Ela é um fantasma que aparece todo mês para cerca de 80% das mulheres, causando dor, bagunçando o humor e atrapalhando a rotina de trabalho. Apesar de (literalmente) tirar o sono, a cólica nem sempre representa um problema. Em alguns casos, é um alerta de que sua saúde corre perigo. Esclareça as dúvidas sobre o assunto e descubra como se ver livre do incômodo mensal para sempre
1. É normal ter cólica menstrual?
Sim, mas ela merece atenção (e a opinião do médico) quando é forte a ponto de incapacitar você para o trabalho, o estudo ou a ginástica e deixá-la dependente de remédios para aliviar a dor naqueles dias.
2. Por que dói?
Todo mês, quando a menstruação se aproxima, a produção de prostaglandina pelo organismo aumenta, pois o hormônio estimula as contrações uterinas que vão expelir o sangue menstrual. No caso de fluxo muito intenso ou de alguma alteração no útero que dificulta a saída do sangue, o corpo precisa produzir ainda mais prostaglandina, a fim de intensificar as contrações para bombear o sangue para fora. E quanto mais contração, mais dor.
3. Dá para ficar livre dela para sempre?
O tratamento com pílula anticoncepcional (de uso contínuo ou não) reduz a espessura do endométrio e diminui o fluxo menstrual, reduzindo as contrações e a dor. Mas só um especialista é capaz de definir a melhor solução para o seu caso, ou seja, não tome por conta própria.
4. Atividade física ajuda?
Sim, não só porque libera endorfinas, que têm ação analgésica, e ativa a circulação. "Mulheres que malham têm fluxo menstrual menor do que o das sedentárias, portanto menos risco de ter cólica", avisa o ginecologista Aléssio Calil Mathias, de São Paulo.
5. Tenho cólicas leves. Como posso aliviá-las sem tomar remédio? A atividade física é perfeita nesse caso. Se não quiser abusar de movimentos pesados, faça ioga, alongamento ou caminhada. Acupuntura também funciona, porque as agulhas ativam a liberação de serotonina e endorfina, aumentando o bem-estar e a tolerância à dor. A tradicional bolsa de água quente é outra aliada: posicionada abaixo do umbigo, relaxa a musculatura e aumenta a circulação local, aliviando o desconforto.
6. O que eu como influencia na cólica? Sim. "Fontes de ômega 3 (linhaça, salmão, sardinha) e magnésio (castanha-do-pará, folhas verde-escuras e cereais integrais) têm ação anti-inflamatória e ajudam a modular as contrações uterinas que provocam a dor", diz a nutricionista Marina Prieto, de São Paulo. Por outro lado, comidas gordurosas estimulam esse processo, por isso são contraindicadas. "Também é bom evitar cafeína e álcool, que ainda favorecem a eliminação dos nutrientes capazes de frear a dor", fala Valéria Paschoal, nutricionista da VP Consultoria Nutricional, em São Paulo.
7. O que é melhor: analgésico ou anti-inflamatório? No caso de cólica muito forte, o segundo, que inibe a ação da prostaglandina e tem efeito analgésico. O ideal é começar a tomar o remédio dois dias antes do início do ciclo menstrual (ou daquele dia em que você sabe que a cólica vai chegar) e parar quando acabar a dor. Não custa lembrar que o medicamento deve ser prescrito pelo seu ginecologista.
8. O médico disse que minha cólica pode ser endometriose. Como posso saber?
"Um exame de sangue específico e o ultrassom são os métodos mais comuns para detectar a endometriose, mas podem não ajudar quando ela está em estágio inicial", fala o ginecologista Arnaldo Cambiaghi, de São Paulo. "A videolaparoscopia é a melhor alternativa para um diagnóstico certeiro."
Sim, mas ela merece atenção (e a opinião do médico) quando é forte a ponto de incapacitar você para o trabalho, o estudo ou a ginástica e deixá-la dependente de remédios para aliviar a dor naqueles dias.
2. Por que dói?
Todo mês, quando a menstruação se aproxima, a produção de prostaglandina pelo organismo aumenta, pois o hormônio estimula as contrações uterinas que vão expelir o sangue menstrual. No caso de fluxo muito intenso ou de alguma alteração no útero que dificulta a saída do sangue, o corpo precisa produzir ainda mais prostaglandina, a fim de intensificar as contrações para bombear o sangue para fora. E quanto mais contração, mais dor.
3. Dá para ficar livre dela para sempre?
O tratamento com pílula anticoncepcional (de uso contínuo ou não) reduz a espessura do endométrio e diminui o fluxo menstrual, reduzindo as contrações e a dor. Mas só um especialista é capaz de definir a melhor solução para o seu caso, ou seja, não tome por conta própria.
4. Atividade física ajuda?
Sim, não só porque libera endorfinas, que têm ação analgésica, e ativa a circulação. "Mulheres que malham têm fluxo menstrual menor do que o das sedentárias, portanto menos risco de ter cólica", avisa o ginecologista Aléssio Calil Mathias, de São Paulo.
5. Tenho cólicas leves. Como posso aliviá-las sem tomar remédio? A atividade física é perfeita nesse caso. Se não quiser abusar de movimentos pesados, faça ioga, alongamento ou caminhada. Acupuntura também funciona, porque as agulhas ativam a liberação de serotonina e endorfina, aumentando o bem-estar e a tolerância à dor. A tradicional bolsa de água quente é outra aliada: posicionada abaixo do umbigo, relaxa a musculatura e aumenta a circulação local, aliviando o desconforto.
6. O que eu como influencia na cólica? Sim. "Fontes de ômega 3 (linhaça, salmão, sardinha) e magnésio (castanha-do-pará, folhas verde-escuras e cereais integrais) têm ação anti-inflamatória e ajudam a modular as contrações uterinas que provocam a dor", diz a nutricionista Marina Prieto, de São Paulo. Por outro lado, comidas gordurosas estimulam esse processo, por isso são contraindicadas. "Também é bom evitar cafeína e álcool, que ainda favorecem a eliminação dos nutrientes capazes de frear a dor", fala Valéria Paschoal, nutricionista da VP Consultoria Nutricional, em São Paulo.
7. O que é melhor: analgésico ou anti-inflamatório? No caso de cólica muito forte, o segundo, que inibe a ação da prostaglandina e tem efeito analgésico. O ideal é começar a tomar o remédio dois dias antes do início do ciclo menstrual (ou daquele dia em que você sabe que a cólica vai chegar) e parar quando acabar a dor. Não custa lembrar que o medicamento deve ser prescrito pelo seu ginecologista.
8. O médico disse que minha cólica pode ser endometriose. Como posso saber?
"Um exame de sangue específico e o ultrassom são os métodos mais comuns para detectar a endometriose, mas podem não ajudar quando ela está em estágio inicial", fala o ginecologista Arnaldo Cambiaghi, de São Paulo. "A videolaparoscopia é a melhor alternativa para um diagnóstico certeiro."
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