Perguntado pelos jornalistas, no voo de regresso a Roma, após visita a Israel, sobre os resultados das eleições para o Parlamento Europeu, o pontífice disse que “não entende tanto” de assuntos como o populismo ou o euro. Ele comentou, no entanto, sobre o desemprego, que considera grave, e acrescentou, como publicou o diário La Stampa, que o mundo está “em um sistema econômico onde o centro é o dinheiro, não a pessoa humana”
Da Agência Lusa -
O papa Francisco criticou hoje (27) o sistema econômico desumano que
causa níveis de desemprego entre jovens, atingindo “50% na Espanha, 60%
na Andaluzia”, classificando-o como exemplo da cultura de exclusão.
Perguntado pelos
jornalistas, no voo de regresso a Roma, após visita a Israel, sobre os
resultados das eleições para o Parlamento Europeu, o pontífice disse que
“não entende tanto” de assuntos como o populismo ou o euro. Ele
comentou, no entanto, sobre o desemprego, que considera grave, e
acrescentou, como publicou o diário La Stampa, que o mundo está “em um sistema econômico onde o centro é o dinheiro, não a pessoa humana”.
Para o papa, “esse sistema exclui
para se manter”, exemplificando com crianças, idosos e jovens. Sobre
crianças, disse que o número de nascimentos não é elevado - na Itália,
menos de dois por casal, na Espanha, ainda menos”.
Quanto aos idosos, lembrou que são excluídos, "também com a eutanásia oculta - os medicamentos só dão até um certo ponto”.
A propósito dos jovens, disse acreditar que, na Itália, “o desemprego está próximo de 40%, na Espanha, 50%, e em Andaluzia, 60%”.
Para o papa, há uma geração de pessoas que não estuda nem trabalha, e "esta cultura de exclusão é gravíssima. Não apenas na Europa, mas na Europa sente-se com força”.
Quanto aos idosos, lembrou que são excluídos, "também com a eutanásia oculta - os medicamentos só dão até um certo ponto”.
A propósito dos jovens, disse acreditar que, na Itália, “o desemprego está próximo de 40%, na Espanha, 50%, e em Andaluzia, 60%”.
Para o papa, há uma geração de pessoas que não estuda nem trabalha, e "esta cultura de exclusão é gravíssima. Não apenas na Europa, mas na Europa sente-se com força”.
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