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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

TRAGÉDIA DE SANTA MARIA, REGISTRA PRIMEIRA MORTE ENTRE FERIDOS. E O NÚMERO SOBE PARA 235


Instituto de Perícia revê número de mortos em tragédia de Santa Maria para 234

Aumentou o número de vítimas fatais da tragédia em Santa Maria (RS). A informação foi divulgada na tarde desta terça-feira (29). Agora o número passou de 231 para 234.
A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública do governo do Rio Grande do Sul. Diferentemente do informado preliminarmente pelo Instituto Geral de Perícia, o órgão esclareceu, em nota, que a contagem incompleta aconteceu porque uma das vítimas foi levada diretamente para o Departamento Médico Legal e não constava na listagem divulgada. As outras duas estavam no ginásio onde o Instituto-Geral de Perícias identificavam os corpos, mas seus nomes não foram incluídos na relação oficial.




Jovem estava hospitalizado desde o último domingo (27)


A primeira morte entre os feridos da tragédia de Santa Maria foi confirmada na noite desta terça-feira (29) pela Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul.
O jovem Gustavo Marques Gonçalves, de 21 anos, que estava hospitalizado no Hospital Pronto Socorro de Porto Alegre teve o diagnóstico de morte encefálica confirmado às 18h01.  Agora já são ao mesmo 235 vítimas fatais do incêndio na boate Kiss. 
Marques estava internado desde a tarde de domingo (27) na unidade de saúde de Porto Alegre e morreu devido a gravidade dos ferimentos. Ele foi transferido para capital já em estado crítico com extensas e profundas queimaduras.


Incêndio
O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, a 290 km de Porto Alegre, aconteceu na madrugada de domingo (27). O fogo teria começado quando a banda Gurizada Fandangueira se apresentava. Segundo testemunhas, durante o show foi utilizado um sinalizador — uma espécie de fogo de artifício chamado "sputnik" — que, ao ser lançado, atingiu a espuma do isolamento acústico, no teto da boate. As chamas se alastraram em poucos minutos.
A casa noturna estava superlotada na noite da tragédia, segundo o Corpo de Bombeiros. Cerca de mil pessoas ocupariam o local. O incêndio provocou pânico e muitos não conseguiram acessar a única saída da boate. Os proprietários do estabelecimento não tinham autorização dos bombeiros para organizar um show pirotécnico na casa noturna. O alvará da casa estava vencido desde agosto de 2012.
Ao entrar na boate Kiss, para socorrer as vítimas do incêndio, os integrantes da corporação se depararam com uma barreira de corpos. O comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, coronel Guido Pedroso de Melo, descreveu a situação. — Os soldados tiveram que abrir caminho no meio dos corpos para tentar chegar às pessoas que ainda estavam agonizando.
Esta é considerada a segunda maior tragédia do País depois do incêndio do Grande Circo Americano, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. Em 17 de dezembro de 1961, o circo pegou fogo durante uma apresentação e deixou 503 mortos.

Polícia diz que banda comprou sinalizador sabendo que era para uso externo


A informação foi fornecida por um funcionário da loja onde foi comprado o sputnik

O delegado regional da Polícia Civil em Santa Maria, Marcelo Arigony, informou durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta terça-feira (29) que localizou a loja onde foi comprado o sputnik (sinalizador). O objeto, uma espécie de fogo de artifício,  teria dado origem ao incêndio na boate Kiss, onde ao menos 234 pessoas morreram.
De acordo com Arigony, o artefato foi vendido regularmente, porém um funcionário da loja informou que a banda Gurizada Fandangueira queria comprar o mais barato para uso externo, mesmo sabendo que o seu uso seria interno. Ainda segundo a polícia, os donos da boate também sabiam dessa informação e teriam sido coniventes.
Na loja, o sputnik de uso interno custa R$ 70, já o externo é R$ 2,50. O vocalista do grupo negou que comprou o sputnik. A investigação apontou que era comum a banda usar esse tipo de equipamento em outras apresentações.
Outra irregularidade se refere ao fato de a boate não ter luz de emergência que indicaria a saída. Por isso, as pessoas teriam ido ao banheiro, porque foi a única luz que teriam visto. A perícia também vai indicar se alguns extintores seriam falsificados.




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