Supremo autoriza "trans" a mudarem de nome e gênero mesmo sem cirurgia
O pastor Silas Malafaia se tornou uma das vozes mais contundentes no enfrentamento da imposição da agenda LGBT sobre a sociedade brasileira. Em vídeo publicado nas redes sociais nesta sexta (2) ele mostrou sua indignação com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que passou a garantir o direito a transexuais e transgêneros de alterarem seu nome e gênero no registro civil, mesmo sem cirurgia de mudança de sexo nem ordem judicial.
Aprovada por unanimidade nesta quinta-feira (1), essa mudança poderá ser feita em cartório e o requerente não precisar passar por avaliação médica ou psicológica.
Laureada pelo ministro Luís Roberto Barroso como “uma página libertadora para um dos grupos mais marginalizados e estigmatizados da sociedade brasileira”, foi chamada de parte do “avanço do processo civilizatório”.
Malafaia lembrou que vem fazendo um enfrentamento público dessas questões desde 2012. No vídeo, disparou “Eu não estou aqui para impedir ninguém, o que a pessoa quer fazer com sexo, a minha questão não é essa, é ideológica. Eles querem impor à maioria a sua cultura”.
O pastor, que também é formado em psicologia acredita que a decisão do Supremo é uma “afronta da minoria” sobre a maioria da sociedade. “Isso é a desgraça da civilização humana”, avalia.
Sem citar nomes, questionou a postura de um dos ministros, que teria justificado o voto a partir do pressuposto que a transexualidade é “algo inato”. “Que pressuposto científico, senhor Ministro? Que balela é essa? Inato é sexo masculino e feminino”, dispara.
Fiel à sua conhecida postura, Malafaia classificou a mudança de sexo de “pecado” e instou os cristãos e conservadores a tomarem posição. Chegou a sugerir que fossem enviados e-mails para os ministros do STF questionando a decisão.
“Isso é a destruição dos valores morais e de família. Protesto! Fico indignado!”, afirmou, lamentado que “a sociedade se cala” diante de tudo isso.
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