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segunda-feira, 6 de maio de 2013

CUSTA DAS PESSOAS ACREDITAREM.



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domingo, 5 de maio de 2013

EU VIVENCIEI EM TRABALHO ESCRAVO NA BAHIA.

EU TRABALHAVA EM UMA FAZENDA NO INTERIOR DA BAHIA, O DIA COMEÇA AS 04:00 hs DA MANHÃ PARA A RETIRADA DO LEITE, AINDA ESCURO, DEPOIS COLOCAR COMIDA PARA OS ANIMAIS PRESOS, TEM QUE TOMAR UM CAFÉ RÁPIDO POIS O TEMPO É ESCASSO, VESTE CAMISAS COM AS MANGAS COMPRIDAS E CALÇAS PARA CORTAR PALMAS DE SINZAL, COM TODO O CUIDADO POIS PARA QUEM NÃO CONHECE ESTA PALMA CORRE UM GRANDE PERIGO, NA PONTA DA MESMA TEM COMO SE FOSSE UM ESPINHO E TEMOS QUE PRIMEIRO CORTA-LO. PARA QUEM TRABALHA E MORA NO LOCAL NÃO TEM HORÁRIO PARA LARGAR O SERVIÇO.
 

    



E PARA PASSAR NA MÁQUINA AS PALMAS PARA RETIRAR AS FIBRAS QUE FAZEM CORDAS DE SINZAL E OUTROS MATERIAIS.






A MAIORIA DAS PESSOAS USAM ESTES MATERIAIS PORÉM NÃO SABEM COMO SÃO FABRICADOS E O RISCOS QUE CORREM SEUS TRABALHADORES, MUITAS DAS VEZES SEM CARTEIRA ASSINADA.




Chacina dos fiscais em Unaí: nove anos depois, justiça à vista?







Enquanto reina a injustiça, a impunidade, o município de Unaí se transformou em campeão na produção de feijão, no uso de agrotóxico e no número de pessoas com câncer. Trabalho escravo e agrotóxicos matam! O comentário é deGilvander Luís Moreira, Frei e padre da Ordem dos carmelitas e conselheiro do Conselho Estadual dos Direitos Humanos de Minas Gerais.
Eis o artigo.

Era dia 28 de janeiro de 2004, 8h20 da manhã, em uma emboscada, cinco jagunços dispararam rajadas de tiros em quatro fiscais da Delegacia Regional do Ministério do Trabalho, perto da Fazendo Bocaina, município de Unaí, Noroeste de Minas Gerais. Passaram-se 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 anos. Já foi aprovada a Lei 12.064, que criou o dia 28 de janeiro como Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. Mas e a Justiça? Por onde anda? No dia 28 de janeiro de 2013 completam 9 anos da chacina.
Na maior chacina contra agentes do Estado Brasileiro, foram ceifadas as vidas de Erastótenes de Almeida Gonçalves (o Tote), de 42 anos, João Batista Soares Lage, 50, e Nelson José da Silva, 52, além do motorista Aílton Pereira de Oliveira, 52. Por quê? Como servidores éticos, estavam cumprindo seu dever: fiscalizando fazendas do agronegócio no município de Unaí. Multaram vários fazendeiros. A família Mânica, por exemplo, foi multada em mais de 3 milhões de reais. Motivo das multas: trabalhadores em situações análogas à escravidão, sobrevivendo em condições precárias e imersos no meio de uso exagerado de agrotóxicos. Por isso, os fiscais foram ameaçados de morte. O fiscal Nelson chegou a fazer um relatório alertando sobre as ameaças que vinha sofrendo.
Uma Tese de Doutorado, de 2007, em Psicologia Social, pela UNB, da Dra. Magali Costa Guimarães, sob o título “Só se eu arranjasse uma coluna de ferro pra aguentar mais...”, sobre o custo humano – o que acontece com os trabalhadores rurais - na colheita do feijão no município de Unaí, afirma:
“Também se ouviu, por parte dos trabalhadores, muitos comentários e queixas sobre o uso de produtos químicos na planta (denominados por eles como ‘veneno’), alguns relatam que o cheiro faz com que tenham dores de cabeça e mal-estar. Outros se queixam, pois acham que, muitas vezes, os produtores não esperam o prazo correto – período de carência – para colher (segundo alguns, de três dias), daí acabam passando mal na hora de processar o arranquio do feijão. O ‘veneno’ aparece, inclusive, como resposta do trabalhador à pergunta: “o que em seu trabalho não te faz sentir bem?” É o ‘veneno’, junto com outras características das condições de trabalho, da atividade e da organização, gerador de mal-estar no trabalho. Mas, mais do que mal-estar, os problemas de saúde e adoecimentos ligados ao uso indevido ou à exposição a agrotóxicos já foram identificados em diferentes estudos científicos que revelam ser uma ocorrência bastante comum no setor agrícola. Os estudos citados mostram que este uso e/ou exposição tem sido responsável por doenças respiratórias, no sistema reprodutivo – infertilidade, abortos, dentre outras – e diferentes formas de manifestação de câncer.”
Quem matou e quem mandou matar? Um arrojado processo de investigação das Polícias Federal e Civil apresentou um grande elenco de provas robustas, tais como: confissão dos jagunços que estão presos, pagamento de 45 mil reais em depósito bancário, nomes e identidades dos jagunços no livro do hotel, em Unaí, onde estavam hospedados os fiscais, comprovando que lá dormiram também os jagunços; depoimento do Ailton, motorista dos fiscais, que, após recobrar a consciência depois do massacre ainda encontrou forças para dirigir a camionete até a estrada asfaltada, mas morreu sendo levado para socorro em Brasília; uma série de telefonemas entre os jagunços e mandantes, antes e depois da chacina; um automóvel encontrado jogado dentro do lago Paranoá, em Brasília; relógio do Erastótenes encontrado dentro de uma fossa, na cidade de Formosa, GO  etc.
No 3º aniversário da chacina, dia 28 de janeiro de 2007, no local onde o sangue dos fiscais foi derramado na terra mãe, Dom Tomás Balduíno, da Comissão Pastoral da Terra (CPT) alertou: “Os fiscais são mártires da luta contra o Trabalho Escravo. A Comissão Pastoral da Terra diz que há mais de 25 mil pessoas ainda submetidas a situação análoga à escravidão no Brasil. Os fiscais foram vítimas doagronegócio, das monoculturas da soja, do feijão, da cana-de-açúcar, do eucalipto. Exigimos justiça já, em nome do Deus da vida.”
Marinês, viúva do fiscal Erastótenes, com a voz embargada, em meio a lágrimas, clamou por justiça:
“Ao saber que meu amado marido Erastótenes tinha sido assassinado junto com João Batista, Nelson e Ailton, uma espada de dor transpassou meu coração e continua transpassando, porque a justiça ainda não foi feita. A dor e a angústia continuam muito grandes diante da impunidade. Pelo amor de Deus, julguem logo os assassinos, jagunços e mandantes. Os fiscais foram assassinados durante seu trabalho, por trabalharem bem, por serem honestos, por não se corromperem e por cumprirem o seu dever. Exigimos justiça! Que mais este massacre não fique na impunidade.”
A família do Ailton passou necessidades econômicas após a morte dele. As viúvas dos fiscais fizeram “vaquinha” para ajudar dona Marlene, viúva do Ailton. As famílias dos fiscais foram postas em um tipo de prisão domiciliar. O medo de pessoas estranhas, a solidão, a tristeza, a angústia, uma espada de dor transpassando o coração, insônia, problemas de saúde, dificuldades, muitas lágrimas. Tudo isso passou a ser pão de todo dia para as famílias.
Dona Marlene diz que gostaria de se encontrar com os jagunços e com os supostos mandantes e perguntar a eles: “Por que vocês fizeram isso? Por qual motivo? Vocês não tiraram a vida apenas de quatro pais de família. Vocês transtornaram a vida de nossas famílias e de nossos amigos. Meu pai e minha mãe adoeceram e morreram. A mãe do Ailton também. Tenho certeza que também por causa disso.”

Dona Marlene acrescenta:
“Nas festividades - datas de Natal, Páscoa, aniversário dos filhos, na formatura dos filhos – sentimos muito a falta do Ailton. Isso dói muito. Meu filho Ariel, dia 26 de janeiro de 2004, completou 15 anos de idade. Nesse dia, o Ailton saiu de casa para levar os fiscais. Dois dias após, Ailton e os fiscais foram assassinados. Esse foi o presente de aniversário que meu filho recebeu. Por isso meu filho não gosta de falar sobre esse assunto. Hoje, graças a Deus, já formado em Economia, Ariel é um filho exemplar e honrado. Teve que fazer acompanhamento psicológico para superar muitos problemas. Fomos colocados numa espécie de prisão. Espero que também os mandantes sejam presos. Eles precisam experimentar a solidão da prisão. No julgamento não podem condenar só os jagunços, mas também os mandantes. Precisam condenar os pequenos e os grandes.”

Dona Marlene 
manda também um recado às pessoas de boa vontade:
“Marquem logo esse julgamento. Não tardem mais! Eu peço a todos que perderam algum parente assassinado que venham participar do julgamento. Fiquem ao nosso lado. Espero que todas as pessoas nos ajudem nesse julgamento. Participem. Quem passou pela mesma dificuldade, venha participar conosco do julgamento. Assim poderemos ter um pouco de justiça nesse nosso Brasil.”

Sobre o pai Ailton, o motorista dos fiscais, a filha Rayanne Pereira, já formada em Biologia, diz:
“Meu pai Ailton era um homem de um coração bondoso. Ele estava sempre disposto a ajudar as pessoas e a socorrer quem precisava. No sepultamento do meu pai, aqui em Prudente de Morais, havia gente demais, parecia que tinha morrido uma grande autoridade. É que o meu pai era querido por todos aqui na cidade. Homem trabalhador, Ailton trabalhou na Embrapa, na LBA, no DNER e, por último, no Ministério do Trabalho. Meu pai foi um herói, inclusive, porque, mesmo baleado, dirigiu vários quilômetros rumo ao hospital. Ao ser encontrado por policiais, ele repetia: “Socorre meus companheiros, os fiscais. Cuide deles. Eles não podem morrer.”  Assim, meu pai pensava, primeiro, nos outros e não nele mesmo. O Ariel, meu irmão, e eu aprendemos muitos bons valores com nosso pai e com nossa querida mãe que teve força para erguer a cabeça e continuar cuidando de nós. Tudo que sou devo ao meu pai e a minha mãe que me ensinaram a seguir a lado certo da vida. Meu pai foi voluntário no asilo, ajudou a alfabetizar várias pessoas. Ele e minha mãe sempre ajudaram muito a comunidade aqui de Prudente de Morais.”

Morando na cidade de Unaí, Helba Soares da Silva, viúva do fiscal Nelson, ao tentar buscar explicações para tantas perguntas angustiantes, diz: “Eu já consegui perdoar os assassinos. Agora é eles e Deus. Eu me perguntei muito ‘Por que Deus colocou o Nelson no meu caminho para eu viver com ele somente quatro anos?’ Deus me deu a resposta: O Nelson precisaria de alguém em Unaí para continuar gritando por ele.” Nelson conheceu Helba, enquanto fiscalizava um Frigorífico de Unaí, onde Helba trabalhava. De fato, Elba nos últimos nove anos tem sido uma batalhadora incansável para que o julgamento da Chacina de Unaí aconteça e a justiça reine.
A juíza da 9ª  Vara Federal de Belo Horizonte, Raquel Vasconcelos Alves de Lima, responsável pela ação penal da chacina de Unaí, prometeu marcar a data do julgamento em fevereiro próximo. Que seja o quanto antes e na capital de Minas, longe do poder do agronegócio de Unaí.
Enquanto reina a injustiça, a impunidade, o município de Unaí se transformou em campeão na produção de feijão, no uso de agrotóxico e no número de pessoas com câncer. Relatório do deputado Padre João (PT) demonstra que o número de pessoas com câncer, em Unaí, é 5 vezes maior do que a média mundial. A cada ano, 1260 pessoas contraem câncer na cidade. Aliás, um hospital do câncer já está sendo construído na cidade, pois ficará menos oneroso do que levar toda semana vários ônibus lotados de pessoas para se tratarem de câncer no Estado de São Paulo. A terra, as águas e a alimentação estão sendo contaminadas pelo uso indiscriminado de agrotóxico. Trabalho escravo e agrotóxicos matam!

Dutra exige agilidade no julgamento dos assassinos dos fiscais em Unaí

O presidente da Cissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM), deputado Domingos Dutra(PT/MA), está no Unaí (MG) participando da Reunião Nacional da Cissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae).
O principal objetivo do encontro é pressionar para que haja avanços no processo sobre o julgamento dos acusados da chacina de três fiscais e um motorista do Ministério do Trabalho em Unaí, em janeiro de 2004, a mando de agricultores da região que faziam uso da prática de trabalho escravo.
A reunião conta c a presença do ministro do Trabalho, Brizola Neto, que irá cobrar as autoridades sobre a morosidade do processo e, também, dará destaque à prática de trabalho escravo ainda existente na região.
A titular da 9ª Vara Federal de Minas Gerais, Raquel Vasconcelos, que conduz o processo se deu por incpetente no julgamento do mesmo e suspendeu a audiência agendada para esta segunda-feira (28). Assim, devolveu o processo para a Vara de Unaí atrasando ainda mais a conclusão dessa sangrenta e lamentável história.
“A decisão da juíza Raquel Vasconcelos de devolver o processo à Vara de Unaí, é a mesma coisa que colocar galinha na boca da raposa, uma vez que o tribunal do júri pode está viciado c a pressão de mandantes poderosas econômica e politicamente”, declara o deputado Domingos Dutra ao informar irá tentar reverter a decisão da juíza junto ao presidente do Supremo Tribunal Federal(STF), Joaquim Barbosa, e aos ministros do Superior Tribunal de Justiça(STJ).
Entenda o caso – Em 28 de janeiro de 2004, os corpos dos auditores fiscais do Trabalho, Ailton Pereira de Oliveira, Eratóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage; e o motorista do Ministério do Trabalho e Emprego Nelson José da Silva foram encontrados na zona rural do município de Unaí (MG).
Investigações policiais concluíram que Antério Mânica, Norberto Mânica, Hugo Alves Pimenta e José Alberto de Castro seriam os mandantes das mortes. Eles estariam incodados c autuações dos fiscais, que apontaram uma série de irregularidades cetidas contra trabalhadores em propriedades dos suspeitos.
Passados quase 10 anos, até agora o julgamento dos mentores intelectuais do delito não foi concluído. Mas cinco hens – Francisco Elder Pinheiro, Erinaldo de Vasconcelos Silva, Rogério Alan Rocha Rios, William Ges de Miranda e Humberto Ribeiro dos Santos- estão presos por supostamente haverem executado os funcionários públicos.
A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 438/2001 foi aprovada por 360 votos em segundo turno, no dia 225/2012, na Câmara dos Deputados, após nove anos de negociação. Três dias depois a PEC seguiu para o Senado e até hoje ainda não tem relator para a matéria.
A principal medida da PEC 4381 determina o confisco de propriedades em que for flagrado trabalho escravo e entregue para reforma agrária ou uso social. De acordo c Domingos Dutra, “o Senado tem se especializado em não aprovar matérias importantes ao país, co a PEC do Trabalho Escravo, por exemplo”.

MINISTÉRIO PÚBLICO SEM PODER DE INVESTIGAÇÃO? NO MEU PAÍS? A ONDE?


A QUEM INTERESSA A IMPUNIDADE? DIGA NÃO A PEC 37. 

Ministério Público esclarece perigo da aprovação da PEC 37 que tira poder de investigação de promotores.

PEC 37 visual geral

A Promotoria do Ministério Público em Cruzeiro do Sul realizou na noite desta segunda-feira (22) no Teatro dos Náuas, uma palestra de esclarecimento à sociedade cruzeirense sobre a Proposta de Emenda à Constituição no 37 (PEC 37), que deve ser votada em breve na Câmara dos Deputados e pretende modificar a Constituição Brasileira e retirar o poder de investigação criminal dos Ministérios Públicos Estadual e Federal.
Conhecida como PEC da impunidade sua aprovação inviabilizará investigações contra o crime organizado, desvios de recursos públicos, corrupção, abusos cometidos por agentes do Estado e violações dos direitos humanos beneficiando corruptos e criminosos. Em todo o mundo, apenas três países vedam a investigação do MP: Quênia, Indonésia e Uganda.
PEC 37 plateia
Estudantes, professores, advogados, funcionários públicos, vereadores, empresários e jornalistas lotaram as dependências do Teatro dos Náuas para prestigiar o ato contra a aprovação da PEC 37. O promotor Iverson Bueno representou o Ministério Público do Acre (MP/AC) e fez uma explanação sobre o perigo da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição mostrando os vários riscos contra a sociedade que incentivarão o aumento da corrupção.
PEC 37 romotor“Entendemos que a aprovação da PEC vai ser um retrocesso e uma volta à ditadura a medida que vários corruptos vão ficar impunes. As discussões que estão sendo feitas na mídia corporativista não deveriam estar acontecendo e as polícias deveriam continuar trabalhando e investigando em conjunto com o Ministério Público para inibir a corrupção”, afirmou.  
O promotor Iverson Bueno destacou que de 2010 a 2013 o Ministério Público ajuizou 15 mil ações sem a intermediação das polícias e informou que quatro deputados federais do Acre – Taumaturgo Lima, Márcio Bittar, Gladson Cameli e Antônia Lúcia – já se manifestaram contra a aprovação da PEC 37 e lembrou que os delegados foram convidados, mas não compareceram.
“Caso a PEC seja aprovada o papel do MP ficará resumido no âmbito criminal apenas a acompanhar os inquéritos instalados pelas polícias, requisitar estes inquéritos, mas não poderá investigar. Entendo que vai ser uma falha no sistema porque as corregedorias numa regra geral não tomam as providências. Essa briga política que está acontecendo vai continuar na prática porque promotores vão ter que instaurar inquéritos contra delegados por crime de prevaricação porque perdem prazos em vários processos”, disse.
PEC 37 juizaA Juíza de Direito, Andreia Brito, prestigiou a solenidade e parabenizou os membros do Ministério Público pela iniciativa de informar a sociedade sobre os perigos da aprovação da PEC/37 e manifestou sua opinião contra a aprovação da mesma, alertando que é preciso entender o que está acontecendo para não se cometer um grave erro tirando os poderes de investigação dos promotores.
“ Quero parabenizar o promotor Dr. Iverson por dar oportunidade à comunidade de discutir um assunto de extrema importância e discutido em para todo Brasil. Pessoalmente acrediro que devemos votar contra a PEC porque vai reduzir importantes poderes do Ministério Público e também outros órgãos de investigações que ficarão prejudicados – Banco Central, COAFI, CVM, que trabalhão em prol de apurar crimes complexos e essa PEC viria em prejuízo de todas essas instituições.
A juiza considera importante que cada vez se aumente mais atores na intercepção e combate ao criminalidade que está muito organizada no Brasil, enquanto isso se está tentando dificultar esse encontro da verdade.PEC 37 Haroldo
O advogado Haroldo Lima, representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AC) manifestou sua opinião como advogado afirmando que sempre tem medo de qualquer movimento restritivo e o ideal é criar órgãos de Estado para agir em defesa da sociedade, porque os órgãos de governos estão sempre suscetíveis a ingerência do governante.



PEC 37 Marcos LimaO vereador Marcos Lima Verde (PMDB) destacou em seu pronunciamento que o Ministério Público é o guardião da cidadania do Brasil e não pode ter seu poder de investigação suprimido por uma Emenda à Constituição que vai prejudicar a sociedade e beneficiar os políticos corruptos que se utilizam de diversos mecanismos para desviar recursos públicos.
“Cadê o dinheiro do povo que se rouba nesse país? O Ministério Público não dá conta sozinho, a Polícia Federal também não, tampouco a Polícia Militar, pois a Polícia Civil não dá conta nem de encontrar os produtos roubados pelos ladrões, então, é necessário o Ministério Público”, disse, lembrando que teve seu notebook, geladeira, televisão e outros eletrodomésticos roubados de dentro de sua casa e até hoje a polícia não encontrou os ladrões.
O vereador afirma que a mobilização da sociedade brasileira vai garantir a rejeição da PEC 37 pelos deputados federais. “Acredito que os 513 deputados não irão votar essa PEC porque ela representa um grande retrocesso à democracia”, disse.
Muitos estudantes das escolas Dom Henrique Ruth e do Instituto Federal do Acre (IFAC) prestigiaram a palestra, se manifestaram contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição no 37 e parabenizaram a Promotoria pelo esclarecimento feito à sociedade.  
PEC 37 estudanteVanda Almeida, estudante do Curso de Processo Escolar do IFAC, afirma que a aprovação da PEC 37 não é uma coisa boa para o Brasil porque vai garantir a impunidade de políticos corruptos que se envolvem em corrupção.
“Sou contra a aprovação da PEC 37 porque vai tirar o poder de investigação do Ministério Público. Os promotores são responsáveis pela fiscalização dos atos de corrupção que prejudicam muito a população, principalmente a mais carente e a aprovação da PEC 37 vai tirar o poder de investigação dos promotores”, disse.



PEC 37 funcionario publicoO funcionário público Eliomar Nunes da Silva, prestigiou a solenidade e fez uma crítica ao Ministério Público que não tem proximidade com a população. “ Infelizmente até que o sapato do Ministério Púbico apertasse eles nunca procuraram a opinião pública e nunca fizeram uma interação com a comunidade. Agora, que estão querendo tirar os poderes de investigação dos promotores o Ministério Público grita e pede ajuda do povo. Não sou contra a PEC, só que tem que fazer ela com ressalvas para fazer sessões itinerantes para que o povo seja mais ouvido e não somente quando eles precisam de ajuda”, disse.
Elson Costa - Fotos: Elson Costa.

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sábado, 4 de maio de 2013

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Nhá Chica: Igreja anuncia primeira beata negra do Brasil.


Solenidade foi realizada em Baependi, município mineiro que fica a quatrocentos quilômetros de Belo Horizonte, e reuniu milhares de fiéis, além de autoridades do Estado.


 





A Igreja Católica anunciou neste sábado (4) a beatificação de Francisca Paula de Jesus, a Nhá Chica. Ela é a primeira negra a ser declarada beata no Brasil. A solenidade foi realizada em Baependi, município mineiro que fica a quatrocentos quilômetros de Belo Horizonte. A missa de consagração foi rezada no Santuário Nossa Senhora da Conceição, onde estão os restos mortais de Nhá Chica, e contou com a presença de autoridades do Vaticano, o governador de Minas, Antonio Anastasia e o secretário-geral da presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, que representou a presidenta Dilma. O decreto de beatificação foi assinado pelo papa Bento XVI em junho de 2012. Em 2011, o Vaticano aprovou o registro de um milagre atribuído à beata. 

Fiéis lotam cidade onde Nhá Chica será beatificada

Minas Gerais -  A beatificação de Nhá Chica, marcada para este sábado às 15 h em Baependi (MG), começa a atrair fiéis para a cidade. A equipe responsável pela cerimônia está realizando os últimos ajustes no local do evento.
Estima-se que cerca de 40 mil pessoas estarão presentes na cerimônia de beatificação de Nhá Chica.Os romeiros começaram a chegar já nas primeiras horas da manhã. Grupos de ônibus e vans que ficaram alocados em um estacionamento tomaram café na grama do local. Apesar do frio de Baependi, o movimento é de pessoas chegando a todo momento.
Francisca de Paula de Jesus nasceu por volta de 1810 no distrito de Santo Antônio do Rio das Mortes, em São João Del Rei (MG). O primeiro registro que consta da sua vida é um atestado de batismo de Francisca, em 26 de abril de 1810. Um inventário do irmão dela, seu testamento e atestado de óbito completam os registros oficiais da vida da Nhá Chica. O levantamento de documentos aconteceu em 1998, quando foi definida a comissão histórica para o processo de beatificação.


A comissão de beatificação de Nhá Chica começou os trabalhos em 1989. Em 1991, o Vaticano deu a ela o título de Serva de Deus. O primeiro registro de milagre foi feito em 1995, por uma professora que diz ter sido curada de um problema congênito do coração na véspera de fazer a cirurgia. Em 2011, o papa Bento XVI aprovou as virtudes da religiosa e deu-lhe o título de Venerável. A comissão médica da Congregação das Causas dos Santos do Vaticano aprovou o milagre em outubro de 2011, concordando que não havia explicação científica para a cura da professora. A comissão de cardeais também confirmou o milagre em 2012. 
Em nota divulgada na sexta-feira (3), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) destacou que a beatificação de Nhá Chica tem um significado muito importante para a Igreja. Filha e neta de escravos, a beata era analfabeta e ficou órfã ainda na infância. Devota de Nossa Senhora da Conceição, viveu na pobreza e na simplicidade, e dedicou sua vida para servir as pessoas, especialmente na tarefa de escutar e aconselhar. Seu cuidado com os mais pobres rendeu-lhe o título de “Mãe dos pobres”.
História
Francisca de Paula de Jesus nasceu no Distrito de Santo Antônio do Rio das Mortes, em São João Del Rey (MG) e foi morar em Baependi ainda pequena com a mãe, uma ex-escrava, e o irmão Teotônio. Em 1818, Nhá Chica, então com dez anos de idade, perde a mãe, que deixa também o filho Teotônio, com 12 anos. Ainda na juventude, era procurada para dar conselhos, fazer orações e dar sugestões para pessoas que lidavam com negócios na cidade.
Segundo o site dedicado à beatificação de Nhá Chica, a fama de santidade se espalhou e as pessoas começaram a visitar Baependi para conhecê-la, conversar com ela e pedir orações. Nhá Chica morreu no dia 14 de junho de 1895, aos 87 anos.

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