Governo fechou mais de 10% das igrejas evangélicas e proíbe distribuição de material bíblico
O aumento da perseguição aos cristãos na Argélia atingiu níveis alarmantes nos últimos dois meses. Além de expulsar alguns missionários estrangeiros – mesmo com toda documentação em dia – as autoridades fecharam duas igrejas evangélicas no ano passado e duas este ano.
Num país onde existem apenas 40 igrejas conhecidas, o índice é assustador. A expectativa é que outras sejam fechadas nessa campanha de perseguição religiosa. Existem apenas 68 mil cristãos entre os 41 milhões habitantes do país oficialmente islâmico.
Em 2011, na esteira dos movimentos da chamada “Primavera Árabe”, que derrubou alguns ditadores islâmicos, o governo argelino tentou responsabilizar os cristãos pelas manifestações que pediam mais “liberdade”.
As primeiras igrejas foram fechadas e um cristão foi condenado à prisão por falar sobre Jesus ao vizinho muçulmano. Em seguida, começou a proibição da distribuição de qualquer literatura cristã. Dois homens que transportavam Bíblias foram detidos e interrogados. Desde 2015 a distribuição de material evangelístico está proibida, ainda que de forma extraoficial.
Em fevereiro de 2017, duas igrejas foram fechadas e cristãos foram presos. Muitos pastores passaram a ser obrigados a declarar seus movimentos dentro do país e apresentar uma lista de todas as pessoas que ele recebe em sua casa.
Há casos em que os cristãos são chamados de terroristas, uma prática que está se tornando comum em nações islâmicas.
A Argélia ocupa a 42ª posição na Lista Mundial da Perseguição elaborada pela Portas Abertas em 2018. Com informações de Christian Today e Evangelical Focus
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