune mais de 100 milhões de brasileiros que utilizam o serviço. "Esta decisão pune mais de 100 milhões de brasileiros que dependem do nosso serviço para se comunicar, administrar os seus negócios e muito mais, para nos forçar a entregar informações que afirmamos repetidamente que nós não temos", afirmou.
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