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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Papa Francisco começa amanhã visita de quatro dias a Cuba

REUTERS/Angelo Carconi/Pool
O papa Francisco
Papa Francisco é o terceiro papa a visitar Cuba desde a Revolução de 1959
Gislene Nogueira, daAGÊNCIA BRASIL
Denver - O papa Francisco desembarca em Cuba amanhã (19) para uma viagem de quatro dias ao país. É a primeira visita do pontífice à ilha, após a retomada das relações diplomáticas de Cuba com os Estados Unidos, que ele ajudou pessoalmente a negociar.
Em Havana, a Praça da Revolução recebeu um altar e fileiras de cadeiras para o papa celebrar uma missa a céu aberto. Nas ruas da capital cubana, mensagens dão boas-vindas ao líder da Igreja Católica.
Francisco é o terceiro papa a visitar Cuba desde a Revolução de 1959. Quando assumiu o poder, Fidel Castro, batizado e educado por jesuítas, declarou a ilha um Estado ateu, expulsou padres e fechou escolas religiosas.
Uma histórica visita do papa João Paulo II, em 1998, marcou o início da recuperação dos laços com a igreja.
Em 2012, o papa Bento XVI foi recebido pelo sucessor de Fidel, o irmão mais novo do comandante, Raúl Castro.
O analista cubano Lenier Gonzalez, ouvido pela Agência Reuters, afirmou que as relações da Igreja Católica com o governo de Cuba, antes tensas, passaram a ser de negociação e proximidade.
“As áreas de cooperação aumentaram até o ponto em que a igreja e o papa francisco facilitaram a reaproximação dos governos de Cuba e dos Estados Unidos.”
O papa Francisco teve papel decisivo na retomada das relações diplomáticas entre os dois países, inimigos da Guerra Fria, depois de meio século de afastamento.
O líder da Igreja Católica escreveu um apelo pessoal aos presidentes Barack Obama e Raúl Castro e intermediou as negociações secretas para a reaproximação.
No anúncio da reabertura das embaixadas, no fim do ano passado, Obama e Raúl agradeceram ao papa por mediar o acordo histórico.
O caminho até a normalização das relações ainda tem pela frente a questão do embargo financeiro, econômico e comercial imposto à Cuba pelos Estados Unidos há 53 anos.
Um oficial do Vaticano adiantou à Agência Reuters que, durante a viagem, o papa Francisco deve condenar a permanência do bloqueio.
Recentemente, o governo cubano atualizou o valor estimado de prejuízo causado pela medida. A cifra alcança US$ 833,7 bilhões. O fim do embargo depende da aprovação do congresso norte-americano.
Durante os quatro dias de visita, o papa também deve pedir mais liberdade e respeito aos direitos humanos na ilha. Depois de Cuba, o papa Francisco viaja aos Estados Unidos, onde será recebido na Casa Branca pelo presidente Barack Obama.
Ele também fará uma visita ao congresso norte-americano e participará, em Nova York, da Assembleia Geral das Nações Unidas.
FONTE;
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Dólar fecha perto de R$3,96, segundo maior nível histórico

Gary Cameron/Reuters
Dólar
Dólar: o dólar avançou 1,96%, a 3,9582 reais na venda
Da REUTERS
São Paulo - O dólar saltou cerca de 2 por cento e fechou próximo a 3,96 reais nesta sexta-feira, segundo maior nível de fechamento na história, pressionado por rumores e especulações sobre mais um rebaixamento do Brasil, em meio ao cenário de deterioração das contas públicas e instabilidade política.
O dólar avançou 1,96 por cento, a 3,9582 reais na venda, maior nível desde 10 de outubro de 2002, quando a moeda norte-americana encerrou na máxima histórica de 3,990 reais.
A divisa dos EUA chegou a subir 2,07 por cento na máxima dessa sessão, a 3,9627 reais. Na semana, avançou 2,09 por cento, quinta semana consecutiva de alta, acumulando avanço de 13,64 por cento no período.
"Está havendo boato a torto e a direito e o mais forte diz respeito a um rebaixamento do Brasil pela Moody's", disse o operador da corretora de um banco nacional, sob condição de anonimato. "E não ajuda o fato de ser fim de semana. Ninguém quer ficar exposto se tem chance de a situação azedar".
Quatro profissionais do mercado relataram à Reuters os rumores sobre a agência de classificação de risco Moody's, mas todos mostraram ceticismo sobre essa possibilidade.
O eventual rebaixamento significaria a perda do selo de bom pagador do Brasil por duas agências, o que provocaria intensa fuga de capitais. Na semana passada, a Standard & Poor's rebaixou o Brasil para "BB+", grau especulativo.
O último movimento da Moody's também foi recente. No dia 11 de agosto, rebaixou o rating brasileiro para "Baa3", última nota dentro da faixa considerada como grau de investimento, mas alterou a perspectiva da nota para "estável" ante "negativa", sinalizando que o selo de bom pagador do país deveria ser mantido no curto prazo.
Na terça-feira, a Moody's classificou as medidas fiscais anunciadas pelo governo brasileiro na véspera como "desenvolvimento positivo" e mais equilibradas do que as propostas anteriores, que lidavam basicamente com medidas do lado da receita.
O pacote de medidas anunciado pelo governo nesta semana foi mais uma tentativa de colocar as contas públicas do país em ordem. No entanto, o mercado vem demonstrando ceticismo sobre a aprovação dessas ações, com foco no retorno da CPMF, no Congresso.
"A situação no Brasil está muito complicada, então sempre que vê algum espaço, o mercado compra (dólares)", disse o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.
Operadores esperam que o dólar continue em trajetória de alta, superando em breve 4 reais e atingindo níveis nunca vistos antes. "O dólar vai deixar para trás os 4 reais voando, sem olhar duas vezes", disse o especialista em câmbio da corretora Icap, Italo Abucater.
Com isso, operadores deixaram em segundo plano a manutenção dos juros nos Estados Unidos, que tende a sustentar a atratividade de papéis de mercados emergentes. Analistas lembravam também que o quadro global difícil, uma das justificativas do Federal Reserve, banco central norte-americano, para não mudar a taxa, tende a afetar negativamente o humor em relação a países como o Brasil.
Nesta manhã, o Banco Central brasileiro deu continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em outubro, vendendo a oferta total de até 9,45 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares. Ao todo, já rolou o equivalente a 5,860 bilhões de dólares, ou cerca de 62 por cento do lote total, que corresponde a 9,458 bilhões de dólares.
Texto atualizado às 18h11
FONTE;
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Prêmio Suvinil reconhece ideias de estudantes e empresas

Noticias Suvinil

27/08/2015
Prêmio Suvinil reconhece ideias de estudantes e empresas

> Durante evento que celebrou os 150 anos da BASF, em São Paulo, os jurados selecionaram os melhores projetos de estudantes e fornecedores
> Na categoria estudantes, os três primeiros colocados ganharam R$ 25 mil, R$ 15 mil e R$ 5 mil, respectivamente

A Suvinil, marca de tintas imobiliárias da BASF e líder no segmento premium, promoveu na sexta-feira (21) a entrega do Prêmio Suvinil de Inovação. Os vencedores foram conhecidos durante o Creator SpaceTM tour São Paulo, evento que fez parte das comemorações do 150 anos da BASF. A cerimônia de entrega do prêmio foi realizada no MUBE - Museu Brasileiro de Escultura, em São Paulo, e contou com a presença de executivos da empresa e convidados.

O prêmio contemplou duas categorias, estudantes e fornecedores. Os participantes puderam escolher entre dois temas, considerando os pilares para um desenvolvimento sustentável: econômico, social e ambiental. No primeiro tema, “Casa do Futuro”, deveriam apresentar soluções inovadoras para residência, como uma nova tinta ou um novo método de pintar. Já no segundo, “Loja do Futuro”, deveriam sugerir propostas para as atuais lojas que vendem tintas ou propor novas formas de aquisição ou de entrega dos produtos na casa do consumidor.

Os três primeiros grupos colocados da categoria estudantes receberam R$ 25.000, R$ 15.000 e R$ 5.000, respectivamente. O projeto vencedor foi o Suvimóvel, idealizado por estudantes da Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação de Santos (ESAMC). Pela proposta do grupo, o consumidor consegue, por meio de um aplicativo, comprar os produtos Suvinil e ainda contratar o serviço para a execução da obra. Já entre os fornecedores, o vencedor foi a Brasilata, com um projeto de embalagem ergonômica e reutilizável.

A avaliação foi feita por uma comissão julgadora da Suvinil, a partir de critérios, como inovação, potencial de aplicabilidade da solução proposta, sustentabilidade, vantagem competitiva e apresentação do projeto. Além de executivos da BASF, a banca de jurados era composta por Vincenzo Visciglia, arquiteto, designer de interiores e estilista brasileiro com atuação nos Emirados Árabes, e Jefferson Rubbo, um dos criadores do portal Casa.com.br da Editora Abril, site de decoração e arquitetura da internet brasileira.

“Criamos o Prêmio Suvinil de Inovação para estimular o uso de tinta no desenvolvimento de projetos inovadores, que tragam benefícios para o espaço urbano ou para os consumidores. Incentivar novas ideias, alinhadas aos pilares da sustentabilidade, faz parte da construção da nossa trajetória de sucesso”, afirma Nara Boari, gerente de Marca e Inovação da Suvinil.

Confira abaixo todos os projetos vencedores:

Categoria Estudantes
1º lugar – Suvimóvel - Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação de Santos (ESAMC)
2º lugar – Vending Machine – Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
3º lugar – Suvinil ON – Instituto Superior de Educação do Centro Educacional Nossa Senhora (ISECENSA - RJ)

Categoria Fornecedores
1º lugar - Brasilata
2º lugar - Oxiteno
3º lugar - Clariant

Sobre a Suvinil
A Suvinil é a marca de tintas imobiliárias premiumda BASF e lidera a participação no segmento com 60% do mercado. Hoje, a marca tem uma estratégia de negócio consistente, pautada em relacionamento com clientes, inovação e fortes investimentos. Adquirida em 1969 pela BASF, que entrava no ramo de tintas globalmente, a Suvinil possui mais de 50 anos de boas práticas, que resultaram numa completa linha de produtos constituída por látex PVA, acrílicos, esmaltes, vernizes, epóxi e complementos para pintura. Seu portfólio, produzido nas fábricas instaladas em São Bernardo do Campo (SP) e Jaboatão dos Guararapes (PE), atende todo o mercado nacional e é exportado para Paraguai, Venezuela, Cuba, Bolívia e alguns países da África.

Sobre a BASF
Na BASF nós transformamos a química – e estamos fazendo isso há 150 anos. Nosso portifólio de produtos oferece desde químicos, plásticos, produtos de performance e para proteção de cultivos, até petróleo e gás. Como empresa química líder mundial, nós combinamos o sucesso econômico, responsabilidade social e proteção ambiental. Por meio da ciência e da inovação, nós possibilitamos aos nossos clientes de todas as indústrias atender às atuais e futuras necessidades da sociedade. Nossos produtos e soluções contribuem para a preservação dos recursos, assegurando nutrição saudável e melhoria da qualidade de vida. Nós resumimos essa contribuição em nossa proposição corporativa: “We create chemistry for a sustainable future” – Nós transformamos a química para um futuro sustentável. A BASF contabilizou vendas de mais de €74 bilhões em 2014 e contava com mais de 113 mil colaboradores no final do ano. As ações da BASF são negociadas nas bolsas de valores de Frankfurt (BAS), Londres (BFA) e Zurique (AN). Mais informações sobre a BASF estão disponíveis no endereço www.basf.com.br ou nos perfis corporativos da empresa no Facebook (BASF Brasil) e no Twitter (@BASF_brasil).
                                   
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Fim de exigência gera queixa de quem comprou extintor ABC

Contran anunciou que item não será mais item obrigatório em carros. Família gastou R$ 450 para trocar os item do tipo ABC em 3 veículos.
17/09/2015 19h00 - Atualizado em 17/09/2015 21h44

Por André Paixão
Do G1, em São Paulo



 A decisão de que o extintor de incêndio deixará de ser obrigatório em carros, anunciada nesta quinta-feira (17) pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) gerou reclamações de consumidores que trocaram recentemente o equipamento pelo do tipo ABC. A mudança passaria a ser exigida pelo órgão daqui a 15 dias. O Contran já havia adiado esse prazo outras 3 vezes, sempre por conta da falta do produto no mercado.
Desde a proximidade do primeiro prazo, em 1º de janeiro deste ano, o exintor ABC começou a rarear no mercado e houve denúncias de sobrepreço e até falsificação.
Motoristas ouvidos pelo G1 dizem ter pago de R$ 100 a R$ 150 pelo equipamento, mas relatam que havia lojas cobrando até R$ 300. Agora, se acham no prejuízo, assim como os vendedores que reforçaram o estoque. Especialistas em direito do consumidor dizem que não há o que fazer.
Comprou 1 dia antes
 A estudante Anna Carolina Alves dos Santos, de 25 anos, que mora em Brasília, lamentou no Twitter ter comprado o extintor um dia antes do anúncio do fim da obrigatoriedade. "Como tinha vistoria hoje, saí correndo para tentar comprar um a tempo ontem. Não encontrei nos dois primeiros lugares que fui", relatou ao G1. "No terceiro, estavam pedindo R$ 180, e achei muito. Consegui apenas no quarto estabelecimento, por R$ 120."
"Querendo ou não, é bom ter o extintor. Agora que está comprado, vou continuar usando, mesmo que não seja mais obrigatório", completou Anna.
Usuário do Twitter fala sobre extintor (Foto: Reprodução / Twitter)
Estudante comprou extintor 1 dia antes de anúncio de que não será mais obrigatório (Foto: Reprodução / Twitter)
Kit primeiros socorros
 "A gente se sente lesada. É igual à maleta de pequenos socorros, já estamos acostumados", diz o vendedor Maurílio Marcelino de Andrade, 34 anos, lembrando a exigência, em 1998, de uma bolsa com itens como esparadrapo, gase e luvas, que foi derrubada no ano seguinte.
Andrade pegou uma fila com cerca de 5 mil pessoas em uma loja de Jacareí (SP) para comprar o extintor ABC. Cada equipamento foi vendido a R$ 74,90 e o estoque acabou em cerca de três horas. Na época, no Vale do Paraíba, o extintor chegava a custar até R$ 150.
Em Porto Alegre, o advogado Sheise Sá começou a procurar extintores para dois veículos no começo do ano. Recentemente, teve de comprar um terceiro, porque trocou de carro. "As lojas de Porto Alegre estavam pedindo R$ 200 por unidade. Consegui um local em que comprei 2 extintores por R$ 240, mas tive que esperar por um mês, já que o produto estava em falta. Agora, há duas semanas, troquei de carro e precisei comprar um outro extintor. Gastei mais R$ 100 semana passada", conta.
Usuário do Twitter fala sobre extintor (Foto: Reprodução / Twitter)
Advogado teve de comprar 3 extintores neste ano (Foto: Reprodução / Twitter)
Carros parados
 A família de André Airton, de Registro (SP) ficou dias sem usar os 3 carros logo no início do ano, antes da multa pela falta do extintor ABC ser adiada. "Procuramos em todos os estabelecimentos, mas como a cidade é pequena, não encontramos."
Depois, gastou mais de R$ 300 para ter os equipamentos. "Por sorte, um amigo do meu pai é dono de uma loja do tipo, e assim que ele recebeu a primeira leva, reservou dois para nós, por R$ 150, cada". O terceiro carro da casa recebeu o extintor ABC apenas meses depois, quando os estoques estavam normalizados. E mesmo assim, o valor pago também beirou os R$ 150. "É muito estranho, de uma hora para outra eles mudam a lei. Parece que há interesse por trás, e assim, acabamos nos sentindo como palhaços", diz.
Estoque de 1 mil extintores
Com mais de 1 mil extintores tipo ABC para carros em estoque, o comerciante Homero Cardoso, de Itapetininga (SP), se diz prejudicado com o fim da exigência. "Não só eu, mas todo o mercado desse produto temos esse abacaxi nas mãos. Investi 2.000% a mais que o normal, ou R$ 60 mil, nos últimos meses para dar conta das vendas", relatou. "Se eu, com  mil extintores, certamente terei prejuízo, imagina os fabricantes que contrataram funcionários e estenderam a linha de produção para atender à procura."
Estoque com 1 mil extintores virou 'dor de cabeça' para comerciante (Foto: Arquivo Pessoal/ Homero Cardoso)
Estoque com 1 mil extintores virou  dor de cabeça para comerciante de Itapetininga, SP
 (Foto: Arquivo Pessoal/ Homero Cardoso)
Procurada pelo G1, a associação dos fabricantes de extintores (Abiex) diz que só se pronunciaria após posicionamento oficial, mesmo com a nota emitida pelo Denatran.
Prejuízo pode ser recuperado?
 Para o Procon-SP e a OAB-SP, quem comprou o extintor não tem como ser ressarcido com o fim da obrigatoriedade. "Foi uma grande trapalhada, uma falta de responsabilidade do Contran, mas, infelizmente, o consumidor vai ficar no prejuízo", diz Marco Antonio Araújo Junior, presidente da comissão de direito do consumidor da OAB-SP.

Infelizmente, o consumidor vai ficar no prejuízo"
—  Marco Antonio Araújo, da OAB-SP
Segundo Araújo e o Procon, o caso não envolve uma infração na relação entre consumidor e vendedor, protegida pelo Código de Defesa do Consumidor.
"É entre o governo e o consumidor. Mas a Justiça garante ao governo o direito de mudar de ideia, revogar a decisão a qualquer tempo", explica Araújo. "No caso do kit primeiros socorros, por exemplo, o Judiciário não garantiu o ressarcimento."
A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) discorda. "Ele (o Contran) onerou o consumidor de forma desnecessária. Os que entenderem que foram prejudicados e puderem comprovar a compra, podem procurar os órgãos de defesa do consumidor, e em último caso, entrar com ação para que tenham o direito respeitado, e reaver o que foi gasto", afirma Maria Inês Dolci, coordenador institucional do Proteste.
A entidade já havia se pronunciado contra a obrigatoriedade do extintor. "Na época, nós havíamos pedido a prorrogação da troca. As pessoas não têm a capacitação correta para utilizar. Sem um treinamento, não há como utilizar", explica Maria Inês.
 

Extintor de incêndio em carro deixará de ser obrigatório

Decisão ocorre semanas antes de troca do equipamento ser exigida. Desde o fim de 2014, novo tipo de extintor sumiu de lojas e preço subiu.
17/09/2015 14h07 - Atualizado em 17/09/2015 21h04

Do G1, em São Paulo



 O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) decidiu em reunião nesta quinta-feira (17) que o  uso do extintor de incêndio em carros, caminhonetes, camionetas e triciclos de cabine fechadas, será opcional, ou seja, a falta do equipamento não mais será considerada infração nem resultará em multa.
A entidade justifica que os carros atuais possuem tecnologia com maior segurança contra incêndio e, além disso, o despreparo para o uso do extintor poderia causar mais perigo para os motoristas.
O fim da obrigatoriedade do extintor para carros começará a valer a partir da publicação da resolução, o que deverá ocorrer nos próximos dias, diz o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
Desde 1970, rodar com veículos sem o equipamento ou com ele vencido ou inadequado é considerado infração grave, com multa de R$ 127,69 e mais 5 pontos na carteira de motorista. O Brasil é um dos poucos países que obrigava automóveis a ter o extintor. Nos Estados Unidos e na maioria das nações europeias não existe a obrigatoriedade.
O equipamento continuará sendo exigido no país apenas para caminhões, caminhão-trator, micro-ônibus, ônibus e veículos destinados ao transporte de produtos inflamáveis.
Extintor do tipo ABC será obrigatório em carros a partir de 1º de abril deste ano (Foto: Luciana Amaral/G1)
Extintor do tipo ABC ia ser exigido a partir de outubro (Foto: Luciana Amaral/G1)
Muita gente trocou o extintor
 A medida foi anunciada pouco antes de começar a valer a obrigatoriedade dos extintores do tipo ABC, prevista para 1º de outubro. Quem não fizesse a substituição poderia ser multado.
O Contran havia decidido pelo uso desse tipo de equipamento porque ele combate o fogo em mais tipos de materiais do que o do tipo BC, que equipava carros até alguns anos atrás.

Exigência de troca de extintor pelo tipo ABC levou a correria às lojas, falta do produto e denúncias de preços exorbitantes e de fraude
A exigência da troca começou a valer em 1º janeiro deste ano e provocou correria às lojas no fim do ano passado, resultando em falta do produto e denúncias de preços exorbitantes e de venda de equipamentos vencidos "maquiados" como novos.
Com isso, ela foi adiada para abril, para que as fabricantes conseguissem aumentar a produção e atender à demanda, Mas o extintor continuou em falta em diversas cidades e houve novos adiamentos.
Depois da terceira e última prorrogação do prazo, para outubro, o Contran realizou reuniões e ouviu dos fabricantes que era necessário um tempo maior, de cerca de 3 a 4 anos, para atender à demanda. Porém, segundo o presidente do conselho, essa justificativa já estava sendo dada pelas indústrias há 11 anos. E foi decidido o fim da obrigatoriedade para carros.
A decisão repercutiu nas redes sociais e é comparada à do kit de primeiros socorros, que passou a ser obrigatórios nos carros em 1998 e, no ano seguinte, a exigência foi derrubada.
Decisão de extinção da obrigatoriedade do uso do extintor repercutiu nas redes sociais (Foto: Reprodução/Twitter)
Decisão do fim da obrigatoriedade do extintor em carro repercutiu nas redes sociais
 (Foto: Reprodução/Twitter)
O que diz o Contran
 "A mudança na legislação ocorre após 90 dias de avaliação técnica e consulta aos setores envolvidos", diz a nota do Contran. Segundo o órgão, o uso do extintor sem preparo representa mais risco ao motorista do que o incêndio em si. E o Contran citou a baixa incidência de incêndios entre o volume total de acidentes com veículos, e um número menor ainda de pessoas que dizem ter usado o extintor.
De acordo com o Contran, a Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) informou que dos 2 milhões de sinistros em veículos cobertos por seguros, 800 tiveram incêndio como causa. Desse total, apenas 24 informaram que usaram o extintor, equivalente a 3%.

Autoridades consideram que falta de treinamento e despreparo dos motoristas para o manuseio do extintor geram mais risco de danos à pessoa do que o próprio incêndio, diz nota do Contran
Estudos e pesquisas realizadas pelo Denatran constataram que as inovações tecnológicas introduzidas nos veículos resultaram em maior segurança contra incêndio, afirma a nota.
Entre as quais, o corte automático de combustível em caso de colisão, localização do tanque de combustível fora do habitáculo dos passageiros, flamabilidade de materiais e revestimentos, entre outras.
Segundo o próprio conselho, as autoridades consideram que falta de treinamento e despreparo dos motoristas para o manuseio do extintor geram mais risco de danos à pessoa do que o próprio incêndio. "Além disso, nos 'test crash' realizados na Europa e acompanhados por técnicos do Denatran, ficou comprovado que tanto o extintor como o seu suporte provocam fraturas nos passageiros e condutores”, explica o presidente do conselho.
Fim da obrigatoriedade do extintor repercutiu nas redes sociais (Foto: Reprodução/Facebook)
Donos de carros comentam o preço pago pelo extintor ABC e o fim da obrigatoriedade do equipamento nos carros  (Foto: Reprodução/Facebook)
Fila para comprar extintor tipo ABC em loja de Jacareí, SP, em março deste ano (Foto: TV Vanguarda)

Carlos Manga morre aos 87 anos

Diretor de TV e cineasta estava em sua casa, no Rio de Janeiro. Manga foi um dos principais diretores de cinema na época das chanchadas.
17/09/2015 20h12 - Atualizado em 17/09/2015 22h42

Do G1 Rio



Morreu nesta quinta-feira (17), em sua casa no Rio de Janeiro, o diretor de televisão Carlos Manga, aos 87 anos. A informação foi confirmada pela Central Globo de Comunicação. A causa da morte não foi divulgada.
Manga fez carreira no cinema antes de se interessar por televisão e foi um dos principais diretores na época de ouro das chanchadas (veja no vídeo abaixo crônica de Nelson Motta no Jornal da Globo sobre o diretor).


Junto com Watson Macedo, foi um dos principais diretores dos anos 1950 da Atlântida, onde esteve à frente de clássicos como "Nem Sansão nem Dalila" (1954), "Matar ou correr" (1954) e "O homem do Sputnik" (1959). Sua estreia foi em um filme produzido em 1952 pela antiga companhia, dirigido por José Carlos Burle: "Carnaval Atlântida" (1952). No total, trabalhou em 32 filmes no cinema.
“Eu só pensava em cinema. Eu via quatro filmes no sábado, quatro no domingo”, disse em entrevista a Jô Soares.
Televisão
 Na televisão, começou a carreira no início dos anos 1960. Em 1980, foi contratado pela Globo, onde dirigiu a segunda versão do humorístico "Chico City", de Chico Anysio. Ainda no humor, dirigiu também "Os Trapalhões".


Na década de 1990, já como diretor artístico de minisséries da Globo, foi responsável por produções como "Agosto" (1993), "Memorial de Maria Moura" (1994) e "Engraçadinha... Seus amores e seus pecados" (1995). Dirigiu ainda "A Madona de Cedro (1994)", "Incidente em Antares (1994)" e "Decadência" (1995), de Dias Gomes.
 Manga tornou-se diretor de núcleo e foi responsável pela produção de duas novelas: o remake de "Anjo Mau" (1997), escrita originalmente por Cassiano Gabus Mendes em 1976 e adaptada por Maria Adelaide Amaral. A segunda novela foi Torre de Babel (1998), de Silvio de Abreu.
 Também tem no currículo o programa "Zorra Total" (1999) e as séries "Sandy & Junior" (1999) e "Sítio do Picapau Amarelo" (2001). Em 2004, voltou a trabalhar como diretor artístico na minissérie "Em um só coração", de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira.
“Eu lembro das coisas com beleza, com amor, com carinho. Mesmo os erros. E não tem nada que eu tenha que omitir, eu não tenho que esconder nada”, disse em depoimento ao Memória Globo.
Três filhos
 Filho do advogado Américo Rodrigues Manga e de Maria Isabel Aranha, José Carlos Aranha Manga nasceu em 6 de janeiro de 1928, no Rio de Janeiro. Ele deixa três filhos: Paula Manga, Carlos Manga Jr. e Maria Eduarda Manga.
Começou a trabalhar como bancário, porém sua paixão pelo cinema logo o levaria para a indústria cinematográfica, através do cantor Cyll Farney. Foi contra-regra, assistente de montagem, assistente de revelação e, finalmente, diretor. Seu nome artístico foi sugerido pelo então presidente da companhia, Luiz Severiano Ribeiro Júnior.
O diretor morou na Itália onde trabalhou com Federico Fellini. Também foi diretor dos programas de auditório, como o Domingão do Faustão (1989), e de seriados como "Sandy & Junior" (1999) e "Sítio do Picapau Amarelo" (2001).
O diretor Carlos Manga (de gravata vermelha) brinca com a própria estátua diante do também diretor Neville D'Almeida (Foto: Alexandre Durão/G1)
Carlos Manga (de gravata vermelha) brinca com a própria estátua diante do também diretor Neville D'Almeida, no Festival do Rio de 2011 (Foto: Alexandre Durão/G1)
Repercussão
 "O grandioso Diretor Carlos Manga faleceu...Uma honra ter estreado na Tv, no seriado Sandy e Jr sob o comando dele como diretor de núcleo", postou a atriz Fernanda Paes Leme em sua conta no Twitter.
Diretor durante uma gravação (Foto: Divulgação Nelson di Rago/TV Globo)
Diretor durante gravação (Foto: Divulgação Nelson
 di Rago/TV Globo)
"Grande, grande, grande Carlos Manga!" publicou o ator Thiago Rodrigues, no Instagram.
Homenagens
 O diretor foi homenageado pelo autor Silvio de Abreu  quando completou 50 anos de carreira, em 2006. Ele fez o papel dele mesmo na novela "Belíssima". Quatro anos mais tarde, participou como ator no seriado "Afinal, o que Querem as Mulheres?"
No seriado "Dercy de Verdade", Carlos Manga foi personagem. A homenagem ocorreu porque o diretor foi quem levou Dercy Gonçalves para a televisão. No especial ele foi interpretado pelo ator Danton Melo.
Em 2011, o cineasta foi homeanageado com uma estátua no Cine Odeon, no Centro do Rio. Manga foi à inauguração, no dia da premiação do Festival do Rio. Aplaudido de pé, posou para os fotógrafos ao lado da reprodução e também se emocionou ao se referir à nova geração brasileira de cineastas.
"Em uma noite que tantos diretores novos precisam vencer, torço por vocês todos. Continuem tentando, porque não há nada mais lindo no mundo do que você pegar uma criança, que é um filme, e fazê-la chorar, falar e ser aplaudida. É uma profissão maravilhosa", declarou.
Carlos Manga (Foto: Reprodução/Globo)
Carlos Manga foi um dos grandes diretores das chanchadas (Foto: Reprodução/Globo)

Veja alguns trabalhos da carreira de Carlos Manga:
Novelas
 "Anjo mau" (remake, 1997)
 "Torre de Babel" (1998)
 "Belíssima" (2006)
 "Eterna Magia" (2007)
Minisséries
 "Agosto" (1993)
 "Memorial de Maria Moura" (1994)
 "A Madona de Cedro" (1994)
 "Incidente em Antares" (1994)
 "Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados" (1995)
 "Decadência" (1995)
 "Um Só Coração" (2004)
 "Afinal, o que Querem as Mulheres" (2010)
Seriados
 "Sandy & Junior" (1999)
 "Sítio do Picapau Amarelo" (2001)
Programas
 "Domingão do Faustão" (1989)
 "Chico City" (1973)
 "Os Trapalhões" (1979)
 "Zorra Total" (1999)
Cinema 
 "Carnaval Atlântida" (1952)
 "A Dupla do Barulho" (1953)
 "Nem Sansão nem Dalila" (1954)
 "Matar ou Correr" (1954)
 "O Homem do Sputnik" (1959)
 "O Marginal"
 "Assim era Atlântida"
 "A Dupla do Barulho" (1953).
 "Nem Sansão nem Dalila" (1954)
 "Matar ou Correr" (1954)
 "O Homem do Sputnik" (1959)
 "O Marginal"
 "Assim era Atlântida"


CARLOS MANGA
Diretor de TV e cineasta morreu no RJ
obituário

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

LEI DO SILÊNCIO: COMO LIDAR COM VIZINHOS BARULHENTOS



Lei do silêncio 24 HORAS POR DIA / EXIJA SEUS DIREITOS - LEGISLAÇÃO FEDERAL SOBRE A LEI DO SILÊNCIO: VALE A PENA BUSCAR OS SEUS DIREITOS - COMO DEVEM AGIR AS PESSOAS INCOMODADAS PELO BARULHO / O DIREITO AO SOSSEGO DAS PESSOAS É AMPLAMENTE ASSEGURADO EM TODOS OS NÍVEIS LEGAIS E EM VÁRIOS RAMOS DO DIREITO EM NOSSO PAÍS. A COMEÇAR PELA PRÓPRIA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, QUE É A LEI MAIOR, PASSANDO PELO CÓDIGO CIVIL, PELAS LEIS ESTADUAIS, ALGUMAS MUNICIPAIS, PENAIS E, FINALMENTE, LEIS TRABALHISTAS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS - / TODAS AS VEZES QUE SONS OU RUÍDOS PROVOCADOS POR ALGUÉM ADENTRAREM A CASA DE OUTREM SEM O CONSENTIMENTO DESTE, AINDA QUE EM NÍVEIS CONSIDERADOS BAIXOS, ESTAR-SE-Á VIOLANDO ESTA GARANTIA CONSTITUCIONAL E, ASSIM, O OFENDIDO TERÁ O DIREITO DE FAZER VALER A GARANTIA CONSTITUCIONAL EM FOCO, EM TODA A SUA PLENITUDE.



Ter vizinhos barulhentos é (quase sempre) um problema. Em especial quando se mora em apartamento. São festas com música alta, crianças chorando, móveis sendo arrastados e latidos de cachorro atrapalhando o seu sossego. Quando a política da boa vizinhança já não basta e as reclamações na portaria são insuficientes, chega a hora de apelar para instâncias maiores.
De acordo com o artigo 42 da Lei Federal das Contravenções Penais (Lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941), qualquer cidadão brasileiro está sujeito a multa, ou reclusão de quinze dias a três meses, ao perturbar o sossego alheio com gritaria e algazarra, por exercer profissão incômoda ou ruidosa, abusar de instrumentos sonoros e provocar o barulho animal.   
A denúncia de barulho excessivo pode ser feita em qualquer delegacia de polícia, desde que acompanhada de um boletim de ocorrência. Caso o procedimento não surja efeito, é possível apelar para o Ministério Público. No entanto, para medidas mais efetivas, vale consultar se a sua cidade possui a própria Lei do Silêncio. Confira algumas delas abaixo:

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