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sábado, 3 de dezembro de 2016

Número de mortos em incêndio durante festa na Califórnia pode chegar a 40

Até 100 pessoas estavam em armazém transformado em coletivo de artistas. Mudanças na estrutura dificultaram fuga; vítimas tinham entre 20 e 30 anos.

Número de mortos em incêndio durante festa na Califórnia pode chegar a 40Número de mortos em incêndio durante festa na Califórnia pode chegar a 40
Quarenta pessoas podem ter morrido em um incêndio ocorrido em um armazém onde um coletivo de artistas de Oakland, Califórnia, participava de uma festa, indicaram neste sábado (3) autoridades.
Os serviços de identificação se prepararam para enfrentar um total de entre 30 e 40 vítimas, disse o sargento Ray Kelly, da polícia local.
Segundo a chefe dos bombeiros de Oakland, Teresa Deloach-Reed, a maioria das vítimas do incêndio, que começou por volta das 23h30 locais de sexta-feira, morreu no andar superior do armazém, conhecido como "nave fantasma de Oakland".
"O teto caiu e há grandes escombros que precisam ser removidos", assinalou.
Ainda não se sabe a causa do incêndio, ocorrido durante uma festa de música eletrônica da qual participaram entre 50 e 100 pessoas.
Vinte e cinco pessoas permaneciam desaparecidas ao meio-dia de hoje, enquanto o antigo armazém estava parcialmente inacessível aos socorristas.
Alguns dos desaparecidos são estrangeiros, o que torna mais difícil a identificação das vítimas, que têm entre 20 e 30 anos.
O armazém, que abrigava um coletivo de artistas, tinha várias divisões que haviam sido acrescentadas, e uma escada construída provisoriamente.
Algumas das mudanças na estrutura tornaram extremamente difícil escapar do incêndio, explicou Teresa em entrevista coletiva.
Fogo atingiu um armazém onde estava sendo realizada uma festa em Oakland, na Califórnia, na madrugada de sábado (3) (Foto: @seungylee14 via AP)Fogo atingiu um armazém onde estava sendo realizada uma festa em Oakland, na Califórnia, na madrugada de sábado (3) (Foto: @seungylee14 via AP)
Fogo atingiu um armazém onde estava sendo realizada uma festa em Oakland, na Califórnia, na madrugada de sábado (3) (Foto: @seungylee14 via AP)
Amigos e parentes dos participantes da festa recorreram às redes sociais para buscar notícias sobre os entes queridos.
O fogo foi controlado na manhã deste sábado, por equipes que vasculharam os escombros em busca de vítimas, segundo os bombeiros.
Participava da festa o músico Golden Donna, ou Joel Shanahan. A estrutura do prédio, de dois andares, foi planejada para abrigar 50 pessoas.
Nenhum detector de fumaça parece ter sido ativado durante o incêndio. Segundo a chefe dos bombeiros, continua-se averiguando se o prédio era habitado permanentemente.
O fotógrafo Bob Mule, frequentador do local, disse à rede de TV KTVU que não conseguiu acionar o extintor.
Outro artista contou à emissora que o fogo começou na parte de trás do prédio, onde 18 artistas dividiam o espaço.
O homem, que não foi identificado, disse que tentou ajudar um jovem ferido, mas que as chamas, a fumaça e o caos o impediram.
Oakland é uma cidade de 420 mil habitantes situada diante de San Francisco, do outro lado da baía de mesmo nome.
Apesar de já ter tido fama de cidade insegura, hoje atrai setores em busca de aluguéis mais baratos do que em San Francisco.
Em 20 de fevereiro de 2003, um incêndio causado por fogos de artifício em uma boate de West Warwick, nordeste dos EUA, causou a morte de 100 pessoas.
O incêndio mais trágico em nível nacional durante um espetáculo remonta a 1903, quando 602 pessoas morreram no Iroquois Theater de Chicago, segundo a National Fire Protection Association.

Corpos de jornalistas mortos em voo da Chapecoense são velados no RS

Laion Espíndula é velado em Terra de Areia e Giovane Klein, em Pelotas.
Além deles, outras nove vítimas da tragédia serão enterradas no estado.

Do G1 RS
Os corpos do jornalistas gaúchos que morreram na tragédia com o avião da Chapecoense na Colômbia são velados no Rio Grande do Sul neste sábado (3). O corpo do jornalista Laion Espíndula, do GloboEsporte.com, é velado em Terra de Areia, no Litoral Norte.
Velório jornalista Laion Espíndula, Terra de Areia (Foto: Reprodução/RBS TV)Velório do jornalista Laion Espíndula ocorre em
Terra de Areia (Foto: Reprodução/RBS TV)
A cerimônia ocorre na Sociedade Esportiva Terra de Areia, clube da cidade onde ele nasceu e morou até entrar na faculdade. Familiares e amigos prestam homenagens no local. O enterro está marcado às 15h de domingo, também em Terra de Areia.

Em Pelotas, no Sul do estado, é velado o corpo de Giovane Klein, repórter esportivo da RBS TV de Chapecó. Familiares e amigos estavam à espera no aeroporto da cidade.

Um cortejo acompanhou o corpo pelas ruas da cidade até o estádio Boca do Lobo, do Esporte Clube Pelotas, onde ocorre o velório. O enterro deve acontecer às 10h no cemitério Memorial de Pelotas.
Além deles, outras nove pessoas que morreram na tragédia serão sepultadas no Rio Grande do Sul. As cerimônias devem começar na madrugada de domingo (4). Após a cerimônia de despedida na Arena Condá, em Chapecó, algumas das vítimas foram transferidas para o estado. queda da aeronave na Colômbia na última terça-feira (29) deixou 71 mortos.
Na manhã deste sábado, Laion e Giovane foram homenageados em uma missa em Florianópolis ao lado de outros profissionais da RBS.



Cortejo emociona moradores pelas ruas de Chapecó até a Arena Condá

A chuva forte não intimidou os moradores, que saíram para a rua e ocuparam cada esquina. O trajeto foi de quase dez quilômetros.

O cortejo com os 50 corpos foi o primeiro contato da população de Chapecó com os ídolos depois da tragédia. E o último para os que não conseguiram se despedir no estádio.

Onze e quinze da manhã. Foi debaixo de chuva forte que o cortejo dos heróis da cidade começou a seguir lentamente pelas ruas de Chapecó.

O trajeto foi de quase dez quilômetros. Um longo e doloroso adeus.
A chuva forte não intimidou os moradores de Chapecó, que saíram pra rua e ocuparam cada esquina pra acompanhar a passagem do cortejo.
A multidão abriu passagem pra os ídolos e chorou por eles. Quatro carretas abertas foram usadas pra levar os corpos de 50, dos 71 mortos.
A população aplaude seus heróis. Uma senhora joga flores, chora muito. É difícil, a gente tá algum tempo fazendo isso e quando vê essa cena de perto é como tudo se materializasse.
Mas como explicar tanta comoção na cidade?
“Muito triste”, diz um senhor.
“Os jogadores eram muito próximos da comunidade, por isso tá todo mundo assim”, conta um morador.
“Só Deus pra fazer a gente entender isso”, diz uma mulher.
Perto da Arena Condá, o cortejo foi recebido pelo coro da torcida. Em pouco mais de uma hora depois de sairem do aeroporto, os corpos entravam no estádio.

“Tanto é que se você olhar para o céu. É como Chapecó tá hoje, negro nesse dia. Porque nós vínhamos aqui com alegria. E hoje nós vamos estar aqui em tristeza. Mas vamos saudar esses eternos campeões que foram atrás de um sonho e vão virar uma lenda. Chapecoense para sempre!”, diz um homem.
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