EMPREENDEDOR DE SUCESSO

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Corpo do menino encontrado morto é enterrado no interior de São Paulo.


Corpo de Joaquim Marques, de 3 anos, foi localizado neste domingo (10); mãe e padrasto da criança estão presos.

 

O corpo do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, foi enterrado no início da tarde desta segunda-feira (11), em São Joaquim da Barra, onde nasceu. A movimentação na cidade ainda é grande. A polícia montou um esquema especial de segurança para controlar o público, que lotou o Cemitério Municipal. 
Arthur Paes, pai de Joaquim, carrega caixão do filho durante enterro nesta segunda-feira (11).
 
 

























O garoto morava em Ribeirão Preto e estava desaparecido desde terça-feira (5). Seu corpo foi encontrado no domingo (10), boiando no Rio Pardo, em Barretos, no interior de São Paulo. A mãe de Joaquim, a psicóloga Natália Ponte, e o padrasto, Guilherme Longo, estão presos em Ribeirão e foram impedidos pela Justiça de acompanhar o velório e o enterro.
Necropsia feita pelo Instituto Médico-Legal (IML) comprovou que Joaquim foi jogado morto no Córrego Tanquinho. Seu pulmão não tinha água, o que descarta a possibilidade da morte por afogamento.
A Justiça decretou na noite de domingo a prisão temporária de Natália e de Longo. O casal ficará preso por 30 dias. Após reconhecer o corpo na companhia do pai do garoto, Arthur Paes, Natália ficou detida na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão Preto. O padrasto já estava recolhido em um Batalhão da Polícia Militar quando a prisão foi decretada.
Alfredo Risk/Futura Press
Joaquim Ponte, de 3 anos, desapareceu de casa e policiais realizam buscas para encontrá-lo
O mistério acabou no domingo quando o dono de um rancho localizou o corpo e chamou o Corpo de Bombeiros. O menino, segundo a versão do casal, sumiu na madrugada de terça-feira de dentro de casa, onde estaria dormindo. Na residência, no entanto, não havia marcas de arrombamento.
Agora, uma das principais hipóteses é de que Joaquim tenha sido jogado no Córrego Tanquinho, que passa perto de sua casa e deságua no Rio Pardo. Como choveu muito durante a semana, o corpo teria sido levado até Barretos. A polícia quer descobrir a "mecânica do crime" a fim de esclarecer o caso.
Desde o início das buscas, a Polícia Civil vinha concentrando os trabalhos no Rio Pardo. A suspeita aumentou após um cão farejador da polícia apontar que o menino teria ido de sua casa até o córrego na companhia do padrasto. Ele, por sua vez, se defendeu dizendo que sempre ia ao córrego com o garoto e que, por isso, a descoberta não queria dizer nada.

Mãe e padastro de menino desaparecido são presos em Ribeirão Preto (SP).


Casal foi detido logo após reconhecer corpo e prestar depoimento. Garoto foi encontrado morto em rio na manhã deste domingo.

 

Mãe e padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, tiveram prisão temporária decretada na noite deste domingo (10) em Ribeirão Preto (SP). Os dois são os principais suspeitos pela morte do garoto, que teve o corpo encontrado na manhã de ontem no rio Pardo, zona rural de Barretos (SP). Eles devem permanecer presos por pelo menos 30 dias.
Conheça a nova home do Último Segundo
Leia também: Corpo do menino desaparecido é encontrado em rio de Barretos
Alfredo Risk/Futura Press
Joaquim Ponte, de 3 anos, desapareceu de casa na terça-feira (05)

Antes de serem detidos, Natália Ponte e Guilherme Longo estiveram no Instituto Médico Legal (IML) de Barretos para fazer o reconhecimento. O delegado João Osinski Júnior, diretor do departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter 3), disse que os pais reconheceram o pijama do menino e suas características físicas.
Após a confirmação, policiais mantiveram um cerco preventivo em frente à casa da família de Joaquim, no bairro Jardim Independência, zona norte de Ribeirão Preto, para evitar reações de populares contra a mãe e o padrasto do garoto. Por motivos de segurança, o presídio em que estão localizados não foi divulgado.
Investigação
Joaquim estava desaparecido desde terça-feira (05). De acordo com exames preliminares no IML (Instituto Médico Legal) de Barretos, não havia água nos pulmões da criança, o que indica que o menino teria morrido antes de ser jogado no rio.
Alfredo Risk/Futura Press
Os pais Natália (verde) e Arthur Paes prestam depoimento em Barretos (SP), neste domingo (10), após policiais encontrarem o corpo do menino Joaquim Ponte, de 3 anos
Policiais aguardam o laudo que vai apontar o que matou o garoto, mas já trabalham com a tese de agressão ou outro tipo de violência ou ainda envenenamento. "A hipótese de que ele teria sido morto e jogado no rio foi confirmada, mas ainda é preciso saber o que o matou", disse o delegado João Osinski Júnior, diretor do Deinter-3 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior).
O local onde o corpo foi encontrado fica a cerca de 150 quilômetros de Ribeirão Preto. O corpo estava com o pijama que o menino usava para dormir no dia que sumiu e foi reconhecido pela mãe, a psicóloga Natália Mingoni Ponte, e pelo pai, Arthur Paes.
Uma das possibilidades é que Joaquim tenha sido jogado no córrego Tanquinho, que passa perto de sua casa e que vai desaguar no rio Pardo. Como choveu muito durante a semana, o corpo teria sido levado pelas águas até Barretos.
A localização do corpo ocorreu por volta das 11h30 e pouco tempo depois policiais militares se deslocaram para a casa do menino, no Jardim Independência, em Ribeirão Preto. O objetivo foi fazer um cerco preventivo para evitar que a mãe e o padrasto pudessem deixar o local.
Desde o início das buscas a Polícia Civil vinha apostando suas fichas que o menino estaria no rio. A suspeita aumentou após um cão farejador da polícia apontar que o menino teria ido de sua casa até o córrego na companhia do padrasto, Guilherme Longo. Ele, por sua vez, se defendeu dizendo que sempre ia ao córrego com o garoto e que, por isso, a descoberta não queria dizer nada.
Histórico
O menino Joaquim Ponte Marques, 3, estava desaparecido desde a última terça-feira, 5, em Ribeirão Preto (SP). A polícia e o Ministério Público veem indícios da participação da mãe e do padrasto no sumiço, mas ambos negam. Ele sumiu de madrugada e todos os dois dizem que estavam dormindo naquele momento.
No dia seguinte ao desaparecimento, a polícia pediu a prisão temporária do casal, mas a Justiça negou o pedido, sob a alegação de que eles estavam colaborando na investigação. O desaparecimento do garoto gerou comoção na cidade e uma campanha feita nas redes sociais por celebridades como a apresentadora Angélica, a atriz Carolina Dieckman e a cantora Ivete Sangalo.

domingo, 10 de novembro de 2013

Cor, formato e textura da língua podem indicar doenças em todo o corpo.


Acupuntura é uma das técnicas mais conhecidas da Medicina Tradicional Chinesa
Uma rachadura no centro da língua mostra um possível quadro de desidratação. Se a rachadura encontra-se na ponta do órgão, porém, é o coração quem está precisando de cuidados. A ponta muito vermelha, por sua vez, representa um grande estresse mental. Para a Medicina Tradicional Chinesa, a língua é o segundo ponto mais importante do corpo para o diagnóstico de doenças e pode falar muitas coisas sobre o funcionamento do organismo humano.
"O diagnóstico para os chineses tem quatro tempos. No primeiro, são observados a cor da pele do paciente, como ele anda e, é claro, como está sua língua. O segundo envolve o olfato e a audição: cheiros e ruídos podem ser característicos de doenças. O terceiro tempo é a palpação (toque) de diversas partes do corpo. Nesse momento analisamos o pulso radial (no punho). O quarto tempo é um interrogatório detalhado", explica o presidente do Instituto Brasileiro de Medicina Tradicional Chinesa (IBMTC), Márcio De Luna.
Na avaliação da língua, cinco aspectos são observados: a cor, a saburra (camada que se forma sobre o órgão), o volume (se é estreita ou larga), as veias sublinguais e a textura. Cada uma dessas características pode estar em toda a extensão da língua ou apenas em uma área. O local da alteração é fundamental para o diagnóstico.
"A ponta da língua está ligada ao coração e à mente. O cantinho da ponta, aos pulmões e mamas. Já a lateral da língua diz respeito à vesícula biliar e ao fígado, enquanto a base fala sobre a bexiga e os rins. Temos ainda o centro do órgão, que se relaciona com estômago, baço e pâncreas", ensina De Luna.
Uma língua pálida pode ser sinal de anemia, explica ainda o especialista, que tem 29 anos de experiência na área. Quando o órgão está vermelho escuro, a circulação sanguínea não está funcionando corretamente. Pontos roxos apontam para a possibilidade de tumores. Línguas mais largas com marcas de dentes nas bordas são características de doenças imunológicas ou do sangue. Já as línguas muito finas apontam para uma hiperfunção do organismo, ou seja, um ou mais órgãos estão sobrecarregados.
"São inúmeras as informações que retiramos da análise da língua. Esses dados são sobrepostos a outros e vão apontando como está o funcionamento do corpo da pessoa. Quando há necessidade, pedimos exames de imagem e outras técnicas ocidentais para complementar o diagnóstico. O ideal é conseguirmos identificar uma alteração a tempo de prevenir doenças", afirma Márcio De Luna.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Receita libera nesta sexta-feira consultas ao 6º lote de restituições.


Crédito será depositado no dia 18 de novembro.
Cerca de 2,13 milhões de contribuintes receberão R$ 2,1 bilhões.

 

A Secretaria da Receita Federal libera nesta sexta-feira (8), a partir das 9h, as consultas ao sexto lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2013, ano-base 2012. Poderão ser consultados também os lotes residuais referentes aos exercícios de 2012 a 2008, correspondentes aos anos-calendários de 2011 a 2007. O crédito será depositado no dia 18 de novembro.
As consultas podem ser feitas no site da Receita, em:
http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/Atrjo/ConsRest/Atual.app/index.asp
Também podem ser feitas pelo telefone 146 (opção 3) ou via aplicativo para dispositivos móveis (smartphones e tablets).
Serão pagos R$ 2,1 bilhões para cerca de 2,13 milhões de contribuintes.
Do total liberado, R$ 54,3 milhões referem-se a 14.462 contribuintes com prioridade, sendo 12.823 contribuintes idosos e 1.639 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou doença grave.
Em relação ao exercício de 2013, serão creditadas restituições para mais de 2 milhões de contribuintes, superando pouco mais de R$ 2 bilhões, já acrescidos com a taxa Selic de 5,16% (maio de 2013 a novembro de 2013). As restituições de lotes residuais de exercícios anteriores, beneficiam 30,6 mil contribuintes e totalizam R$ 63,7 milhões, valor atualizado até novembro de 2013.
Ao todo, são sete lotes de restituição, entre junho e dezembro.
Ordem de recebimento
A Receita Federal estima que o volume de restituições que deverá ser pago em 2013 seja semelhante ao do ano passado: cerca de R$ 12 bilhões.
Pessoas com mais de 65 anos têm prioridade para receber a restituição do imposto, não importando a forma como a declaração foi feita, assim como deficientes físicos e portadores de doença grave.
Na sequência, são liberadas as restituições segundo a ordem de envio da declaração à Receita. O órgão lembra que, em qualquer uma das situações, é necessário que não haja pendências, irregularidades, erros ou omissões. Na ocorrência de algum destes casos, a declaração é retida na malha fina para verificação.
A restituição fica disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate no prazo, deve pedir via internet pelo Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.
Neste ano, foram recebidas 26 milhões de declarações do Imposto de Renda dentro do prazo regulamentar, ou seja, entre o início de março e o final do mês de abril.
Processo de autorregularização
O Fisco lembra que os contribuintes podem saber se há inconsistências em suas declarações do Imposto de Renda e se, por isso, caíram na malha-fina do Leão, ou seja, se tiveram seu IR retido para verificações.
Essas informações estão disponíveis por meio do extrato da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física de 2013, disponível no portal e-CAC da Receita Federal. Para acessar é necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal, ou certificado digital emitido por autoridade habilitada. Veja o passo a passo do extrato do IR.
De acordo com a Receita Federal, o acesso ao extrato, por parte dos contribuintes, também permite conferir se as cotas do IRPF estão sendo quitadas corretamente; solicitar, alterar ou cancelar débito automático das cotas, além de identificar e parcelar eventuais débitos em atraso, entre outros serviços.
tópicos:

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Cólica? A gente responde suas dúvidas.


Ela é um fantasma que aparece todo mês para cerca de 80% das mulheres, causando dor, bagunçando o humor e atrapalhando a rotina de trabalho. Apesar de (literalmente) tirar o sono, a cólica nem sempre representa um problema. Em alguns casos, é um alerta de que sua saúde corre perigo. Esclareça as dúvidas sobre o assunto e descubra como se ver livre do incômodo mensal para sempre

garota de calcinha rosa 
1. É normal ter cólica menstrual?
Sim, mas ela merece atenção (e a opinião do médico) quando é forte a ponto de incapacitar você para o trabalho, o estudo ou a ginástica e deixá-la dependente de remédios para aliviar a dor naqueles dias.
2. Por que dói?
Todo mês, quando a menstruação se aproxima, a produção de prostaglandina pelo organismo aumenta, pois o hormônio estimula as contrações uterinas que vão expelir o sangue menstrual. No caso de fluxo muito intenso ou de alguma alteração no útero que dificulta a saída do sangue, o corpo precisa produzir ainda mais prostaglandina, a fim de intensificar as contrações para bombear o sangue para fora. E quanto mais contração, mais dor.

3. Dá para ficar livre dela para sempre?
O tratamento com pílula anticoncepcional (de uso contínuo ou não) reduz a espessura do endométrio e diminui o fluxo menstrual, reduzindo as contrações e a dor. Mas só um especialista é capaz de definir a melhor solução para o seu caso, ou seja, não tome por conta própria.

4. Atividade física ajuda?
Sim, não só porque libera endorfinas, que têm ação analgésica, e ativa a circulação. "Mulheres que malham têm fluxo menstrual menor do que o das sedentárias, portanto menos risco de ter cólica", avisa o ginecologista Aléssio Calil Mathias, de São Paulo.

5. Tenho cólicas leves. Como posso aliviá-las sem tomar remédio? A atividade física é perfeita nesse caso. Se não quiser abusar de movimentos pesados, faça ioga, alongamento ou caminhada. Acupuntura também funciona, porque as agulhas ativam a liberação de serotonina e endorfina, aumentando o bem-estar e a tolerância à dor. A tradicional bolsa de água quente é outra aliada: posicionada abaixo do umbigo, relaxa a musculatura e aumenta a circulação local, aliviando o desconforto.

6. O que eu como influencia na cólica? Sim. "Fontes de ômega 3 (linhaça, salmão, sardinha) e magnésio (castanha-do-pará, folhas verde-escuras e cereais integrais) têm ação anti-inflamatória e ajudam a modular as contrações uterinas que provocam a dor", diz a nutricionista Marina Prieto, de São Paulo. Por outro lado, comidas gordurosas estimulam esse processo, por isso são contraindicadas. "Também é bom evitar cafeína e álcool, que ainda favorecem a eliminação dos nutrientes capazes de frear a dor", fala Valéria Paschoal, nutricionista da VP Consultoria Nutricional, em São Paulo.

7. O que é melhor: analgésico ou anti-inflamatório? No caso de cólica muito forte, o segundo, que inibe a ação da prostaglandina e tem efeito analgésico. O ideal é começar a tomar o remédio dois dias antes do início do ciclo menstrual (ou daquele dia em que você sabe que a cólica vai chegar) e parar quando acabar a dor. Não custa lembrar que o medicamento deve ser prescrito pelo seu ginecologista.

8. O médico disse que minha cólica pode ser endometriose. Como posso saber?
"Um exame de sangue específico e o ultrassom são os métodos mais comuns para detectar a endometriose, mas podem não ajudar quando ela está em estágio inicial", fala o ginecologista Arnaldo Cambiaghi, de São Paulo. "A videolaparoscopia é a melhor alternativa para um diagnóstico certeiro."

INFECÇÃO URINÁRIA: SAIA DO APERTO.

FICAR SEM FAZER XIXI É INFECÇÃO NA CERTA.

Infecção urinária e cistite nem sempre são a mesma coisa, mas confundem muita gente. Conheça os detalhes dessas doenças predominantemente femininas e previna-se do jeito certo.

 calcinha 

Quando os sintomas aparecem – dor no baixo ventre, vontade de fazer xixi com frequência, mas com ardência e em pouca quantidade, urina com cor escura e cheiro forte –, é comum chamar cistite de infecção urinária e vice-versa, como se fossem dois nomes para o mesmo problema. Mas não é bem assim. “Infecção urinária é a contaminação da urina por bactérias que passam da uretra para a bexiga”, explica o urologista Alex Meller, do Hospital Santa Paula, em São Paulo. “Cistite é a inflamação da bexiga, que pode ser causada por uma infecção, mas também por alimentos (principalmente pimenta, chocolate e café) e remédios (alguns anti-inflamatórios e antibióticos) que alteram a urina e irritam a mucosa do órgão”, completa. Ou seja, nem toda cistite é uma infecção urinária.
Raio x do problema
Ao primeiro sinal de dor, a recomendação é investigar, indo ao médico e realizando um exame de urina para detectar ou não a presença de bactérias no organismo. O resultado faz toda a diferença para definir o tratamento adequado. Isso porque, como nem sempre há a presença desses agentes inimigos em um quadro de cistite, pode ser desnecessário o uso de antibióticos. Nesse caso, controlar a dor com analgésico e beber bastante água para estimular o xixi costuma ser suficiente para a doença sarar rapidinho. Porém, se o exame mostrar a existência dos microrganismos, o médico precisa saber de que tipo são (na maioria das vezes, é a bactéria Escherichia coli, que normalmente habita o intestino) antes de prescrever o remédio ideal. Aí é que está o maior desafio dos médicos: como essas infecções são bem comuns entre as mulheres – pelo menos 30% terão um episódio na vida –, muitas acabam se medicando por conta própria e colocando a saúde em risco. “Tomar um remédio fraco pode não eliminar as bactérias e fazer a doença evoluir”, fala o urologista Conrado Alvarenga, do Hospital das Clínicas da USP, explicando que uma cistite mal curada pode virar infecção. “Por outro lado, um medicamento mais forte do que o necessário vai, com o tempo, criando bactérias mais difíceis de combater”, acrescenta.
Assim como a cistite pode virar infecção urinária (pois a bexiga inflamada fica mais sujeita à invasão bacteriana), uma infecção já existente corre o risco de se transformar em coisa mais grave se não for tratada. É o que acontece quando os microrganismos afetam os rins (a chamada pielonefrite). “Como o fluxo de sangue nessa parte do corpo é intenso, a infecção pode se espalhar pela corrente sanguínea, o que pode ser irreversível”, diz Alex Meller.
Cuide-se bem
Você já viu que não dá para brincar com a infecção urinária. Fique de olho no que provoca e como se proteger dela.
O QUE CAUSA
Líquido de menos: tomar pouca água é o perigo número 1. Com isso, você faz menos xixi e a urina parada vira um prato cheio para as bactérias. Xixi com cor escura e cheiro forte são sinais de que você precisa de mais líquido.
Anatomia desfavorável: nosso desenho faz de nós vítimas em potencial – para cada dez mulheres doentes, apenas um homem tem o problema. Como a uretra feminina tem, em média, 5 centímetros, para as bactérias que colonizam a região chegarem até a bexiga é um pulinho.
Gravidez: nessa fase, é comum a mulher apresentar mais episódios da doença, pois costuma reter mais líquido, fazer menos xixi e ter a imunidade reduzida.
Namorado novo: a culpa não é diretamentedo gato, mas do maior número de vezes que você transa quando está de amor recente. O atrito do pênis pode provocar pequenas lesões na uretra e propiciar a
multiplicação de bactérias no local. Outro motivo é o contato com a flora bacteriana do parceiro, diferente da sua, o que pode enfraquecer suas defesas no início da relação.
Imunidade baixa: quando o sistema de defesa do organismo não está em plena forma, os microrganismos acabam atacando mais facilmente.
Stress: além de afetar o sistema imunológico, deixa o corpo inteiro mais tenso, inclusive os músculos responsáveis pela contração da bexiga. “Sob stress, ela acaba  trabalhando o tempo todo com uma  pressão maior e sofrendo um processo inflamatório”, fala Alex Meller.
COMO PREVENIR
Beba mais água: assim, você vai fazer mais xixi. “Encher e esvaziar a bexiga várias vezes funciona como uma lavagem, que recicla as bactérias e dificulta a instalação delas na uretra e na bexiga”, explica o ginecologista Edilson Ogeda, do Hospital Samaritano, em São Paulo.
Não segure o xixi: para não perder tempo ou a fim de evitar a dor, muitas mulheres fazem isso. Mas o hábito é um perigo, pois na urina parada as bactérias se multiplicam mais rápido. A regra é clara: deu vontade, não resista.
Vá ao banheiro após o sexo: fazer xixi imediatamente depois de transar é uma medida de segurança, porque o jato de urina vai levar embora os microrganismos que podem migrar da vagina para a uretra e alcançar a bexiga.
Turbine suas defesas: fazer uma alimentação variada, rica em todos os nutrientes, dormir bem e levar uma vida ativa são maneiras de fortalecer o sistema imunológico e barrar a invasão das bactérias.
E se o problema voltar?
Curar a doença nem sempre é garantia de se ver livre dela de uma vez por todas, mesmo adotando os hábitos certos para mantê-la à distância. Os especialistas defendem que ter até dois episódios de cistite ou infecção urinária por ano não é motivo de preocupação. Mais do que isso, é bom investigar. No caso da inflamação repetitiva da bexiga sem a presença de bactérias, é preciso saber o que está causando a irritação e excluir da rotina. Imunidade baixa é uma hipótese que explica a recorrência de infecções. Outra é uma alteração genética na mucosa da bexiga, que favorece a aderência das bactérias e pede um tratamento específico.

EM PORTO ALEGRE, HORTA NO TOPO DE UM EDIFÍCIO CHAMA A ATENÇÃO.


Globo Rural apresenta série de reportagens sobre agricultura urbana.
No RS, técnicas aproveitam pequenos espaços na produção de alimentos.

 

Porto Alegre tem quase 1,5 milhão de habitantes. À primeira vista é difícil associar agricultura com um monte de concreto, aço e vidro, mas no topo de um edifício da região central, em apenas 62 metros quadrados, Eduardo Solari mostra que é possível cultivar frutas e verduras.
A horta foi formada no prédio onde mora o uruguaio, que é coordenador de um movimento social.
As plantas são cultivadas pelo sistema de hidroponia e todo o alimento que necessitam é distribuído pela água que circula pelas calhas.
Como a hidroponia depende de estufa, as mudas ficam protegidas contra fenômenos climáticos, pragas e fuligem, já que estão em um ambiente urbano. É possível plantar no inverno e no verão. No inverno, por exemplo, a temperatura não baixa de 12ºC.
A manutenção da horta é feita em sistema de rodízio pelos próprios moradores do prédio e o espaço encanta quem chega, garante a socióloga Anna Simão, que mora lá.
A horta em Porto Alegre funciona desde 2011. O grupo já plantou tomates, pimentões e outros legumes, que depois são transferidos para a terra, em vasos. São ervas medicinais, temperos e até árvores frutíferas.
A produção média é de mil pés de alface e de rúcula por mês. As demais espécies são cultivadas apenas de forma experimental, por isso, não há contagem.
Segundo os agricultores urbanos, o consumo de água não chega a R$ 30 por mês. O resultado da produção é consumido pelos cuidadores e distribuído para movimentos sociais. Se tem excedente é vendido para o mercado do bairro. O lucro é usado na compra de sementes, insumos e também em cursos sobre produção sustentável.

SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL, NO CONFORTO DO SEU LAR, COM SEU ESCRITÓRIO VIRTUAL

SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL

  SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL Tenha sua  Página Lucrativa  Online e Fature Dezenas ,  Centenas  ou  Milhares  de PAGAMENTOS  de  R$ 50,...